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Importância Simulação Processos 2 “Análise de capacidade de operação de aeronaves nos boxes do aeroporto de São Paulo-Congonhas, por meio de ferramenta de simulação computacional” Estudo de Caso Alexandre Luiz Dutra Bastos Derick Moreira Baum Anderson Ribeiro Correia Instituto Tecnológico de Aeronáutica Importância Simulação Processos 3 “Análise de capacidade de operação de aeronaves nos boxes do aeroporto de São Paulo-Congonhas, por meio de ferramenta de simulação computacional” Estudo de Caso O Aeroporto de São Paulo-Congonhas é atualmente o mais movimentado do Brasil com uma média de 700 movimentos/dia, tendo o comprimento de pista o fator de restrição para o porte das aeronaves e o pátio como possível fator limitante para quantidade de aeronaves que operam neste aeroporto. Resumo O citado aeroporto sofreu alterações na estrutura de seus pátios, porém não aumentou sua capacidade, disponibilizando apenas 22 boxes para utilização pela aviação regular. Foi imposta ao Aeroporto de Congonhas, pelo órgão regulador de aviação civil, uma política específica de tempo máximo permitido às aeronaves para permanecerem nos boxes de estacionamento, entretanto, este tempo é comumente ultrapassado, alterando a capacidade do Aeroporto. Importância Simulação Processos 4 “Análise de capacidade de operação de aeronaves nos boxes do aeroporto de São Paulo-Congonhas, por meio de ferramenta de simulação computacional” Estudo de Caso O Aeroporto de Congonhas tem um movimento em média de 700 aeronaves por dia, com uma estrutura de duas pistas de pouso e decolagem e três pátios, sendo dois para a aviação geral e um para a aviação regular (fig. 2.1). O pátio reservado para a aviação regular é o de número 3, possuindo, no período de análise, 24 boxes, porém somente com 22 disponíveis para utilização (fig. 2.2). Neste complexo sistema, o gerenciamento de boxes é realizado pela INFRAERO, definindo a fluidez do tráfego aéreo. Resumo Importância Simulação Processos 5 Estudo de Caso Importância Simulação Processos 6 Estudo de Caso Importância Simulação Processos 7 Estudo de Caso Importância Simulação Processos 8 Estudo de Caso Introdução 9 Capítulo 1 O conteúdo desta aula se refere as páginas 3-23 Introdução Definição: Simulação é uma técnica que utiliza modelos para representar a essência de uma instalação real ou proposta sob investigação, com o objetivo de avaliar o comportamento deste sistema sob diversas condições. A Simulação como ferramenta de suporte à decisão 10 O que é simulação? “Uma gama variada de métodos e aplicações que o reproduzem comportamento de sistemas reais, usualmente utilizando-se de ferramentas computacionais.” (Kelton et al., 1998) 11 O que é simulação? “Processo de elaboração de um modelo de um sistema real (ou hipotético) e a condução de experimentos com a finalidade de entender o comportamento de um sistema ou avaliar sua operação” (Shannon, 1975) 12 O que é simulação? “O princípio básico é simples. Analistas constroem modelos do sistema de interesse, escrevem programas destes modelos e utilizam um computador para inicializar o comportamento do sistema e submetê-lo a diversas políticas operacionais. A melhor política deve ser selecionada.” (Pidd, 2000) 13 Terminologia Básica Um sistema é um agrupamento de partes que operam juntas, visando um objetivo em comum. (Forrester, 1968) Um modelo pode ser definido como uma representação das relações dos componentes de um sistema, sendo considerada como uma abstração, no sentido em que tende a se aproximar do verdadeiro comportamento do sistema. 14 Processo de Modelagem Sistema Modelo = representação 15 Modelo Um modelo de simulação deve: Representar a totalidade ou parte de um sistema; Auxiliar no entendimento do sistema, o que significa apresentar um ou mais dos seguintes itens do sistema em estudo: - Uma descrição parcial; - Uma explicação do comportamento passado; - Uma projeção do comportamento futuro; 16 Tipos de Modelos Modelos Simbólicos Modelos Analíticos Modelos de Simulação 17 Modelo Simbólico Símbolos gráficos (fluxogramas, DFD (diagrama de fluxo de dados), Layouts etc.) Muito utilizado para comunicação e documentação Limitações: Modelos estáticos Não fornece elementos quantitativos Não entra no detalhe do sistema 18 Modelo Simbólico: Fluxograma Fluxograma do processo de atendimento de emergências de uma central do corpo de bombeiros 19 Modelo Simbólico: Teoria das Filas 20 Modelo Analítico Forte Modelagem Matemática (Modelos de Programação Linear, Teoria de Filas, etc) Limitações: Modelos, na grande maioria, estáticos A complexidade do modelo pode impossibilitar a busca de soluções analíticas diretas Vantagens: solução exata, rápida e, às vezes, ótima 21 Modelo de Simulação Captura o comportamento do sistema real Permite a análise pela pergunta: “E se...?” Capaz de representar sistemas complexos de natureza dinâmica e aleatória Limitações: Podem ser de construção difícil Não há garantia do ótimo 22 Técnicas de Simulação Simulação não Computacional Ex. Protótipo em túnel de vento Simulação de Acontecimentos Simulação Computacional Simulação de Sistemas Contínuos Simulação de Eventos Discretos 23 Simulação de Eventos Discretos Sistemas dinâmicos: os estados se alteram com o tempo Sistemas discretos: os atributos dos estados só mudam no tempo discreto Determinística ou Aleatória /Estocástica 24 Simulação de Eventos Discretos 25 Sistemas dinâmicos: os estados se alteram com o tempo Sistemas discretos: os atributos dos estados só mudam no tempo discreto Histórico da Simulação Utilizada na década de 50 com fins militares. Softwares Textuais e Computadores “lentos”. Fortran IV. Indústria aérea espacial impulsionou a Tecnologia da Simulação. Popularidade aumentou principalmente nesta última década. Utilização de “Simuladores”. 26 Por que Simular? Analisar um novo sistema antes de sua implantação Melhorar a operação de um sistema já existente Compreender melhor o funcionamento de um sistema Melhorar a comunicação vertical entre o pessoal de operação Confrontar resultados Medir eficiências 27 Por que Simular? Pela sua posição média, o bêbado está vivo... Mas, na média, o bêbado está morto... 28 Quando Simular? Problema Ferramentas Resultados Planilhas Calculadora Lápis e Papel Intuição Maior Complexidade Dinâmica Aleatoriedade Maior Esforço Qualidade Simulação 29 Áreas de Aplicação Redes Logísticas Manufatura Terminais: portos, aeroportos, estações rodoviárias e ferroviárias Hospitais Militar Redes de Computadores Reengenharia de Processos Supermercados, Redes de “Fast Food” e franquias Parques de Diversões Tráfego… 30 O Método da Simulação OBJETIVOS E DEFINIÇÃO DO SISTEMA MODELO ABSTRATO MODELO CONCEITUAL (Capítulo 3) MODELO COMPUTACIONAL (Capítulo 4) MODELO OPERACIONAL RESULTADOS EXPERIMENTAIS (Capítulo 6) FORMULAÇÃO DO MODELO REPRESENTAÇÃO DO MODELO IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO (Capítulo 5) EXPERIMENTAÇÃO DO MODELO ANÁLISE E REDEFINIÇÃO DADOS DE ENTRADA (Capítulo 2) 31
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