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RELATÓRIO FCECON BELOTA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE 
LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: CLÍNICA CIRÚRGICA 
	
MANAUS
2018
JANAÍNA APARÍCIO BELOTA - 14022095
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: CLÍNICA CIRÚRGICA 
Relatório de Estágio Supervisionado II, realizado na Fundação de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas - FCECON, no período de 24/09/18 à 18/10/18, para obtenção de nota no módulo de Clínica Cirúrgica, orientado pela Preceptora Enfa. Lorena Silveira, do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
MANAUS
2018
INTRODUÇÃO
O presente relatório de Estágio Supervisionado II: Clínica Cirúrgica foi realizado no período de 29 de setembro a 18 de outubro de 2018, na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas – FCECON, situado Rua Francisco Orellana, 215, Planalto na cidade de Manaus- AM, com atividades assistenciais e de gerenciamento sob a supervisão da preceptora Lorena Silveira. 
Segundo o Regulamento de Estágio Supervisionado II (2018), o estágio é definido como atividade de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionada aos discentes pela participação em situações reais de vida e trabalho do seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto às pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino. 
O estágio supervisionado tem o objetivo de colaborar com a integração do processo de ensino, pesquisa e aprendizagem dos discentes vivenciando as diferentes formas de atuação do enfermeiro nas unidades de atenção à saúde, mediante adoção de estratégias pedagógicas que articulem o saber com o saber ser, saber fazer e saber agir (REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II, 2018). 
Durante o desenvolvimento deste relatório, será abordado o perfil organizacional do campo de estágio, incluindo os dados de identificação e histórico da fundação, análise teórica do campo, descrições diárias e detalhadas das atividades realizadas, identificação das problemáticas encontradas e sugestões de melhorias.
PERFIL ORGANIZACIONAL 
 Dados de Identificação 
Institucional: Fundação de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas – FCECON 
Endereço: Rua Francisco Orellana, 215, Planalto. 
CEP: 69040-010 - Manaus - AM 
Horário de funcionamento: 
Serviço Administrativo: Segunda á sexta das 08:00 ás 17:00 horas. 
Assistência Ambulatórial: 08:00 ás 16:00 horas.
Urgência, Emergência e Internação: 24 horas. 
Telefone: (92) 3655-4600
Fax de contato: (92) 3655-4762.
E-mail: http://www.fcecon.am.gov.br.
Gestão Atual: Ana Paula Lemes Jesus dos Santos.
Contexto Socioeconômico
A fundação está localizada no bairro do Planalto, região centro-oeste de Manaus, um dos bairros mais nobres da cidade caracterizados por áreas urbanizadas e bem ordenadas sob a forma de conjuntos residenciais. De acordo com o (IBGE, 2010) sua população é de 16.283 habitantes, sendo considerado um bairro de classe média e média – alta. 
O local fica em rua de fácil acesso, asfaltada e com saneamento básico e água encanada. Nas proximidades de escolas, comércios, departamento de polícia e pontos de ônibus. Apresenta estacionamento próprio, sua estrutura física é ampla e dispõe desde o atendimento ambulatorial, urgência e emergência, enfermarias adultas e pediátricas até o centro cirúrgico e unidade de terapia intensiva (UTI).
3.1 Entidade Mantedora
A entidade mantedora da FCECON é a Secretaria de Estado da Saúde, localizada na Avenida André Araújo nº 701 no bairro Aleixo, com recursos provenientes do Ministério da saúde.
3.2 Histórico 
Fundada em 1974, como Centro de Oncologia (CECON), a unidade hospitalar foi transformada, em 1989, em Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON), e hoje está prestes a completar 40 anos, reunindo diversas especialidades médicas e os principais tratamentos oncológicos, fator que consolidou a instituição como referência no diagnóstico e tratamento do câncer em toda a Amazônia Ocidental. Além do renomado corpo clínico, a Fundação também se destaca pelas ações desenvolvidas nas áreas de Prevenção e Ensino e Pesquisa, as quais foram ampliadas significativamente, nos últimos anos, com o aumento do número de campanhas de combate à doença e pesquisas envolvendo acadêmicos e doutores, fortalecendo a área científica no Estado. Na assistência, a instituição tem capacitado periodicamente sua equipe, que inclui médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, de radiologia e de radioterapia, a partir de cursos, palestras e atividades desenvolvidas nas dependências da FCecon, além de apostar em ações voltadas à humanização.
3.4 Organograma
3.5 Gestão
Diretor presidente: Ana Paula Lemes Jesus dos Santos.
Diretor Administrativo-Finaceiro: Clizaneth Guimarães Cavalcanti Campos. 
Diretor Técnico: Ênio Lúcio Coelho Duarte.
Diretor de Ensino e Pesquisa: Kátia Luz Torres Silva.
3.6 Missão Institucional 
Missão de formular e executar a política Estadual de Combate ao Câncer, a FCECON tem por objetivos promover a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer através da prestação de assistência médico-social especializada de efetiva capacidade resolutiva a pacientes, bem como o ensino e a pesquisa no campo da oncologia.
3.7 equipe Técnica
	Profissionais
	Quantidade
	Médico
	86
	Enfermeiros
	27
	Assistente Social
	5
	Psicólogos
	3
	Cirurgião Dentista
	6
	Sala de recuperação
	9
	Farmacêuticos
	9
	Farmacêuticos Bioquímico
	13
	Nutricionista 
	1
	Fisioterapeuta 
	1
	Técnico de nível superior
	7
	Técnico de hemoterapia 
	15
	Técnico em radiologia 
	21
	Técnico em radioterapia
	9
	Técnico em histologia
	12
	Auxiliar de Patologia Clinica 
	8
	Auxiliar e técnico de Enfermagem
	140
	AG. Administrativo e Assistente Técnico
	102
	Auxiliar Técnico
	1
	Auxiliar de Serviços Gerais
	22
	Auxiliar de Nutrição e Dietética
	3
	Copeira 
	4
	Cozinheira
	17
	Motorista 
	16
	Especificação
	Unidade de Referência
3.8 Descrição Física da Unidade
A fundação CECON divide-se em nove pavimentos ao qual será descrita abaixo.
 1º Pavimento: 
Ambulatório: 01 (uma) Recepção;
01 (um) SAME;
02 (dois) Salas para Triagem;
01 (um) sala para curativos;
20 (vinte) consultórios médicos.
No ambulatório conta, ainda, com salas para apoio administrativo (gerência, posto de prescrição, copa e rouparia).
Serviço social: Atua com princípios éticos fundamentais para valorizar a cidadania dos seus usuários, para que os mesmos possam exercitá-la e desfrutar de seus direitos. Esse serviço atua no ambulatório e com pacientes provenientes da Radioterapia, quimioterapia, unidade de internação, urgência/emergência e demanda espontânea.
Radioterapia: É adotada de aparelhos especiais para tratamentos especiais como os de Teleterapia e braquiterapia. Conta com médicos e enfermeiros especializados, entre outros profissionais.
Endoscopia: Conta com aparelhos modernos, realizando exames de colonoscopia, citoscopia, endoscopia, retossigmoidoscopia, broncoscopia, laringoscopia, contribuindo para um diagnóstico mais preciso e rápido.
Imagenologia: Para atender a população de maneira eficaz, conta com serviços de diagnóstico de alta complexidade, com aparelhos modernos de tomografia magnética, ultrassom, mamografia e raios-X.
Farmácia: Responsável em separar e acondicionar os medicamentos na dose certa para facilitar o seu uso pelos pacientes. E ela quem faz o controle de pacientes em uso de medicamentos especiais, como os quimioterápicos e de alto custo.
Nutrição e Dietoterapia: Presta atendimento diário a todos os pacientes hospitalizados. O atendimento ambulatorial e realizado mediante o agendamento prévio, com acompanhamento domiciliar. O objetivo deste serviço e prestarassistência nutricional a clientela, com vista a contribuir para a prevenção, manutenção e recuperação da saúde dos pacientes ontológicos.
Serviço de Higienização: É realizado por empresa terciária, tendo como finalidade primordial a remoção, redução ou destruição dos microrganismos na área hospitalar, serviço este que compete ao o CCIH.
Serviço de Urgência: Continuamente atende uma grande demanda de pacientes com complicações ou em estado terminal de câncer, firmando sempre a necessidade da existência de um serviço emergencial para pacientes com esta doença. Atualmente o serviço conta com 13 leitos e ocupação mensal de 100% de seus leitos.
2º Pavimento:
CEMO: A central de transplante de medula óssea (CEMO) conta com leitos, em uma área totalmente planejada para o atendimento especializada.
UTI: Tem seu serviço terceirizado, contando com 04 leitos adultos, 04 leitos infantis e 02 isolamentos (sendo 01adulto e 01 infantil).
Centro Cirúrgico: Conta com um Centro cirúrgico com equipamentos de última geração, com 09 salas de cirurgia, recuperação pós-anestésica com 08 leitos, central esterilização centralizada.
3 º Pavimento:
Serviços Bibliotecários: Fornecem atendimento em pesquisa para os acadêmicos, funcionários e demais pesquisadores.
Serviço de Estatística e Epidemiologia: Realiza coleta e a consolidação de dados importantes acerca do movimento ambulatorial e hospitalar, bem como os dados de morbidade e mortalidade por cânceres ocorridos na Instituição, os mesmos são fornecidos através de relatórios trimestrais e bimestrais e anuais.
Serviço da Educação Continuada: Busca organizar, programar eventos, treinamento, bem como coordenar o cronograma de atividades anuais da Fundação CECON voltados a qualificação dos profissionais, estando também em sua responsabilidade os agendamentos do auditório.
Auditório: Possui capacidade para 130 pessoas, ele é um local reservado para palestras, simpósios, fóruns de debate entre outras atividades.
Rede Feminina de Combate ao Câncer: Atua em parceria com o serviço social da FCECON, é fundamental e significativa à solidariedade prestada pela rede feminina do Amazonas aos pacientes da capital e do interior, essa rede tem o objetivo de contribuir por meios assistenciais com finalidade de proporcionar bem-estar aos pacientes com câncer.
4º AO 9º Pavimento:
O setor de internação, localizado 4° ao 9° pavimentos, com 172 leitos para adultos (mulheres e homens) e crianças, consta as mais modernas e amplas instalações hospitalares, com funcionamento parcial, divididos em clínica médica, clínica cirúrgica, clínica pediátrica, UTI e emergência.
Condições de Funcionamento
 A FCECON oferece uma boa estrutura dando suporte para seus pacientes para que os mesmos tenham uma boa assistência tanto na fase inicial quanto na final de seu tratamento. Um ponto negativo é que alguns setores estão desativados, onde poderiam está sendo utilizados para ampliações de novas internações. Também existe a questão da falta de alguns materiais nos setores que acaba dificultando uma melhor assistência. 
A fundação possui setores em funcionamento em: ambulatório, emergência, urgência e internação. 
Os recursos financeiros para gerenciamento desta unidade de saúde são provenientes do Fundo Estadual de Saúde – FES, mediante os recursos transferidos pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Conforme o processo de descentralização e também de recursos dotados pelo governo estadual para Secretaria estadual de Saúde – SUSAM.
4.1 Programas em Funcionamento
	Especialidades
	Cabeça e pescoço
Cirurgia oncológica
Cirurgia plástica
Cardiologia
Gastrenterologia
	Ginecologia
Hematologia
Mastologista
Otorrinolaringologia
Odontologia
	Ortopedia
Pediatria oncológica
Pneumologia
Oncologia
	Serviços
	Quimioterapia
Radioterapia
Urgência
Serviço Social
Enfermagem Ambulatorial/Hospitalar
	Psicologia
Fisioterapia
Nutrição
Cirurgias
Internação
Farmácia
Endoscopia
	IMAG enologia
Anatomia Patológica
Patologia Clínica
Laboratorial
Terapia da Dor
Cuidados Paliativos
	
Serviços Técnico - Científicos
	Departamento de Prevenção e Controle do Câncer (DPCC)
	Diretoria de Ensino e Pesquisa
Setor de Estatística
Epidemiologia
	Registro Hospitalar de Câncer
Comissão de Controle Hospitalar
ANÁLISE TEÓRICA DO CAMPO DE ESTÁGIO
Grupo de Apoio à Ciança com Câncer do Amazonas - GACC
LACC
GAMMA
LAR DAS MARIAS
LAR DO JOSÉ
REDE FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER
ATIVIDADES DE ESTÁGIO
3.1 Descrição diária, detalhada das atividades realizadas
24/09/18 – No primeiro dia no campo de estágio fomos recepcionados pela preceptora Lorena Silveira no 3° andar da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas. (FCECON). E em seguida já recebi meu crachá de estagiaria que serve como identificação para adentrar na unidade. Posteriormente juntamente com os outros componentes da equipe, a preceptora fez a apresentação da estrutura física da unidade por andar. A FCECON é divida em pavimentos, sendo o primeiro ambulatório constituído por 01 recepção, 01 SAME, sala de Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCRO), 01 sala de curativos e consultórios médicos. E também conta com salas de apoio administrativo como, gerência, posto de prescrição, copa e rouparia; serviço social que presta serviço a pacientes vindo da radioterapia, quimioterapia, internação, urgência/emergência e toda demanda da unidade. No primeiro pavimento é onde estão localizados os seguintes setores: sala de radioterapia, endoscopia, imagenologia, farmácia, nutrição e dietoterapia, serviço de higienização e também serviço de urgência. Já no segundo pavimento é constituído da Central de Transplante de Medula Óssea (CEMO), Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Centro cirúrgico. O terceiro pavimento conta com serviços bibliotecários, estatística e epidemiologia, educação continuada, auditório e a rede feminina de combate ao câncer. E do quarto ao nono pavimento da unidade encontramos os serviços de internação que conta com 172 leitos para adultos e crianças, divididos em clínica médica, clínica cirúrgica, clínica pediátrica, UTI e emergência. Mais tarde fui para o auditório do FCECON onde recebi algumas informações iniciais do início do estágio incluindo, o cronograma de atividades, especificando que cada discente teria seu dia de ser o gerente da equipe; plano de estágio e EPI’S a serem entregues até o terceiro dia de estágio e por fim recebi alguns assuntos para pesquisa de procedimentos a serem desenvolvidos no estágio em clínica cirúrgica.
25/09/18 – Neste dia fomos para o 7° andar da FCECON e no primeiro momento a preceptora fez uma revisão sobre os tipos de quimioterapia; escala de Ramsay que é um instrumento utilizado para avaliar o nível de sedação em pacientes em terapia intensiva com escore de valores de 0-6; escala de Glasgow que tem o objetivo de avaliar o nível de consciência dos pacientes; clientes traqueostomizados; aspiração de TQT incluindo os tipos de secreção e suas características que devemos avaliar quanto a coloração, quantidade, se é espessa/fluida, se tem odor ou não, em relação a aspiração é importante saber que é necessário realizar ausculta pulmonar antes a fim de identificar possíveis ruídos adventícios e após a aspiração para acompanhar a evolução do cliente, assim como avaliar a perfusão periférica, cianose, e uso da musculatura acessória, durante este procedimento o posicionamento do paciente deve ser em 45° semi Fowler; a preceptora comentou também a respeito da sonda Dobbhoff utilizada no procedimento de sondagem nasoentérica que geralmente tem indicação para nutrição e medicação e sobre a sonda de Levine comumente utilizada para lavagem gástrica, esvaziamento gástrico, medicação, alimentação e descompressão gástrica; foi discutido também a respeito da gastrostomia é um procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do estômago através da parede abdominal e jejunostomia é um procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do jejuno proximalatravés da parede abdominal, as duas tem indicação de descompressão gástrica e/ou alimentação, e as vias de acesso habitualmente são através dos seguintes procedimentos: laparotomia, laparoscopia e endoscopia. Mais tarde, recebi uma cliente que havia passado pelo procedimento cirúrgico de laparotomia exploradora + drenagem de abscesso hepático e colhi sua anamnese e exame físico (BARROS, 2016). Durante meu primeiro contato com a cliente, a mesma encontrava-se em repouso no leito em decúbito dorsal, lúcida, orientada em tempo e espaço, eupnéica em ar ambiente, normocardica e afebril. Com queixa de desconforto respiratório leve. ABD= plano e flácido com incisão cirúrgica com início do flanco direito até flanco esquerdo com curativo oclusivo drenando secreção sanguinolenta em média quantidade; dreno túbulo laminar em flanco direito em bolsa de karaya com presença de exsudato de aspecto fino, âmbar, aguado e claro. Cliente hipertensa em uso de captopril e nifedipino. SSVV: PA= 153X60mmHG; FR= 17irpm; P= 68bpm; T= 37.2⁰C. Em seguida fiz a evolução no prontuário e passei paciente para a enfermeira responsável do plantão.
26/09/18 – Nesta tarde de estágio fui para sala de curativo localizada no ambulatório da FCECON que é dividida em três boxes e eu assumi um dos boxes juntamente com outra colega de estágio. Realizamos aproximadamente 7 curativos e 1 retirada de ponto. O primeiro curativo que fiz foi em um cliente de 56 anos com diagnóstico de câncer de testículo com ferida em região de genitália a esquerda, para este curativo utilizei 1 par de luva estéril, 2 pacotes de gazes, solução fisiológica 0,9%, clorexidina degermante, foi utilizado placa de alginato de cálcio com hidrogel para preenchimento de túnel na ferida e oclui com placa de hidrocolóide retirando todo o ar deixando bem aderida a pele do paciente, e após o término do curativo o cliente foi orientado a retornar a unidade após 48h para troca do curativo; curativo em mama esquerda com comprometimento axilar após procedimento de mastectomia, ferida drenando secreção sanguinolenta em médica quantidade, neste curativo foi utilizado os seguintes materiais, 1 par de luva estéril N° 8, 2 pacotes de gazes, hidrogel, soro fisiológico 0,9%, clorexidina degermante e ocluido com gaze e micropore; curativo em glande devido lesão ocasionada pelo câncer de pênis, no primeiro momento fiz a limpeza de toda a área com FS 0,9% + clorexidina degermante, apliquei hidrogel em cima do ferimento e oclui com gaze e micropore. Auxiliei minha colega de equipe em uma retirada de ponto em uma paciente que havia passado por procedimento de mastectomia. 
27/09/18 – No quarto dia de estágio fomos para o sétimo andar da fundação e foi o primeiro dia de atividade de gerenciamento, onde tivemos como primeiro gerente o colega da equipe Vanderlan. Conforme a resolução CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Art. 4º V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho quanto dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde. Então neste dia recebi alguns clientes para poder assisti-los da melhor forma no período da tarde e colher a anamnese e exame físico de cada um. A primeira paciente M.R.R.R., 50 anos, com diagnostico de CA uterino, havia passado pelo procedimento cirúrgico de laparotomia exploradora + drenagem de abscesso hepático; segundo cliente O.A., 74 anos, com diagnostico de tumor de reto alto e foi submetido a uma retossigmoidectomia; terceira cliente Z.M.R.S., 58 anos, 1⁰ pós-operatório de exenteração pélvica posterior. Fiz a evolução no prontuário de cada cliente e em seguida passei os pacientes para enfermeira plantonista. 
28/09/18 – Fui para sala de curativos onde tive a oportunidade de fazer a troca de uma cânula metálica de traqueostomia N⁰ 6, utilizei os seguintes materiais: 1 par de luva estéril N⁰ 7, 1 pacote de gaze, soro fisiológico 0,9%, lidocaína, e a cânula N⁰ 6 para ser trocada e antes de iniciar o procedimento eu montei a cânula que vem desmontada da Central de Materiais Esterilizados (CME), e também fiz o teste para saber se as peças estavam bem encaixadas. No primeiro momento retirei a cânula do cliente, higienizei o óstio com solução fisiológica retirando a sujidade do local, peguei cânula nova passei bastante lidocaína para lubrificar e introduzir no óstio e logo em seguida fixei a cânula na cervical do paciente respeitando a forma de amarração que o mesmo se sentia mais confortável. Neste dia também fiz a troca de uma sonda vesical de demora em um paciente do sexo masculino, foi utilizado: 1 par de luva de procedimento para retirada da sonda que já estava no cliente, 1 par de luva estéril N⁰ 7,5, lidocaína que é um gel lubrificante estéril que serve para lubrificar todo o trajeto uretral e como um anestésico local, gaze, clorexidina degermante, 3 seringas de 20ml, kit de cateterismo vesical, sonda Fowler N⁰22 e 1 bolsa coletora. Retirei a sonda do cliente, preparei todo meu material, higienizei toda a genitália do cliente, montei meu campo estéril com a abdominal que veio no kitt de cateterismo, apliquei a lidocaína com auxílio de uma seringa de 20ml na uretra do cliente e logo após fiz a inserção do cateter vesical, veio diurese, e fixei sonda inflando o cuff. Ainda neste dia estava trabalhando em dupla com uma colega da equipe de estágio, então eu auxiliei ela em seus procedimentos que foram: curativo oclusivo em ferida oncológica no dorso do pé direito, sendo utilizado solução fisiológica 0,9% em jato, clorexidina degermante, 2 pacotes de gazes, 1 par de luva estéril N° 7,5, 1 unidade de atadura tamanho 1,80m e hidrogel. Foi feito a limpeza da ferida com SF 0,9% e a clorexidina, e em seguida aplicado hidrogel no leito da ferida e ocluído com gazes e fechado com atadura e esparadrapo; troca de sonda vesical de demora feminina e masculina, utilizando os seguintes materiais: luva de procedimento para retirada da sonda, 2 par de luva estéril N⁰ 7,5 e 8, lidocaína, gazes, clorexidina degermante, seringas de 20ml, 2 kit de cateterismo vesical, sonda Fowler N⁰20 e 18 e 2 bolsas coletoras; e por último nesta tarde aulixiei em um curativo de exenteração de órbita total. Segundo Kato (2016), “exenteração de Órbita (EO) constitui um dos procedimentos mais desfigurantes dentre as operações oftalmológicas, sendo caracterizada pela remoção total do conteúdo da cavidade orbitária”. Neste curativo foi utilizado, soro fisiológico 0,9%, 2 pacotes de gazes, 1 par de luva estéril N°8, hidrogel e meia placa de alginaco de cálcio preenchendo toda a cavidade órbital e fechado com curativo oclusivo com gaze e fita micropore preservando a estética do cliente.
29/09/18 – Atividade integrativa.
01/10/18 – Neste dia fomos para o auditório da FCECON onde recebemos uma aula sobre feridas neoplásicas ministrada pela preceptora Lorena. Antes de tudo, precisamos entender que o paciente oncológico ele tem suas particularidades, ou seja, os profissionais de sáude precisam ter um olhar diferenciado, porque esta doença ela acaba brangendo questões não só físicas do cliente, mas também psicológicas e sociais. Dentro desta temática de feridas foi abordado os seguintes tópicos: as principais características de uma ferida neoplásica que são: sangramento devido ao processo de angiogênese, exsudato, prurido, necrose e odor devido ao processo celular desrregulado; avaliação de ferida que inclui: identificação do tipo de ferida, localização, tamanho do comprometimento tecidual, bordas e pele peri-ferida; e o estadiamento desse tipo de ferida. E após a aula a preceptora nos mostrou algumas fotos de feridas neoplásicas e pediu para que cada um dos discentes relatassem como descreveriam aquela lesão, e cada um foi falando como que iria descrever, fomos trocando ideias e experiências. Momentoscomo este servem para que possamos interagir com a equipe além de aperfeiçoar ainda mais nossos conhecimentos a respeito do assunto abordado. 
02/10/18 – Atividade integrativa. 
03/10/18 – Nesta tarde de estágio fomos para a policlínica da marinha onde desenvolvemos atividade de educação em saúde a respeito do outubro rosa que é o mês destinado a prevenção do câncer de colo de útero e câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA (2018), “o Câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil”. E o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama tambem acomete homens, porém é raro , representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento (INCA, 2018). Este tipo de atividade educativa agem estimulando a prevenção de doenças, promoção a saúde e a participação ativa da populção em assuntos relacionados a qualidade de vida, tendo como objetivo contribuir com a melhora da situação de saúde da população em geral. 
04/10/18 – 
05/10/18 – 
06/10/18 – Atividade integrativa.
08/10/18 – 
09/10/18 – 
10/10/18 – Fui para instituição de ensino onde foi realizado o roud clínico que é uma nova metodologia de avaliação implementada pela coordenação do estágio supervisionado II. 
11/10/18 – Ação social sobre o outubro rosa na galeria localizada no centro da cidade de Manaus. 
13/10/18 – Atividade integrativa.
15/10/18 – Entrega do relatório de estágio + CD + educação em saúde com o tema do outubro rosa mês de prevenção ao câncer de mama e de útero. 
16/10/18 – Fui para o centro cirúrgico. 
17/10/18 – Foi realizada a educação continuada. 
18/10/18 – Neste dia fui para instituição de ensino para o encerramento das atividades de estágio com avaliação socioafetiva, feedback individual e entrega de notas. 
Problemas identificados no exercício da atividade
Climatização inadequada de alguns setores; 
Leitos enferrujados e sem grades de proteção; 
Iluminação inadequada nos corredores do alcon;
Paredes das enfermarias com algumas infiltrações e mofos; 
Não tem berços suficientes para todos os recém-nascidos; 
Banheiro da recepção sem sabão líquido para higienizar as mãos e também sem papel toalha para secar as mãos após a lavagem, além de sujidade e forte odor; 
Falta de Epi’s no posto de enfermagem do alcon; 
Falta de lençol para as pacientes; 
Os colchões dos leitos todos danificados e alguns com manchas de sangue; 
Insetos nas paredes das enfermarias. 
Sugestões
 Solicitar manutenção periódica de toda a parte de refrigeração da unidade; 
Reposição de materiais necessários para a higienização correta das mãos a fim de reduzir o risco de infecção hospitalar; 
Solicitar da equipe de serviços gerais limpeza dos banheiros das enfermarias;
Comunicar setor de rouparia sobre a falta de lençol; 
Recomendar alguns reparos básicos como a dedetização do ambiente de forma periódica com a finalidade de reduzir os insetos inaceitáveis na área hospitalar; 
Fazer educação em saúde para as pacientes e seus acompanhantes sobre a importância de não levar alimentos do meio externo para dentro da maternidade a fim de reduzir riscos de infecção; 
Solicitar lixeiras novas para descarte de resíduos biológicos e que tenha pedal conforme preconiza o ministério da saúde para evitar o risco de contaminação.
Enaltecer a importância de renovar a pintura das paredes das enfermarias.
 Incentivar o uso de EPI’S pelos profissionais, para evitar acidentes de trabalho, como também orientar quanto à lavagem das mãos conforme preconiza o ministério da saúde e ANVISA.
CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS 
BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico – 2º ed. 2010. Porto Alegre- Artmed. 
NANDA. DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM: definições e classificações 2015- 2017, 10⁰ edição – Porto Alegre: Artmed, 2015-2017. 
Normas Técnicas para o Trabalho Científico: explicitação das normas da abnt. – 15 ed. – Porto Alegre: s.n., 2010.
EVANGELISTA, Daniele Lima; IVO, Olguimar Pereira. Contribuições do estágio supervisionado para a formação do profissional de enfermagem: expectativas e
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v43n1/pt_0100-6991-rcbc-43-01-00042.pdf. Acesso em 03 de outubro de 2018. 
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Anexos e apêndices

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