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�PAGE �22� UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO JOANA RODRIGUES ROCHA FERNANDA NAGILDO TABORDA ABORDAGEM CONTIGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO CRICIÚMA 2018 � 1 TEORIA DA CONTINGÊNCIA Delimita o assunto, define brevemente os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração, bem como as relações existentes com outros trabalhos. Apresenta o problema e as questões norteadoras ou hipóteses. Não deve antecipar conclusões e recomendações. Abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. A abordagem contingencial conclui que os fatores ambiente e tecnologia são fundamentais para o equilíbrio e ponderação dentro das organizações, podendo tais aspectos atuarem como oportunidade ou restrições. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial salienta que o êxito organizacional não depende de um único modelo. Haverá sempre diferentes alternativas para o encaminhamento de estudos, problemas e carências organizacionais. As características da organização interagem como meio ambiente. A ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais. Para essa teoria são as características ambientais que condicionam as características organizacionais, as condições de ambiente é que causam transformações no interior das organizações. Ou seja, o ambiente explica o fenômeno organizacional. Características ambientais: variáveis independentes. No ambiente estão as explicações casuais das características das organizações. Essa teoria sugere que a organização é um sistema composto de subsistemas (natureza sistêmica). Características organizacionais: variáveis dependentes. Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance com sucesso dos objetivos traçados. � 2. Mapeamento Ambiental 2.1 Ambiente vasto e complexo. Ambiente é tudo que envolve uma organização. É o contexto na qual ela está inserida. As organizações não conseguem absorver, compreender e conhecer o seu ambiente organizacional na sua totalidade. 2.2 Ambiente é um contexto externo. O ambiente apresenta uma enorme variedade de condições extremamente variáveis e complexas, difíceis de serem abordadas em seu conjunto e analisadas com objetividade. 2.3 Mapeamento de espaço. É necessário que as organizações tateiem, explorem e discirnam o ambiente para reduzir a incerteza a seu respeito. É necessário então que a empresa faça um mapeamento ambiental de seu espaço. Esse mapeamento não e feito pela organização em si, mas pelas pessoas – sujeitas a diferenças individuais – que nela ocupam cargos ou posições destinados a isso. 3. Desenho Organizacional 3.1 Influência da abordagem de sistemas abertos. O desenho organizacional retrata a configuração estrutural da empresa e implica o arranjo dos órgãos dentro da estrutura com o objetivo de aumentar a eficiência e a eficácia organizacional. 3.2 Variáveis da estrutura organizacional Entradas: características do ambiente geral e de tarefa (fornecedores de recurso, clientes, usuários, concorrentes, etc). Tecnologias: utilizadas para execução das tarefas. Podem ser sistemas concretos e físicos como máquinas e instalações, até sistemas conceituais e abstratos como políticas e diretrizes. Tarefas ou funções: operações e processos executados para obter determinados resultados. Estruturas: relações que existem entre os elementos que compõe a organização, que incluem as interações entre os órgãos e cargos, equipes, hierarquia de autoridade, etc. Saídas ou resultados: os objetivos pretendidos ou esperados que incluem a qualidade e quantidade de produção, lucratividade, satisfação dos clientes e competitividade. 4. Adhocracia 4.1 Termo cunhado por Toffler. Do latim ad hoc = pessoa ou coisa preparada para determinada missão ou circunstância; para isto ou para esse fim. É o inverso de burocracia, é uma estrutura temporária, variável e flexível que é capaz de se moldar de forma rápida e contínua às condições ambientais em mutação. Envolve apenas situações rotineiras e previsíveis. 4.2 Sociedade do futuro extremamente dinâmica e mutável. As organizações precisarão ser inovadoras, temporárias e antiburocráticas, e, algumas vezes, informal. Mudanças de suas feições internas com cargos e responsabilidades mudando continuamente (descentralização da autoridade), e a departamentalização por produto ou por cliente. 4.3 Equipes temporárias e multidisciplinares. Equipes autônomas e auto-suficientes. 4.4 Autoridade descentralizada. Equipes autogerenciáveis ou auto-administrativas, com atribuições e responsabilidades fluidas e mutáveis. 4.5 Poucas regras. Haverá bastante liberdade de trabalho. 4.6 Controle Genérico. Orientados para resultados, acentuando e reforçando o autocontrole. 5. Homem Complexo O homem como um sistema complexo de valores, percepções, características pessoais e necessidades. Capaz de manter o seu equilíbrio interno diante das demandas feitas pelas forças externas do ambiente. Porém, o ser humano não é somente complexo, mas variável e tem muitas motivações dispostas em uma certa hierarquia sujeita a mudanças. A motivação é um processo e não um evento isolado. Motivação é consequência e não causa. 5.1 Um ser transacional. Reage aos insumos do ambiente e adota uma posição proativa. Ou seja, o modelo do sistema aberto é o homem. 5.2 Comportamento dirigido para objetivos. O que o indivíduo percebe em uma situação é influenciado pelos seus valores e motivos; o desenvolvimento dos valores e motivos é influenciado pelo processo de percepção que é o que determina qual a informação que o sistema deve recolher do ambiente. 5.3 Sistemas individuais não são estáticos. Possuem desenvolvimento contínuo mantendo sua identidade e individualidade ao longo do tempo. O homem complexo é genérico e é particular, é ativo e é reflexivo, assim sendo sujeito ativo não é objeto da ação. REFERÊNCIAS FRAGMAQ, Grupo. O que é mapeamento ambiental e qual o papel dentro da empresa?. 2016. Disponível em: https://www.fragmaq.com.br/blog/mapeamento-ambiental-papel-empresas/>. Data de acesso: 27 set. 2018. TEXEIRA, Frank da Silva. Teoria da Contingência. Disponível em: <https://www.coladaweb.com/administracao/teoria-da-contingencia>. Data de acesso: 27 set. 2018. FINANCE, Think. Mapeamento Ambiental. Disponível em: < http://www.thinkfn.com/wikibolsa/Mapeamento_ambiental>. Data de acesso: 27 set. 2018. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4ª Edição, Ed. Makron Books. Chiavenato, Idalberto, 1929 - Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações/ Idalberto Chiavenato – 7 . ed. Ver. E atual. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2003
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