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DIREITO COMERCIAL I MATERIAL CURSINHO

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Código Comercial de 1850
Parte I: Do comerciante e das sociedades comerciais;
Parte II: Do comércio marítimo;
Parte III: Das quebras (que já havia sido revogada pelo Dec. 7664: Lei de Falência).
Neste período, o Direito Comercial era regido pela Teoria dos Atos de Comércio, onde importantes atividades econômicas não eram regulamentadas pelo Direito Comercial. Assim, aquelas atividades, por mais relevantes economicamente que fossem, se não consideradas atos de mercancia (Regulamento n. 737/1850), não receberiam tratamento da legislação especial. Ex.: não teriam o benefício da Lei de Falência.
Código Civil: art. 2045: revoga a primeira parte do Código Comercial de 1850. A parte que se refere a Direito Marítimo ainda encontra-se em vigor.
Art. 2.045. Revogam-se a Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916 - Código Civil e a Parte Primeira do Código Comercial, Lei no 556, de 25 de junho de 1850.
Com o Código Civil de 2002, adota-se a Teoria da Empresa, onde:
TEORIA DA EMPRESA
	EMPRESÁRIO
	SOCIEDADE EMPRESÁRIA
	Pessoa Física: art. 966
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
	Pessoa Jurídica: art. 982
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
O conceito de empresário contido no art. 966 aplica-se tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, tendo em vista que conceitua o que seja empresário. Assim, considera-se empresário aquele que:
1) CONCEITO DE EMPRESÁRIO: art. 966
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Profissionalmente: para que se configure a profissionalidade, deve haver a habitualidade;
Exerce atividade econômica: atividade econômica visa o lucro / intuito lucrativo;
Organizada: para o Direito Empresarial, organização significa a reunião dos quatro fatores de produção, quais sejam:
Mão-de-obra;
Matéria-prima;
Capital;
Tecnologia: uma simples máquina registradora é considerada tecnologia. Não é necessária a existência de tecnologia de ponta.
Na ausência de um destes fatores de produção, não há mais que se falar em organização.
Na ausência de mão-de-obra contratada não se fala mais em organização.
Ex¹.: A faz trufas em casa, as embrulha e as venda na faculdade.
Há habitualidade, intuito lucrativo. No entanto, não há mão-de-obra. Assim, não há organização. Não havendo organização, ele não é considerado empresário.
Ex².: A e B montam um bar, onde fica estabelecido que trabalharão em conjunto. Não contratam empregados. Não há organização. Não há empresarialidade. Portanto, não é considerada sociedade empresária.
STJ já definiu que prestadora de serviços é sociedade empresária.
Exemplos de sociedades empresárias: montadora de veículos, banco, loja de roupas, agência de turismo.
Para a produção ou circulação
De bens ou serviços 
Não é porque empresário individual possui CNPJ que ele é pessoa jurídica. O condomínio possui CNPJ e também não é pessoa jurídica. A finalidade do CNPJ é meramente para fins tributários, ou seja, para que pessoa física tenha mesmo tratamento tributário dado para pessoa jurídica. 
Obs.: João e Maria são sócios de uma sociedade empresarial. Quem exerce a atividade empresarial é a sociedade, e não seus sócios, os quais são simplesmente sócios de uma pessoa jurídica. Eles não são empresários (pessoa física que exerce atividade empresarial).
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
O parágrafo único, art. 966, disciplina sobre aquele que não se considera empresário, ou seja, aquele que exerce:
Atividade intelectual: os chamados profissionais liberais, como por exemplo, médicos, contadores, engenheiros, arquitetos, advogados, etc., devendo ser analisados tanto no âmbito da pessoa física quanto jurídica.
De natureza:
Científica: ex.: médico, advogado, engenheiro.
Literária: ex.: jornalista;
Artística: ex.: atores, escultores, pintores.
Ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores;
Salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa
Ex¹.: dois médicos constituem clínica e contratam secretária, faxineira e contador. Não passa a ser sociedade empresária, tendo em vista a disposição do parágrafo único, art. 966 (ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores).
Ex².: dois médicos constituem clínica e a ampliam, instalando UTI e venda de plano de saúde, bem como lanchonete. Nenhuma destas atividades se configura como sendo atividade intelectual, sendo que esta tornou-se elemento de empresa. Com isto, toda a atividade passa a ser de empresário. Neste momento, pode-se afirmar que o hospital é uma atividade empresária por lá não haver somente a prestação de serviços de natureza intelectual.
2) REQUISITOS:
São requisitos para ser empresário:
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
Pleno gozo da capacidade civil:
Emancipado: pode exercer atividade empresarial;
Menor: de acordo com o art. 974 (CC), o menor pode exercer atividade empresarial para dar continuidade ao exercício da atividade empresarial, antes exercida por seus pais ou autor de herança.
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.
§ 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização.
A lei não está protegendo o menor, mas preservando a empresa que já estava em atividade.
c) Incapaz: poderá continuar o exercício da empresa, por meio de representante legal; 
Para que o menor exerça atividade empresarial é necessária a autorização judicial e que esteja devidamente representado ou assistido.
Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou ao representante do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado.
Não forem legalmente impedidos: art. 1011, §1º
§ 1o Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação. 
Os impedidos de exercer a atividade empresarial tendo em vista impedimento por lei especial, como por exemplo magistrado, podem ser sócios de sociedade empresária; estão impedidos de serem administradores.O falido, entretanto, pode ter sentença de extinção das obrigações do falido. Quando esta estiver transitado em julgado, ele poderá voltar a exercer a atividade empresarial.
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
Regra especial no que diz respeito à contratação de sociedade empresária entre cônjuges.
Para o Direito Empresarial, para a alienação de bens do casal, há que se observar a regra especial (art. 978), que se configura como exceção à regra geral contida no art. 1647.
Princípio da Unidade Patrimonial: tanto pessoa física quanto jurídica possuem um único patrimônio.
Ex.: empresário individual tem um imóvel para sua habitação, um carro e um sítio. Também tem bens destinados para a exploração da atividade empresarial. Todos estes bens são patrimônio da pessoa física, do empresário individual. Não há como fazer a distinção de tais bens. Há unidade patrimonial.
Para a satisfação das dívidas da atividade empresarial, podem estes bens pessoais serem objeto de execução? Sim, tendo em vista o fato de que não há separação de patrimônio. 
Da mesma forma quando há dívida pessoal. Para a satisfação desta, pode recair sobre bens destinados para a exploração da atividade empresarial. Fundamento: princípio da unidade patrimonial.
Se você é pessoa física e pretende separação dos patrimônios, há que se constituir sociedade empresária, uma pessoa jurídica. Esta, ao adquirir personalidade jurídica própria, adquire titularidade patrimonial.
Ex.: empresário individual compra imóvel. Na frente deste imóvel ele explora a atividade empresarial, sendo que nos fundos, mora com sua família. Referido imóvel é utilizado tanto para atividade empresarial quanto para uso da família. Este imóvel é penhorável ou não? 
Posicionamento STJ: é impenhorável.
E quando imóvel está em nome da pessoa jurídica?
Recurso /SC (STJ): não há que se falar em impenhorabilidade de imóvel registrado em nome de sociedade comercial.
Recurso 326019 / MA: imóvel que pertence à sociedade comercial e serve de residência para os sócios é penhorável pois, supõem-se que bem de família seja de propriedade familiar.
	Documento 5
	 
	Íntegra do
Acórdão
Acompanhamento
Processual
Resultado sem
Formatação
Imprimir/Salvar 
Processo
REsp 326019 / MA
RECURSO ESPECIAL
2001/0057430-4 
Relator(a)
Ministro ARI PARGENDLER (1104) 
Órgão Julgador
T3 - TERCEIRA TURMA
Data do Julgamento
18/04/2002
Data da Publicação/Fonte
DJ 05.08.2002 p. 330
Ementa 
CIVIL. BEM DE FAMÍLIA. NÃO CARACTERIZAÇÃO. Imóvel que, pertencente a sociedade comercial, serve de residência para os sócios; penhorabilidade, porque a caracterização do bem de família supõe que a propriedade seja da entidade familiar. Recurso especial conhecido e provido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, conhecer do recurso especial e lhe dar provimento. Os Srs. Ministros Carlos Alberto Menezes Direito, Nancy Andrighi e Castro Filho votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Antônio de Pádua Ribeiro.
Resumo Estruturado
POSSIBILIDADE, PENHORA, BEM IMOVEL, PROPRIEDADE, SOCIEDADE FAMILIAR, DECORRENCIA, DIVERSIDADE, ENTIDADE FAMILIAR, IRRELEVANCIA, UTILIZAÇÃO, RESIDENCIA, SOCIO, NÃO CARACTERIZAÇÃO, BEM DE FAMILIA.
Referência Legislativa
LEG:FED LEI:008009 ANO:1990
ART. 00001
LEG.:FED CFD:****** ANO:1988
***** CF-88 CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ART.:00226
Doutrina
OBRA: EL ABUSO DE LA PERSONALIDAD JURIDICA, DEPALMA, P. 17 E SEGUINTES.
AUTOR : JUAN DOBSON
Veja
 STJ - RESP 35281-MG (RSTJ 73/261, REVJUR 214/46)
3) OBRIGACOES DO EMPRESÁRIO:
São obrigações do empresário: 
a) REGISTRO, antes do início da atividade empresarial, de acordo com art. 967 (CC):
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Registro Público de Empresas Mercantis: Lei n. 8934/94, a qual disciplina sobre o SINREM (Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis), o qual é composto por dois órgãos, quais sejam: 
a) DNRC (Departamento Nacional de Registro de Comércio): órgão federal, o qual configura-se como órgão normatizador e fiscalizador. Substituído pelo DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração).
b) Juntas Comerciais: órgãos estaduais, que se configuram como órgãos executores, sendo que são nas Juntas Comerciais que deve-se proceder ao registro do empresário. São duas as modalidades de subordinação das Juntas Comerciais, quais sejam:
Subordinação técnica: ao órgão normatizador (DNRC)
Subordinação administrativa: à unidade da Federação (ex.: quem paga a remuneração dos vogais é o Estado).
IMPORTANTE:
Ex.: pretendo meu registro como empresário individual, o qual é negado pelo Presidente da Junta Comercial. Posso ingressar com mandado de segurança. Mas qual será a Justiça competente?
STF: Rec. 199796 / RS: Justiça Federal. Fundamento: tecnicamente, Junta está subordinada a órgão federal, qual seja, o DNRC.
No entanto, existem exceções à regra do art. 967, quais sejam, as elencadas no art. 971:
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.
Para o empresário rural o registro é facultativo. Caso efetue o registro, ficará equiparado ao empresário. A finalidade deste dispositivo: facultatividade do registro para pequeno produtor rural, ao passo que, para a agroindústria, o registro é obrigatório.
Conseqüências da ausência de registro:
Não poderá requerer a falência de um terceiro;
Não poderá pleitear recuperação judicial;
Tratando-se de sociedade, a responsabilidade dos sócios será ilimitada;
Não participar de licitações 
b) ESCRITURAÇÃO:
Está dispensado da escrituração dos livros o pequeno empresário, de acordo com o art. 1079. Cuidado, não é microempresa ou empresa de pequeno porte, mas sim pequeno empresário.
Estão sujeitos a fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação.
LC n. 123/07, art. 68:
Art. 68.  Considera-se pequeno empresário, para efeito de aplicação do disposto nos arts. 970 e 1.179 da Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o empresário individual caracterizado como microempresa na forma desta Lei Complementar que aufira receita bruta anual de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).
Quando é decretada a falência e não há escrituração dos livros, há caracterização de crime falimentar, de acordo com art. 178, Lei n. 11.101/05.
Art. 178. Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência,conceder a recuperação judicial ou homologar o plano de recuperação extrajudicial, os documentos de escrituração contábil obrigatórios:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.
A lei não fala em escriturar com falhas, o que não se configura como crime falimentar. Este é configurado quando não há a escrituração ou autenticação dos documentos escriturais.
Art. 104. A decretação da falência impõe ao falido os seguintes deveres:
II – depositar em cartório, no ato de assinatura do termo de comparecimento, os seus livros obrigatórios, a fim de serem entregues ao administrador judicial, depois de encerrados por termos assinados pelo juiz;
Parágrafo único. Faltando ao cumprimento de quaisquer dos deveres que esta Lei lhe impõe, após intimado pelo juiz a fazê-lo, responderá o falido por crime de desobediência.
c) REALIZAÇÃO DE BALANÇOS:
Balanço patrimonial: art. 1188. 
Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo.
Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço patrimonial, em caso de sociedades coligadas.
Apuração de ativo e passivo.
Balanço de resultado econômico: art. 1189
Art. 1.189. O balanço de resultado econômico, ou demonstração da conta de lucros e perdas, acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei especial.
Apuração dos resultados.
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL:
Arts. 1.142 a 1.149.
1) CONCEITO: art. 1.142
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
São os bens corpóreos e os bens incorpóreos. Não é só o bem imóvel que compõe o estabelecimento empresarial, mas sim um conjunto de bens. 
	BENS INCORPÓREOS 
	BENS CORPOREOS
	Sinais distintivos; privilégios industriais; obras literárias; ponto empresarial; créditos. 
	Terrenos, edifícios, construções, mercadorias, mobiliários, utensílios, veículos, dinheiro, títulos. 
Deste modo, estabelecimento é uma universalidade de bens. Mas é uma universalidade de direito ou uma universalidade de fato?
Bens coletivos ou universais: constituídos por vários bens singulares (embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais), considerados em conjunto, formando um todo único, que passa a ter individualidade própria, distinta da dos seus objetos componentes, que conservam sua autonomia funcional. Podem ser:
Universalidade de fato: por formar um conjunto de bens singulares, corpóreos e homogêneos, ligados entre si pela vontade humana para a consecução de um fim. Ex.: biblioteca;
Universalidade de direito: constituída por bens singulares, corpóreos e heterogêneos ou incorpóreos, a que a norma jurídica, com o intuito de produzir certos efeitos, dando-lhe unidade. Ex.: patrimônio, massa falida e herança.
Como o estabelecimento é universalidade de bens, não se configura como sujeito de direito, mas sim como objeto de Direito. Deste modo, pode ser vendido, arrendado, dado como usufruto.
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.
2) TRESPASSE: 
É o contrato de compra e venda de estabelecimento empresarial.
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
Não preenchidos tais requisitos, o contrato não terá produzirá efeitos somente perante terceiros. No entanto, será plenamente válido para as partes. 
Figuras:
Adquirente:
Alienante:
Ex.: padaria Ki Pão LTDA, a qual possui dois estabelecimentos empresariais. Pretende vender a unidade II. A pessoa jurídica Forno Quente LTDA pretende adquirir esta unidade colocada à venda. Aqui há o contrato de trespasse, na prática conhecido como “passe do ponto”.
Não há que se confundir trespasse com cessão de cotas. 
Com o trespasse todas as dívidas do estabelecimento correm por conta do estabelecimento. 
O adquirente responde por dívidas anteriores ao contrato de trespasse? 
Art. 1.146:
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
O alienante é denominado devedor primitivo, o qual responde solidariamente da seguinte forma:
a) Se a dívida for vencida: um ano da data da publicação do contrato de trespasse;
b) Dos demais: um ano da data do vencimento.
E quando estabelecimento é vendido para terceiro. Após três meses monto outro negócio, no mesmo ramo, em frente ao que foi vendido anteriormente.
Está prática é permitida, desde que autorizada no contrato de trespasse. 
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.
3) FUNDO DE COMÉRCIO / AZIENDA
De acordo com a posição majoritária, estabelecimento empresarial é sinônimo de fundo de comércio ou de azienda (Fábio Ulhoa Coelho).
Resp. 704726 / RS (STJ): fundo de comércio e estabelecimento empresarial são sinônimos.
	Processo
	REsp 704726 / RS
RECURSO ESPECIAL
2004/0163648-0 
	Relator(a)
	Ministra ELIANA CALMON (1114) 
	Órgão Julgador
	T2 - SEGUNDA TURMA
	Data do Julgamento
	15/12/2005
	Data da Publicação/Fonte
	DJ 06.03.2006 p. 329
	Ementa 
	ADMINISTRATIVO – DESAPROPRIAÇÃO DE EMPRESA – INDENIZAÇÃO – FUNDO DE
COMÉRCIO – JUROS COMPENSATÓRIOS – JUROS MORATÓRIOS – HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS.
1. A jurisprudência desta Corte consolidou-se no sentido de incluir
na indenização de empresa expropriada o valor do fundo de comércio.
2. O fundo de comércio é considerado patrimônio incorpóreo, sendo
composto de bens como nome comercial, ponto comercial e aviamento,
entendendo-se como tal a aptidão que tem a empresa de produzir
lucros.
3. A empresa que esteja temporariamente paralisada ou com problemas
fiscais, tal como intervenção estatal, não está despida do seu
patrimônio incorpóreo, o qual oscila de valor, a depender do estágio
de sua credibilidade no mercado. Situação devidamente sopesada pelo
Tribunal de origem que adotou o arbitramento feito pelo perito,
estimando o fundo de comércio em 1/3 (um terço) do patrimônio
líquido ajustado a 31/05/1985.
4. O STJ, em atenção ao princípio tempus regit actum, tem afastado a
aplicação de medidas provisórias a feitos anteriores ao seu advento.
Assim, o art. 15-B do Decreto 3.365/41 (introduzido pela MP
1.901-30/1999, publicada em 27/09/99) só tem aplicação nas
desapropriações ajuizadas após sua vigência. Precedentes.
5. Incide, na hipótese, juros compensatórios de 12% ao ano, seja
porque a imissão na posse foi anterior ao advento da MP 1.577/97,
seja porque suspensa a eficácia do artigo 15-A da MP 2.109/2001 pelo
STF, com plena aplicação das Súmulas 618/STF e 69/STJ.
6. Honorários de advogado que devem obedecer à sistemática da MP
2.109/2001 (porque fixados pelo Tribunal na sua vigência), com a
redução para 5% (cinco por cento) do valor da diferença entre a
oferta e a indenização.
7. Recurso especial da Uniãoprovido em parte.
	Acórdão
	Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior
Tribunal de Justiça "A Turma, por unanimidade, deu parcial
provimento ao recurso, nos termos do voto da Sra.
Ministra-Relatora." Os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Castro
Meira e Francisco Peçanha Martins votaram com a Sra. Ministra
Relatora.
	Resumo Estruturado
	 POSSIBILIDADE, INCLUSÃO, FUNDO DE COMÉRCIO, VALOR, INDENIZAÇÃO,
ÂMBITO, AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO / HIPÓTESE, UNIÃO FEDERAL,
DESAPROPRIAÇÃO, AÇÕES, PROPRIEDADE, SOCIEDADE DE CRÉDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL /
CARACTERIZAÇÃO, BEM INCORPÓREO, EMPRESA; OBSERVÂNCIA, JURISPRUDÊNCIA
DOMINANTE, STJ.
 INCIDÊNCIA, JUROS COMPENSATÓRIOS, PERCENTUAL, 12%, ANO, ÂMBITO,
AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO, INDEPENDÊNCIA, IMISSÃO NA POSSE, ANTES, OU,
APÓS, VIGÊNCIA, MEDIDA PROVISÓRIA, 1997, REDUÇÃO, JUROS
COMPENSATÓRIOS, 6%, ANO / DECORRÊNCIA, DECISÃO JUDICIAL, STF,
SUSPENSÃO, EFICÁCIA, PARTE, ARTIGO, MEDIDA PROVISÓRIA, 1997,
PREVISÃO, LIMITE MÁXIMO, JUROS COMPENSATÓRIOS, 6%, ANO; APLICAÇÃO,
PRINCÍPIO, TEMPUS REGIT ACTUM; INCIDÊNCIA, SÚMULA, STF, E, STJ;
OBSERVÂNCIA, PRECEDENTE, SEGUNDA TURMA, STJ.
 INAPLICABILIDADE, MEDIDA PROVISÓRIA, 1999, ALTERAÇÃO, LEI,
DESAPROPRIAÇÃO, COM, REFERÊNCIA, JUROS DE MORA / HIPÓTESE, AÇÃO
JUDICIAL, AJUIZAMENTO, ANTES, PUBLICAÇÃO, MEDIDA PROVISÓRIA, 1999,
PREVISÃO, INCIDÊNCIA, JUROS DE MORA, A PARTIR, PRIMEIRO DIA,
JANEIRO, POSTERIOR, ANO, OBRIGATORIEDADE, PAGAMENTO, INDENIZAÇÃO /
OBSERVÂNCIA, JURISPRUDÊNCIA, E, SÚMULA, STJ.
 CABIMENTO, REDUÇÃO, HONORÁRIOS, ADVOGADO, AÇÃO DE
DESAPROPRIAÇÃO, COM, OBSERVÂNCIA, LIMITE MÁXIMO, 5%, VALOR,
DIFERENÇA, ENTRE, OFERTA, E, INDENIZAÇÃO / HIPÓTESE, JULGAMENTO,
RECURSO JUDICIAL, TRIBUNAL A QUO, PERÍODO, VIGÊNCIA, MEDIDA
PROVISÓRIA, 2001 / OBSERVÂNCIA, PRECEDENTE, STJ.
Entenda o uso da barra e do ponto e vírgula.
	Referência Legislativa
	LEG:FED LEI:007315 ANO:1985
        ART:00002
LEG:FED DEC:091290 ANO:1985
LEG:FED DEL:003365 ANO:1941
***** LD-41 LEI DE DESAPROPRIAÇÃO
        ART:0015A ART:0015B ART:00027 PAR:00001
(ART. 15A COM REDAÇÃO DADA PELA MEDIDA PROVISÓRIA N. 1.577/1997, ART. 27, §1º COM A REDAÇÃO DADA PELA MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.109/2001 E ART. 15B COM REDAÇÃO DADA PELA MEDIDA PROVISÓRIA N. 1.901-30/1999)
LEG:FED MPR:001577 ANO:1997
        ART:00001
LEG:FED MPR:002109 ANO:2001
(MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.109-53/2001)
LEG:FED MPR:001901 ANO:1999
(MEDIDA PROVISÓRIA N. 1.901-30/1999)
LEG:FED SUM:******
***** SUM(STF) SÚMULA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
        SUM:000618
LEG:FED SUM:******
***** SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
        SUM:000069 SUM:000070
	Veja
	(DESAPROPRIAÇÃO DE EMPRESA - INDENIZAÇÃO DO FUNDO DE COMÉRCIO)
 STF - RE 96823/SP
 STJ - RESP 77122-PR (RSTJ 88/180, RDR 6/287, LEXSTJ 84/208),
 RESP 35938-SP (RSTJ 56/306, REVFOR 329/234),
 RESP 406502-SP (RJADCOAS 35/50), RESP 569997-SE
(AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO - JUROS COMPENSATÓRIOS)
 STF - ADI 2332 MC/DF
 STJ - RESP 703818-MS, RESP 493529-RS,
 AGRG NO AG 390271-SP, AGRG NO AG 430958-PR,
 RESP 395754-RS
(EXPROPRIATÓRIA - JUROS MORATÓRIOS)
 STJ - RESP 439385-SP, RESP 654148-MA,
 AGRG NO AG 554015-RS, ERESP 615018-RS,
 RESP 771446-RS, EDCL NO RESP 439014-RJ,
 RESP 616664-MA
(DESAPROPRIAÇÃO - HONORÁRIOS DE ADVOGADO)
 STJ - RESP 704928-RJ, RESP 689369-PB,
 AGRG NO RESP 596868-SP
4) AVIAMENTO:
Significa o potencial de lucratividade do estabelecimento empresarial.
É um atributo do estabelecimento comercial.
Prof. Oscar Barreto Filho: “assim como a saúde está para o corpo, o aviamento está para o estabelecimento empresarial”.
NOME EMPRESARIAL:
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa.
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.
Identifica o empresário ou a sociedade empresária.
1) MODALIDADES:
Modalidades de nome empresarial:
Firma:
Firma individual: utilizada somente pelo empresário individual.
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.
Ex.: José da Silva / J. Silva / José da Silva Professor / J. Silva Indústria Têxtil.
Firma social: utilizada por algumas sociedades empresárias, ou seja, só aplicada para aqueles tipos societários com sócios com tipo de responsabilidade ilimitada.
Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura.
Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo.
Ex.: sociedade em comandita simples, sociedade em nome coletivo.
Denominação: utilizada por alguns tipos societários, quais sejam, aquelas que possuem sócios com responsabilidade limitada.
Regra: sociedade anônima e sociedade limitada.
Exceção: art. 1158: a limitada pode adotar tanto firma social quanto denominação, desde que tenha a expressão Limitada ou LTDA.
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.
§ 1o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social.
§ 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.
§ 3o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
A distinção entre firma social e denominação encontra-se na sua estruturação. Deste modo:
	FIRMA SOCIAL
	DENOMINAÇÃO
	Formada pelo nome de um, alguns ou todos os sócios pessoas físicas, podendo ser por extenso ou abreviado; neste caso, utilizar-se-á o termo Cia.
	Formada pelo elemento fantasia.
Pode ter nome do sócio (exceção), mas como forma de homenagem ao sócio fundador ou que é essencial para o desenvolvimento da atividade empresarial.
	Ex.: J.Silva e Cia. LTDA.
	Ex.: Móveis Bom Jesus.
E como sei quando é firma ou denominação quando nome empresarial é formado por nome civil de um dos sócios?
Ex.: (magistratura / DF): §2º, art. 1158, ou seja, quando só há o nome civil dos sócios sempre será firma. Para ser denominação, com a utilização do nome dos sócios, obrigatoriamente deve constar o tipo de atividade empresarial que está sendo explorada.
§ 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.
Ex.: José da Silva e Renata Carneiro LTDA: obrigatoriamente firma.
Ex.: José da Silva e Renata Carneiro Produtos Agropecuários LTDA: denominação, pois está inserido o tipo de atividade explorada.
3) PROTEÇÃO:
Quando empresário ou sociedade empresária efetua registro, automaticamente nome empresarial estará protegido.
Art. 33. A proteção ao nome empresarial decorre automaticamente do arquivamento dos atos constitutivos de firma individual e de sociedades, ou de suas alterações.
A proteção ao nome empresarial é em âmbito estadual, de acordo com ao art. 1166 (CC):
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguramo uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial.
Não há que se confundir nome empresarial com marca.
	NOME EMPRESARIAL
	MARCA
	Identifica o sujeito que explora a atividade empresarial
	Identifica um produto ou um serviço (art. 122, Lei n. 9279/96)
Art. 122. São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais.
	Registro feito na Junta Comercial
	Registrada no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial)
	Proteção no âmbito estadual
	Proteção no âmbito nacional
	Inalienável 
	Alienável 
(Concurso para Delegado Federal): Nome empresarial pode ser objeto de alienação?
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.
Nome empresarial é inalienável. Tem natureza jurídica de direito de personalidade. No entanto, adquirente pode continuar utilizando nome do cedente, desde que precedido de seu próprio nome e com a qualificação de sucessor.

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