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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ANA CAROLINE COELHO NATALIA ALVES BARBOSA RAFAELLA CECÍLIA DA SILVA OPERAÇÃO DE MEDIDAS E NOTAÇÃO CIENTÍFICA (Prática 2) OURO PRETO 07 DE JUNHO DE 2013 ANA CAROLINE COELHO NATALIA ALVES BARBOSA RAFAELLA CECÍLIA DA SILVA OPERAÇÃO DE MEDIDAS E NOTAÇÃO CIENTÍFICA (Prática 2) Relatório de atividade prática de laboratório apresentado à disciplina de Química Geral do Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Professor: Bruno Brandão OURO PRETO/ 2013 INTRODUÇÃO Este relatório refere-se ao trabalho realizado na aula prática de Química Geral sobre operação de medidas e notação cientifica, com o objetivo de compreender a forma correta da utilização de medidas, tal como a forma adequada de utilização de instrumentos de precisão. Esse estudo ajuda de forma significativa para o conhecimento e para compreensão de forma geral na química, bem como a forma correta de se chegar aos resultados com seus respectivos erros. OBJETIVO O objetivo do experimento é operar as medidas e expressar os resultados com os seus respectivos erros. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Erros, precisão e exatidão Exatidão: Proximidade entre os vários valores de um conjunto de medições da mesma grandeza; Maior ou menor dispersão dos resultados obtidos na medição; Erros acidentais (causas naturais, aleatórios). Precisão: Proximidade entre o resultado da medição e o valor real ou exato (ou mais provável) de uma grandeza; Maior ou menor afastamento das medições ao valor verdadeiro; Erros sistemáticos (do instrumento, do observador ou do método). Erros: Erro operacional: execução inadequada da técnica Erro instrumental: inerente à técnica No erro instrumental, é necessário que se calcule: Média ± desvio padrão Na soma e subtração, respeita-se o menor número de casas decimais. Na divisão e multiplicação, respeita-se o menor número de significativos envolvidos. Erro relativo = Erro absoluto x 100 /Média Medição de volumes de líquidos Ler níveis de líquidos com os olhos no mesmo plano horizontal do menisco. Algarismos significativos e notação científica 0,00231 g ↑↑↑ 3 algarismos significativos 5,0 mL ↑↑ 2 algarismos significativos 2500 → 2 significativos → 2,5 x 103 PARTE EXPERIMENTAL No experimento foram utilizados os seguintes instrumentos com suas respectivas capacidades e o erro de cada um: Instrumento Capacidade/mL Erro do instrumento/mL Balão volumétrico 50 ± 0,05 Bureta 25 ± 0,03 Pipeta graduada 5 ± 0,04 Proveta 50 ± 0,5 Proveta 10 ± 0,1 Além destes citados acima, utilizou-se o béquer, a garrafa lavadeira, uma seringa de plástico anexada à pipeta e o suporte para bureta. E como material, utilizou-se água destilada. O experimento foi realizado da seguinte maneira: Obs.: Antes de iniciar a prática, é necessário fazer “ambiente” nos instrumentos utilizados, isto é “sujar” o instrumento com água destilada, em seguida jogar a água fora. Mediram-se cinquenta mL de água destilada em uma proveta e transferiu totalmente para um balão volumétrico. Em seguida, foram retirados os seguintes volumes de água destilada dos instrumentos: 5mL da bureta, 5mL da pipeta graduada e 10mL da proveta e transferiu os mesmos para uma proveta de 50mL. Ao final desse procedimento, anotou-se o volume total prático aferido na proveta de 50mL e, o valor teórico resultante da soma dos volumes acrescentados. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS: Na etapa 1 do experimento, observou-se que o volume aferido na proveta é menor, não coincidindo com o volume aferido no balão volumétrico. Isso mostra que, a proveta está descalibrada, então ela não é precisa. Além disso, o material da proveta é plástico enquanto o balão volumétrico é de vidro. Portanto, a proveta deve ser usada, somente em procedimentos simples, levando em consideração o custo benefício para cada experimento. Na etapa 2 e 3, observou-se que o valor teórico resultante da soma dos volumes acrescentados, é igual a 20 mL, o que não foi compatível com o valor prático medido na proveta, que teve como resultado, 21mL de água destilada. Esse fato é semelhante ao ocorrido na etapa1, onde os instrumentos utilizados novamente não foram precisos. CÁLCULOS: Teórico: Volume total = 20mL Erro do instrumento (soma dos erros de cada instrumento utilizado) = ± 0,17 20 ± 0,17 2,0 ± 0,2 (Passar para um algarismo significativo) 2 ± 0,2 Prático: Volume total = 21mL Erro do instrumento (proveta) = ± 0,5 21 ± 0,5 2,1 ± 0,5 21,0 ± 0,5 O volume esperado do experimento era de 20mL, porém com os erros dos instrumentos, o volume obtido ao final foi de 21mL. CONCLUSÃO Nem todos os instrumentos utilizados são precisos. Instrumentos mais baratos, como no caso as provetas e a seringa anexada na pipeta graduada, são de plástico, então provavelmente estarão descalibradas, fornecendo resultados não precisos. Já no caso de um material mais caro a precisão alcançada será maior. É necessário, portanto, antes de iniciar algum experimento avaliar a finalidade do mesmo, observando se é um procedimento mais simples ou complexo, levando em consideração o seu custo beneficio. BIBLIOGRAFIA Disponível em: <http://moodle.esffl.pt/pluginfile.php?file=%2F34155%2Fmod_resource%2Fcontent%2F1%2Fmedi%C3%A7aoQuimica.PDF> acesso em 12 jun. 2013.
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