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07/05/2018
1
Avaliação Nutricional do 
Paciente Hospitalizado e Ambulatorial 
Introdução
Triagem Nutricional – ANS
Níveis de Atendimento Nutricional
Avaliação Nutricional
Exame físico
História Clínica
Métodos Objetivos
Diagnóstico Nutricional
Reabilitação Nutricional
Avaliação Nutricional do 
Paciente Hospitalizado e Ambulatorial 
Desnutrição intra hospitalar:
Primária
Secundária
Terciária 
SMS
Sticky Note
SMS
Highlight
SMS
Highlight
SMS
Highlight
SMS
Highlight
07/05/2018
2
PRIMÁRIOS
· > Infecções
· Pior cicatrização
· < Força tênsil nas suturas
· Edema
· ↓ Da motilidade intestinal
· ↓ Da resposta medicamentosa
· Fraqueza muscular
SECUNDÁRIOS
· ↑ Mortalidade e morbidade
· ↑ Do tempo de hospitalização
· Convalescença prolongada
· Custos elevados
EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO
Estado nutricional Mediana de permanência
Não desnutridos 6 dias
Desnutridos moderados 9 dias
Desnutridos graves 13 dias
Referência nutricional adotada 19%
Peso habitual anotado 15%
Peso anotado à admissão hospitalar 15%
Peso atual anotado 14%
Altura anotada 20%
07/05/2018
3
TRIAGEM NUTRICIONAL
Processo de identificação das características que se sabe estarem associadas a problemas 
dietéticos ou nutricionais. Ajuda a diferenciar entre indivíduos em risco de sofrer problemas 
nutricionais ou aqueles que já apresentam um “status” nutricional debilitado daqueles pacientes 
que não apresentam risco nutricional. Neste último grupo, a triagem leva a uma “avaliação 
nutricional” detalhada, que pode requerer diagnóstico médico, tratamento e aconselhamento 
nutricional como um componente específico de um plano de cuidados abrangentes do paciente.
Objetivo: identificar a alteração nutricional do enfermo ou o risco nutricional 
o mais precocemente possível.
TRIAGEM NUTRICIONAL
PESO: perda recente e últimos 6 meses; peso atual; peso usual; contínua ou estável.
ALIMENTAÇÃO: possíveis mudanças e período.
SINAIS GASTRINTESTINAIS: > 15 dias: náuseas, vômitos, diarréia, anorexia, disfagia / odinofagia.
CAPACIDADE FUNCIONAL: atividades físicas habituais e período.
DIAGNÓSTICO: doença principal e necessidade nutricional.
EXAME FÍSICO: análise da perda muscular e de gordura subcutânea, edema de tornozelo, sacral, 
ascite, ossos aparentes.
RESULTADO ⇒ Definição do Protocolo de Atendimento Nutricional
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Maculevicius et al., Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. S. Paulo, 49(2):79-81,1994.
Compreendem a categorização dos procedimentos realizados, de acordo com o grau de 
complexidade das ações do nutricionista, executadas no atendimento ao paciente em ambiente 
hospitalar ou ambulatorial. 
Objetivos: Uniformizar as condutas e os protocolos do cuidado nutricional
Sistematizar o trabalho do nutricionista clínico
Facilitar a obtenção de dados sobre o paciente e sobre o cuidado nutricional
Facilitar a avaliação qualitativa e quantitativa do trabalho do nutricionista clínico
Otimizar a utilização de recursos humanos e estruturais
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07/05/2018
4
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
PRIMÁRIO - prestar assistência a pacientes cuja enfermidade de base/ou problema associado 
exijam cuidados dietéticos básicos e não acarretam fatores de risco nutricional (cirurgia plástica, 
dermatologia, otorrinolaringologia, oftalmologia psiquiatria, traumato-ortopedia, ginecologia, 
obstetrícia).
Maculevicius et al., Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. S. Paulo, 49(2):79-81,1994.
SECUNDÁRIO - prestar assistência a pacientes cuja enfermidade de base/ou problema associado 
exijam cuidados dietéticos específicos e/ou acarretam fatores de risco nutricional (cardiologia, 
cirurgia cardiovascular, endocrinologia, pneumologia, neurologia, geriatria, hematologia, oncologia, 
proctologia, cirurgias do aparelho digestivo, dependência química).
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Maculevicius et al., Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. S. Paulo, 49(2):79-81,1994.
TERCIÁRIO - prestar assistência a pacientes cujas enfermidades de base/ou problema associado 
exijam cuidados dietéticos intensivos e acarretam fatores de risco nutricional (UTI, cirurgia 
pediátrica, pediatria e centros especializados).
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Maculevicius et al., Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. S. Paulo, 49(2):79-81,1994.
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07/05/2018
5
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Associação Brasileira de Nutrição; Fidelix MSP, organizadores. Manual Orientaivo: Sistematização do cuidado de nutrição. São Paulo: Asbran; 2014.
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Associação Brasileira de Nutrição; Fidelix MSP, organizadores. Manual Orientaivo: Sistematização do cuidado de nutrição. São Paulo: Asbran; 2014.
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Associação Brasileira de Nutrição; Fidelix MSP, organizadores. Manual Orientaivo: Sistematização do cuidado de nutrição. São Paulo: Asbran; 2014.
07/05/2018
6
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Associação Brasileira de Nutrição; Fidelix MSP, organizadores. Manual Orientaivo: Sistematização do cuidado de nutrição. São Paulo: Asbran; 2014.
CUIDADOS PALIATIVOS - prestar assistência dentro de uma abordagem ou tratamento que 
melhore a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a 
continuidade da vida. 
Na fase final da vida, os Cuidados Paliativos são imperiosos e perduram no período do luto, de 
forma individualizada. 
As ações incluem medidas terapêuticas para o controle dos sintomas físicos, intervenções 
psicoterapêuticas e apoio espiritual ao paciente do diagnóstico ao óbito.
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Barrocas, A. Rastreamento Nutricional. In: Waitzberg, D.L.(ed). Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3 ed. São Paulo:Editora Atheneu, 
2000.pp.343-373).
É a medida de indicadores relacionados à dieta ou à nutrição, que levam à identificação da 
presença, natureza e extensão de agravos ao estado nutricional de qualquer tipo. A avaliação 
nutricional permite ainda a coleta de informações necessárias para intervenções, planejamento 
e melhoria dos cuidados nutricionais e de outros cuidados médicos. 
Objetivos:
Identificar e quantificar qualquer alteração nutricional;
Fazer o seguimento nutricional a partir dos indicadores nutricionais; 
Estabelecer a alta nutricional ou o momento da reabilitação nutricional do 
paciente em seguimento.
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07/05/2018
7
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Indicadores Subjetivos
Indicadores Objetivos
Avaliação Nutricional Subjetiva Global - ANSG
PESO: perda recente e últimos 6 meses; contínua ou estável.
ALIMENTAÇÃO: possíveis mudanças e período.
SINAIS GASTRINTESTINAIS: > 15 dias: náuseas, vômitos, diarréia, anorexia, disfagia / odinofagia.
CAPACIDADE FUNCIONAL: atividades físicas habituais e período.
DIAGNÓSTICO: doença principal e necessidade nutricional.
EXAME FÍSICO: análise da perda muscular e de gordura subcutânea, edema de tornozelo, sacral, 
ascite, ossos aparentes.
CLASSIFICAÇÃO: Bem nutrido
Risco de desnutrição 
Desnutrição grave
Avaliação Nutricional Subjetiva Global - ANSG
ASG X OBJETIVA: Detsky et al (1987) – n = 202
Hirsch et al (1991) – n = 175
Fintuch et al (1988) – n = 23
Coppini et al (1991) – n = 100
Protocolos
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8
Adaptado de: DeHoog S. The assessment of 
nutritional status. In: Mahan LK, Escott-Stump 
S. Krause’s Food, Nutrition and Diet Therapy. 
9ed. Philadelphia: W.B. Saunders Co., 
1996;p.361-78.
07/05/2018
9
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Indicadores Subjetivos 
Anamnese 
Exame Físico
HISTÓRIA PREGRESSA - HP
HISTÓRIA FAMILIAR - HF
- Sinais e sintomas : início, intensidade, evolução
- Associação com condições anteriores
- Medicamentos e tratamentos- Exames e diagnósticos
- Doenças heredo-familiares: DM, HA, DCV, obesidade
- Doenças cardiovasculares prematuras
- Morte prematura
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL - HDA
- Sinais e sintomas : início, intensidade, evolução
- Associação com condições anteriores
- Medicamentos e tratamentos
- Exames e diagnósticos
· Ganho ou perda de peso recente? 
· Náuseas, vômitos ou diarréias repetidas? 
· Cirurgia ou traumatismo recente? 
· Presença de alguma doença crônica? 
· Presença de anormalidades digestivas? 
· Uso de drogas, álcool ou cigarros? 
· Alergias alimentares? 
· Medicamentos que alteram a ingestão e/ou utilização de nutrientes?
QUESTÕES IMPORTANTES NO LEVANTAMENTO DA HISTÓRIA CLÍNICA
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DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS ASSOCIADAS COM ESTADOS PATOLÓGICOS 
VIT. A DPOC, I.C.C., I. pancreática, gastrectomia, insuf. biliar, esprú.
VIT. D gastrectomias, cirrose, I. pancreática.
VIT. K I. pancreática, antibioticoterapia prolongada.
VIT. E pancreatite, esteatorréia, gastrectomia.
VIT. B1 (TIAMINA) beriberi, febre, diurese, terapia antiácida prolongada.
VIT. B2 (RIBOFLAVINA) alcoolismo, febre.
VIT. B3
(NIACINA)
alcoolismo.
VIT. B6 (PIRIDOXINA) alcoolismo.
VIT. B9
(FOLATO)
alcoolismo, artrite reumatóide, febre, doença hepática, anemia falciforme, leucemia,
gastrectomia, D. celíaca
VIT. B12
(CIANOCOBALAMINA)
ressecção ileal, anemia perniciosa, enterite regional, síndrome da alça cega,
gastrectomia, alcoolismo.
VIT. C vício em drogas, febre, artrite reumatóide, alcoolismo, I.C.C., úlcera péptica.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS ASSOCIADAS COM ESTADOS PATOLÓGICOS 
PROTEÍNAS queimaduras, nefrose, alcoolismo, cirurgia, enteropatia com perda protéica.
GORDURAS enteropatia induzida pelo glúten, síndrome da alça cega, esprú tropical, I.
pancreática, ressecção ieal, gastrectomia, síndrome do intestino curto.
POTÁSSIO cirurgia, by pass intestinal.
CÁLCIO I. R. C., gastrectomia, by pass intestinal.
FERRO hemorragia, gastrectomia.
MAGNÉSIO alcoolismo, by pass intestinal, síndrome de má absorção, pancreatite aguda, doença
renal.
ZINCO alcoolismo, cirurgia.
SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
Exame Físico
CABELO - falta de brilho, distribuição rala, despigmentação, arrancamento fácil.
Alopécia por deficiência de biotina
SMS
Highlight
SMS
Highlight
SMS
Highlight
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LÁBIOS – ressecados, fissuras angulares.
Estomatite angular por deficiência de riboflavina.
LINGUA - edemaciada, vermelha viva, dolorosa, papilas atróficas.
Atrofia de papilas por deficiência de folato.
Pele – ressecada, descamando, manchas e lesões
Hiperqueratose folicular por deficiência de 
vitamina A
Deficiência Niacina
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Pele -
Deficiência Vitamina K
Equimose
SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS
Exame Físico
pernas em forma de “O” ou de “X”.
confusão mental, transtorno psicomotor, perda de reflexos.
SIST. NERVOSO-
ESQUELETO-
Tecido cutâneo -
Depleção de gordura e atrofia muscular
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Tecido cutâneo -
Depleção de gordura e atrofia muscular
Tecido cutâneo
Edema subcutâneo e úlcera de decúbito
SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA (DEP)
Exame Físico
Atrofia temporal
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SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA (DEP)
Exame Físico
Exacerbação fúrcula 
esternal
SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA (DEP)
Exame Físico
Exacerbação regiões
infra e supra 
claviculares
SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA (DEP)
Exame Físico
Retração espaços
intercostais
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SINAIS FÍSICOS INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA (DEP)
Exame Físico
Atrofia tecido subcutâneo e muscular
Atrofia da bola de Bichat
Atrofia musculatura paravertebral
INDICADORES OBJETIVOS
1) Dietéticos:
— avaliação da história alimentar (anamnese)
— registro alimentar de 24 horas ou de 3, 7, ou 10 dias;
— recordatório alimentar de 24 horas;
— observação/pesagem direta da ingestão alimentar.
Indicadores dietéticos: vantagens e limitações
Método Vantagens Limitações
Recordatório alimentar de 24 horas Rápido e fácil.
O paciente não precisa saber ler e 
escrever.
O inquérito não influencia o padrão 
alimentar do paciente.
O paciente pode não relatar a verdade.
É "memória-dependente".
Não necessariamente representa a 
ingestão alimentar habitual.
Exige entrevistador habilitado.
Registro alimentar de 24 horas (3, 7, ou 
10 dias) 
Internação
Registro alimentar de 72 horas (QVO)
Elimina os erros do recordatório.
Identifica tipo de alimentos, preparações 
consumidas e horário de refeições com 
maior precisão que o recordatório.
Exige que o paciente saiba ler e escrever.
É necessário um mínimo de 
conhecimento de porções de alimentos 
e/ou estimar quantidades.
A alimentação desse período pode ser 
influenciada pelo registro alimentar.
É importante envolver um mínimo de três 
dias, incluindo um dia de final de semana.
07/05/2018
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Indicadores dietéticos: vantagens e limitações
Método Vantagens Limitações
Anamnese alimentar quantitativa e/ou 
qualitativa por freqüência
Fácil padronização.
Melhor precisão quando associado ao 
método recordatório de 24 horas.
Promove bom perfil alimentar e 
destaca os nutrientes-chave ingeridos 
em determinado período.
Exige que o paciente saiba ler e 
escrever.
Não provê informações específicas de 
quantidades e de hábito alimentar.
Lista de alimentos pode não ser 
representativa do padrão alimentar do 
paciente (quando seleção por lista de 
alimentos "versus" freqüência).
É necessário um mínimo de 
conhecimento de porções de alimentos 
e/ou estimar quantidades.
INDICADORES OBJETIVOS
2) Antropométricos
— índice de massa corpórea;
— pregas cutâneas;
— circunferências musculares;
3) Laboratoriais
— proteínas viscerais;
— índice de creatinina-altura;
— indicadores da função imunológica;
4) Testes funcionais
— "hand grip";
— teste de função respiratória;
5) Avaliação corpórea (métodos topográficos)
— bioimpedância;
— densitometria computadorizada.
Avaliação da composição corporal 
07/05/2018
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Modelo de 5 níveis da composição corporal 
Modelos de composição corporal 
Modelo bicompartimental de avaliação da composição corporal
Massa proteica visceral
Massa proteica somática
Lipídios totais
Não essencial
Essencial
Gordura
Extracelular
Intracelular
Água corporal total
Massa corpórea
magra
Proteína corporal total
Glicogênio
Minerais tecidos não ósseos
Minerais ósseos
Massa livre 
de gordura
Massa gorda
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18
PESO CORPORAL IDEAL OU TEÓRICO (PI ou PT) 
USUAL OU HABITUAL (PU) 
ATUAL (PA)
Peso atual x Peso teórico ou Peso usual → adequação do peso
% PESO = PA x 100
PT ou PU
Classificação % Adequação
Peso Ideal Peso Usual
Normal 90.1 a 110% 95 a 105%
Depleção leve ou DI 80.1 a 90% 85.1 A 95%
Depleção moderada ou DII 70.1 a 80% 75 A 85%
Depleção grave ou DIII ≤ 70% < 75%
PESO CORPORAL
% P.P. = PESO USUAL – PESO ATUAL X 100
PESO USUAL
Significado clínico da perda de peso corporal em função do tempo
Tempo % PP
significativa
% PP grave
1 semana 1 - 2 > 2
1 mês 5 > 5
3 meses 7,5 > 7,5
6 meses 10 > 10
Fonte: Blackburn, 1987
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Proporção do peso corporal conforme membro amputado
Membro amputado Proporção peso corporal (%)
Mão 0,8
Antebraço 2,3
Braço até o ombro 6,8
Pé 1,7
Perna abaixo do joelho 7,0
Perna acima do joelho 11,0
Perna inteira 18,6
Fonte: Martins C, 2000
Fórmulas para estimativa do peso corporal
Homens (Kg) = [0,98 x circunferência da panturrilha(cm)] + [ 1,16 x altura do joelho (cm)] + [ 1,73 c 
circunferência do braço (cm)] + [ 0,37 x prega cutânea subescapular (mm)] – 81,69
Mulheres (Kg) = [1,27 x circunferência da panturrilha (cm)] + [ 0,87 x altura do joelho (cm)] + [ 0,98 
circunferência do braço (cm)] + [ 0,4 x prega cutânea subescapular (mm)] – 62,35
Fonte: Chumlea WC, Roche AF, Mukherjee D. Nutritional assessment of the elderly through anthropometry. Columbus, Ohio: Ross laboratories, 
1987.
MEDIDA DA ALTURA DO JOELHO COMO ESTIMATIVA DA ESTATURA
Estatura homens (cm) = [2,02 x altura do joelho (cm)] – {0,04 x idade (anos)] + 64,19
Estatura mulheres (cm) = [1,83 x altura do joelho (cm)] – [0,24 x idade (anos)] + 84,88
Chumlea WC, Roche AF, Steinbaungh ML. J. Am. Geriatr. Soc. 1985; 33(2): 116-120.
07/05/2018
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Idade e dados antropométricos dos pacientes de acordo com o sexo e a faixa etária, Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto, 2012.
Variável Total 
(n=145)
Homens 
(n=81)
Mulheres 
(n=64)
P* ≤59 anos 
(n=51)
≥ 60 anos 
(n=94)
P**
Média (DP) Média (DP)
Idade (anos) 63,3 (15,1) 62,3 (14,1) 64,4 (16,4) 0,41 46,6 (9,5) 72,3 (8,4) <0,001
Peso atual (kg) 66,4 (18,9) 65,8 (17,7) 67,2 (20,4) 0,67 67,9 (23,2) 65,6 (16,2) 0,48
Peso estimado (Chumlea, 1994) ‡ 63,3 (16,2) 61,8 (14,1) 65,2 (18,4) 0,24 62,0 (19,2) 64,0 (14,4) 0,5
Estatura (cm) 161,5(10,4) 167,4 (8,7) 154,1 (7,2) <0,001 167,1 (9,5) 158,5 (9,7) <0,001
Estatura estimada pela altura do 
joelho (Chumlea, 1985) §
161,0 (10,9) 166,1(8,0) 154,4 (10,5) <0,001 166,0 (8,9) 158,2 (11,0) <0,001
Estatura estimada pela semi 
envergadura (Bassey, 1986) ||
175,1 (10,0) 181,8 (6,6) 166,7 (6,5) <0,001 179,5 (8,8) 172,5 (9,8) 0,001
IMC 25,5 (7,0) 23,4 (5,7) 28,1 (7,7) <0,001 24,3 (8,0) 26,2 (6,4) 0,12
CB (cm) 27,9 (5,2) 26,8 (4,4) 29,3 (5,9) 0,003 27,6 (6,0) 28,1 (4,8) 0,54
PCT (cm) 12,5 (8,5) 8,5 (4,8) 17,6 (9,3) <0,001 11,2 (9,3) 13,2 (7,9) 0,16
* Valor de P para ANOVA comparando as variáveis contínuas entre homens e mulheres. 
† Valor de P para ANOVA comparando as variáveis contínuas entre indivíduos abaixo de 59 anos e com mais de 60 anos.
‡ n= 124 (69 homens, 55 mulheres e 44 < 59 anos, 80 > 60 anos); § n= 127 (71 homens, 56 mulheres e 45 < 59 anos, 82 > 60 anos). 
|| n= 91 (51 homens, 40 mulheres e 34 < 59 anos, 57 > 60 anos). 
CB, circunferência do braço; IMC, índice de massa corporal; PCT, prega cutânea triciptal.
Silva, Liliana Coelho e Lima, Thalita Oliveira CONUT, 2013
Variável r P*
Peso estimado (Chumlea, 1994). Total (n=124) 0,897 <0,001
Homens (n=69) 0,903 <0,001
Mulheres (n=55) 0,896 <0,001
Estatura estimada pela altura do joelho 
(Chumlea, 1985). 
Total (n=127) 0,757 <0,001
Homens (n=71) 0,718 <0,001
Mulheres (n=56) 0,568 <0,001
Estatura estimada pela semi envergadura 
(Bassey, 1986). 
Total (n=91) 0,793 <0,001
Homens (n=51) 0,682 <0,001
Mulheres (n=40) 0,409 0,009
Correlação entre peso e estatura estimados e aferidos para pacientes de acordo com sexo, Santa Casa de 
Misericórdia de Ouro Preto, 2012. 
* Valor de P para correlação de Pearson (r). 
Silva, Liliana Coelho e Lima, Thalita Oliveira CONUT, 2013
Correlação entre peso e estatura estimados e aferidos para pacientes de acordo com a faixa etária, Santa 
Casa de Misericórdia de Ouro Preto, 2012.
Variável r P*
Peso estimado (Chumlea, 1994) Total (n=124) 0,897 <0,001
<59 anos (n=44) 0,924 <0,001
> 60 anos (n=80) 0,881 <0,001
Estatura estimada pela altura do joelho (Chumlea, 1985) Total (n=127) 0,757 <0,001
< 59 anos (n=45) 0,729 <0,001
> 60 anos (n=82) 0,726 <0,001
Estatura estimada pela semi envergadura (Bassey, 
1986)
Total (n=91) 0,793 <0,001
< 59 anos (n=34) 0,777 <0,001
> 60 anos (n=57) 0,755 <0,001
* Valor de P para correlação de Pearson (r). 
Silva, Liliana Coelho e Lima, Thalita Oliveira CONUT, 2013
07/05/2018
21
IMC (Kg/m2) Classificação
< 16,0
16,0 – 16,9
17,0 – 18,4
18,5 – 24,9
25,0 – 29,9
30,0 – 34,9
35,0 – 39,9
≥ 40,0
Magreza grau III
Magreza grau II
Magreza grau I
Eutrofia
Sobrepeso
Obesidade grau I
Obesidade grau II
Obesidade grau III
Classificação do estado nutricional de adultos segundo o IMC
Fonte: OMS, 1995 e 1997.
Massa Gorda
A prega cutânea triciptal (PCT) é a mais rotineiramente utilizada na prática clínica para avaliação 
qualitativa da reserva gordurosa. A adequação é calculada pela equação (padrão proposto por 
Frisancho) :
Classificação da reserva gordurosa:
Depleção 
grave
Depleção 
moderada
Depleção leve Normal Sobrepeso Obesidade
Adequação < 70% 70 – 80% 80 – 90% 90 – 110% 110 – 120% > 120%
Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100
PCT percentil 50
% Gordura Corporal
Pode ser estimada através da medida de pregas cutâneas e aplicação de 
fórmulas específicas ou definida por DEXA, TC, RNM, bioimpedância etc.
Gordura Corporal Total (Kg) = PA (Kg) x % Gordura Corporal
100
Massa Magra (Kg) = PA (Kg) – Gordura Corporal (Kg)
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Classificação
Gordura Corporal (%)
Homens Mulheres
Risco de doenças e desordens associadas a desnutrição ≤ 5 ≤ 8
Abaixo da média 6 - 14 9 – 22
Média 15 23
Acima da média 16 - 24 24 – 31
Risco de doenças associadas a obesidade ≥ 25 ≥ 32
% Gordura Corporal
Fonte: LOHMAN et al., 1992.
Massa Protéica Somática
Antropométricos: CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO
CIRCUNFERÊNCIA MÚSCULO DO BRAÇO
Bioquímicos: EXCREÇÃO TOTAL DE CREATININA
I. C. A. 
Métodos de Avaliação
Estimativa da massa protéica muscular por circunferências
CB (cm): Crianças - 12,8 cm
Homens - 29,3 cm 
Mulheres - 28,5 cm
CMB (cm) = CB (cm) – (0,314 x PCT)
Homens - 25,3 cm
Mulheres - 23,2 cm
90.1 – 110% - Normal
· 80.1 – 90% - Depleção leve
· 70 - 80% - Depleção moderada
· < 70% - Depleção protéica severa 
Ref.: Blackburn, GL & Thornton PA, 1979
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EXCREÇÃO URINÁRIA DE CREATININA
Método bioquímico usado para cálculo da massa magra ou muscular. 
A excreção urinária de creatinina em 24 horas reflete diretamente o nível de creatina corporal total e, 
conseqüentemente, a massa muscular total.
CREATININA URINÁRIA DE 24 HORAS
Homens - 23 mg/Kg/ dia
· Mulheres - 18mg/ Kg/ dia
MASSA CORPORAL MAGRA (Kg) = 7,38 + 0,02909 X Cr (mg/dia) ± 0,0008
r = 0,988
HOMENS MULHERES
Altura (cm) Creatinina ideal (mg) Altura (cm) Creatinina ideal (mg)
157,5 1288 147,3 830
160,0 1325 149,9 851
162,6 1359 152,4 857
165,1 1386 154,9 900
167,6 1426 157,5 965
170,2 1467 160,0 949
172,7 1513 162,6 977
175,3 1555 165,1 1006
177,8 1596 167,6 1044
180,3 1642 170,2 1076
182,9 1691 172,7 1109
185,4 1739 175,3 1141
188,0 1785 177,8 1174
190,5 1831 180,3 1240
193,0 1891 182,9 1240
VALORES IDEAIS PARA CREATININA URINÁRIA DE SUJEITOS COM PESO IDEAL PARA A ALTURA
ICA = CREATININA URINÁRIA DE 24 HORAS ATUAL X 100
CREATININA URINÁRIA DE 24 HORAS
· 60 - 80% - Depleção protéico somática moderada
< 60% - Depleção severa 
ÍNDICE DE CREATININA / ALTURA
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Características da proteína ideal para avaliação nutricional
Rítmo de síntese elevado
Pool total pequeno
Meia vida curta
Rítmo de catabolismo rápido
Massa Proteica Visceral
Proteínas de transporte sintetizadas no fígado
Hemoglobina
Função imune
Massa Proteica Visceral
NÍVEIS SÉRICOS DE PROTEÍNAS E ESTADO NUTRICIONAL
PROTEÍNAS 
TOTAIS
(g%)
ALBUMINA
(g%)
TRANSFER.
(mg%)
PRÉ-ALBUMINA
(mg%)
PFR
(mg%)
MEIA VIDA (dias) - 16 - 18 8 - 10 2 10 horas
RESERVAS - 4/5 g/Kg 5,29 Pequena -
NÍVEIS NORMAIS > 6,0 > 3,5 - 5,5 250 - 300 15,7 - 29,6 2,6 - 7
DEP. BRANDA 5,6 – 5,9 3,0 - 3,5 150 - 175 10,0 - 15,6
DEP. MODERADA 5,0 – 5,5 2,1 - 2,9 100 - 149 05,0 - 09,9
DEP. GRAVE < 5,0 < 2,1 < 100 < 05
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NÍVEIS SÉRICOS DE PROTEÍNAS E ESTADO NUTRICIONAL
PROTEÍNAS 
TOTAIS
(g%)
ALBUMINA(g%)
TRANSFER.
(mg%)
PRÉ-ALBUMINA
(mg%)
PFR
(mg%)
MEIA VIDA (dias) - 16 - 18 8 - 10 2 10 horas
RESERVAS - 4/5 g/Kg 5,29 Pequena -
NÍVEIS NORMAIS > 6,0 > 3,5 - 5,5 250 - 300 15,7 - 29,6 2,6 - 7
DEP. BRANDA 5,6 – 5,9 3,0 - 3,5 150 - 175 10,0 - 15,6
DEP. MODERADA 5,0 – 5,5 2,1 - 2,9 100 - 149 05,0 - 09,9
DEP. GRAVE < 5,0 < 2,1 < 100 < 05
Mecanismo Enfermidade
Síntese diminuída hepatopatia, doença crônica
Síntese normal mas comprometimento na liberação 
hepática
infecções agudas
Reduzida eficiência na reutilização de aminoácidos trauma,cirurgia
Saída do organismo nefropatias,enfermidade intestinal (enteropatia 
perdedora de proteína), queimaduras,escaras
Translocação de proteínas séricas para o espaço 
intersticial
trauma,infecções agudas, câncer, radioterapia, 
quimioterapia, ascite
CAUSAS COMUNS NÃO NUTRICIONAIS DE DEPRESSÃO DA ALBUMINA SÉRICA E OUTRAS PROTEÍNAS DE 
TRANSPORTE
NÍVEIS SÉRICOS DE PROTEÍNAS E ESTADO NUTRICIONAL
PROTEÍNAS 
TOTAIS
(g%)
ALBUMINA
(g%)
TRANSFER.
(mg%)
PRÉ-ALBUMINA
(mg%)
PFR
(mg%)
MEIA VIDA (dias) - 16 - 18 8 - 10 2 10 horas
RESERVAS - 4/5 g/Kg 5,29 Pequena -
NÍVEIS NORMAIS > 6,0 > 3,5 - 5,5 250 - 300 15,7 - 29,6 2,6 - 7
DEP. BRANDA 5,6 – 5,9 3,0 - 3,5 150 - 175 10,0 - 15,6
DEP. MODERADA 5,0 – 5,5 2,1 - 2,9 100 - 149 05,0 - 09,9
DEP. GRAVE < 5,0 < 2,1 < 100 < 05
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Transferrina sérica (mg) = (0,8) x CTLF – 43
CTLF = 250 – 410 mg / dL
NÍVEIS SÉRICOS DE PROTEÍNAS E ESTADO NUTRICIONAL
PROTEÍNAS 
TOTAIS
(g%)
ALBUMINA
(g%)
TRANSFER.
(mg%)
PRÉ-ALBUMINA
(mg%)
PFR
(mg%)
MEIA VIDA (dias) - 16 - 18 8 - 10 2 10 horas
RESERVAS - 4/5 g/Kg 5,29 Pequena -
NÍVEIS NORMAIS > 6,0 > 3,5 - 5,5 250 - 300 15,7 - 29,6 2,6 - 7
DEP. BRANDA 5,6 – 5,9 3,0 - 3,5 150 - 175 10,0 - 15,6
DEP. MODERADA 5,0 – 5,5 2,1 - 2,9 100 - 149 05,0 - 09,9
DEP. GRAVE < 5,0 < 2,1 < 100 < 05
NÍVEIS SÉRICOS DE PROTEÍNAS E ESTADO NUTRICIONAL
PROTEÍNAS 
TOTAIS
(g%)
ALBUMINA
(g%)
TRANSFER.
(mg%)
PRÉ-ALBUMINA
(mg%)
PFR
(mg%)
MEIA VIDA (dias) - 16 - 18 8 - 10 2 10 horas
RESERVAS - 4/5 g/Kg 5,29 Pequena -
NÍVEIS NORMAIS > 6,0 > 3,5 - 5,5 250 - 300 15,7 - 29,6 2,6 - 7
DEP. BRANDA 5,6 – 5,9 3,0 - 3,5 150 - 175 10,0 - 15,6
DEP. MODERADA 5,0 – 5,5 2,1 - 2,9 100 - 149 05,0 - 09,9
DEP. GRAVE < 5,0 < 2,1 < 100 < 05
SMS
Highlight
SMS
Highlight
SMS
Highlight
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AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR
CONTAGEM TOTAL DE LINFÓCITOS
LINFÓCITOS TOTAIS = % LINFÓCITOS X CONTAGEM TOTAL GLÓBULOS BRANCOS
100
Depleção branda: 1200 – 2000/mm3
Depleção moderada: 800 – 1199/mm3
Depleção grave: <800/ mm3
AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE HUMORAL 
mm (INDURAÇÃO) ÍNDICE
O ANERGIA 0
< 5 DUVIDOSO 1
≥ 5 POSITIVO 2
REATIVIDADE DE HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO RETARDADO - RHTR
Antígenos mais comumente utilizados: candidina, tricofitina, estreptoquinase, 
estreptodoquinase, varidase e tuberculina.
FATOR DE RISCO LABORATORIAL
Exames Normal Desnutrido leve Desnutrido 
moderado
Desnutrido grave
Albumina sérica 
(g/dL)
> 3,5 3,0 – 3,5 2,4 – 2,9 < 2,4
Transferrina (mg/ 
dL)
- 150 - 200 100 - 150 < 100
Hemoglobina (mg/ 
dL)
H = 14
M = 12
13,9 – 12
11,9 – 10
< 12
< 10
Hematócrito (%) H = 44
M = 38
43 – 37
37 - 31
< 37
< 31
Contagem total 
linfócitos (mm3)
2001 - 3500 1200 - 2000 800 - 1199 < 800
Colesterol (mg/ dL) > 180 140 - 180 100 - 139 <100
Waitzberg, 2001
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PACIENTES CRÍTICOS E CRÔNICOS
Tipo de desnutrição Alterações bioquímicas
Crônica Albumina normal ou levemente reduzida
Aguda Redução das proteínas plasmáticas e aumento das proteínas de fase aguda.
Modificado de Whitney et al, 1994.
PACIENTES CRÍTICOS: Alteração da água corporal e proteínas plasmáticas.
Antropometria (cama-balança, medida da altura do joelho), ASG (familiares).
Doença renal, hepática e cardíaca:
Índices antropométricos, bioquímicos e funcionais alterados.
TESTES FUNCIONAIS 
“Hand grip” – dinamômetro 
Avaliação dos músculos respiratórios
Avaliação da capacidade física funcional
⇒ Função muscular está alterada e força muscular está diminuida na desnutrição e prediz evolução 
no pós-operatório;
⇒ Alterações no metabolismo dos fosfatos de alta energia estão alterados na desnutrição e são 
associadas às mudanças nas funções musculares. 
⇒ A repleção nutricional normaliza as alterações funcionais e bioquímicas e o exercício regular e 
moderado auxilia fixação do nitrogênio;
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Força do Aperto de Mão - FAM
Valores em kgf da força do aperto da mão não dominante (média, 2 desvios-padrões) por idade e 
sexo
Idade Homens
FAM (DP)
Homens
FAM – 2 DP
Mulheres
FAM (DP)
Mulheres
FAM – 2 DP
I (20 a 29) 72,5 (12,6) 47,3 43,8 (10,8) 22,2
II (30 a 39) 71,9 (15,2) 41,5 40,6 (6,62) 27,4
III (40 a 49) 63,9 (12,9) 38,1 40,1 (7,64) 24,8
IV (50 a 59) 58,1 (15,5) 27,1 37,1 (6,65) 23,8
V (60 a 69) 49,9 (5,6) 38,7 35,5 (4,27) 26,9
Álvares da Silva e Silveira, 1998
Força do Aperto de Mão - FAM
Waitzberg, 2000
Homens: 48,8 ± 7
Mulheres: 34,4 ± 4,7
Avaliação da capacidade física funcional
Banho: Banhar-se completamente sozinho ou assistência para lavar apenas determinada parte do 
corpo
Vestir-se: Pega as roupas e se veste sozinho
Higiene: Vai ao banheiro, usa o sanitário e se limpa sozinho, podendo usar suporte
Transferência: Move-se da cama e/ou da cadeira sozinho, podendo usar suporte
Continência: Controla totalmente micção e defecação
Alimentação: Pega alimentos, se serve e come sozinho, podendo ter ajuda para cortar ou pré-preparar os 
alimentos
Shills, 2003
BIOIMPEDÂNCIA
MÉTODOS TOPOGRÁFICOS E POR IMAGEM
Condução de corrente elétrica alternada de baixa intensidade (500 a 800 µA) e de alta freqüência 
(50kHz) pelo corpo do indivíduo, através de eletrodos ligados às extremidades dos membros 
superiores e/ou inferiores. 
Massa magra e água – bons condutores de corrente elétrica
Massa gorda- maior resistência à passagem da corrente
Resistência oferecida à passagem da corrente indica medida do compartimento gorduroso e estima
valores para massa muscular e água corpórea (modelo bicompartimental).
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BIOIMPEDÂNCIA
A impedância (resistência à passagem da corrente) é diretamente proporcional ao comprimento do 
condutor (altura) e inversamente proporcional ao diâmetro do condutor (volume do corpo).
BIOIMPEDÂNCIA
Lei de Ohm : R= V/I
onde R = resistência (Ω), V = voltagem ou queda da voltagem aplicada (V) e 
I= intensidade da corrente (A)
Quando o meio não é homogêneo, ao invés de resistência, haverá reactância (Xc), que mede a 
capacidade da membrana celular em armazenar elétrons.
Vantagens e limitações do uso da BIA na prática clínica
Vantagens Limitações
Exame de fácil realização, não invasivo
Baixo custo se comparado à DEXA, TC, RNM
Bom valor na avaliação de obesos nos quais a 
tomada de pregas é difícil
Melhor reproducibilidade à beira do leito que as 
pregas cutâneas
Presença de edemas
Presença de ascite
Desidratação
Em indivíduos normais e sobrepeso, é similar à 
medida das pregas cutâneas na predição da 
%GC
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PACIENTES CRÍTICOS
N pacientes 
sépticos Xc inicial (ohms) Xc final (ohms) Evolução
51 34,1 26,7 Óbito
33 37,2 47,4 alta
Matar et al, 1995
Comparação dos valores de reactância (Xc) de pacientes sépticos e sua evolução
Alteração da água corporal e proteínas plasmáticas.
Alterações da impedância corporal usada como prognóstico. A Xc se relaciona ao balanço 
hídrico intra e extracelular, estando na dependência da membrana celular. 
(Reactância baixa = ↓ membranas celulares = óbito)
Absorção de Raio X de Dupla Energia - DXA
Técnicaque permite estimar a gordura corpórea ou os minerais ósseos com base na 
diferença de atenuação dos raios X em tecidos.
A DEXA pode oferecer estimativas de gordura abdominal, mas não de forma separada em 
tecido gorduroso subcutâneo e visceral.
Considerada padrão-ouro para avaliação da gordura corporal.
O aparelho emite raios X de baixíssima radioatividade em duas freqüências diferentes e 
quando estas radiações passam através dos tecidos são atenuadas de acordo com o tipo 
de tecido.
Absorção de Raio X de Dupla Energia - DEXA
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DEXA
Alto custo do aparelho ~ U$ 70 000,00
Tamanho do aparelho requer sala reservada
Método exige técnico especializado para manipular equipamento
Tempo do exame (~30 min) mais o tempo requerido para o laudo são altos em relação a 
outros métodos
Área de rastreamento limitada (190 x 60 cm) – IMC máx de 32,5 Kg/m2 para homens e 35 
Kg/m2 para homens.
Limitações:
MÉTODOS TOPOGRÁFICOS POR IMAGEM
Tomografia axial computadorizada – Cormack desenvolveu em 1956 a teoria e a matemática de 
como múltiplos raios projetados sobre o corpo, em ângulos diferentes, mas em um único plano, 
forneceriam uma imagem melhor do que o raio único, usado na radiografia. 
Delineia com precisão tecido gorduroso visceral. Geralmente 5 ou 6 imagens são suficientes. 
MÉTODOS TOPOGRÁFICOS POR IMAGEM
Ressonância magnética – mostra em cortes seriados transversais ao maior eixo a 
distribuição do tecido gorduroso.
Ultra-som – fornece estimativas lineares de dimensões corpóreas.
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CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DO PACIENTE
Eutrofia sem risco nutricional e sem estresse
Eutrofia com risco nutricional e, ou com estresse
Depleção nutricional (grau) sem estresse
Depleção nutricional (grau) com estresse (nível)
Excesso de peso/Obesidade (grau) com risco nutricional e, ou estresse (nível)
Diagnóstico Nutricional 
Identificação e determinação do estado nutricional do cliente/paciente ou de um
problema nutricional existente, cujo tratamento é de responsabilidade do
nutricionista.
É elaborado com base na história, dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e
dietéticos, obtidos quando da avaliação nutricional e durante o acompanhamento
individualizado.
PADRONIZAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DE NUTRIÇÃO - Proposta da Academia de Nutrição e Dietética
Ingestão – IN – problemas relacionados à ingestão de energia, nutrientes, liquidos e substâncias bioativas 
por via oral, sonda e parenteral
Balanço energético IN1 – mudanças no BE real ou estimado (kcal) IN1.1 – IN1.5
Ingestão oral, sonda ou parenteral IN2 – ingestão de alimento ou bebidas real ou estimada (oral, 
sonda, parenteral) comparada com o objetivo do paciente/cliente IN2.1 – IN2.11
Ingestão de líquidos IN3 – ingestão de líquidos real ou estimada comparada com o objetivo do 
paciente/cliente IN3.1 – IN3.2
Ingestão de substâncias bioativas IN4 – ingestão de substâncias bioativas real ou estimada, 
incluindo componentes únicos ou múltiplos de alimentos funcionais, ingredientes, 
suplementos dietéticos e álcool IN4.1 – IN4.3
Balanço de nutrientes IN5 – ingestão de grupo s específicos de nutrientes, ou nutriente único, real 
ou estimada, comparada com o s níveis desejáveis para o paciente/cliente IN5.1 – IN5.11
SMS
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Highlight
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Highlight
SMS
Highlight
SMS
Highlight
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PADRONIZAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DE NUTRIÇÃO - Proposta da Academia de Nutrição e Dietética
Nutrição Clínica NC – achados/problemas nutricionais identificados que estão relacionados a condições 
físicas ou clínicas 
Condição funcional NC1 – mudança no funcionamento físico ou mecânico que interfere ou impede 
os resultados nutricionais desejados NC1.1 – NC1.5
Condição bioquímica NC2 – mudança na capacidade de metabolizar nutrientes devido a 
medicamentos, cirurgia ou alteração nos valores laboratoriais NC2.1 – NC2.4
Condição do peso corporal NC3 – condição crônica de peso ou alteração de peso, quando 
comparado com o usual ou o desejado NC3.1 – NC3.6
PADRONIZAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DE NUTRIÇÃO - Proposta da Academia de Nutrição e Dietética
Comportamento / Ambiente Nutricional CN – achados / problemas nutricionais identificados relacionados 
ao conhecimento, atitudes/crenças, ambiente físico, acesso aos alimentos ou segurança 
alimentar 
Conhecimento e crenças CN1 – conhecimentos e crenças conforme relatados, observados ou 
documentados CN1.1 – CN1.7 
Atividade Física e Função CN2 – problemas na atividade física, autocuidado e qualidade de vida, 
conforme relatado, observado ou documentado CN2.1 – CN2.6
Segurança Alimentar e Acesso aos Alimentos CN3 – problemas em relação à segurança alimentar 
ou ao acesso ao alimento, água ou suprimentos relacionados CN3.1 – CN3.3 
Outros OU – achados nutricionais que não estão classificados como problemas de ingestão, nutrição clínica 
ou comportamento/ambiente
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Diagnóstico Nutricional: IN2.3, IN5.2.2
Traduzindo...
Ingestão inadequada de nutrição via sonda (IN2.3)
Desnutrição relacionada à condição ou doença crônica (IN5.2.2)
IE = NUU de 24 h (g) – [N ingerido (g) x 0,5 + 3]
Resultado:
Ausência de estresse: -5 a 0
Estresse moderado: 1 a 5
Estresse grave: > 5
(Bistrian B R.,1979)
Grau de catabolismo Nitrogênio uréico (g/dia)
Normal < 5
Discreto 5 - 10
Moderado 10 - 15
Intenso > 15
Índice de Estresse:
SMS
Highlight
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Highlight
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Highlight
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Avaliação: Paciente apresentando perda de peso significativa, depleção grave 
do compartimento proteico somático, anemia e redução leve de proteínas 
totais e albumina sérica, com preservação parcial do tecido adiposo e IMC 
adequado.
Diagnóstico Nutricional: Desnutrição moderada com estresse moderado.
BALANÇO NITROGENADO
É utilizado para verificação do aproveitamento da terapêutica nutricional. Em geral, 
é de valor em pacientes críticos e, ou em suporte nutricional.
BN = N ingerido – N excretado
N excretado = N uréico da urina de 24 horas + 4g
Obs: 4g = 2g N do ácido úrico, amônia + 2g de perdas insensíveis (descamação, cabelo)
BALANÇO NITROGENADO
EX: URÉIA DA URINA DE 24 HORAS = 8g/L, supondo que o volume da urina foi de 2 litros.
Uréia de 24 horas = 2 x 8 = 16g
100g de uréia 46,6g N
16g de uréia X 
X = 7,45g N
Ingestão protéica: 100g em 24 horas
6,25g de proteína 1g de N
100g de proteína X
X = 100 : 6,25 = 16g N
BN = 16 – (7,45 + 4,0) ∴ BN = + 4, 55g
BN = N ingerido – N excretado
SMS
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SMS
Highlight
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REABILITAÇÃO NUTRICIONAL
Indicadores
Critérios de reabilitação nutricional
Reabilitação nutricional 
total
Reabilitação nutricional 
parcial
Sem reabilitação 
nutricional
Ingestão calórica 
(Kcal/dia)
> 90% das necessidades 75-90% das necessidades < 75% das necessidades
IMC (Kg/m2) > 18,5 ou estabilizado Melhorou, mas não 
normalizou ou piorou
Piorou (<18,5)
Albumina (g/dL) > 3,5 Melhorou, mas não 
normalizou (< 3,5)
Piorou (<3,5)
Hemoglobina sérica 
(g/dL)
> 14 (homens)
> 12 (mulheres)
Melhorou, mas não 
normalizou
Piorou
PCT P > 10 P 5 - 10 P < 5
CMB P > 10 P 5 - 10 P < 5
Baxter, 1997

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