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A GRANDE DEPRESSÃO SEGUNDO OS MONETARISTAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UNIDADE ACADÊMICA 
DE SERRA TALHADA 
 
 
 
 
 
 
DHIEGO LÚCIO DA SILVA 
 
 
 
 
MACROECONOMIA III 
 
 
 
A GRANDE DEPRESSÃO SEGUNDO OS MONETARISTAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERRA TALHADA-PE 
 Outubro de 2018 
A GRANDE DEPRESSÃO SEGUNDO OS MONETARISTAS 
 
 Como sabe-se, a crise de 1929, acompanhada do crash da Bolsa de Valores 
de Nova York, é considerada uma das maiores depressões econômica de toda a 
história norte-americana e mundial. Tendo tal relevância, essa crise, foi estudada e 
analisada por uma gama de intelectuais das mais variadas correntes do pensamento 
econômico. Partindo deste ponto, este trabalho busca explicitar as causas da Grande 
Depressão através da visão monetaristas, principalmente segundo a visão friedmiana. 
 A visão monetarista, como o próprio nome já induz, buscou explicar as causas 
da crise por meio do sistema monetário norte-americano, mais precisamente, quais 
mecanismos as autoridades monetárias estadunidenses usaram ou deixaram de usar 
para prevenir e/ou combater o colapso econômico de 1929. 
Friedman e Schwartz apud Junior (2007), após compilarem uma série de dados 
aleatórios sobre variáveis monetárias chegaram a uma conclusão diferente daquela 
mais aceita na época, a visão Keynesiana, com isso tornou-se possível estabelecer 
evidências empíricas para explicar esta nova visão sobre as causas da crise de 1929. 
A partir disso, eles concluíram que a Grande Depressão não era o resultado 
inevitável e direto do choque da bolsa de outubro de 1929, atribuído a bolha 
especulativa do investimento. Mas, sim, que o estouro da bolha adveio através da 
política monetária contracionista, efetuada pelo Banco Central estadunidense (FED), 
ao elevar a taxa de redesconto, sendo que tal ação reduziu a oferta monetária da 
economia norte-americana o que colapsou o sistema bancário, uma vez que o mesmo 
possuía uma estrutura débil, devido a uma série de entraves estaduais e federais. 
 O que gerou uma avalanche de expectativas negativas sobre os agentes da 
economia norte-americana, principalmente sobre os depositantes, levando a uma 
corrida bancária ocasionando a falência de inúmeros bancos. Essa corrida dos 
depositantes aos bancos foi o principal fator para a contração da oferta monetária. 
 Desse modo, a luz dos preceitos monetarista: “no curto prazo, a oferta de 
moeda influencia variáveis reais. A moeda é o fator dominante que causa movimentos 
cíclicos na produção e nível de emprego” (FROYEN, p.239, 2006), pautado na Teoria 
Quantitativa da Moeda (TQM), tem-se: MV = PT, onde: 
 
M = Estoque de moeda; 
V = Velocidade de circulação da moeda; 
P = Nível geral de preços; 
T = Volume de transações realizadas. 
 
Através disso, pode-se afirmar que a forte contração monetária, levando-se em 
consideração que V é estável, teve um forte impacto sobre o nível de produto e de 
emprego norte-americano, gerando assim uma base para todo o período de recessão 
econômica pelo qual os Estados Unidos passaram nos anos de 1930. 
Portanto, é possível concluir, como afirma Heller (2010), que o principal fator, 
apontado pela tese monetarista, responsável pela crise, foram os erros e a omissão 
do Banco Central estadunidense (FED), que, visando combater a alta especulação na 
bolsa de Nova York, elevou a taxa de redesconto. Acarretando na transformação do 
que seria uma simples recessão, uma fase normal do ciclo de negócios, em uma 
profunda depressão econômica. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
FROYEN, Richard T. Macroeconomia. Trad. Esther E. H. Herskovitz e Cecília C. 
Bartalotti. Editora Saraiva, 5ª edição. São Paulo, 2006. 
 
HELLER, Claudia. Convergências nas interpretações da Grande Depressão. 
2010. Disponível em 
:<http://www.economia.unam.mx/cladhe/registro/ponencias/395_abstract.pdf>. 
Acesso em: 14 de out. 2018. 
 
JUNIOR, Ivan Pongracic. The Great Depression According to Milton Friedman. 
2007. Disponível em: <https://fee.org/media/5187/9-07-pongracic-bah.pdf> Acesso 
em: 15 de out. 2018.

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