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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Profa. Ms. Vanessa Dias Objetivos da aula • Conhecer o protocolo de manchester e os demais meios de classificação de risco; • Trabalhar o programa nacional de humanização. •Avaliar o paciente logo na sua chegada ao Pronto Socorro humanizando o atendimento. • Descongestionar o Pronto Socorro. • Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade. • Determinar a área de atendimento primário, devendo o paciente ser encaminhado diretamente às especialidades conforme protocolo. Ex Ortopedia, ambulatórios,etc. • Informar os tempos de espera. • Retornar informações a familiares. Objetivos: TRIAGEM OU ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO CLASSIFICAÇÃO DE RISCO • A Classificação de Risco é a estratificação de risco dos usuários que procuram atendimento nos serviços de saúde. Ao dar entrada em uma unidade de saúde o paciente é classificado, recebendo uma prioridade que determina o tempo alvo para o primeiro atendimento médico, essa prioridade é baseada na situação clínica apresentada e não na ordem de chegada. • “O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde de forma a dar atenção a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo suas necessidades – escuta qualificada – e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e pactuar respostas adequadas aos usuários” (MS/PNH) COMO FUNCIONA? • A Classificação é realizada com base em protocolo adotado pela instituição de saúde, normalmente representado por cores que indicam a prioridade clínica de cada paciente. Para tanto, algumas condições e parâmetros clínicos devem ser verificados. QUAL É O PROTOCOLO? • Os modelos de Classificação de Risco mais utilizados no mundo se baseiam em 2 a 5 níveis de gravidade, sendo o último mais utilizado na atualidade. São 5 os modelos de triagem mais avançados e dentre estes o Protocolo de Manchester se destaca por trabalhar com algoritmos e determinantes, associados a tempos de espera simbolizados por cores. • Foi criado em novembro de 1994 com o objetivo de estabelecer um consenso entre médicos e enfermeiros para a padronização da classificação de risco nos serviços de urgência e emergência. Um estudo realizado mostrou variações importantes nas nomenclaturas e definições existentes. • Verificou-se então, a necessidade de desenvolver: Nomenclatura comum Definições comuns Sólida metodologia Programa de capacitação Guia de auditoria • Apesar da variabilidade encontrada verificou- se a existência de tempos-resposta comuns e chegou-se a uma conclusão quanto a um novo sistema de nomenclatura e definição. Para cada prioridade foi atribuído um número, um nome, uma cor e um tempo alvo para a primeira avaliação médica. • O objetivo da classificação de risco é identificar a prioridade clínica e não o diagnóstico, facilitando a gestão da clínica de cada paciente e a gestão do serviço como um todo. O método consiste em identificar a queixa principal do paciente (motivo que o levou a procurar o serviço), definir a condição apresentada (fluxograma de apresentação) e procurar sinais e sintomas (discriminadores) em cada nível de prioridade clínica. Método de START 20/01/10 Triagem de foco Triagem de start COLOQUE NA SEQUENCIA DE ATENDIMENTO? ( ) JPQ, ♂, 93a,sonolento+hipertermia+tosse cheia. ( ) TAP, ♀, 25a, vitima de queda de moto, sem sangramentos visíveis e desacordada. ( ) JOP, ♂, 10a, apresenta vômitos, suspeita de intoxicação exógena por ter ingerido aproximadamente 10 comprimidos de dimeticona da avó. ( ) FXS, ♂, 39a, com ferimento lacerante no pé E,vitima de acidente de trabalho com facão. Considerações Finais Referência • FRAME, S. B.; MCWAIN, N. E. PHTLS: atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. Rio de Janeiro: Elsevier. 7ª Ed. 2011.
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