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NORMA DE REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO

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PROGRAMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
ELABORADO 
POR 
VERIFICADO 
POR 
APROVADO 
POR EMISSÃO REV. DATA 
Comissão Técnica de 
Instrumentação Bureau CNQC 28/06/95 C 14/04/99 
Folha 
1 
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NORMA DE REQUISITOS 
PARA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO 
DE INSTRUMENTAÇÃO 
 
Nº DOCUMENTO: PNQC-PR-CS-008 
 
 
 
PROGRAMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
ELABORADO 
POR 
VERIFICADO 
POR 
APROVADO 
POR EMISSÃO REV. DATA 
Comissão Técnica de 
Instrumentação Bureau CNQC 28/06/95 C 14/04/99 
Folha 
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ÍNDICE 
 
1- OBJETIVO 
 
2- APLICAÇÃO 
 
3- NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
4- ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES 
 
4.1 - Abreviaturas 
4.2 - Definições 
 
5- NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO 
 
5.1- Descrição das atribuições típicas por nível 
 
6- CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO 
 
6.1 - Escolaridade e experiência profissional 
6.2 - Conhecimentos mínimos exigidos 
6.3 - Capacitação física e orgânica 
6.4 - Qualificação 
6.5 - Reexame 
 
7- CERTIFICAÇÃO 
 
7.1 - Validade da certificação 
7.2 - Manutenção da certificação 
7.3 - Revogação da certificação 
7.4 - Recertificação 
7.5 - Cancelamento da certificação 
 
 
 
PROGRAMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
ELABORADO 
POR 
VERIFICADO 
POR 
APROVADO 
POR EMISSÃO REV. DATA 
Comissão Técnica de 
Instrumentação Bureau CNQC 28/06/95 C 14/04/99 
Folha 
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1 - OBJETIVO 
 
Esta norma fixa as condições exigíveis à sistemática para a qualificação e certificação 
de executantes de serviços de manutenção em instrumentação industrial no campo e 
em oficina (laboratório) e descreve as atribuições e responsabilidades dos níveis de 
qualificação estabelecidos. 
 
2 - APLICAÇÃO 
 
Esta norma aplica-se na qualificação e certificação de profissionais para execução de 
serviços de manutenção, na área de instrumentação e controle de processo, no âmbito 
do programa nacional de qualificação e certificação de pessoal na área de manuten-
ção (PNQC). 
 
A abrangência desta norma, compreende as seguintes especializações para profissio-
nais da área de instrumentação: 
 
Controle de processos; 
Instrumentação analítica; e 
Sistemas Digitais. 
 
3 - NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
PNQC- PR- CS- 001 
Procedimentos de Funcionamento das Comissões Técnicas Setoriais 
 
PNQC - MA- AD- 001 
Manual de Qualidade do PNQC 
 
4 - ABREVIATURAS E DEFINIÇÔES 
 
4.1 – Abreviaturas 
 
CEQUAL 
Centro de Exame de Qualificação 
 
EPI 
Equipamento de Proteção Individual 
 
EPC 
Equipamento de Proteção Coletivo 
 
ABNT 
Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
CNQC 
Conselho Nacional de Qualificação e Certificação 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
ELABORADO 
POR 
VERIFICADO 
POR 
APROVADO 
POR EMISSÃO REV. DATA 
Comissão Técnica de 
Instrumentação Bureau CNQC 28/06/95 C 14/04/99 
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PNQC 
Programa Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal na Área de Manutenção 
 
4.2 - Definições 
 
Ação corretiva 
Providência documentada para determinar uma ação, reparo e/ou retrabalho, da causa 
básica das não conformidades, a fim de evitar sua reincidência. 
 
Auditor 
Profissional habilitado para executar auditoria, formalmente indicada pelo órgão com-
petente. 
 
Auditoria 
Exame sistemático e independente que visa determinar se as atividades e resultados 
relativos à qualidade estão de acordo com as providências preestabelecidas e se são 
adequadas para atender aos objetivos. As auditorias da qualidade são conduzidas 
por pessoal independente da área auditada (sem responsabilidade direta nas áreas 
auditadas), mas preferencialmente em cooperação com o pessoal destas áreas. 
 
O objetivo da auditoria é atestar a conformidade ou avaliar a necessidade de melhori-
as ou correções. 
 
Avaliação 
Exame sistemático para determinar a quanto uma entidade (organização, pessoa, má-
quina ou processo) é capaz de atender a requisitos especificados. 
 
Bureau 
Bureau de qualidade e certificação é órgão executivo do sistema de qualificação e 
certificação, subordinado do conselho nacional de qualificação e certificação. 
 
Candidato 
Profissional que satisfaz os pré-requisitos estabelecidos nas respectivas normas de 
qualificação, para submeter-se a exame de qualificação. 
 
Capacidade 
Aptidão de uma entidade (organização, pessoa, máquina ou processo) para desempe-
nhar determinadas atividades designadas e obter resultados que atendam aos requisi-
tos especificados. 
 
Capacitação física e orgânica 
Requisitos físicos e orgânicos, mínimos necessários para o desempenho das ativida-
des de uma ocupação. 
 
Capacitação profissional 
Conjunto de conhecimentos e habilidades obtidas através de formação, treinamento 
e/ou experiência, que tornam um indivíduo apto a exercer uma ocupação. 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
ELABORADO 
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VERIFICADO 
POR 
APROVADO 
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Folha 
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Centros de Exames de Qualificação (CEQUAL) 
Órgão ou dependência de uma empresa ou instituição, capacitado para aplicar exa-
mes de qualificação a candidatos nas diversas modalidades de serviço especializados 
de manutenção, reconhecida como tal pelo CNQC. 
 
Certificação 
Atividade executada por entidade autorizada, para determinar, verificar e atestar por 
escrito, a qualificação de profissionais, de acordo com os requisitos preestabelecidos 
 
Certificado 
Documento que expressa o testemunho formal de uma qualificação, emitido sob as 
regras do sistema de qualificação. 
 
Certificado de conformidade 
Documento emitido por entidade/organização ou pessoa autorizada, registrando se um 
material ou um serviço atende aos requisitos especificados. 
 
Conscientização 
Conjunto de medidas planejadas e programadas, aplicadas com o objetivo de informar 
as pessoas envolvidas sobre as necessidades e benefícios na execução, com quali-
dade de serviços, assim como da importância do homem neste processo. 
 
Disposição 
Providência documentada para determinar o reparo e/ou o retrabalho para correção de 
uma não conformidade, atuando na causa imediata. 
 
Especialidade 
Conjunto de características e habilidades profissionais que permitam o exercício de 
uma atividade específica dentro do qual o PNQC prevê qualificação. 
 
Especificação 
Documento que descreve os requisitos aos quais um material ou um serviço deve a-
tender. 
 
Exame de qualificação 
Atividade de aferição da capacitação pessoal de um profissional para fins de certifica-
ção. 
 
Examinador 
Profissional formalmente credenciado pelo CEQUAL, responsável pela condução dos 
exames de qualificação de pessoal nos respectivos centros. 
 
Exame prático aplicado 
Prova prática operacional, referente a especialização da ocupação em consideração, 
na qual o candidato deve demonstrar habilidade psicomotora na execução dos servi-
ços, conhecimentos técnicos do mesmo, nos graus requeridos para cada caso. 
 
Exame prático específico 
Prova prática escrita referente a especialização em consideração, na qual o candidato 
deve demonstrar conhecimento prático na especialidade. 
 
 
 
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CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
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Exame teórico específico 
Prova escrita, referente a especialidade em consideração, abrangendo equipamentos, 
materiais utilizados, procedimentos técnicos de execução, regras básicas de seguran-
ça, especificações, normas, códigos e critérios de aceitação. 
 
Exame pré- seleção 
Prova escrita abrangendo princípios básicos das especialidades em consideração, 
aplicável aos candidatos que tenham atendido aos pré-requisitos de escolaridade, 
experiências profissionais e aptidão física. 
 
Lista de verificação 
Roteiro destinado a orientar as ações a serem seguidas em uma atividade visando 
evitar omissões. 
 
Motivação 
Conjunto de medidas planejadas e programadas, desenvolvidas com o objetivo de 
atender as necessidades do homem quanto a fisiologia, segurança, socialização, 
integração, estima e auto- realização, a fim de otimizar o aproveitamento da sua po-
tencialidade. 
 
Não conformidade 
Deficiência de ação, características ou documento, que torna a qualidade de um servi-
ço inaceitável ou indeterminado, acarretando uma disposição 
 
Nível 
Graduação das qualificações de uma mesma ocupação, relacionada com a profundi-
dade dos conhecimentos exigidos, correspondendo sempre o nível maior a um maior 
grau de conhecimentos. 
 
Ocupação 
É conceituada como o conjunto de funções ou tarefas, e operações destinadas a ob-
tenção de produtos e/ou serviços. 
 
Procedimento 
Maneira específica para realizar uma atividade, um procedimento geralmente específi-
co: 
 
a) Os objetivos e a abrangência da atividade; 
b) O que deve ser feito e por quem; 
c) Quando, onde e como deve ser feito ; 
d) Que materiais, equipamentos e documentos devem ser utilizados ; 
e) Como deve ser controlada e registrada a atividade. 
 
Qualificação 
Status dado a uma entidade e/ou a um profissional que tem demonstrado capacidade 
para atender a requisitos especificados, notar que: para designar esse status é utiliza-
do freqüentemente o termo "qualificação". 
 
O processo de obtenção desse status é chamado de processo de qualificação (algu-
mas vezes abreviado para “qualificação”). 
 
 
 
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CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
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Rastreabilidade 
Capacidade de recuperar-se o histórico, a aplicação ou a localização de um material 
ou de uma atividade, através de identificação registrada. 
 
Recertificação 
Renovação do período de validade de uma certificação. 
 
Relatório de não conformidade 
Documento que registra as falhas ou as deficiências detectadas, definindo as disposi-
ções e as ações corretivas necessárias. 
 
Treinamento 
Conjunto de medidas planejadas e programadas, desenvolvidas com o objetivo de 
capacitar e de habilitar o profissional para o desempenho das suas atividades. 
 
Verificação de desempenho 
Avaliação de profissionais qualificados através de métodos de auditoria. 
 
5 - NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO 
 
Serão qualificados e certificados os profissionais na área de instrumentação nos se-
guintes níveis: 
 
Instrumentista Nível I 
 
Profissional qualificado para executar serviços de especificação, instalação e manu-
tenção em instrumentação e sistemas de automação e controle de processos. 
 
Instrumentista Nível II 
 
Profissional qualificado para executar serviços de especificação, instalação e manu-
tenção em instrumentação e sistemas de automação e controle de processos. O ins-
trumentista de nível II deverá ser qualificado em uma das especializações descritas no 
item 2 desta norma. 
 
5.1 - Descrição das atribuições típicas por nível 
 
5.1.1- Instrumentista Nível I 
 
As atividades mais freqüentes neste nível são: 
 
• Utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o traba-
lho. 
• Executar calibrações e ajustes utilizando- se, para isso, de: multímetro, calibra-
dor pneumático, calibrador eletrônico, manômetros tipo colunas de líquido, ma-
nômetro padrão, bombas de peso morto (balanças de peso morto), termôme-
tros, banhos térmicos e outros instrumentos que se façam necessário. 
• Selecionar adequadamente e utilizar ferramentas tais como chaves de fenda, 
chave de boca fixa ou ajustável, chaves de grifo, chaves sextavadas, alicates 
 
 
 
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CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
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ou outras que se façam necessárias para abrir, desmontar, remontar ou fechar 
instrumentos ou equipamentos usados em medição e controle de processos. 
• Executar manutenção em instrumentos e equipamentos mecânicos utilizados 
em instrumentação, substituindo peças defeituosas e detectando condições 
anormais de funcionamento. 
• Executar manutenção em instrumentos e equipamentos eletrônicos detectando 
condições anormais de funcionamento, trocando partes mecânicas defeituosas, 
cartões ou módulos eletrônicos com defeito. 
• Especificar, identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos co-
mumente usados em instrumentação. 
• Transportar adequadamente instrumentos, equipados e/ou peças sobressalen-
tes 
• Limpar e lubrificar instrumentos. 
• Zelar e manter o ambiente de trabalho em condições de higiene e limpeza, 
conforme estabelecem as normas ambientais. 
• Diagnosticar e identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação 
e controle de processos. 
• Ler e interpretar diagramas elétricos funcionais e diagramas de processos e 
instrumentação. 
 
5.1.2 - Instrumentista Nível II 
 
Estar apto a executar as mesmas atividades do instrumentista nível I acrescidas da-
quelas pertinentes a sua especialização. O instrumentista de nível II deverá ser qualifi-
cado em uma das especializações descritas no item 2 desta norma. Especialização 
em controle de processos, instrumentação analítica ou sistemas digitais. 
 
6 - CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO 
 
6.1 - Escolaridade e experiência profissional 
 
O candidato a exames de qualificação deve comprovar mediante documentos, o aten-
dimento aos requisitos mínimos de escolaridade e experiência profissionais, definidas 
abaixo: 
 
6.1.1- Escolaridade mínima exigida 2º grau completo 
 
6.1.2 - Tempo mínimo de experiência para candidatos a Nível I. 
 
Escolaridade Experiência Mínima Exigida na Função de Instrumentista 
2º grau completo 3 anos 
2º grau completo, com curso técnico 
profissionalizante em eletrotécnica ou 
eletrônica 
2 anos 
(estágio sendo contado 
como experiência) 
2º grau completo e curso técnico em 
instrumentação 
1 ano 
(estágio sendo contado 
como experiência) 
 
 
 
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6.1.3 - Tempo mínimo de experiência para candidatos a Nível II 
 
O tempo mínimo é de 4 anos de experiência e já certificado no Nível I ou 1 ano de 
certificação no Nível I. 
 
6.2 - Conhecimentos tecnológicos exigidos 
 
Tanto o instrumentista nível I quanto o instrumentista nível II devem dominar o mesmo 
corpo de conhecimentos tecnológicos. A diferença entre os dois está nos conhecimen-
tos específicos que o instrumentista nívelII tem que ter, em uma ou mais especializa-
ções listadas no item 2 desta norma. 
 
6.2.1 - Conhecimentos tecnológicos Exigidos da Função de Instrumentista Nível I 
 
6.2.1.1 – Segurança Industrial, Higiene do Trabalho e Gestão Ambiental 
 
• Utilização de EPI/EPC; 
• Preservação ambiental; 
• Identificação de atos e condições inseguras; 
• Análise de riscos e observação de tarefas críticas; 
• Primeiros socorros; 
• Riscos em eletricidade; 
• Noções de prevenção e combate a incêndio. 
 
6.2.1.2 – Identificação e Utilização de Ferramentas de Aplicação em Instrumenta-
ção Industrial 
 
• Seleção de ferramentas adequadas ao uso; 
• Utilização correta de ferramentas; 
• Limitação das ferramentas. 
 
6.2.1.3- Identificação, Especificação e Utilização de Materiais Aplicados em Ins-
trumentação 
 
• Tubos e conexões; 
• Cabos, eletrodutos, caixas de passagem e conexões elétricas; 
• Vedantes, juntas, gaxetas e isolantes elétricos; 
• Lubrificantes; 
• Fluídos de selagem. 
 
6.2.1.4 - Eletricidade Básica 
 
• Lei de Ohm; 
• Associação de resistores e divisores de tensão e corrente; 
• Leis de Kirchoff; 
• Capacitores e indutores; 
• Circuitos CC e CA; 
• Noções de eletromagnetismo; 
 
 
 
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• Medidas elétricas; 
• Noções de aterramento; 
• Transformadores. 
 
6.2.1.5- Eletrônica Geral 
 
• Funcionamento de diodos retificadores e Zener; 
• Fontes de alimentação; 
• Reguladores de tensão e corrente; 
• Transistores; 
• Circuitos típicos de chaveamento e potência; 
• Circuitos com UJT, SCR, TRIAC e FET; 
• Amplificadores operacionais. 
 
6.2.1.6 - Eletrônica Digital 
 
• Sistemas de numeração binário e hexadecimal; 
• Álgebra Booleana; 
• Portas lógicas; 
• Circuitos digitais; 
• Flip-flop (tipo 1), RS e JK; 
• Memórias semicondutoras tipo ROM, PROM, UV- PROM, EE- PROM, RAM, 
NV-RAM. 
 
6.2.1.7 – Metrologia Básica 
 
• Conceitos gerais; 
• Sistema internacional de unidade; 
• Vocabulário internacional de metrologia; 
• Fundamentos e métodos de medição; 
• Estatística aplicada à metrologia; 
• Análise de dados de medição; 
• Definição de normas e guias (ISSO 19000 114000 e GUIA 25); 
• Rastreabilidade; 
• Hierarquia de padrões de medição; 
• Certificação x Credenciamento. 
 
6.2.1.8 – Medição de variáveis de processos 
 
Princípios de funcionamento, especificação, aplicação, identificação, instalação, cali-
bração, testes e diagnósticos de falhas e limitações de: 
 
• Medidores de pressão; 
• Medidores de nível; 
• Medidores de vazão; 
• Medidores de temperatura; 
• Sistemas de pesagem. 
 
 
 
 
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6.2.1.9 – Nomenclatura e Simbologia 
 
• Símbolos e nomenclatura utilizados em diagrama de processo e instrumenta-
ção; 
• Classificação de instrumentos em relação à função; 
• Simbologia utilizada em diagramas lógicos. 
 
6.2.1.10 – Sistema de Alarme, Intertravamento e Proteção 
 
• Leitura, interpretação desenvolvimento de alarme, intertravamento e proteção; 
• Implementação de lógica de intertravamento utilizando relés, portas lógicas e 
CLP; 
• Funcionamento, diagnóstico de defeitos, programação de CLP utilizando lin-
guagem LADDER. 
 
6.2.1.11 – Fundamentos de Controle 
 
• Conceitos e consideração básica de controle automático; 
• Ações de controle automático; 
• Sintonia de controladores pelos métodos de tentativa e erro, Ziegller Nichols e 
auto-sintonia; 
• Malhas de controle avançado (cascata, relação, Freed-Forward e Split Ran-
ge). 
 
6.2.1.12 – Instrumentação Analítica 
 
• Princípios de funcionamento (condutibilidade térmica, ph, condutividade, infra-
vermelho, umidade, paramagnético e óxido de zircônia); 
• Manutenção, calibração e ajustes de analisadores de processos; 
• Sistemas de amostragem (componentes e características físicas e químicas 
das amostras); 
• Segurança em manutenção de analisadores. 
 
6.2.1.13 – Elementos Finais de Controle 
 
• Tipos de válvula de controle; 
• Componentes principais de uma válvula de controle; 
• Características de vazão; 
• Tipos de atuadores; 
• Acessórios de uma válvula de controle; 
• Materiais para construção e instalação de uma válvula de controle; 
• Classes de pressão 1 temperatura e vazamento; 
• Análise introdutória à cavitação, vazão bloqueada e "flashing"; 
• Levantamento de dados para seleção e dimensionamento de uma válvula de 
controle; 
• Dimensionamento e seleção de uma válvula de controle. 
 
 
 
 
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6.2.1.14 – Classificação de Áreas e Proteção contra Explosões 
 
• Noções de classificação de áreas com atmosferas explosivas; 
• Tipos de proteção usadas em instrumentação (segurança intrínseca, prova de 
explosão e purga); 
• Identificação do tipo de proteção adequado. 
 
6.2.1.15 – Instrumentação Aplicada 
 
• Conceitos teóricos de funcionamento de instrumentos pneumáticos; 
• Transmissão de sinais pneumáticos e eletrônicos; 
• Instrumentos de indicação e registro; 
• Interligação de instrumentos de uma malha de controle (analógico ou digital); 
• Configuração de instrumentos programáveis; 
• Conhecimento de interface Homem x Máquina. 
 
6.2.1.16 – Instrumentos e Equipamentos de Medição e Teste 
 
• Megohmetros, multímetros e osciloscópios; 
• Colunas líquidas; 
• Termômetros e pirômetros; 
• Padrões e instrumentos de medição de massa, pressão, temperatura grande-
zas elétricas; 
• Calibradores; 
• Conversores de sinais. 
 
6.2.1.17 – Informática 
 
Conhecimento de microinformática ao nível de usuário. 
 
6.2.1.18 – Inglês Técnico 
 
Leitura e interpretação de desenhos, catálogos e manuais técnicos. 
 
6.2.2 - Conhecimento tecnológico exigível de um Instrumentista Nível II 
 
6.2.2.1 – Especialização em Controle de Processos 
 
6.2.2.1.1 - Introdução ao Cálculo Aplicado no Controle de Processos 
 
• Números complexos, diferenciação, integração e equações diferenciais; 
• Transformada de Laplace aplicada ao controle de processo. 
 
 6.2.2.1.2 – Funções de Transferência de Processos Industriais 
 
• Diagramas de blocos e suas simplificações; 
• Funções de transferência aplicada ao controle automático. 
 
 
 
 
 
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6.2.2.1.3 – Identificação de Processos 
 
• Identificação de processos estáveis em malha aberta; 
• Identificação de processos instáveis em malha aberta 
• Identificação de processos estáveis em malha fechada; 
• Identificação de processos instáveis em malha fechada. 
 
6.2.2.1.4 – Sintonia de Controladores 
 
• Método de ciclagem contínua; 
• Método de sintonia de controladores PID por largura de pulso; 
• Critérios de performance para sistemas em malha fechada.6.2.2.1.5 – Malhas Especiais e sua Sintonia 
 
• Controle em cascata; 
• Controle de relação; 
• Controle Feed - Forward; 
• Controle com Splint - Range; 
• Controle limites cruzados. 
 
6.2.2.1.6 – Controle e Multivariável 
 
• Noções de controle multivariável. 
 
6.2.2.2 – Especialização em Instrumentação Analítica 
 
• Análise de defeito em malhas com analisadores; 
• Análise comparativa; 
• Aplicação e especificação de analisadores industriais; 
• Aplicação e especificação de equipamentos para sistema de amostragem; 
• Cálculo de tempo morto e perda de carga; 
• Aplicação e especificação de padrões para calibração; 
• Aplicação de analisadores em malhas de controle; 
• Sintonia de malhas de controle com analisadores; 
• Análise de gases pelo método cromatográfico; 
• Espectrometria. 
 
6.2.2.3 – Especialização em Sistemas Digitais 
 
6.2.2.3.1 – Controlador Lógico Programável (CLP) 
 
• Aplicação; 
• Dados para especificação; 
• Instalação / Configuração; 
• Programação Ladder e em blocos; 
• Testes e comissionamento; 
• Diagnóstico de falhas (Hardware e Software). 
 
 
 
PROGRAMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
ELABORADO 
POR 
VERIFICADO 
POR 
APROVADO 
POR EMISSÃO REV. DATA 
Comissão Técnica de 
Instrumentação Bureau CNQC 28/06/95 C 14/04/99 
Folha 
14 
de 16 
 
 
 
 6.2.2.3.2 – Sistemas Digitais de Controle Distribuído (SDCD) 
 
• Aplicação; 
• Dados para especificação. 
 
 6.2.2.3.3 –Sistema Supervisório 
 
• Aplicação; 
• Dados para especificação. 
 
 6.2.2.3.4 – Redes de Comunicação 
 
• Princípio de comunicação de dados; 
• Meios físicos de transmissão; 
• Modulação; 
• Interface de comunicação; 
• Introdução a redes; 
• Topologia; 
• Mecanismo de controle de acesso; 
• Padrões de redes locais; 
• Padronização por camadas; 
• Equipamentos de conexão; 
• Arquitetura TCP-IP; 
• Protocolo de comunicação; 
• Drive de comunicação. 
 
6.2.2.3.5 – Arquitetura de Sistemas 
 
• CLP; 
• SDCD; 
• Sistema Hídrico. 
 
6.3 - Capacitação física e orgânica 
 
Os requisitos mínimos físicos e orgânicos necessários para o desempenho das fun-
ções de instrumentista I e II, serão definidos por médico do trabalho e deverão seguir a 
legislação vigente. 
 
6.4 – Qualificação 
 
Os candidatos à instrumentista nível I e II, devem se submeter a um exame escrito de 
conhecimento e um prático específico, com base no programa de conhecimentos exi-
gíveis, conforme item 6.2. 
 
Os candidatos serão considerados qualificados quando obtiverem aproveitamento i-
gual ou superior a 50%¨por item de conhecimento da estrutura de prova, e média arit-
mética igual ou superior a 70% dos itens de conhecimento. 
 
 
 
 
PROGRAMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
ELABORADO 
POR 
VERIFICADO 
POR 
APROVADO 
POR EMISSÃO REV. DATA 
Comissão Técnica de 
Instrumentação Bureau CNQC 28/06/95 C 14/04/99 
Folha 
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As provas escritas e práticas nas suas elaborações, deverão seguir a metodologia 
descrita no "PNQC-PR-AD-012 - Procedimento para elaboração, validação e análise 
de provas ocupacionais", reconhecido a nível internacional, conforme publicação "Guia 
para Administração e Análise de Provas Ocupacionais - DOCTRAB / SEM 12814 - 
CINTERFOR OIT". 
 
O profissional qualificado e certificado em uma área de especialização, não necessita-
rá dos exames comuns para se qualificar em outra área de especialização. 
 
6.5 - Reexame 
 
Os candidatos que não obtiverem aproveitamento mínimo suficiente para aprovação 
no primeiro exame de qualificação deverão aguardar o prazo mínimo de 30 (trinta) dias 
a partir da divulgação dos resultados para requerer outro exame. 
 
Os candidatos reprovados em qualquer dos exames de qualificação podem requerer 
por mais duas vezes outro exame, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sem necessi-
dade de refazer as provas nas quais obteve aproveitamento satisfatório, desde que o 
realizado em um prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data de divulgação do 
resultado do exame teórico, o candidato reprovado em uma terceira tentativa só pode 
requerer um novo exame decorrido o prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias, de-
vendo fazer o exame em sua totalidade . 
 
7- Certificação 
 
Baseado nos resultados obtidos nos exames de qualificação, o BUREAU expedirá 
uma carteira de identificação, indicando o nível para qual o profissional esta qualifica-
do e certificado. No caso de instrumentista nível II, o certificado deverá indicar as á-
reas de especialização. 
 
O BUREAU, quando solicitado, deverá tornar pública a situação da certificação dos 
profissionais. 
 
7.1 - Validade da certificação 
 
A certificação de profissionais em qualquer um dos dois níveis tem prazo de validade 
de 48 (quarenta e oito) meses, a contar da data da certificação, desde que atendido o 
disposto no item 7.2. 
 
7.2 - Manutenção da certificação 
 
A manutenção da certificação, será feita mediante a comprovação do exercício da 
ocupação, durante 30 (trinta) meses, no período de validade considerado no item 7.1. 
 
 
 
 
PROGRAMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL NA ÁREA DE MANUTENÇÃO 
ELABORADO 
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Instrumentação Bureau CNQC 28/06/95 C 14/04/99 
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7.3 - Revogação da certificação 
 
A Revogação da certificação ocorrerá nos seguintes casos: 
 
• Perda da demanda física ou psíquica do profissional para exercer as atividades 
da ocupação para qual está certificado . 
 
• Quando houver evidências objetivas e comprovadas apresentadas ao BURE-
AU e por este analisada e aceita, que indiquem não mais estar o profissional 
qualificado para exercer as atividades da ocupação para as quais foi certifica-
do. 
 
7.4 - Recertificação 
 
Certificações vencidas poderão ser renovadas pelo BUREAU para um período, con-
forme item 7.1, mediante comprovação através da carteira de trabalho ou contato de 
prestação de serviços, num prazo máximo de 60 (sessenta) dias após o vencimento 
da certificação. caso contrário, será considerado cancelada a certificação, sendo então 
necessário realizar todo processo normal de qualificação, para reaver a certificação . 
 
7.5 - Cancelamento da certificação 
 
Na ocorrência de casos de fraude, imperícia grave, e prática de atos delituosos, ca-
bem ao BUREAU a análise das solicitações, das evidências objetivas e das apurações 
dos fatos. 
 
A critério do BUREAU, o instrumentista, poderá ter suspensa a sua certificação, ca-
bendo ao gerente do BUREAU encaminhar a documentação pertinente ao CNQC, que 
decide ou não pelo cancelamento da certificação

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