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BIOQUÍMICA II 2 função renal........

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BIOQUÍMICA II
FUNÇÃO RENAL
ÁCIDO ÚRICO
Principal produto do catabolismo das bases purínicas (adenina e guanina) presentes nos ácidos nucleicos e outros compostos (ex ATP)
Formado, principalmente no fígado, a partir da xantina, pela ação da enzima xantina oxidase
O acido úrico no plasma esta quase todo na forma de urato monossódico
Proteínas AA purinas xantina (xantina oxidase) urato de sódio ou acido úrico 
Purinas provem da dieta ou síntese endógena (síntese de novo e de salvação)
Sintese de novo:
A partir dos precursores = AA e acido fólico
Feita pela enzima PRPP
Fosforiliza a ribose, formando o anel de purina (requer ATP), assegurando, desse modo, uma fonte de nucleotídeos para os processos celulares
ATP AMP, dando dois fosfatos para a ribose
Ribose 5-fosfato 5-fosforribosil 1-pirofosfato
Sintese da salvação:
Não requer ATP (só transfere o fosfato por isso não usa o ATP)
É a reutilização das purinas
As bases purínicas libres formadas pela degradação hidrolitica dos ácidos nucleicos, e a hipoxantina derivada da adenina, podem ser reconvertidas em nucleotídeos por ezimas que evitam a degradação das purinas, reutilizando-as para formar novo composto (DNA)
Enzima APRT (converte adenina livre em AMP): adenina + PRPP AMP + PPi
Enzima HGPRT: hipoxantina + HGPRT IMP +PPi e guanina + PRPP GMP + PPi
**hipoxantina xantina + xantina oxidase acido úrico
Metabolismo do urato
Quantidades constantes de acido úrico são formados e excretados como produto da renovação das substancias contendo purinas
Teor de urato no plasma ao redor de 6mg/dL
Quase todo o acido úrico excretado pelos glomérulos é reabsorvido nos túbulos proximais
Pequenas quantidades são secretas pelos túbulos distais e excretadas na urina (500mg/dL)
O urato excretado pelo sistema digestório é degradado pelas enzimas bacterianas (200mg/dL)
Fatores que influenciam no acido úrico plasmático
Sexo: maiores nos homens (estrógeno diminui quantidade de acido úrico)
Obesidade e longos períodos de jejum: maior catabolismo celular mais quebra de RNA e DNA = mais purinas.
Hipertensão
Trauma das articulações
Consumo de álcool (rico em purina)
Grande ingestão de alimentos ricos em purina (ex peixes e frutos do mar)
Uso de medicamentos que aumentam o acido úrico, como diuréticos (excreção seletiva de agua)
Dietas: ricas em proteínas e ácidos nucleicos (ex carnes de porco, bacon e miudios)
Hiperuricemia
Aumento de acido úrico no plasma
Aumento da síntese (hepática) ou defeito de eliminação (renal) do urato
Supersaturados (=tipos) em concentrações acima de 0,42mmol/L
Gota:
desordem clinica
deposição de cristais de uratos monossodicos (tofos) insolúveis nas juntas das extremidades
ataques recorrentes de artrite inflamatória aguda: macrófagos tentam fagocitar os cristais, porem acabam morrendo, causado processo inflamatório (dor, calor, rubor, edema)
nefropatia (cálculos renais de acido úrico)
deformidades (ex joanetes nos pes)
PRIMÁRIA: 
Supostamente genética (cromossomos X mais comum nos homens)
Hiperprodução ou secreção deficiente de acido úrico, ou ambas
Ocorre principalmente em homens
Manifesta-se por hiperuricemia (>7mg/dL) e crises de artrite gotosa
SECUNDÁRIA:
Adquirida 
FISIOPATOLOGIA:
Cristais são fagocitados pelos leucócitos e macrófagos
Lesões nas membranas internas dos leucócitos
Liberação do conteúdo lisossomal e outros mediadores inflamatórios agudos (citoquinas, protaglandinas, etc)
Manifestação sistêmica em locais da gota
DIAGNOSTICO CLINICO:
Com base no envolvimento das juntas no processo inflamatório
Historia de episódios similares (local inflamado)
Presença de hiperuricemia, porem nem sempre a hiperuricemia é devido a gota ou o paciente apresenta aumento da uricemia só no momento da crina
Nos casos duvidosos: aspirar o liquido sinovial durante o ataque e analisar no microscópio a presença de cristais de urato (forma de agulha, birefrigencia negativa)
COMPLICAÇÕES EM CASOS NÃO TRATADOS:
Urolitiase: 10-20% dos indivíduos gotosos
Doença renal crônica: insuficiência renal crônica progressiva (deposição de cristais de uratos nos túbulos renais) ou insuficiência renal aguda (uropatia obstrutiva)
Defeitos na eliminação de uratos
Insuficiência renal crônica
Salicilatos: afetam as vias de transporte do urato, diminuindo a excreção tubular distal em pequenas doses
Redução da secreção tubular distal: o acido láctico, acido beta-hidrobutírico e algumas drogas (ex clorotiazina-diuretico) competem com o urato por esta via de excreção
Doença metabólica inerente (erro inato do metabolismo): aquelas associadas a acidose láctica (ex doença do armazenamento do glicogênio tipo I)
Hipertensão e doença cardíaca isquêmica: em 40% dos casos estão associados por diferentes causas (ex obesidade e drogas)
Outras causas diversas (ex alcoolismo = tem purinas e é diurético, faz com que a concentração de cristais de urato nas articulações aumente)
Aumento da renovação dos ácidos nucleicos (casos onde ocorre aumento da renovação ou destruição das células)
Desordens mieloproliferativas: policitemia rubra vera, aumento da renovação dos precursores dos eritrócitos causando hiperuricemia
Terapia com drogas citotóxicas: especialmente em leucemias e linfomas
Psoríase: renovação das células da pele
Estados hipercatabolicos e inanição: aumento da velocidade da destruição celular e redução da excreção de urato pela acidose láctica associada
Defeitos enzimáticos específicos
Defeito da HGPRT (xipoxantina-guanina fosforribosil transferase): bloqueio total ou parcial da via de salvação, as purinas não são reconvertidas
Síndrome de Lesch-Nyahan: ligada ao cromosso X, com gene HGPRT-1 encontrado no sexo marculino
Hiperatividade da fosforribosil pirofosfato sintetase: resulta no aumento da síntese de purinas com hiperuricemia intensa
Deficiência de glicose 6-fosfatase: doença de Von-Gierke (hipoglicemia e acido láctico aumentado). Hiperuricemia provocada pelo aumento da síntese de novo (gliconeogênese) e redução da excreção de uratos.
Hipouricemia
Pouca importância clinica
Teores reduzidos de acido úrico (abaixo de 2mg/dL)
Doença hepatocelular severa com redução da síntese das purinas ou da xantina oxidase
Defeitos na reabsorção do acido úrico: síndrome de Fanconin (aminoacidurica) e doença de Wilson (excesso de cobre no sangue=proteína que transporta cobre está no fígado)
Administração de diurético associado com probenecida (uricosúrico) e fenilbutazona (uricosúrico e antinflamtório) pode aumentar a excreção de uratos
Administração de alopurinol, 6-mercaptopurina ou azotioprina: inibidores da síntese de novo das purinas
Colchicina inibe a migração celular e aumenta a excreção de uratos
Ação dos medicamentos: atuam por antagonismo competitivo ou por bloquear o acesso de substratos (hipoxantina e xantina) ao sitio ativo da enzima
Avaliar: filtração glomerular com creatina (porque é totalmente excretrada) e a reabsorção glomerular com a ureia (porque um pouco é reabsorvida)
BIOQUÍMICA ÓSSEA
Osso:
Diáfise
Epífise
Metafise: area que converge da diáfise para a epífise
Osso trabecular: homeostase mineral (cavidade do osso)
Osso cortical: sustentação estrutural (parte dura do osso)
Sais minerais inorgânicos cristalinas (75% do peso seco):
Fosfato de cálcio
Carbonato de cálcio
Hidroxiapatia: com colágeno tipo I e cálcio
Outros minerais (magnésio, potássio, zinco, flureto, radio, sulfato, cloreto)
Matriz orgânica (25%):
94% de colágeno tipo I
5% de substancia básica (não-colagenosa). Ex: lipídios, glicoproteínas, proteoglicanas (condroitina e queratan sulfato)
Células especializadas no osso (antagonistas = osteoblasto e osteoclasto)
Osteoblasto:
Células mesenquimais com intensa capacidade secretora (fatores de crescimento) localizadas nas lacunas osseas
Produção de cadeias proteicas ricas em prolina e hidroxiprolina
Remodelagem óssea: ricas em fosfatase alcalina (ALP), cuja a atividade é o índice de formação óssea
Possuem receptores para o PTH (ativa a vitamina D), estrógenose vitamina D 
Osteoclastos:
Células gigantes e multinucleadas relacionadas com a reabsorção óssea (lise óssea)
PTH estimula a secreção de enzimas proteolíticas e ácidos orgânicos (lactato e cítrico) que digerem e solubilizam a matriz óssea calcificada
Osteocitos:
Estado de repouso das células osseas
Derivam dos osteoclastos
Podem diferenciar-se ruma a atividade blastica ou clástica/lítica 
Normalmente sintetizam pequenas quantidades de matriz para manter a integridade óssea, fatores de crescimento e o osteocalcina (proteína não colagenosa reguladora de cálcio)
Remodelagem óssea:
Reabsorção óssea: acao de osteoclastos na matriz mineralizada do osso (lacunas de Howship)
Reabsorção óssea: atividade osteoclastica; liberação do N-telopeptídeo do colágeno tipo I (marcados de remodelação óssea/lise óssea, dosado no sangue quanto mais reabsorção óssea tiver, mais telopeptídeo tem no sangue)
Formação óssea: ação de osteoblastos
Osso mineralizado
CÁLCIO
Cátion de maior quantidade no osso
Cálcio não ionizado (40-45%) ligado a albumina
Cálcio ionizado livre (45-50%) forma ativa
Cálcio complexado com anions como o citrato, fosfato, lactato (5-10%)
Extracelular:
Mineralização óssea
Mecanismo de coagulação 
Manutenção do potencial de membrana
Intracelular:
Condução neuromuscular
Manutenção do tono muscular
Relaxamento do musculo
Regulação da secreção exócrina das glândulas
Preservação e integridade da membrana
Esqueleto: principal local de armazenamento e mobilização (maior reserva)
Órgãos envolvidos na homeostase do cálcio e fosforo:
Osso
Rins
Intestino delgado
Condições para absorção do cálcio:
O cálcio somente é absorvido quando se encontra em sua forma iônica (ativo), permanecendo nesta forma até um pH de 5,5 (porções iniciais do intestino delgado), deste apenas 20 a 40% são absorvidos
Deve-se evitar certas substancias que quando associadas ao cálcio formam produtos de baixa ionização, dificultando a dissociação e consequentemente sua absorção. Ex: oxálico + cálcio = oxalato de cálcio (pedra no rim)
Deve-se estar presente o PTH (paratormônio) e a vitamina D obrigatoriamente para que ocorra a absorção do cálcio no intestino delgado
Calcemia normal entre 9 a 11mg/dL
HORMONIOS
PTH: hipercalcemiante tira cálcio do osso.
Quando a concentração de Ca2+ plasmático diminui, o PTH é liberado pelas glândulas paratireoides, estimulando a reabsorção óssea pelos osteoclastos, a reabsorção do cálcio pelos rins e a absorção de cálcio pelo intestino delgado (mediada por 1,25(OH)2D3). A secreção de PTH é regulada pelo cálcio, completando assim o ciclo da homeostase: um aumento dos níveis de cálcio diminui a secreção de PTH.
A maioria das ações celulares clássicas do PTH é mediada pelo cAMP, que é gerado pela adenilato ciclase estimulada por proteína G (proteína acoplada ao receptor de cálcio)
Sua secreção é estimulada pela baixa concentração de Ca2+ ionizado extracelular ou pela alta concentração de fosfato no soro. A carência de magnésio crônica pode inibir a liberação de PTH de suas vesículas secretoras, e baixas concentrações de 1,25(OH)2D3 interferem na sua síntese.
Uma diminuição da concentração de cálcio ionizado no plasma estimula a liberação de PTH; isto promove a reabsorção de Ca2+ pelos rins, a reabsorção óssea, e a absorção pelo intestino pelo aumento da produção de 1,25 (OH)2D3. Como resultado, a concentração de cálcio no plasma aumenta. Por sua vez, um aumento da concentração de cálcio ionizado no plasma estimula a liberação de calcitonina, que inibe a reabsorção de cálcio pelos rins e a reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos.
Como age:
No rim aumenta: a formação de vitamina D; reabsorção tubular de cálcio; excreção de fosforo e bicarbonato. Menor aumento do cálcio plasmático em relação a maior diminuição do fosforo plasmático. Influencia no intestino, aumentando o cálcio e o fosforo plasmático na mesma proporção
No osso aumenta: numero de osteoblastos; síntese de colágeno; produção de fatores de crescimento; fatores de diferenciação de osteoclastos; interleucinas, OPG-L; numero de osteoclastos. Maior aumento do cálcio plasmático em relação ao menor aumento do fosforo plasmatico
Promove síntese de vitamina D [1,5(OH)2)] no rim (derivada do colesterol): absorve o cálcio no intestino, também chamada de calcitriol ou colecalciferol, três formas de obtenção (luz solar produção nos rins, alimentação. 
No total: aumenta o cálcio e diminui o fosforo plasmático na mesma proporção. Ou seja, aumenta a calcemia e diminui o fosforo plasmático (tira fosfato do osso e elimina no rim) e aumenta a vitamina D. 
Redução da síntese de calcitriol diminuição da absorção intestinal do cálcio e da reabsorção óssea diminuição do cálcio sérico aumento da secreção do PTH aumento da síntese de calcitriol aumento da absorção intestinal do cálcio e da reabsorção óssea aumento do cálcio sérico diminuição da secreção do PTH redução da síntese de calcitriol
Ação da vitamina D:
Estimula a absorção de cálcio e fosforo no intestino delgado
Aumenta a mobilização de cálcio no osso (junto com o PTH, efeito sinérgico)
Eleva a reabsorção renal do cálcio e fosforo
Eleva os teores de cálcio total e ionizado e fosforo plasmáticos 
É sintetizada na pele por radiação UV: transforma a pró-D3 em pré-D3 que vira vitamina D3, segue para o fígado, que recebe da dieta as vitaminas D3, de origem animal e luz solar, e D2, de origem vegetal, depois para o rim e dai pro intestino, onde vai fazer o aumento da absorção do cálcio e do fosforo, e pro osso, onde vai fazer a mobilização do cálcio armazenado, mantendo assim os níveis de cálcio sérico e fosforo, colaborando assim para funções metabólicas, saúde óssea e funções neuromusculares. 
Aumenta a calcemia e o fosforo plasmático
Hipervitaminose D auxilia na osteoporose
Estimulada por: PTH, baixa calcemia e baixa fosfatemia
Obs: cálcio em excesso no sangue calcificação das artérias danos endoteliais trombose
Faz a mineralização ossea
Calcitonina (tireoide)
Responde ao aumento do cálcio sérico
Inibe a reabsorção óssea osteoclastica, reduzindo a perda de cálcio e fosforo do osso
No rim inibe a reabsorção de cálcio e fosforo aumentando a sua excreção renal
Antagonista ao PTH e a vitamina D
Hipofosfatemiante e hipocalcemiante
HIPERCALCEMIA
Causas:
Hiperparatireoidismo primário
Hipervitaminose D
Insuficiencia renal
Outras desordens endócrinas: ex hipertireoidismo 
Aumento de proteínas plasmáticas
Síndrome de leite-alcalis (NaHCO3) como antiácido para aliviar ulceras. O álcali reduz a excreção do cálcio urinário
Manifestações clinicas:
Maioria assintomáticos (>60%)
A elevação do cálcio plasmático é um problema potencialmente serio que pode levar a enfermidades renais, arritmias cardíacas e mau estado geral
Sistema neuromuscular: fadiga, fraqueza muscular, mal estar, depressão, apatia
Cólica renal devido a cálculos renais (hipercalciuria)
Aterosclerose 
Características bioquímicas associadas:
Níveis elevados de PTH
Hipercalcemia
Hipofosfatemia
Atividade aumentada da fosfatase alcalina
Hiperparatireoidismo secundário na falha renal: 
Teoria do fosfato: diminuição do índice de filtração glomerular aumento da concentração do fosfato sérico decréscimo da síntese de calcitriol e aumento do PTH decréscimo da concentração do cálcio sérico pela baixa síntese de calcitriol aumento maior da secreção do hormônio da paratireoide 
Teoria da vitamina D: doença do parênquima renal decréscimo da síntese de calcitriol decréscimo da absorção de cálcio no intestino decréscimo da concentração do cálcio sérico com aumento de fosfato sérico (menor taxa de filtração glomerular) aumento do PTH
HIPOCALCEMIA
Causas:
Vitamina D:
Baixa exposição solar e síntese endógena
Diminuição da captação intestinal (ma absorção ou dieta deficiente)
Alteração do metabolismo hepático da vitamina D (doenças hepáticas e terapia anticonvulsionante aumentam o catabolismo de vitamina D)
Diminuição da síntese renal de calcitriol (doença renal ou depedenciade vitamina D)
Calcitonina:
Infusão de calcitonina ou mitracinina (anti reabsortivo)
Paratireoide:
Hipoparatireoidismo (primário ou secundário)
Pseudohipoparatireoidismo (PTH elevado apesar do cálcio reduzido)
Cálcio:
Ma reabsorção intestinal
Pancreatite aguda (ocorre aumento da calcitonina)
Infusão de agentes complexantes do cálcio (inativam o cálcio)
Magnésio:
Deficiência de magnésio (secreção reduzida PTH)
Fosforo: 
Falha renal (teoria do fosfato)
Infusão de fosfato (precipitação com cálcio)
Manifestações clinicas:
Geralmente assintomática
Irritabilidade neuromuscular
Tetania latente (espasmos) com flexão dos tornozelos e punhos, câimbras e convulsões
Hipotensão e anormalidades eletrocardiográficas
Hipocalcemia crônica: anormalidade nos dentes, cabelos, pele e unha
FOSFATO
Fosfato intracelular (15%)
Fosfato extracelular (<0,1%)
Fosfato no esqueleto (85%)
FÓSFORO:
Intracelular:
Ligações de alta energia (ATP): contratilidade muscular, função neurológica, transporte eletrolítico
Manutenção da integridade celular
Regulação de enzimas
Regulação do transporte de oxigênio através dos 2,3-difosfoglicerato (diminui a afinidade da hemoglobina pelo O2)
Esqueleto:
Resistência estrutural óssea
Extracelular:
Tampão no plasma e urina
O fosfato também só é absoprvido quando em sua forma iônica, permanecendo nesta forma até um pH de 6,4. A presença de cálcio no intestino dificulta a absorlão de fosfato, pois quando a proporção de cálcio/fosfato for superior a 2/1 se tem a formação de fosfato de cálcio mais insoluvel (fezes)
HIPERFOSFATEMIA
Causas:
Redução da excreção renal de fosfato
Acromegalia (GH em excesso aumenta a reabsorção renal)
Aumento da ingestão
Hipervitaminose D
Osteoporose
Desidratação (ex exercícios intensos)
Manifestações clinicas laboratoriais:
Geralmente associado a hipocalcemia com tetania, convulsões e hipotensão
Desencadeia um hiperparatireoidismo secundário com osteíte fibrosa (ma formação óssea)
HIPOFOSFATEMIA
Causas:
Limiar renal de fosfato diminuído
Redução da reabsorção renal (deficiência da vitamina D)
Hiperparatireoidismo (hipofosfatemiante)
Acidose (ex láctica e cetoacidose)
Manifestações clinicas laboratoriais:
Fraqueza muscular
Necrose muscular
Dor óssea
Acidose metabólica
Sintomas neurológicos variados
MAGNÉSIO
55% nos ossos
45% nos tecidos moles
1% nos fluidos extracelular
75% livre ou iônica
30% ligado a proteínas, citrato, fosfato e outros anions 
Esqueleto:
Associado com o cálcio e fosforo (55%)
Extracelular:
Estabilização dos axônios
O magnésio e o cálcio são antagonistas fisiológicos no SNC
Intracelular:
Cofator em mais de 300 sistemas enzimáticos
Ativador alosterico de enzimas (ex adenilato ciclase)
Fundamental na glicólise, respiração celular, biossíntese proteica, coagulação sanguínea
Manutenção da estrutura do DNA e RNA e ribossomos
Balanço do magnésio
O mecanismo de regulação do magnésio no plasma é pouco conhecido
Proteínas, carboidratos, sódio, agua e vitamina D estimulam a absorção
Fosfato inibe a absorção
A fração ionizada é afetada pelo pH e pelas proteínas plasmáticas, citrato e fosfato
O PTH e a aldosterona também controlam o Mg
A avalição do estado do magnésio é difícil
O magnésio excretado na urina é útil na distinção entre perdas renais de magnésio de outras causas de hipomagnesemia
HIPERMAGNESEMIA
Causas:
Terapia com sulfato de magnésio
Antiácido e purgativos com magnésio
Falha renal (diminui a excreção)
Manifestações clinicas:
Desaparecimento dos reflexos dos tendões
Depressão da respiração e apneia
Sonolência
Náusea e vomito 
HIPOMAGNESEMIA
Causas:
Redução na ingestão e absorção:
Síndrome de ma absorção especifica de magnésio
Esteatorreia
Aumento na excreção ou diminuição na reabsorção:
Perda tubular renal
Alcoolismo e diabetes (diurese osmótica)
Hipoparatireoidismo
Manifestações clinicas:
Tetania
Irritabilidade neuromuscular
Convulsão
Arritmias cardíacas 
DOENÇAS ÓSSEAS
Deficiencia de estrógenos (menos osteoblastos) maior reabsorção de osso com liberação de cálcio e fosforo decréscimo de hormônio da paratireoide decréscimo de 1-hidroxilação do calcitriol decréscimo do calcitriol decréscimo da absorção de cálcio
Osteoporose tipo II
Devido ao envelhecimento (senil)
Perda óssea cortical e trabecular
Doenças endócrinas (hipogonadismo)
Doenças gastrointestinais (cirrose biliar)
Distúrbios da medula óssea (leucemia)
Doenças do tecido conjuntivo (artrite reumatoide)
Drogas (álcool, ciclosporina e quimioterapia)
Doença óssea de Paget
Osteíte deformante (4% da população)
Causa desconhecida
Rápido comprometimento da remodelagem óssea
Inicialmente aumento da atividade osteoclastica 
Segue-se fase de formação aumentada do osso
Padrão desorganizado de áreas recém-formadas
Osso mais frágil, sujeito a fraturas e deformidades 
MARCADORES BIOQUÍMICOS: ALTERAÇÕES DO METABOLISMO MINERAL E OSSEO
Marcadores de formação: FAL e osteocalcina (atividade blastica)
Marcadores de reabsorção: telo peptídeos e AA (atividade clástica)
Fosfatase alcalina (FAL ou ALP)
Fontes:
Osteoblastos
Células do canalículo biliar
Placenta
Leucócitos
Células do túbulo proximal renal
Glândula mamaria ativa
Alteração:
Aumento (sérico)
Hiperparatireoidismo
Doença de Paget
Criança em fase de crescimento
Sarcoma osteoblastico
Osteomalacia
Redução
Hipofosfatasia
Acondroplastia (nanismo)
Ma nutrição
Osteocalcina
Maior componente não colágeno do osso formado por AA incluindo três resíduos carboxiglutamico
Correlaciona positivamente histomorfometria
Diminuição de PTH, hormônios da tireoide, ou GH esta associada a diminuição de osteocalcina
Altera com o ciclo circadiano (valor máximo as 16 horas)
Níveis maiores na infância e puberdade e menos na fase adulta aumentando o declínio após a menopausa
Sua dosagem pode ser útil na classificação, escolha e monitoramento da osteoporose, doença de Paget e no hiperparatiroidismo 
Hidroxiprolina
Aumento urinário em doenças relacionadas ao osso:
Doença de Paget
Artrite reumática
Osteomalácia
Osteoporose
Doença neoplásica óssea
Necrose asséptica óssea
Em outras doenças: 
Acromegalia 
Queimadura
Hipertireoidismo
Falha renal crônica
Osteomielite
Peptídeos pré-colágenos
C-terminal pré-peptídeo do colágeno tipo I
Constitui 90% da matriz orgânica do osso
Formado pelo precursor pré-colágeno que sofre clivagem na formação da fibra do colágeno I e na circulação plasmática
Métodos por RIA na porção N terminal
É um marcador ainda em avaliação mas é útil na osteoporose
METABOLISMO DE LIPÍDIOS E LIPOPROTEÍNAS
CLASSIFICAÇÃO DOS LIPÍDIOS
Derivados esteróis
Colesterol e seus esteres
Hormônios esteróis
Ácidos biliares
Vitamina D
Ácidos graxos
Cadeia curta (2-4 C), média (6-10 C) e longa (12-26 C)
Saturados (ligações simples): animal
Insaturados (ligações duplas): vegetal
Esteres do glicerol
Triacilglicerídios (TG), fosfoglicerídios 
Derivados da esfingosina
Esfingomielina (parte da bainha de miela, 1 acido graco +esfingosina + fosfato)
Terpenos
Vitamina A (retinol, fonte animal, e betacaroteno, fonte vegetal), E (antioxidante), e K (lipossolúveis)
FUNÇÃO DOS LIPÍDIOS
Combustível metabólico (TG – maior reserva energética)
Componentes estruturais e funcionais das biomembranas (fosfolipídios)
Isolante que permite a condução nervosa (esfingomielina) e previne a perda de calor (TG – gordura armazenada)
Síntese de ácidos biliares e vitamina D (colesterol)
Precursores de hormônios esteroides (colesterol, aldosterona...)
TG: apolar (óleo de soja, azeite, carnes)
Tem lipídios que não tem a ver com gordura, como o colesterol (precursor de hormônios)
Anfipáticos: colesterol e AG (polar e apolat)
Lipídio não vira gordura mas gordura pode virar lipídio
Nem todos os lipídios são totalmente apolares
COLESTEROL:
Lipídio (componente essencial nas membranas celulares dos mamíferos é principalmente o colesterol livre encontrada nas membranas)
Precursor: ácidos biliares, vitamina D, hormônios esteroidesMetabolismo é importante na etiologia das doenças cardiovasculares/principal componente dos cálculos biliares
30% a 60% = absorvido no intestino transportado para o fígado sob a forma de quilomicrons conteúdo dos quilomicrons remanescentes VLDL (lipoproteína) VLDL remanescente LDL = podem distribuir o colesterol aos tecidos através da ligação com o receptor da Apo B/E (receptor de LDL)
Excreção: forma livre (como colesterol biliar) ou forma de ácidos biliares
O colesterol não pode ser metabolizado pelas células dos mamíferos
Colesterol livre x esterificado: 30% do colesterol circulante se encontra na forma livre maior parte esta esterificada em uma ampla variedade de ácidos graxos de cadeia longa
Os esteres de colesterol são menos solúveis em agua do que o colesterol livre
O colesterol da dieta chega no fígado colesterol livre
O colesterol presente na VLDL e LDL esteres
Esteres também constituem a forma de armazenamento do colesterol nos tecidos (gotas de lipídios)
Ácidos biliares:
O fígado secreta o colesterol como colesterol livre ou como ácidos biliares
Quantitativamente os ácidos biliares são os produtos metabólicos mais importantes do colesterol
Auxiliam na digestão das gorduras da dieta os ácidos biliares agem como detergentes, auxiliando a emulsificação dos lipídios ingeridos em partículas bem pequenas, isto auxilia a digestão enzimática e a absorção das gorduras da dieta
Cálculos biliares: dor abdominar no quadrante superior direito/vomito após refeições gordurosas; esta condição resulta da formação de pedras ricas em colesterol na vesícula biliar 
Hormônios esteroides:
O colesterol é o precursor de TODOS os hormônios esteroides
A conversão do colesterol em hormônios esteroides ocorre somente em três órgãos: córtex supra-renal, testículos e ovários
A maioria dos hormônios esteroides é excretada através dos rins
SÍNTESE DE COLESTEROL
As células humanas e animais possuem pelos menos dois mecanismos para obter o colesterol necessário na síntese de membranas, de hormônios esteroides, e de ácidos biliares
Em termos quantitativos o fígado é o principal local 
Acetilcoenzima A: ponto de inicio B-oxidação de ácidos graxos de cadeia longa, desidrogenacao de piruvato e oxidação de aminoácidos cetogenicos 
Todas as reações biossinteticas ocorrem no citoplasma 
Regulação da biossíntese do colesterol: há uma reação inversa entre o consumo de colesterol proveniente da dieta e a biossíntese de colesterol
Produzimos e comemos (25%)
Todas as células sintetizam
Dois mecanismos:
Síntese: clássica via de síntese do colesterol endógeno
Captação do colesterol exógeno: via endocitose da LDL
Síntese de colesterol endógeno:
Precursores: acetil CoA (provem da glicose, AA e acido graxo): pode gerar ATP ou colesterol
Ocorre dentro das células, principalmente as hepáticas
Colesterol dá origem as vitaminas D, homornios esteroides, ácidos biliares, lipoproteínas
Duas enzimas do processo (enzimas chaves):
HMG CoA Sintase ou Sintetase
HMG CoA Redutase
Via endocitose da LDL
LDL para ser captado pela célula, deve-se ligar ao receptor de LDL
LDL: lipoproteína carregadora de colesterol (de origem alimentar)
ACAT: esterificação do colesterol (colesterol livre + ácidos graxos)
LDL sofre endocitose pelo receptor de LDL dentro da célula sofre hidrólise lisossomal dando dois produtos: AA e colesterol o colesterol entra em contato com a HMG-CoA redutase no RER depois com ACAT = Colesterol esterificado
Quando há muito colesterol no sangue (muito LDL): grande entrada de colesterol na célula feedback negativo sob o receptor de LDL é sob as enzimas 
Quando a pessoa para de comer colesterol (pouco LDL – pouco colesterol na célula): aumento na síntese de receptores de LDL e aumento da via clássica (maior trabalho da ACAT)
LIPOPROTEÍNAS: proporcionam meios para o transporte de TG e colesterol entre os órgãos e os tecidos
**desempenham um papel fundamental na aterosclerose (doença DCV)
Os lipídios utilizados para a produção de energia são os ácidos graxos:
Sintetizados no fígado e intestino
Armazenados principalmente no tecido adiposo sob a forma de TG
TG: são muito grandes e muito hidrofóbicos para serem transportados no plasma ligados a albumina, como ocorre com os ácidos graxos livres; em vez disso são acondicionados, juntamente com o colesterol, fosfolipídios e proteínas em lipoproteínas.
Estrutura:
Externo: polar; fosfolipídios anfipáticos e o colesterol livre, juntamente com as apoproteinas 
Dentro: apolar; hidrofóbilo; de esteres de colesterol e TG
Colesterol livre (anfipático): parte polar – para fora, parte apolar – para dentro
Fosfolipídios: interação da superfície com meios apolares (cabeça polar, cauda apolar)
Apolipoproteina: proteínas que fazem parte das lipoproteínas 
Interagem com os receptores celulares e então determinam o destino metabólico das lipoproteínas
Servem como ativadores ou inibidores de enzimas envolvidas no metabolismo as lipoproteínas 
Transportem lipídios no sangue
Não absorvem TG TG devem ser hidrolizados (lipase pancreática = 3 AG + glicerol, vai para o intestino assim e vira TG novamente e é transportado pelo quilomicron, também vai para o sangue e dali para o fígado) antes da absorção.
Classificação:
Quilomicrons (QM)
Transporta os TG da dieta do intestino para os tecidos perifericos
Lipoproteína produzida pela célula do intestino
Possui Apo B-48 (sintetizada pelo intestino; função estrutural); Apo C-I, C-II, C-III
Transportam lipídios da dieta = TG
Densidade baixa
Lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL)
Transportam TG no fígado para a periferia
Alguns remanescentes, em vez de serem reabsorvidos, transformam-se nas LDL
Apo C-I, C-II, C-III; Apo B-100; Apo E
Local de síntese: intestino, figado 
Mobilidade eletroforética: pré-B
Lipoproteínas de densidade intermediaria (IDL)
Local de síntese: intravascular
Lipoproteínas de densidade baixa (LDL)
Principais carreadores de colesterol no plasma
Apo B-100, Apo E
Local de síntese: intravascular
Mobilidade eletroforética: B
Lipoproteínas de densidade alta (HDL)
Transporta o colesterol da periferia para o fígado (transporte reverso do colesterol)
Apo A-I, A-II
Local de síntese: Intestino, figado 
Mobilidade eletroforética: a
Enzima lipase lipoproteica (LPL) = no endotélio
Hidrolisa lipídios
Quebra TG presente nos QM 
Precisa da ação das Apo:
CI, CII = auxiliam a LPL
CIII = inibe a LPL
E
Diminui o teor de TG nos QM (QM é produzido so quando comemos)
TG vai diminuindo pela ação da LPL até o IDL, onde vira colesterol e ainda sob o uso das LPL, no HDL é encontrado colesterol e 50% proteínas (por isso a densidade é maior)
QM remanescentes podem ser captados pelo fígado (receptores de QM) hidrolise síntese de gorduras produz VLDL (24h por dia – independe da alimentação)
Metabolismo das lipoproteínas :
Reunião das lipoproteínas
Transferência dos AGs para as células (LPL); QM e VLDL se transformam em partículas remanescentes
Partículas remanescentes receptores 
Algumas remanescentes se transformam em LDL
Transporte reverso do colesterol = HDL remove o colesterol dos tecidos; LCAT esterefica-os; volta ao fígado ou é transferido pelo CETP para outras lipoproteínas
Via exógena: TG alimentar lipase pancreática (quebrados) absorção (enterocitos) reagrupados em QM vao pro plasma (após refeições) LPL libera AG e glicerol que vao para o tecido muscular e adiposo QM remanescentes fígado
Via endógena: TG sintetizados endogicamente VLDL plasma, recebe colesterol e Apo-E do HDL pela CEPT LPL VLDL remanescentes uns vao para o fígado, outros sofrem hidrolise LPL IDL LDL (Apo B -100) fígado ou tecidos periféricos (receptor B/E) na célula: ACAT esterifica colesterol liberado (regulam a síntese endógena) CETP HDL (LCAT esterificação) HDL-3 colesterol (CETP QM e VLDL) ou fígado (receptor Scarvergen- B-1) onde sofre transferência do colesterol do HDL para o fígado (sai em forma de esterol ou sal biliar) HDL inicianovo ciclo
VLDL sai do fígado e vai para o sangue sofre ação da LPL (apo CII) TG vai para as células VLDL menor de tamanho IDL LDL que pode ir para o fígado pelo receptor LDL (B – apo b 100; E – apo E), pode ser “ruim”, pode se acumular nas artérias quando estão em excesso 
Fígado VLDL HDL-2 (manda pro fígado ou VLDL) IDL HDL-2 atraves do CETP LDL endotélio tecido extrahepatico HDL-3 (manda para a HDL-2 ou fígado através da LCAT) pela CERP
AGL = ácidos graxos livres
Transporte reverso do colesterol
LCAT: esterifica o colesterol adquirido pelas HDL
Ativado pelo Apo A-I
Na célula, a esterificação ocorre pelo ACAT
HDL CETP LDL (ACAT) Apo B-100 ( tecidos periféricos, acumulando em vasos sanguíneos = colesterol ruim)
Apoliproteinas:
Apo AI: HDL; ativa LCAT
Apo AII: HDL; ativa LCAT
Apo B-100: VLDL, LDL; ligação com o receptor LDL
Apo B-48: QM
Apo CI: ativa LPL
Apo CII: ativa LPL e LCAT
Apo CIII: inibe LPL, inibe receptor Apo E
Apo E: ligação com o receptor LDL
Todos com origem no fígado. Exceto: Apo B-48 = intestino
HDL: pega o colesterol ester (cerp) para ele não se acumular nos tecidos, levando-o para o fígado (degradação)
HDL-2: rica em colesterol e TG
HDL-3: rica em colesterol 
Receptor para HDL: receptor Scarverger B1 (no fígado)
Mensuração das lipoproteínas: difícil medir a concentração de partículas de lipoproteínas no plasma = composição heterógena 
A maior parte do colesterol esta presente no plasma nas LDL, e por esta razão a concentração do colesterol plasmático total é uma aproximação da concentração das LDL. De forma semelhante, a concentração do TG plasmáticos é o resultado da soma total das VLDL e IDL. 
Duas hidrolases, a LPL e a HTGL, removem os TG das partículas de lipoproteínas ricas nesses lipídios:
LPL: digere os TG de QM e VLDL (e libera ácidos graxos e glicerol para o metabolismo celular ou para o armazenamento)
HTGL: age nas partículas já digeridas pela LDL/ facilita a conversão da IDL em LDL
Os receptores das lipoproteínas medeiam a internalização celular dessas partículas e permitem as células obter colesterol e outros lipídios do meio externo
Principal: apo B/E (receptor de LDL)
* receptores de LDL = receptores Apo B/E
*colesterol bom: HDL-3 (rica em colesterol), HDL-2 (rica em colesterol e TG)
*só se perde colesterol através do sistema biliar, pelo fígado 
DISLIPIDEMIAS
Distúrbios de síntese, transporte ou catabolismo dos lipídios.
Alterações dos valores séricos dos lipídeos ou lipoproteínas induzem e potencializam a aterosclerose
Fatores de risco no desenvolvimento das doenças cardiovasculares
Determinações laboratoriais:
Perfil lipídico (lipidograma em jejum):
Colesterol total (CT): não é necessário estar em jejum 
Triglicerídeos (TG)
HDL-C
LDL-C
Hormônios sexuais femininos: aumentam o HDL
LDL-C = CT – (HDL + TG/5): formula usada para exames onde o TG < 400 mg/dL
VLDL: TG/5
Lipoproteína (a) – Lp (a)
Associada a ocorrência de eventos cardiovasculares
Não há provas de que a diminuição dos níveis diminui o risco de aterosclerose
Homocisteina (HCY)
AA formado do metabolismo da metionina (folato)
Elevações associadas a disfunção endotelial, trombose e maior gravidade de aterosclerose (aumento da oxidação da LDL)
Não há evidencias de que níveis elevados sejam fator de risco elevado
Proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-as)
Marcador do processo inflamatório em indivíduos sadios
Não se aplica a fumantes, diabéticos, portadores de osteoartrose, mulheres sob TRH, no uso de AINES ou em infecções 
PCR ultrassensível = prevenção
Orientações:
2 ou 3 dias diferentes, jejum de 12-14 horas
Dieta habitual e peso mantido pelo menos duas semanas antes do exame
Doenças e cirurgias em geral deve-se aguardar pelo menos 8 semanas
Nenhuma atividade física vigorosa 24h antes do exame
Evitar ingestão alcoólica 72h antes do exame
Índice de Castelli I = CT/HDL
Índice de Castelli II = LDL/HDL
O risco de doença cardiaca esta aumentado quando:
I: for maior que 4,4
II: maior que 2,9
Indicadores de risco de DAC (doença arterial coronariana):
Aumento de LDL-C e apo-B
Diminuição de HDL-C e de apo A-I
TG/CT
>5: aumento de VLDL e QM
<5: aumento de VLDL e LDL
Dosar:
Apo AI = HDL (ativa LCAT; bom)
Apo B = VLDL, LDL (ruim)
Apo CII = LPL (se baixo ruim = aumenta VLDL e TG (não degrada)
Eletroforese das proteínas:
Dados mais precisos sobre o aumento de HDL e LDL
Por densidade
Quantificar as lipoproteínas (separar no campo magnético)
Classificação: etiológica
Primarias: causas genéticas
Distúrbios genéticos hereditários
Herança dominante, recessiva ou complexa
Mutações em um ou mais genes envolvidos no metabolismo das lipoproteínas
Secundarias: apresenta causa secundaria 
Distúrbios metabólicos ou hormonais
Infecções, neoplasias
Consumo de dieta rica em colesterol ou gordura saturada
Uso do álcool ou drogas 
Classificação: laboratorial
Hipercolesterolemia isolada: elevação isolada do CT, geralmente aumento do LDL-C >= 160mg/Dl
Hipertrigliceridemia isolada: elevação isolada dos TG, por aumento do VLDL e/ou QM (TG >= 150mg/dL)
Hiperlipidemia mista: valores aumentados de CT e TG
HDL-C baixo (abaixo de 40): com ou sem aumento de LDL ou TG
Hipotireoidismo: CT (muito alto) e TG altos
Caracterizada pelo aumento das concentrações plasmáticas do LDL-C, consequente ao decréscimo dos números de receptores hepáticos para a remoção destas partículas
Nos indivíduos com hipotireoidismo e obesidade observa-se hipertrigliceridemia em decorrência do aumento da produção hepática das partículas de VLDL, da lipólise diminuída dos TG séricos e, em alguns indivíduos com o genótipo E-2/E-2, da remoção lenta dos remanescentes de VLDL. 
Doença renal: CT e TG altos
Estudos “in vitro” sugerem que pressão oncótica baixa no plasma, própria da síndrome nefrotica, estimula diretamente a transcrição do gene da Apo B100, aumentando a síntese das lipoproteínas que contem essa apolipoproteina (VLDL e LDL)
Hepatopatias: CT muito alto e TG alto
A cirrose biliar, a colangite esclerosante e outras hepatopatias que cursam com colestase, podem ser acompanhadas de hipercolesterolemia significativa 
Defeito no catabolismo ou lipoproteínas
Síndrome metabólica
Obesidade abdominal (>94cm homens e >80cm mulheres)
Resistência à insulina (glicemia > 100mg/dL)
Aumento dos triglicerídeos no sangue (>150 mg/dL)
Aumento de LDL (>190mg/dL) **menor e densa
Diminuição de HDL-c (<40 em homens e <50 em mulheres)
Hipertensão arterial (>130 3 >85mmHg)
Obs.: tecido adiposo: lipase = TG AG e glicerol AG transportado pela albumina fígado (VLDL) ou musculo (ATP)
HIPERLIPOPROTEINEMIAS PRIMÁRIAS
Classificação segundo: alterações laboratoriais; fredrickson
Diagnostico laboratorial da deficiência de LPL e de apo C-II (Tipo I)
Hipertrigliceridemia (QM e VLDL)
Presença de QM – aspecto do soro (normal amarelo; branco/ turvo: gordura no sangue)
Eletroforese – banda QL – origem: HDL mais rápida e QM mais lenta (densidades diferentes)
Estudo das isoformas da apo E
Focalização isoelétrica
Genotipagem da apo E
Pesquisa do genótipo apo E2/E2
Técnicas moleculares 
Defeito na LPL: muita Apo C-II
Defeito no Apo C-II (coadjuvante do LPL): LPL também para de funcionar
Muita Apo B-48 (dosado para saber os níveis de QM)
Diagnostico da hipertrigliceridemia familiar (tipo IV e V)
Hipertrigliceridemia acentuada (muito TG)
Colesterol normal (IV) ou aumentado (V)
Aumento de pré-betalipoproteina isolada (IV)
Aumento de pré-betalipoproteina + QL (V)
Tipo IV: aumento de VLDL e apo B-100
Tipo : aumento de QM e VLDL/ Apo B-48 e apo B-100
Problemas de síntese, não no receptor
Risco de doenças cardiovasculares
Diagnostico diferencial
Deficiência de LPL ou apo C-II
Diagnostico da hipercolesterolemia familiar (tipo IIa)
Hipercolesterolemia
Colesterol total >330mg/dL (normal: <200mg/dL)
LDL-C
Aumento da fração beta-liproteina
Defeito no receptor para LDL
Testes funcionais do receptor LDL (apo B-100 faz conexão com o receptor)
Pesquisade mutações do gene do LDLR
Sintomas: xantomas tendinosos e tuberosos
Diagnostico da hiperlipidemia combinada familiar (IIb)
Hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia
Problemas na Apo B-100
Aumento das frações pre-beta, beta ou ambas
Aumento de apo B
Hiperapo B (LDL densa): síntese elevada com muito apo b-100 = mais aterogênica 
Relação apoB/colesterol da LDL aumentada 
Diagnostico da apo B defeituosa familiar 
Hipercolesterolemia moderada
Problemas no receptor da apo B-100
Estado funcional da apo B:
Ensaio de ligação da LDL isolada com fibroblastos em cultura
Detecção da mutação da apo B:
Técnicas moleculares 
Hipercolesterolemia poligênica 
Manifestação: interação complexa de fatores genéticos múltiplos e ambientais (multifatorial)
Representa 50-70% dos casos de hipercolesterolemia observados que acometem 5% da população 
Polimorfismos genéticos 
Diabetes, hipertensão, síndrome metabólica, idade avançada 
FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV)
Quanto maior o percentual de colesterol no sangue, maior o risco de uma DCV e mortalidade
Hipótese da evolução da placa de ateroma
Lesão do endotélio: por hiperlipidemia, hipertensão, fatores hemodinâmicos, tabagismo, radicais livres e infecção
Placa de ateroma, formação da capa fibrosa (macrófagos, células T, colágeno, plaquetas, células musculares) com estrias de lipídios (LDL- entrada de lipídeos)
Evolução progressiva e lenta
Capa fibrosa com centro de lipídeos 
Controle inadequado (hipercolesterolemia) = trombo e obstrução: placa rica em lipídeos e instável 
Controle adequado: placa pobre em lipídeos e estável 
Aterogenese
LDL na artéria
Sofre ação de espécies ativas do oxigênio (H202 etc.)
Mesmo sofrendo ação de vitaminas antioxidantes (E, C, A) acaba sendo oxidada
Macrófago (atraídos pela lesão do vaso; possui receptor especifico para LDL-OX; não possuem feedback, isto é, não param) captam a LDL oxidada formando as células esponjosas 
Morte: forma tecido necrosado abaixo do endotélio
Placa de ateroma: colesterol + células espumosas + células necróticas + cristais de colesterol + plaquetas
Acumulo de lipídios modificados
Ativação das células endoteliais
Migração das células inflamatórias
Ativação das células inflamatórias
Recrutamento as células musculares lisas
Proliferação e síntese da matriz
Formação da capa fibrosa
Ruptura da placa 
Fatores que desestabilizam a placa: cigarro, álcool, radicais livres, pressão arterial elevada
Agregação das plaquetas
Trombose 
Aterosclerose:
Principal causa de morte em todo o mundo
Evolução lenta e assintomática 
Vários fatores aceleram sua evolução – fatores de risco
Os sintomas aparecem geralmente apenas quando ocorre importante obstrução do vaso
Não existe terapêutica curativa
A abordagem consiste na identificação e correção dos fatores de risco
O tratamento invasivo é feito apenas quando a obstrução é severa, pois ele não impede a progressão da doença 
Manifestação clinica:
Doença cardiovascular
Angina
Infarto do miocárdio (IAM)
Doenças Cerebrovasculares
Isquemia cerebral
Derrame cerebral
Doença vascular periférica
Claudicação intermitente
Gangrena 
Diagnostico clinico-laboratorial das DCV:
Importância:
Identificar as diversas etiologias que possam estar envolvidas na aterosclerose e nas DCV
Determinar os fatores de risco
Estabelecer um programa de prevenção primaria e secundaria 
Primaria (doença não se instalou ainda): modificação dos fatores de risco para retardar ou evitar o aparecimento da doença aterosclerótica hipertensão, álcool, tabagismo, sedentarismo, infecções, obesidade, estresse, dieta inadequada, diabetes, dislipidemias, idade, sexo e historio familiar
Secundaria (tratamento): terapêutica para reduzir os eventos e diminuir a mortalidade em pacientes com doença aterosclerótica, terapêutica para evitar ruptura da placa, controle dos fatores de risco
Estratificação do risco:
A estratificação é feita com base no risco absoluto (CV global)
O LDL-C é considerado fator casual e independente de aterosclerose e sobre o qual se deve agir a fim de diminuir a morbimortalidade
O poder preditor de risco e a meta lipídica adotada para prevenção varia de acordo com os fatores de risco presentes 
Fatores que predispõe ao desenvolvimento da aterosclerose:
Hipertensão
Dislipidemias
Disfunção da hemostasia
Diabetes
Dieta inadequada
Idade
Disfunção endotelial
Sexo
Estresse
Obesidade
Infecção
Sedentarismo
Histórico familiar
Tabagismo
Alcoolismo 
Fatores inflamatórios 
Associação dos fatores de risco:
Hipertensão (>=195mmHg): x3
Valor de colesterol (8,5mmol/L, 330mg/dL): x4
Habito de fumar: x1,6
Hipertensão + colesterol: x9
Hipertensão + habito de fumar: x4,5
Habito de fumar + colesterol: x6
Todos juntos: x16
Valores de referencia do perfil lipídico adultos >20 anos
Terapêutica: mudança no estilo de vida e medicamentos
MEV:
Tratamento dietético:
Dieta pobre em gordura saturada e colesterol (hipercolesterolemia)
Dieta hipocalórica e restrição a carboidratos (hipertrigliceridemia secundaria a DM)
Exercício físico: 3x por semana 40 minutos (60 a 80% FCM)
Tabagismo: abordagem cognitiva comportamental e farmacoterapia 
Colesterol alimentar:
Influencia diretamente os níveis de colesterol
Encontrado apenas em alimentos de origem animal
Possui menor efeito sobre a colesterolemia, se comparado à gordura saturada
Para reduzir, restringir:
Consumo de vísceras
Leite integral e seu derivados
Biscoitos amanteigados, croissants, folhados
Sorvetes cremosos, embutidos, frios, pele de aves, frutos do mar, gema de ovo (225mg/unidade)
Ácidos graxos saturados:
Elevam a colesterolemia por reduzirem receptores celulares B-E, inibindo a remoção do LDL-C pelo fígado
Permite, ainda, maior entrada de colesterol nas partículas LDL
Principal causa alimentar de elevação do colesterol plasmático
Para reduzir, restringir:
Gordura animal (carnes gordurosas, leites e derivados)
Polpa de coco, óleo de dendê e coco no preparo de alimentos
Ácidos graxos polinsaturados:
Ômega 6 (linoleico e araquidônico)
Soja, milho e girassol
Reduz CT e LCL-C
Ômega 3 (alfa-linolenico, EPA e DHA)
Soja, canola e linhaça e peixas da agua fria (sardinha, salmao, cavala)
Diminui síntese hepática de VLDL (menos TG)
Diminui viscosidade do sangue
Relaxamento do endotélio
Desvantagens: diminui HDL-C e aumenta a oxidação lipica quando usados em grande quantidade 
Acido graxo monoinsaturado:
Oleico:
Mesmo efeito dos polinsaturados
Vantagem: não diminui o HDL-C e não aumenta a oxidação lipídica 
Tratamento farmacológico:
Vastatinas – mecanismo de ação:
Estatinas ou vastatinas:
Aumentam o numero de receptores para LDL no fígado 
Diminui: CT LDL
Inibe: enzima HMG CoA redutase
Fármaco 	 Doses 		 Δ LDL-C
Sinvastatina 20 a 80mg	- 27% a 42%
Lovastatina 	 10 a 80mg 	- 21% a 41%
Pravastatina	 20 a 40mg 	- 20% a 33%
Fluvastatina 20 a 80mg 	- 15% a 37%
Atorvastatina 10 a 80mg	- 37% a 55%
Rosuvastatina 10 a 40mg	- 43% a 55%
Ezetimiba:
Mecanismo de ação ezetrol é um composto de uma nova classe de redutores de colesterol que inibe seletivamente a absorção intestinal de colesterol e de fitosterois
Recomendada adição quando a meta de LDL-C não é atingida com o tratamento de estatinas 
Fibratos:
São fármacos derivados do acido fibrico que agem estimulando os receptores nucleares denominados “receptores alfa ativados de proliferação dos peroxissomas” (PPAR-a)
Esse estimulo leva ao aumento da produção e ação da lipase lipoproteína (LPL), responsável pela hidrolise intravascular dos TG (diminuindo os níveis de TG e VLDL, ao aumentar sua eliminação) e redução da Apo C-III, responsável pela inibição da LPL
O estimulo do PPAR-a pelos fibratos também leva a maior síntese da Apo A-I, e consequentemente, de HDL
Medicamento Dose mg/dia 	Δ HDL-C 	 Δ tG
Bezafibrato 400 a 600	 + 5 a 30%	- 15 a 55%
Ciprofibrato 100 		+ 5 a 30%	- 15 a 45%
Etofibrato 500 		+ 5 a 20% 	- 10 a 30%
Fenofibrato250		+ 5 a 30%	- 10 a 30%
Genfibrozil 600 a 1200	+ 5 a 30%	- 20 a 60%
Sequestrantes de ácidos biliares (resinas)
São fármacos que reduzem a absorção intestinal de ácidos biliares e, consequentemente, de colesterol (circulação enterro-hepática)
Ex: colestipol, coleveselam e colestiramina
Com a redução da absorção, reduz-se o colesterol intracelular no hepatócito e, por este motivo, aumenta-se o numero de receptores de LDL e a síntese de colesterol
Esse efeito é potencializado pelo uso concomitante de estatinas 
Desvantagem: intolerância e esteatorreia 
Formam um complexo insolúvel com os ácidos e sais biliares, impedindo sua reabsorção no intestino. 
	Apolipoproteínas
	Funções
	Origem
	Conc. Plasm. (mg/dL)
	Apo A-I
	Principal proteína estrutural da HDL
	Fígado e Intestino
	100-200
	
	Ativa a LCAT
	
	
	
	Ligação da HDL
	
	
	Apo A-II
	Principal proteína estrutural da HDL
	Fígado
	20-50
	
	Ativa a LCAT
	
	
	
	Aumenta a atividade da HTLP
	
	
	Apo A-IV
	Componente das Lipoproteínas Intestinais
	Intestino
	10-20
	Apo B-100
	Principal proteína estrutural da VLDL e LDL
	Fígado
	70-125
	
	Ligação com o Receptor LDL
	
	
	Apo B-48
	Principal proteína estrutural dos Quilomícrons
	Intestino
	<5
	Apo C-I
	Ativa a Lipoproteína Lipase
	Fígado
	5-8
	Apo C-II
	Ativa a Lipoproteína Lipase
	Fígado
	3-7
	
	Ativa a LCAT
	
	
	Apo C-III
	Inibe a Lipoproteína Lipase
	Fígado
	10-12
	
	Inibe o receptor que reconhece apo E
	
	
	Apo E2,3,4
	Liga-se ao Receptor LDL e Remanescente
	Fígado
	3-15
	Apo (a)
	Proteína estrutural da Lp(a)
	Fígado
	<30
	
	Pode inibir a ligação do Plasminogênio

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