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Seminário Depressão no Idoso

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DEPRESSÃO NO IDOSO 
ALUNOS: CAROLINE GEROLIN, FABIANA SOARES E JOÃO RENATO MOURÃO 
PROFESSORAS: FLÁVIA E JANAINA 
Depressão e Recorrência 
• Depressão de Início Tardio (DIT) 
-sintomas aparecem pela primeira vez após os 65 anos. 
-Mais queixas somáticas e hipocondríacas, menor relato 
de tristeza 
-Causas: multifatoriais, como estressores psicossociais, 
múltiplas comorbidades, polifarmácia, além das 
alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas 
próprias do envelhecimento. 
-Maior comprometimento cognitivo e funcional, 
aumentando o risco de demência. 
 
• Depressão no Adulto Jovem – Recorrente 
-Os primeiros episódios iniciam-se na fase adulta, tendo 
recorrências durante a vida, inclusive em >65 anos. 
• -Maior relato de tristeza 
 
Depressão e Recorrência 
 
 
 Prevalência de sintomas 
depressivos foi fator de risco 
independente para  da mortalidade 
e de doenças clínicas e subclínicas. 
A depressão é um fator de risco para 
doenças clínicas e quem tem doença 
clínica e desenvolve a depressão piora a 
doença clínica. 
  A depressão afeta de maneira 
significativa a qualidade de vida, o 
estado funcional, o tempo de 
internação desses pacientes, os 
custos para a saúde. 
 
 ∗Pacientes seguidos de 3 a 15 anos após a recuperação de episódios prévios. 
Fonte: (BRAGA, 2016) 
Epidemiologia 
Epidemiologia 
 Transtornos depressivos: 
 
 Acometem entre 4,8 e 14,6% dos idosos na comunidade 
 
 22% dos idosos hospitalizados ou institucionalizados 
 
 Nos estudos que avaliam os sintomas depressivos clinicamente 
significantes, sem levar em consideração os critérios diagnósticos para 
depressão maior, mas utilizando escalas de sintomas, a variação na 
prevalência na comunidade aumenta para 6,4 a 59,3% (Braga,2015) 
 E a prevalência dos sintomas depressivos é feita de acordo com a 
idade da população idosa, sendo: 
-17,1% para os maiores de 75 anos 
- 20 a 25% para os maiores de 85 anos 
- 30 a 50% para os maiores de 90 anos 
 
 
Fatores de Risco 
Fonte: Braga Junior D. Depressão no idoso: Diagnóstico e Tratamento. 2015 
FATORES DE RISCO PREDISPONENTES PARA 
DEPRESSÃO 
FATORES DE RISCO PRECIPITANTES PARA 
DEPRESSÃO 
Sexo feminino Luto 
Viuvez ou divórcio Mudança de residência (casa de repouso) 
História prévia de depressão anterior Eventos adversos de vida (perdas, separação, 
problemas financeiros) 
Alterações cerebrovasculares Estresse crônico com declínio de saúde, 
problemas familiares ou conjugais 
Doenças crônicas e incapacitantes Isolamento social 
Polifarmácia ou uso de medicamentos Alterações do sono 
Uso excessivo de álcool 
Baixa renda e ou baixo suporte social 
Papel de cuidador de pessoas com doenças 
graves (demência) 
Tipo de personalidade (problemas de 
relacionamento ou dependência 
Tipos de Depressão 
Tipos de Depressão 
1. Depressão Vascular 
2. Depressão Psicótica 
3. Depressão Melancólica 
4. Depressão Subsindrômica/Subclínica 
5. Depressão Secundária a Medicamentos 
6. Depressão Secundária à Doenças 
Presença de duas características cardinais Presença de alguma característica secundária 
Evidência de fator de risco ou doença vascular Comprometimento cognitivo 
Início da depressão > 65anos ou mudança no curso da 
depressão depois da depressão vascular em pessoas com 
início precoce da depressão 
Lentificação psicomotora 
Ausência de história familiar de doença do humor 
Incapacidade 
Fonte: Braga,2015. 
Critérios Diagnósticos para Depressão Vascular 
Depressão Vascular 
 É caracterizada por redução do interesse, retardo psicomotor, prejuízo na percepção 
e pouca agitação ou sentimento de culpa, além de uma possível piora na 
incapacidade. Dentre os sintomas cognitivos mais presentes estão o déficit de fluência 
verbal e a anomia. Deve ser suspeitada quando o primeiro episódio ocorre em idade 
mais avançada (mais de 85 anos) e não tem relação com história de depressão na 
família. 
 
 
Depressão Psicótica e Melancólica 
 Depressão psicótica: mais frequentes em idosos que nos adultos 
jovens, associa-se a alucinações e/ou delírios (culpa, hipocondria, 
niilismo, persecutório e de ciúmes, apodrecimento ou ausência de 
órgãos internos), com maior risco de comportamento de autolesão. 
Alucinações auditivas e, menos frequentemente visuais podem 
estar presentes. 
 Depressão melancólica: caracterizada por incapacidade de reagir 
a estímulos positivos, piora do humor pela manhã, sentimento de 
culpa excessivo, despertar precoce, marcante retardo ou agitação 
psicomotora, perda de apetite ou peso. 
 
Depressão Psicótica e Melancólica 
 É muito comum idosos apresentarem vários sintomas depressivos 
que são insuficientes para preencher critérios diagnósticos de TDM. 
Nessa situação é comum o uso do termo “depressão 
subsindrômica” ou “depressão subclínica”. 
 
 A depressão subsindrômica pode levar ao mesmo nível de 
incapacidade pesente no TDM e também está associada ao 
aumento da mortalidade. 
Depressão Secundária 
 Depressão secundária ao uso de substância lícitas e ilícitas 
 Depressão secundária à doenças 
Depressão Secundária 
 Depressão Secundária à fármacos 
 
Há uma relação entre a piora dos sintomas depressivos após o uso de 
determinados medicamentos. Como a depressão é comum em pacientes 
com doenças físicas, a avaliação se torna um grande desafio, pois, existe 
uma dificuldade de determinar se foi um medicamento que causou a 
depressão, ou se a condição é apenas uma coincidência. São drogas 
relacionadas com sintomas depressivos: 
 Álcool 
 Benzodiazepínicos 
 Betabloqueadores ; Clonidina ; Hidralazina ; Metildopa ; Reserpina 
 Cimetidina 
 Corticoides 
 Dextropropoxifeno 
 Estrógenos ; Progesterona 
 Levodopa 
 Tamoxifeno ; Vimblastina 
Depressão secundária a doenças 
 Frequência de depressão associada a doenças clínicas: 
 Diabetes melito: 8 a 28 % 
 Doença de Alzheimer: 15 a 57 % 
 Doença de Parkinson: 20 a 70% 
 Doença arterial coronariana: 23% 
 Hipertensão arterial: 58% 
 Câncer: 24% - (Gástrico 11%, Mama 13 a 26%, Linfoma 17%, Orofaringe 22 a 40%, Ginecológico 23%, 
Cólon 26%, Pâncreas 50%) 
 Acidente Vascular Encefálico 26 a 54% 
 Esclerose múltipla 27 a 54% 
 Degeneração macular 33% 
 Dor crônica 57% 
 Hipotireoidismo 50% 
Depressão associada a 
enfermidades clínicas 
 Depressão e dor crônica – mesma via descendente no SNC 
 Depressão e doença cardiovascular - DAC e IAM 
 Depressão e acidente vascular cerebral - preditores: incapacidade funcional, historia de depressão, 
disfunção cognitiva, gravidade do quadro e ansiedade 
 Depressão e hipo/hipertireoidismo – humor deprimido e comprometimento da memória 
 Depressão e apneia do sono - subdiagnóstico de SAOS 
Critérios Diagnósticos 
A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas, na 
maior parte do dia, quase todos os dias. 
• 1. Humor deprimido 
• 2. Diminuição do interesse ou prazer 
• 3. alteração do peso/apetite 
• 4. alteração do sono 
• 5. Agitação ou retardo psicomotor 
• 6. Fadiga ou perda de energia 
• 7. sentimento de inutilidade ou culpa 
• 8. Diminuição da concentração 
• 9. Pensamento de morte, ideação suicida 
B. Com sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas 
importantes da vida do indivíduo 
C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica 
D. Não é mais bem explicada por outro tipo de transtorno 
E. Nunca houve um episódiomaníaco ou um episódio hipomaníaco 
Ferramentas de Rastreio 
 Escala de Depressão Geriátrica (EDG) – para idosos com comprometimento cognitivo mínimo 
 Entrevista Clínica Estruturada para os Transtornos do DSM-5 (SCID-5) 
 Patient Health Questionnaire 9 (PHQ-9) – reflete os critérios do diagnóstico do DSM-5 
 Cornell Depression Scale - para idosos com demência 
 Stroke Aphasic Depression Questionnaire, Signs of Depression Scale e a Visual 
Analogue Mood Scale – para idosos com AVC 
 Minimental* 
 Testes neuropsicológicos 
 
Exames Complementares 
 Hemograma 
 Glicemia 
 Função Renal 
 Função Hepática 
 Função tireoidiana 
 Sódio 
 Potássio 
 Vitamina B12 
 Ácido fólico 
 VDRL e Anti-Hiv 
 ECG 
 Ressonância nuclear magnética ou tomografia computadorizada 
Subdiagnóstico e Subtratamento 
Fatores de Risco Para o Subdiagnóstico e Subtratamento da Depressão 
Sintomas muito leves ou pouco específicos 
Sintomas físicos comuns à depressão e a outras condições clinicas (ex.: fadiga, diminuição do apetite, dores, alterações do 
sono e perda de peso) 
Diminuição de energia (é considerada queixa comum no processo de envelhecimento) 
Presença de irritabilidade como traço marcante de depressão e não de tristeza 
Presença de comorbidades médicas 
Prejuízo cognitivo 
Efeitos colaterais de medicamentos 
Dificuldades pessoais do profissional de saúde em lidar com o adoecimento psiquiátrico 
Fonte: Braga Junior D. Depressão no idoso: Diagnóstico e Tratamento. 2015 
Diagnósticos diferenciais 
 Luto 
 Tristeza 
 Transtorno Bipolar 
 Distimia 
 Delirium 
 Demência 
 
Parâmetros Depressão Demência 
Data de início pode ser identificada 
com precisão 
Usual Pouco usual 
Idade de inicio Qualquer idade Incomum antes dos 60 anos 
História de depressão Usual Menos usual 
Queixas de perda cognitiva / 
Incapacidade 
Enfatizadas 
Minimizadas no estagio tardio da 
doença 
Descrição pelo paciente de sua perda 
cognitiva 
Desempenho melhor que a 
autoavaliação 
Desempenho melhora com pistas 
para evocação 
Desempenho pior que a 
autoavaliação 
Desempenho não melhora com 
pistas para evocação 
Comportamento congruente com a 
gravidade da perda cognitiva 
Pouco usual Usual 
Humor Deprimido 
Labil; deprimido; embotamento 
afetivo 
Esforço para executar tarefas Pequeno Grande 
Deterioração da capacidade para 
atividades sociais 
Precoce Tardia 
Atenção e concentração Adequadas Deficientes 
Respostas como “não sei” Usuais Pouco usuais 
Perda de memória para eventos 
recentes comparada à perda de 
memória para eventos remotos 
Igual Maior 
Desempenho em tarefas com 
dificuldade semelhante 
Variável Consistente 
Velocidade de processamento Lentificada Normal 
Fonte: VIANA, 2016 - Adaptado 
Consequências Funcionais 
 Varia segundo cada indivíduo, podendo ser leve, em que muitos 
daqueles que interagem com o indivíduo afetado não percebem os 
sintomas depressivos, até Incapacitante, que torna o indivíduo 
incapaz de dar atenção às necessidades básicas de cuidado consigo 
mesma ou fica muda ou catatônica 
Depressão e Suicídio 
 Machucar-se ou as tentativas anteriores de suicídio são os principais 
preditores. 
 
 Nos Estados Unidos existe a relação de 36:1 entre tentativas e 
efetivação de suicídios de jovens, de 8:1 na população em geral; 
entre idosos, essa relação é muito estreita: 4:1. 
 
 As mulheres idosas pensam mais em suicídio e os homens estão na 
frente na efetivação do suicídio. 
 
Depressão e Suicídio 
Estudos demonstraram que: 
 71% e 95% das pessoas idosas que cometeram suicídio possuíam 
diagnóstico de algum transtorno mental 
 77% deles padeciam de algum distúrbio psiquiátrico quando 
cometeram o ato, dos quais 63% sofria de depressão 
 
Depressão e Suicídio 
 Como desconfiar do pensamento suicida? 
Comportamentos sintomáticos: o mais previsível é a própria tentativa. 
 Descuido com a medicação 
 Desinteresse pelas coisas da vida 
 Busca súbita de alguma religião ou igreja 
 
Fatores situacionais: 
 Aposentado que se isola 
 Morte do cônjuge, filhos ou amigos 
 Diagnóstico de uma doença grave a perda das referências sociais, como a privação de espaço na própria casa. 
 
Fatores sindrômicos: 
 Depressão com ansiedade, tensão, agitação 
 Sentimento de culpa 
 Mudanças nos hábitos de comer e de dormir; 
 Súbita recuperação em relação a um quadro de depressão profunda. 
 
 O paciente geralmente comenta com familiares e com seu médico que está tendo pensamentos 
de morte, que planeja se matar. Muitas vezes esses avisos são desconsiderados. 
 
 
Tratamento 
Tratamento 
O tratamento requer estratégias: 
 A curto prazo - farmacológico 
 A longo prazo - prevenir recorrências com psicoterapia 
 
 40% abandonam o tratamento se melhora não ocorrer em até 1 
mês 
 
 Resultado melhora com maior frequência das consultas entre as 
primeiras 4 a 6 semanas e parecer psiquiátrico, quando necessário 
 
Tratamento 
O tratamento requer estratégias: 
 
 Iniciar com ½ da dose terapêutica 
 Informar ao paciente que ele pode sentir: náusea, cefaléia, 
ansiedade. 
 Após 1 a 2 semanas aumentar para a dose terapêutica mínima 
 Reavaliar em 3 a 4 semanas 
 Na hora de retirar o medicamento: desmame, retirando ¼ da dose 
por semana 
Tratamento 
Fases do tratamento de depressão: 
 Aguda: Visa remissão dos sintomas e início da recuperação 
psicossocial. Duração de 6 a 12 semanas. Paciente assintomático 
por 6 meses é considerado recuperado do episódio atual. 
 De continuação: Visa prevenção de recaídas. Duração de 4 a 9 
meses. 
 De manutenção: Aos pacientes com grande risco de recorrência 
ao longo da vida: depressão crônica(duração acima de 2 anos), 
depressões resistentes a tratamento(mais de 2 episódios em 2 anos), 
depressões recorrentes(3 ou mais episódios ao longo da vida) e 
depressão nos idosos. Tratamento deve ser mantido por 1 ano ou 
mais, sendo contínuo em alguns casos. A dose de manutenção é a 
mesma para remissão. 
 
Tratamento 
Curso da Depressão 
 
 O curso e o diagnostico dependem do tratamento adequado e os estudos 
demostram altas taxas de recuperação em 3 a 6 meses 
 Resposta: melhora de 50% dos sintomas inicialmente presentes 
 Remissão: desaparecimento dos sintomas 
 Recuperação: manutenção da remissão dos sintomas por pelo menos 6 a 
12 meses 
 Recaída: piora dos sintomas antes da sua remissão completa ou quando já 
houve remissão, porém ainda não a recuperação da doença. 
 Recorrência: refere-se a um novo episódio de depressão, pois acontece 
após a recuperação da doença. Após instituição de adequada 
terapêutica, 1/3 melhora e permanece bem, 1/3 apresenta recaída e 1/3 
não melhora, cronifica. 
Tratamento Farmacológico 
Tratamento farmacológico - Classes: 
 Antidepressivos tricíclicos (ADT ou ATC) 
 Inibidores da monoamino-oxidase (IMAO) 
 Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) 
 Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (ISRN) 
 Antidepressivos atípicos 
Tratamento Farmacológico 
 Entre 60 e 70% dos pacientes deprimidos respondem a qualquer 
fármaco administrado em dose suficiente por 6 a 8 semanas. 
 Indivíduos com ideação suicida - fármaco com baixa toxicidade 
(perigo de overdose). 
 Não existe antidepressivo ideal 
 Duração do tratamento: 6 a 12 semanas 
 Retirada de forma gradual 
 
Resposta parcial ao tratamento: 
 1° aumentar a dose do medicamento 
 2° trocar a classe do antidepressivoTratamento Farmacológico 
Escolha do antidepressivo: 
 Preferência do paciente 
 Respostas aos medicamentos anteriores 
 Segurança 
 Tolerabilidade 
 Custo 
 Efeitos colaterais 
 Facilidade para descontinuação do tratamento 
 Simplicidade da posologia 
 Menor ajuste de doses possíveis 
 Baixo perfil de interações medicamentosas 
 
Antidepressivos Tricíclicos 
 Boa eficácia(semelhante à dos ISRS) 
 Bloqueiam a ação da Norepinefrina e da Serotonina. 
 Ligam-se a muitos receptores diferentes(muscarínicos, 
histamínicos, alfa adrenérgicos) – gerando muitos efeitos 
colaterais. 
 Superdosagem potencialmente fatal. 
 Contra indicados aos pacientes com fatores de risco 
cardiovasculares graves. 
 Mais seguros para idosos: Nortriptilina e Desipramina. Eles 
podem ser monitorados pelo plasma. 
 Idosos requerem dose inicial baixa e aumento progressivo 
lento. 
 Efeitos colaterais mais comuns da Nortriptilina são 
anticolinérgicos, como constipação, visão turva, boca seca, 
sedação, alteração cognitiva, hipotensão ortostática, 
arritmias cardíacas e ganho de peso. 
Inibidores da monoaminoxidase(IMAO) 
 Boa eficácia (mesma eficácia que ADT) em idosos. 
 Inibe a enzima que degrada as aminas neurotransmissoras, a 
monoaminoxidase(MAO). 
 Muitos efeitos colaterais, sendo os mais comuns são insônia e 
hipotensão ortostática. 
 
 Suas desvantagens no tratamento em idosos são: 
 Necessita de dieta sem tiramina (queijo e vinho), pois não a 
metaboliza, gerando alta concentração desta substância no 
sangue, gerando efeitos simpaticomiméticos. Sua ingestão pode 
causar intensa crise hipertensiva com risco de vida para o 
paciente. 
 Interações medicamentosas com diversos fármacos, produzindo 
crises hipertensivas ou hipertermia(exemplo: ADT, 
simpaticomiméticos, ISRS, meperidina) 
 
Inibidores seletivos da recaptação de 
serotonina(ISRS) 
 Eficazes, seguros e bem tolerados em idosos. Fármacos de 
primeira escolha para essa população, que geralmente é 
acompanhada de comorbidades. 
 Inibem seletivamente a recaptação da serotonina. 
 Eficaz em pacientes que apresentam depressão e ansiedade 
associadas. 
 Risco de hiponatremia, principalmete se paciente estiver em uso 
de diurético. Fadiga, mal estar e delírios estão relacionados a essa 
situação. 
 Efeitos adversos: Distúrbios gastrointestinais(mais comuns), SIHAD, 
hiponatremia e distúrbios do sono (insônia ou sonolência), 
bradicardia e síndrome extrapiramidal. 
Inibidores seletivos da recaptação de 
serotonina(ISRS) 
 Fluoxetina: meia vida longa, baixo custo, diminui apetite, pode 
causar ansiedade 
 Sertralina: seguros para doença cardiovascular 
 
 Escitalopram: poucas interações medicamentosas 
 
 Citalopram: poucas interações medicamentosas 
 
 Paroxetina: aumento de peso e de sono (bom para insônia) 
 
 Fluvoxatina: menor chance de causar disfunção sexual 
 
Inibidores da recaptação de 
serotonina e noradrenalina(IRSN): 
 Impedem a recaptação de serotonina e norepinefrina. 
 Mais seguros que os ADT, pois não afetam receptores muscarínicos, 
alfa-adrenégicos e histaminérgicos, tendo menos efeitos colaterais. 
 Boa opção quando há dores crônicas generalizadas, como na 
fibromialgia, pois inibem recaptação de noradrenalina. 
 
 Medicamentos: 
 Duloxetina 
 Venlafaxina 
 Desvenlafaxina 
 
 
 
 
Tratamento 
Outros medicamentos: 
 
 Trazodona: Forte agonista de receptor 5-HT2A, efeito provavelmente envolvido em 
sua ação antidepressiva e ansiolítica. Antagonista de autorreceptores pré-sinápticos 
5-HT1. 
 Sua indicação são os quadros depressivos, quando ansiedade e insônia estão 
presentes. . Usado mais como sedativo. 
 Doses diárias antidepressivas variam de 150 a 200mg, podendo chegar a extremos 
de 50 a 600mg. Prescrita como hipnossedativo para insônia com doses baixas de 25 
a 100mg, inclusive quando decorrente da ação de outros antidepressivos, como 
ISRS. 
 
 Vortioxetina: Pertence a classe ISRS, mas também é um agonista dos receptores 5-
HT1A, agonista parcial dos receptores 5-HT1B e antagonista dos receptores 5-HT1D, 5-
HT3, 5-HT7, que leva a modulação de neurotransmissão em vários sistemas, 
principalmente o da serotonina, mas também os da norepinefrina, dopamina, 
histamina, acetilcolina, ácido gama-aminobutírico (GABA) e glutamato. 
 
 Bupropiona: Inibidor relativamente seletivo da recaptação de noradrenalina e 
dopamina. Pouco efeito serotoninérgico. Boa escolha para tabagistas, casos de 
disfunção sexual e fadiga. Não aumenta ansiedade 
 
 
 
Tratamento 
 Mirtazapina: Antagonista alfa-2 de ação pré sináptica que aumenta a atividade 
noradrenérgica e serotoninérgica. O aumento é mediado pelos receptores 5-HT1, 
pois os receptores 5-HT2 e 5-HT3 são bloqueados. Em decorrência de sua ação 
como antagonista dos receptores histaminérgicos H1, surgem efeitos colaterais 
como sonolência, sedação, aumento do apetite e do peso, o que pode ser uma 
vantagem em algumas situações, principalmente em pacientes com insônia e 
anorexia. 
 Sua dose indicada para depressão é de 15 a 45mg/dia. 
 
 Agomelatina: Antidepressivo agonista dos receptores melantoninégicos MT1 e MT2, 
e antagonista dos receptores serotoninérgicos 5-HT2C. 
 Medicamento eficaz e bem tolerado em idosos. 
 
 Viladozone: Considerado um ISRS, mas seu mecanismo de ação não é totalmente 
conhecido. Tem ação agonista parcial do receptor 5-HT1A. 
 
 
++; relativamente comum ou forte; +; pode ocorrer; -; raro/fraco; ?; informação insuficiente; sintomas anticolinérgicos incluem 
boca seca, suor, visão borrada, constipação e retenção urinária. 
 
++; relativamente comum ou forte; +; pode ocorrer; -; raro/fraco; ?; informação insuficiente; sintomas anticolinérgicos incluem 
boca seca, suor, visão borrada, constipação e retenção urinária. 
Tratamento 
 Lítio como coadjuvante no tratamento em idosos 
 
 O lítio é uma opção para potencializar os antidepressivos. 
 
 Desidratação e declínio da TFG pode diminuir depuração do lítio. 
 
 Pacientes mais velhos podem ter o nível sérico de lítio alterado. 
 
 A tolerabilidade ao lítio em idosos pode estar rebaixada. Doses terapêuticas 
em adultos podem causar neurotoxicidade em pacientes mais velhos(tremor). 
 
 Recomenda-se 300 a 600mg/dia para pacientes entre 65 a 75 anos e 150 a 
300mg/dia para os acima de 80 anos. 
 
Tratamento 
 Benzodiazepínicos em idosos 
 A utilização prolongada de benzodiazepínico está associada a um 
maior risco para o desenvolvimento de doença de Alzheimer. 
 Estes medicamentos estão na lista de medicamentos potencialmente 
impróprios para idosos, conforme o critério de Beers. 
 Se prescrever esse medicamento, aconselha-se não ultrapassar seu uso 
por mais de 4 semanas. 
 
 
 Psicoestimulantes 
 Não há estudos suficientes comprovando os benefícios do uso de 
psicoestimulantes no tratamento para depressão, seja de forma 
isolada ou em associação a outro medicamento. 
 
 
Como iniciar o tratamento farmacológico? 
Tratamento 
Como proceder com os pacientes que não respondem aos antidepressivos ? 
Os primeiros passos após a não remissão dos sintomas com antidepressivos são: 
 Aumento da dose do fármaco 
 Mudança de classe do antidepressivo 
 Associação de fármacos não antidepressivos (antidepressivo + antipsicótico) 
 Associação de um segundo antidepressivo (ISRS + nortriptilina, reboxetina ou 
bupropiona) 
Outras combinações utilizadas são: 
 Venlafaxina + ISRS 
 Venlafaxina + Bupropiona 
 Venlafaxina + ADT (Nortriptilina) 
 Mirtazapina + Venlafaxina 
 Fluoxetina +Trazodona 
 Mirtazapina + ISRS 
 Mirtazapina + Bupropiona 
 
Tratamento 
 Antipsicóticos atípicos: 
 Podem contribuir para a remissão de sintomas depressivos , quando 
pacientes não respondem ao uso de 2 antidepressivos diferentes, 
mesmo quando não há sintomas psicóticos. 
 Risperidona – 3mg/dia 
 Quetiapina – 25 a 400mg/dia 
 Aripiprazol – 2,5 a 5mg/dia - melhor perfil para síndrome 
metabólica. 
 
 A associação do tratamento com medicamentos antipsicóticos 
aumenta o risco de AVC. 
 Efeitos coloaterais: síndrome metabólica (quetiapina e risperidona) 
e parkinsonismo. 
 
Tratamento 
Psicoterapia: 
 
Intervenções com ensino para adaptação e estratégias 
para enfrentar a depressão, aconselhamento familiar, 
atividades sociais e visitas regulares de equipes de saúde 
para revisão dos pacientes. 
 
Terapia cognitiva comportamental(TCC): análise dos 
problemas, objetivos e meios para alcançá-los. 
 
Monitorizar o paciente: sinais de agitação, ansiedade e 
risco de suicídio. 
 
Idosos tem melhor adesão ao tratamento farmacológico. 
 
 
Tratamento 
Eletroconvulsoterapia(ECT): 
Primeira escolha de tratamento, associada ou não a medicamentos, nos 
seguintes casos: 
Transtorno de depressão grave 
Resposta inadequada ou intolerância aos fármacos antidepressivos 
Manifestações psicóticas ou catatônicas 
Risco de suicídio 
 
Restrições: 
Tumor, infarto cerebral, IAM 
Arritmias cardíacas ou uso de Marca-passo 
Aneurisma 
Deslocamento de retina 
Feocromocitoma 
Farmacocinética e Farmacodinâmica no idoso 
Estratégias Terapêuticas Complementares 
 A atividade física: 
 
 Diminui o estresse e ansiedade 
 
 Retardar sintomas depressivos 
 
 Diminui o risco cardiovascular 
 
 
 Religião e espiritualidade também podem 
influenciar no tratamento da depressão. 
 
 
Caso Clínico 
 M.R.S, sexo feminino, 72 anos, é trazida à consulta pela filha, que sempre morou 
com ela. A paciente tem mais dois filhos, que moram próximos a ela. É 
aposentada há 20 anos como professora do ensino básico. Segundo a filha, após 
o falecimento do marido por um câncer gástrico há 3 meses, a paciente tem 
participado menos das reuniões familiares, e, às vezes, até se negado a ir. 
Tem ficado muito irritada e sem paciência com os netos. A filha observou também 
que M.R.S. está mais “lenta e distraída”, inclusive se esquecendo de dar alguns 
recados. Em duas situações, a filha a viu chorando no banheiro de sua casa e, 
quando questionada, a mãe relatava que sentia muita falta do marido. 
A paciente conta que não faz sua caminhada pela manhã há 6 meses, pois, 
acorda cansada e não tem ânimo para sair de casa. Usa com frequência 
dipirona para as dores que se espalham por todo o corpo e que interferem no seu 
sono. Relata que, nesse período, perdeu 4kg devido à falta de apetite e a uma 
“dor no estômago”, da qual nunca tinha se queixado, mas estava preocupada, 
pois o câncer do marido começou com o mesmo sintoma. 
A paciente relatou ideações de morte isoladas, mas sem planejamento. 
Caso Clínico 
 A paciente é hipertensa há 9 anos e faz uso de candesartana na 
dose de 16mg/dia. Faz uso de Carbonato de cálcio 500mg/dia, 
“para os ossos” e Dipirona quase todos os dias, para dor. 
M.R.S, negou outros tratamentos. Não tem história pregressa de 
depressão, etilismo ou tabagismo. 
Na história familiar, teve um avô com Doença de Alzheimer, 
falecido há muito tempo. Apesar do embotamento afetivo, a 
paciente respondeu as perguntas e comandos solicitados. 
 
 
Perguntas: 
 1. Qual o diagnóstico? 
A)Distimia 
B)Transtorno Depressivo Maior 
C)Demência 
D)Luto 
 
 
 
Perguntas: 
 1. Qual o diagnóstico? 
A)Distimia 
B)Transtorno Depressivo Maior 
C)Demência 
E) Luto 
 
 2. De acordo com o quadro clínico qual tratamento indicado para 
a paciente? 
 
 
 
Perguntas 
 2. De acordo com o quadro clínico qual tratamento indicado para 
a paciente? 
Foi diagnosticado HAS, gastrite leve de antro, deficiência de vit D e 
dislipidemia. Iniciar tratamento com pantoprazol(40 mg/dia), vit 
D(800U/dia), manter candesartana(16mg/dia) e esperar 
tratamento da depressão antes de tratar dislipidemia, pois 
paciente pode retomar atividades físicas, se retomar ânimo. Iniciar 
tratamento com medicamento antidepressivo e recomendar 
psicoterapia. 
 
 3. Quais critérios devem ser utilizados para escolha do 
antidepressivo? 
 
Perguntas: 
 3. Quais critérios devem ser utilizados para escolha do 
antidepressivo? 
 Paciente, 72 anos, sem histórico de depressão ou uso de 
antidepressivo. Informa dores por todo corpo, que interferem no 
sono e perda de peso. É hipertensa, mas controlada. Atualmente 
com gastrite de antro. Sem demais comorbidades. 
 Possibilidades de antidepressivos: 
 Duloxetina(IRSR): 30mg/dia (1/2 dose terapêutica) – trata dores 
generalizadas, como na fibromialgia. 
 Sertralina(ISRS): 25mg/dia(1/2 dose terapêutica) - seguro 
 Escitalopram(ISRS): 5 mg/dia(1/2 dose terapêutica) – seguro 
 Paroxetina(ISRS): 10mg/dia(1/2 dose terapêutica) – sono + e peso + 
 
 
Caso clínico 
 Após 15 dias, a paciente retorna para reavaliação. Refere pouca 
melhora com o tratamento. Relatou que apresentou náuseas e 
cefaleia de intensidade leve, sem a necessidade de usar qualquer 
medicamento. 
Segundo a filha, sua mãe continuava indisposta e irritada. 
Percebeu que a idosa diminuiu as queixas de dor e o uso de 
dipirona. Não houve perda de peso nesse período. 
 
4. Quais alterações devem ser feitas no tratamento da paciente? 
Caso clínico 
 4. Quais alterações devem ser feitas no tratamento da paciente? 
 Paciente com melhora parcial quadro depressivo em 15 dias. 
Tolerante aos efeitos colaterais do medicamento(Duloxetina). 
 Aumentar a dose de Duloxetina para 60mg/dia(dose terapêutica) 
até reavaliação em 4 semanas. 
 
 
Obrigado 
Bibliografias 
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PROGER – Programa de Atualização em Geriatria e Gerontologia: Ciclo 1. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2015. P.117-69 (Sistema de Educação Continuada à 
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em:29 de setembro de 2018. 
 
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0for%20Brazil.pdf>. Acesso em 29 de setembro de 2018. 
 
VIANA, E. F.; PY, Ligia ,Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2016.

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