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CONTEXTO EMPRESARIAL 1º semestre individual

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SUMÁRIO
31 – INTRODUÇÃO.......................................................................................................�
42 - CONCEITO DE FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS..................................................�
2.1 - Teorias.................................................................................................................5
2.2 - Principais Mudanças ao longo de Tempo............................................................6
3 - CONCEITO DE PATIMÔNIO..................................................................................6
4 - FONTES DE RECURSOS......................................................................................7
4.1 - Capital Social......................................................................................................8
4.2 - Capital de Terceiros...........................................................................................9
5 - ANÁLISE DE MERCADO.......................................................................................9
6 - DEMANDA, OFERTA E EQEUILÍBRIO DE MERCADO......................................10
7 - ESTRUTURA DE MERCADO...............................................................................11
8 - A CONTABILIDADE SOCIAL COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA A RESPONSABILIDADE SOCIAL............................................................................14
8.1 - Ramificações da contabilidade social................................................................15
8.1.1 - Contabilidade Ambiental ................................................................................15
8.2 - Contabilidade dos Recursos Humanos..............................................................16
8.3 - Informação de caráter ético...............................................................................18
9 - CONCLUSÃO.......................................................................................................19
REFERÊNCIAS..........................................................................................................20
APÊNDICES...............................................................................................................21
APÊNDICE A - Internet............................................................................................22
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Introdução
O texto a seguir, aborda o contexto empresarial que é influenciado por várias forças (competição, tendências de consumo, comportamento do consumidor, entre outras), que torna o processo de tomada de decisões bastante complexo, na media que o mundo tem presenciado um enorme crescimento e mudanças no cenário econômico nos últimos anos das pequenas e grandes empresas, trazendo cada vez mais produtos, serviços e tecnologia para a comodidade das pessoas.
2 - CONCEITO DE FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
O administrador atua em uma empresa através do processo administrativo. 
O processo administrativo, segundo “Chiavenato”, consiste nas funções de planejamento, organização, direção e controle. Essas funções são atribuídas com cargas diferenciadas para os diferentes níveis da organização que são os níveis: estratégico, tático e operacional.
Chiavenato - É provavelmente o único autor brasileiro com 17 livros publicados sobre administração e recursos humanos traduzidos para a língua espanhola e adotados na maioria das universidades latino-americanas, espanholas e portuguesas.
Abaixo temos a definição de cada função: 
Planejamento
Dentro desta função, totalmente voltada para o futuro ter-se algum tipo de controle sobre o futuro, colocam-se atividades como a elaboração de previsões, fixação de objetivos, programação, ornamentação e a definição de políticas e procedimentos.
Organização
Dentro desta função, estão as atividades de definição da estrutura: unidades orgânicas a serem criadas, para desempenhar as diversas finalidades; a definição das responsabilidades a serem atribuídas a cada uma dessas unidades; as relações hierárquicas e funcionais entre as mesmas.
Direção
Esta função engloba atividades como a tomada de decisão, a comunicação com os subordinados, superiores e pares, a obtenção, motivação e desenvolvimento de pessoal.
Controle
Como as organizações não operam na base da improvisação e nem ao acaso, elas precisam ser devidamente controladas. Elas requerem considerável esforço de controle em suas várias operações e atividades. O controle constitui a última das funções administrativas, vindo depois do planejamento, da organização e da direção.Controlar significa garantir que o planejamento seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente.
Nesse contexto, observamos a importância da “monitoração”. Sabendo que ela é sistêmica, pois analisa o processo administrativo na sua integralidade. É interativa, pois necessita de retroalimentação constantemente para que seja real. É cíclica e repetitiva, pois verifica o processo reiterada vezes. A importância, portanto, está em garantir resultados em conformidade com o planejado e ações de correção que viabilizem o perfeito funcionamento da organização.
2.1 - Teorias 
As funções administrativas estão relacionadas com a maneira pelas quais os objetivos devem sem alcançados através da atividade das pessoas competentes que compõem a organização. O planejamento serve para definir os objetivos, traçar as estratégias e metas, para alcançá-los e estabelecer o plano de ação nas tomadas de decisões. A organização serve para estruturar as pessoas e recursos de maneira a se trabalhar de forma organizada e racional dentro de um contexto. A direção mostra os rumos certo e Aplicar os processos para as pessoas que utilizem os recursos da melhor maneira possível. A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos pelos seus idealizadores.
 
2.2 - Principais mudanças ao longo do tempo 
Cada teoria procurou privilegiar ou enfatizar uma variável, omitindo ou desprezando todas as demais, enfatizando os problemas mais importantes em que foram fundamentadas. Ao longo dos anos todas tiveram mudanças desde os primeiros homens a habitar a terra até os dias atuais, levando todas as teorias a se reestruturar, a necessidade de se obter novos objetivos como forma de organizar as relações existentes na sociedade por sua vez, é parte integrante e imprescindível no cotidiano do homem, e este está em constante busca de novas invenções e mudanças. Em meio a isso há um emaranhado de novidades e descobertas, constantes no nosso dia-a-dia. A atenção e preocupação das pessoas centra-se no mistério do amanhã. Isso significa que cada teoria vai evoluindo dia após dia.
3 - CONCEITO DE PATRIMÔNIO
O patrimônio são os bens, direitos e obrigações que uma empresa possui. O termo também se aplica, com o mesmo sentido, para as pessoas naturais. O patrimônio como objeto científico da contabilidade, foi proposto pelos seguidores das correntes científicas do Patrimonialismo e do Neopatrimonialismo.
Em Direito, "bem" é um sinônimo de "patrimônio". O inventário seria o primeiro procedimento jurídico para se levantar o patrimônio de uma pessoa (o segundo seria o Balanço Patrimonial. A palavra patrimônio contém dois vocábulos: "pater" e "nomos". "Pater" significa, etimologicamente, o chefe de família e, em um sentido mais amplo, os nossos antepassados. Vincula-se, portanto, aos bens, ou heranças por eles deixados e que podem ser de ordem material ou imaterial. "Nomos" significa, em grego, lei, usos e costumes relacionados à origem, tanto de uma família quanto de uma cidade. Portanto, patrimônio está ligado ao contato permanente com as origens que fundaramuma sociedade e à ética de uma determinada comunidade.
Abaixo, alguns autores e suas respectivas obras sobre patrimônio: 
Acques LeGoff Zita (Documento\Monumento)
R. Possamai (O Patrimônio em construção e o conhecimento histórico)
Ulpiano Meneses (A crise da memória, história e documento: reflexões para um tempo de transformações).
4 - FONTES DE RECURSOS
A constituição de uma sociedade se dá por meio de recursos fornecidos pelos sócios para a formação do patrimônio da pessoa jurídica. Trata-se do capital social inicial, que representa recursos próprios. Igualmente, são recursos próprios os originários dos aumentos de capital mediante o ingresso de novos recursos. Os resultados positivos apurados nas atividades empresariais também representam recursos próprios, uma vez que não correspondem a obrigações. Portanto, são recursos próprios os decorrentes de receitas, lucros e ganhos obtidos pela sociedade em transações com terceiros, tais como os rendimentos auferidos com aplicações financeiras, aluguéis de imóveis próprios, lucro na venda de mercadorias e serviços. Parte dos lucros apurados pela pessoa jurídica é distribuída aos seus acionistas ou sócios, sendo o valor restante retido, na forma de reservas e lucros acumulados, para reinvestimento na empresa. A parcela não distribuída dos lucros permanece no patrimônio, como parte do capital próprio. No decorrer de suas operações, a empresa utiliza recursos de terceiros, oriundos de empréstimos e financiamentos, aceitos ou emissão de títulos de crédito representativos de dívidas, salários a pagar, tributos e contribuições e a pagar etc.
Os recursos próprios (capital próprio) são representados pelo patrimônio líquido:
Patrimônio Líquido = Recursos Próprios
Os recursos alheios (capital de terceiros) são representados pelo passivo exigível:
Passivo Exigível = Recursos de Terceiros
4.1. Capital Social
Capital social é o montante necessário para se constituir e iniciar as atividades de uma nova empresa enquanto a mesma não gera recursos suficientes para se sustentar. O valor do capital social deve ser estipulado baseado num plano de negócios elaborado pelos interessados previamente.
Uma vez definido o valor do capital social necessário para a constituição da nova empresa, os futuros sócios deverão estipular qual a parcela dele que caberá a cada um subscrever. Subscrever o capital nada mais é do que estipular no contrato social qual a porcentagem do capital social que caberá a cada um dos sócios.
Após a subscrição do capital será necessário sua integralização. Integralização é o ingresso físico, real, da parcela do capital de cada um dos sócios. A integralização do capital social pode se dar em moeda, em bens tais como: equipamentos, veículos, imóveis.
No contrato social deverá constar se o capital social de cada um dos sócios foi integralizado e de que forma. Pode ocorrer que algum dos sócios não vá integralizar sua parte do capital social no futuro. Assim, constará no contrato social que esse sócio irá integralizar o capital, sendo ainda preferível a estipulação no contrato social da maneira, ou seja, em quantas parcelas, em quais valores e em quais prazos tal sócio irá integralizar sua parte do capital social, de modo a evitar eventuais discussões sobre tais condições.
4.2. Capital de Terceiros
Representam recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível. As dívidas da empresa com fornecedores: duplicatas a pagar; com funcionários: salários a pagar; e com o governo: tributos a pagar, também constituem recursos de terceiros à disposição da empresa.
ANÁLISE DO MERCADO
A análise de mercado é descobrir a maneira correta para que o seu projeto se concretize. E para que a análise seja feita de forma correta é necessário analisar os consumidores, a concorrência e os fornecedores. Não se pode confundir análise de mercado com a análise de concorrência. A análise de mercado é algo distinto porque consiste em encontrar clientes potenciais que tenham a vontade de utilizar os produtos e serviços que a sua empresa pretende oferecer e satisfazê-lo na etapa final da ação. Realizar pesquisas de mercado é uma dos meios mais comuns de se realizar uma boa sondagem dos futuros clientes. Isso é um tipo de investimento que a empresa faz para que tenha bom desempenho em todo o processo do projeto. Deve estar claro que nem sempre a análise de mercado traz retorno em curto prazo. É preciso um tratamento especial para cada detalhe, desde as etapas do planejamento, procedimentos técnicos até a interpretação dos dados da sua pesquisa desde o início do planejamento do seu produto ou serviço, isso diminui o número de riscos. Ela faz com que o empreendedor conheça o seu próprio produto, serviço ou marca. Colabora para a propaganda do ‘boca a boca’, ou seja, os clientes que gostam da sua empresa repassam a opinião positiva e reforçam a marca. O mais indicado é contratar uma empresa especializada no serviço. O cliente hoje é mutável e é necessária uma análise constante do seu perfil, os gostos, atitudes, desejos, preferências. O consumidor está mais seletivo, racional. Utilizar recursos traz benefícios e deixa a marca, produto ou serviço um passo a frente da concorrência.
6 – DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MARCADO
Demanda
Demanda é a quantidade de um determinado produto ou serviço que os consumidores desejam adquirir num determinado período de tempo. Portanto, trata-se de um desejo, um plano. Mostra o máximo que um consumidor pode aspirar considerando o preço e sua renda. Por ser um desejo de adquirir, é uma aspiração, um plano, e não a sua realização. Não se deve confundir demanda com compra, nem oferta com venda. Demanda é o desejo de comprar, oferta é o desejo de vender. A demanda se expressa por uma determinada quantidade em um dado período. “Teoria da Demanda: estuda a demanda do consumidor individual e a demanda do mercado”.
Oferta
É a quantidade de produtos que vendedores desejam e podem produzir para vender a diversos níveis de preço. Existe uma relação direta/ positiva entre preço e quantidade (Lei Geral da Oferta). Quando se tratar de oferta ,pense como um empresário, ou seja, se o preço estiver subindo eu vou vender mais produtos. “Teoria da oferta: estuda a oferta individual e de mercado, a Teoria de Produção e a Teoria dos Custos de Produção”.
Equilíbrio de Marcado
E aquele ponto no qual a quantidade demandada coincide com a quantidade ofertada, ou seja, é aqueles patamares onde ambos os lados aceitam o preço alcançado. Quando o preço está acima de seu equilíbrio o lado da oferta estará disposto a produzir mais bens e ofertar no mercado, já a demanda se contrairá, pois a um preço maior as pessoas passarão a demandar menos desse determinado bem devido à perda do poder de compra. Com isso essa pressão de ambos os lados levará o preço a um novo ponto de equilíbrio.
Figura : 1
7 - ESTRUTURAS DO MERCADO
Um mercado é o ponto de encontro entre os produtores e os vendedores de um dado produto, isto é, entre a oferta e a procura desse bem. Correntemente, o termo é também utilizado para analisar a formação dos preços dos vários produtos objeto de troca. Consideram-se habitualmente, partindo do critério da atomicidade (respeitante ao número de vendedores e de compradores presentes no mercado), nove possíveis formas (ou estruturas) de mercado: concorrência, oligopólio, monopólio, oligopsónio, oligopólio bilateral, monopólio condicionado, monopsónio, monopsónio condicionado e monopólio bilateral.
Vamos analizar de forma resumida 4 (quatro) principais formas ou estruturas de mercado:
Concorrência perfeita
 	É acima de tudo, uma estrutura caracterizada pela existência de inúmeros compradores e vendedores, de tal forma que nenhuma empresa consiga, por si só, ter influência sobre o preço de mercado (são aquilo a quese chama price-takers). Outras características importantes são a inexistência da possibilidade de se diferenciar (real ou ficticiamente) o produto (que é, portanto, homogéneo), a livre entrada e saída de empresas do mercado (indispensável aos ajustamentos de longo prazo conducentes ao lucro nulo), a perfeita mobilidade dos fatores de produção a longo prazo, a ausência de influências governamentais e o perfeito conhecimento, por parte de todos os intervenientes, das condições do mercado. O mercado de concorrência é, na sua essência, totalmente aberto.
Mercado monopolista 
Nesse mercado existem muitos compradores, mas apenas um vendedor do produto (que não apresenta sucedâneos próximos). É um mercado fechado, em que existem barreiras à entrada de novas empresas. Há várias causas conducentes ao aparecimento de um monopólio: a posse exclusiva de matérias-primas, autorizações governamentais para produzir, exclusividade da tecnologia de produção (que será ainda mais restritiva se estiver protegida por patentes), imposições governamentais quanto à dimensão do mercado (condicionamentos da dimensão da indústria) ou questões relacionadas com economias de escala (que geralmente levam à existência de monopólios naturais).
 	Oligopólio
existem poucas empresas e poucos consumidores. Há interação entre as empresas: as ações de umas são afetadas pelas (re)ações de outras, que por sua vez são afetadas pelas ações das primeiras. De fato, a característica central do oligopólio é a de que cada empresa toma em consideração o comportamento de todas as outras, ao tomar as suas decisões quanto ao preço a praticar e ao volume da produção. Logo, na determinação do equilíbrio tem um interesse fulcral a estabilidade da atuação das empresas, isto é, o estado verificado quando terminam as reações de todas elas.
No estudo do oligopólio, considera-se em muitos casos a situação particular de duopólio (oferta formada por duas empresas). É neste contexto que surgem variadíssimos modelos, de entre os quais citaremos, a título de exemplo, os mais importantes, como os clássicos modelos de Cournot (duas empresas seguidoras na quantidade produzida), de Bertrand (duas empresas seguidoras nos preços), de Stackelberg (uma empresa líder e outra seguidora na quantidade), aos quais se juntam o de liderança de preço (uma empresa líder e outra seguidora nos preços), a solução de conluio ou o modelo generalizante da variação conjetural.
Concorrência monopolística
Nesse mercado existe (tal como em concorrência pura) um elevado número de empresas, cada uma das quais a produzir um produto que é um substituto imperfeito dos das outras empresas. Esta estrutura está situada entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas introduz dados novos, como a possibilidade de diferenciação do produto e a alteração dos gostos pela publicidade. É um mercado em que também existe a possibilidade de entrada e saída de empresas. Os modelos de concorrência monopolística mais importantes são o de Chamberlin e os modelos espaciais.
8 - A CONTABILIDADE SOCIAL COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA A RESPONSABILIDADE SOCIAL
Grande é a responsabilidade social da informação contábil em face da sociedade humana. Existem, todavia, segundo Sá (2001).
Diversas utilidades da informação e algumas são de tal maneira específicas que a forma de conceituá-las nem sempre tem sido a melhor. Ele entende que, na área do inadequado conceitualmente, esteja, ainda, a denominação Contabilidade Social.
Para que a Contabilidade Social consiga sua efetivação e êxito, é preciso que a organização adote, uma gestão participativa, envolvente e comprometida com todas as camadas que formam o sistema social e organizacional.
A Contabilidade Social é responsabilidade de todos e parte fundamental na companhia, e pode ser ramificada em Contabilidade Ambiental, a Contabilidade de Recursos Humanos e a Informação de caráter ético.
As definições de Contabilidade Social se dividem basicamente em: temas e objeto de tratamento, âmbito econômico que a utiliza e a continuação do conceito de alguns experts no tema.
Definições mais relevantes segundo alguns organismos ou autores.
	Autor/Organismo
	Definição
	American Accounting Association 
	A contabilidade é uma ciência que mede e interpreta as atividades e fenômenos que são de natureza econômica e social essencialmente. 
	  Seidler e Seidler 
	Modificação e aplicação das práticas, técnicas e disciplinas da contabilidade convencional a análises e solução dos problemas de natureza social. 
	 Ramanathan 
	Processo de seleção de variáveis de acordo com os comportamentos sociais observados na empresa e sua evolução. 
	  Gray, Owen e Maunders 
	A contabilidade social pode ter dois sentidos: 
a) Custos e benefícios do impacto de comportamento da empresa; 
b) Apresentação periódica de um informe social da entidade. 
	  Mathews e Perera 
	Propõe ampliar os objetivos da contabilidade tradicional e estendê-los a empregados, produtos e comunidades e prevenção da contaminação ou sua redução.
Fonte: Llena (2001)
8.1 - Ramificações da contabilidade social
8.1.2 - Contabilidade Ambiental
É uma das ramificações da Contabilidade Social de maior relevância na atualidade.
A preocupação mundial em torno do meio ambiente caminha para um consenso em torno da adesão a um novo estilo de desenvolvimento que deve combinar eficiência econômica com justiça social e prudência ecológica. A combinação desses elementos somente será possível se houver um esforço conjunto de todos com objetivo de atingir o bem-estar geral no futuro.
De acordo com Llena (2001), isto tem gerado uma demanda por parte da sociedade para que as empresas incorporem em sua gestão o objetivo de preservação do entorno social e ambiental. Para isto, é preciso que as entidades integrem a variável ambiental em sua gestão, através do estabelecimento de sistemas de gestão ambiental e políticas ambientais.
Os contadores têm um papel fundamental nesta perspectiva, uma vez que depende desses profissionais elaborar um modelo adequado para esta entidade, incentivar as empresas a implementarem gestões ambientais que possam gerar dados apresentáveis contabilmente, nos balanços sociais, além de criar sistemas e métodos de mensuração dos elementos e de mostrar ao empresário as vantagens dessas ações.
Para Sá (2001), as exigências sociais e ambientais, aquelas do mercado, a luta imperialista, a velocidade extrema das comunicações, o progresso espantoso no processo da informação, as aplicações científicas cada vez mais ousadas em quase todos os ramos do saber humano, foram os fatores que inspiraram as modificações conceituais, também em Contabilidade.
Gray (2003) diz que a primeira tarefa da Contabilidade Ambiental é compreender melhor este processo e os processos sociais relacionados. A segunda é buscar formas através das quais a Contabilidade possa ser ajustada dentro da atual ortodoxia, visando encorajar uma maior interação social e ambiental benigna.
Diante disto, a Contabilidade Ambiental é o processo que facilita as decisões relativas à atuação ambiental da empresa, a partir da seleção de indicadores e análises de dados, da avaliação destas informações com relação aos critérios de atuação ambiental, da comunicação e da revisão e melhora periódica de tais procedimentos.
8.2 – Contabilidade dos Recursos Humanos
O conceito de contabilidade de recursos humanos como o processo de identificar e de medir dados sobre os mesmos, foi enriquecido pela contribuição de acadêmicos e de especialistas, a partir de 1973.
O conceito da contabilidade de recurso humano segundo Rao (1993), pode basicamente ser examinado de duas dimensões: o investimento em recursos humanos; e o valor de recursos humanos A despesa incorrida criando, aumentando e atualizando a qualidade do recurso humano é um investimento em recursos humanos. Tal investimento traz resultados lucrativos como uma produtividademais elevada e uma renda também mais elevada à organização. O rendimento que o investimento em recurso humano gera será considerado como a base de valor do recurso humano.
A literatura em contabilidade de recurso humano conforme Gupta (1994), revela que existem vários estudos como os de Becker (1964), Thurow (1970), Mincer (1962) e Schultz (1962), que tratou do conceito da taxa de retorno do investimento no capital humano. A premissa básica Flamholtz (1974) teoria da contabilidade para recursos humanos é: as pessoas são recurso valioso de uma empresa e informação no investimento e no valor do recurso humano é útil para a tomada de decisão interna e/ou externa.
O custo histórico ou original de Brummet (1968) sugeriu a capitalização da despesa da empresa na seleção, orientação, treinamento, recrutamento e no desenvolvimento das pessoas, e trata-os como recursos com a finalidade da contabilidade de recurso humano.
O modelo do custo de oportunidade por Hekimian (1967) apud Rao (1993) deu o ímpeto para avaliar o custo de oportunidade dos empregados, chave para a base quantitativa, planejamento e controle para o funcionamento das atividades do recurso humano. Já Hermanson (1964) apud Gupta (1994) propôs um modelo ajustado do valor atual quantificando o valor do capital humano de uma companhia. De acordo com ele, as quantidades dos salários futuras pagáveis representam uma responsabilidade, quando recursos humanos ou operacionais e devem ser inclusos na contabilidade. Tinoco (1996) diz que Hermanson foi um dos pioneiros contadores a abordar os recursos humanos no contexto das organizações, focalizando-os como ativos.
Rao (1993), diz que Lev (1971) avaliou o capital humano como o valor atual; do salário futuro das pessoas até a aposentadoria. Likert (1971) desenvolveu um modelo para diagnosticar as mudanças na organização humana sobre um período de tempo. As variáveis humanas são divididas em três categorias: variáveis causais; variáveis intervenientes e variáveis de resultado final. Quanto as variáveis humanas, Tinoco (1996) diz que as: Ö variáveis causais - resultam em mudanças nas atitudes, motivações e comportamentos dos subordinados.
8.3 - Informação de caráter ético
Ao começar o exercício profissional, tal como se deverá aplicar a “partida dobrada” para que um lançamento contábil se encerre, a ética será aplicada de igual forma. Pensemos em um conceito de equilíbrio entre: estado, empresa, empregados, sociedade e região em seu conjunto.
A responsabilidade social e a ética caminham lado a lado. É a partir da moral e dos valores éticos daqueles que conduzem uma empresa, que parte a prática da responsabilidade social corporativa.
A ética passa a ser uma pressão coletiva. E espera-se que trabalhe pelo bem-estar coletivo. No Brasil, os consumidores já podem julgar se uma empresa é boa ou ruim tendo por base a responsabilidade social. Este julgamento leva maneira como são tratados os funcionários e a ética nos negócios.
Neste contexto, cabe ao profissional contábil pautar suas ações profissionais sob a luz da ética que lhe oportuniza operar com justiça, prudência e equilíbrio, visando que seu trabalho seja realizado de forma eficaz, competente e com lisura, pois, do contrário, poderá o usuário sofrer sérias conseqüências.
Dentre todas as profissões, a do contabilista talvez seja uma das que exija do profissional, a todo instante, um apelo ao comportamento ético, pois é a atividade contábil aquela que, através de seus relatórios, registros, demonstrativos e principalmente pela assinatura da responsabilidade técnica pelo serviço prestado, expõe aos dependentes e usuários da contabilidade tais informações.
Llema (2001) diz que estas informações são de valores éticos da empresa, no que se refere a dados relativos às atuações da empresa relacionadas com a proteção do consumidor e da comunidade, ou da prestação de ajudas ou serviços à sociedade sem ter lucro.
Os principais aspectos que se incluem neste tipo de informação estão demonstrados no quadro 5, conforme Llema (2001).
9 – CONCLUSÃO
O contexto empresarial contribui com elementos de caráter qualitativo, que ajudam a orientar corretamente os administradores e empresários no manejo, fortalecimento e progresso do fator humano.
Neste sentido, as entidades devem desenvolver sistemas de informação que incorporem aspectos sociais de forma mais clara e estruturada, de maneira que se justifiquem suas atuações em determinados campos sociais, se sustenta nas necessidades, busca satisfazer as necessidades dos trabalhadores e melhorar o nível de vida da população mediante o aumento da qualidade de seus produtos.
A contabilidade social da empresa, de acordo com Ensuncho (2003), não tem só o objetivo de produzir utilidades. Tem também com um objetivo social fundamental: “o homem”.
REFERÊNCIAS
A Contabilidade Social Como Ferramenta De Informação Para A Responsabilidade Social, <http://www.alfinal.com/brasil/ferramenta.php>. Acesso 8 de Abril.2013
Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado, Bases da Microeconomia. <http://www.bwsconsultoria.com/2010/01/demanda-oferta-e-equilibrio-de-mercado_02.html> Acesso 8 de Abril.2013.
De olho no mercado: capital de giro e capital de terceiros <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/de-olho-no-mercado-capital-de-giro-e-capital-de-terceiros/69172/> Acesso 9 de Abril.2013.
Pesquisas de mercado ajudam a crescer <http://www.sebrae.com.br/momento/quero-melhorar-minha-empresa/entenda-os-caminhos/analise-de-mercado> Acesso 9 de Abril.2013.
WIKIPÉDIA, <http://pt.wikipedia.org/wiki/Simula%C3%A7%C3%A3o_empresarial>. Acesso 9 de Abril.2013.
Teorias administrativas: a evolução em decorrência das necessidades <http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/teorias-administrativas-a-evolucao-em-decorrencia-das-necessidades/35538/> Acesso 12 de Abril.2013.
estruturas de mercado <http://www.infopedia.pt/$estruturas-de-mercado>. cesso 13 de Abril.2013.
Administração e Negócios <http://www.webartigos.com/artigos/estruturas-de-mercado/80483/> Acesso 15 de Abril.2013
APÊNDICES
APÊNDICE A – Internet
CAPANEMA
2013
CONTEXTO EMPRESARIAL
contexto empresarial
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Educação à Distância, Introdução à Contabilidade, Fundamentos da Administração e da Economia, Homem, Cultura e Sociedade e Seminário.
Orientador: Prof. José Manoel Costa
Prof. Mônica M Silva
Prof. Regina L S Malassisse
Prof. Sérgio G Barbosa
Prof. Vânia A S Machado
CAPANEMA
2013
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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