Slide-Psicoterapia Infantil de abordagem existencial fenomenológica

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Psicoterapia Infantil de abordagem existencial-fenomenológica (Gestalt-terapia com crianças, Psicodrama, Ludoterapia Centrada na Criança)
Professora: Dra. Deyseane Lima
E-mail: deyseanelima@yahoo.com.br
www.deyseanelima.com.br
Ludoterapia - > Nasceu como um processo de Psicoterapia Infantil na Abordagem de Centrada na Pessoa. Hoje em dia o termo pode ser utilizado em qualquer abordagem, sendo assim sinônimo de um processo psicoterápico com crianças que utiliza o brincar e o lúdico. 
O processo de psicoterapia que facilita as crianças a se auto-ajudarem.
Ludoterapia
A criança que você foi gostaria de ser atendida pelo psicoterapeuta que você é? 
Tema: Ludoterapia Centrada na Criança
Livro: Ludoterapia
Autora: Virgina Axline
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Psicoterapia Infantil - Quanto à sua forma
Diretiva - > Terapeuta pode assumir a responsabilidade de orientação e interpretação;
Não diretiva - > Responsabilidade e a direção são deixadas às crianças. 
Biografia: Virginia Axline
Graduada em Psicologia pela Universidade Estadual de Ohio e Doutorado na Universidade de Columbia, foi professora de Medicina da Universidade de Nova York. 
Foi aluna de Carl Rogers e companheira de trabalho, em sua pesquisa e desenvolvimento das imensas possibilidades da linha terapêutica não-diretiva. 
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Obras de Virginia Axline
Livro - > Ludoterapia – A Dinâmica Interior da Criança, lançado em 1947, sendo sua introdução escrita pelo próprio Rogers.
Publicação do livro “Dibs em busca de si mesmo”, em 1964. 
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Ludoterapia Não diretiva
 Tendência atualizante - > “ […] baseada no pressuposto de que o indivíduo tem dentro de si mesmo não só a capacidade de resolver os seus problemas satisfatoriamente, mas também esse impulso de crescimento que faz o comportamento maduro mais satisfatório do que o comportamento imaturo” (p. 14)
Ludoterapia Não Diretiva – 
Ludoterapia Centrada 
na Criança
Há uma força poderosa dentro do indivíduo que luta para uma completa auto realização, que pode ser caracterizada como maturidade, independência e auto direção. 
Necessita de permissividade para ser ele mesmo, da completa aceitação de si e atingir a dignidade, direito de todo o ser humano. 
Ludoterapia Centrada 
na Criança
 Por que a criança espera sempre apesar das contínuas desilusões e desapontamentos?
Estará ganhando confiança em seu poder de suportar desapontamentos e manter-se nos próprios pés?
Estará construindo uma aceitação de sua mãe, que lhe possibilite continuar encontrando-se com ela cada vez que a chame?
Ludoterapia Centrada 
na Criança
Uma criança que está crescendo em experiência, em compreensão, em aceitação de si mesma e do seu mundo.
Ludoterapia Centrada 
na Criança
Congruência
Conceito interior de si mesmo (Confiança) = Comportamento - > Auto realização
Processo de psicoterapia, promove “o necessário sentimento de valor pessoal, o sentimento de serem capazes de dirigir a si mesma...” (p. 13)
Ludoterapia Centrada 
na Criança
Aceitação incondicional - “[...] permite ao indivíduo ser ele mesmo, aceitar-se completamente, sem avaliação ou pressão para mudança: reconhece e esclarece as atitudes emocionais expressas pela reflexão do que o cliente expressou” (p. 14)
Ludoterapia Centrada 
na Criança
 “Libertando-se dos sentimentos através do brinquedo, conscientiza-se deles, esclarecendo-os, enfrenta-os, aprende a controlá-los, ou os esquece.” (p.15)
 Permite a criança ser ela mesma e aceitar-se da forma que é.
- “É tudo tão estranho. Tão diferente. Aqui você me diz que eu posso fazer o que eu quiser. Não me diz o que devo fazer. (…) Posso fazer qualquer coisa, posso ser eu.” 
Ludoterapia Centrada 
na Criança
 Sala de brinquedos
Resposta reflexo
- “Sou um grande gigante e um herói. Sou maravilhoso e terrível. Sou bobo e espertalhão. Sou duas, quatro, seis, oito, dez pessoas ao mesmo tempo e luto e mato”
- Terapeuta: “Você é várias pessoas numa só”
- Terapeuta: “Você é vários tipos de pessoa quando está aqui. É maravilhoso e terrível, bobo e espertalhão...”
Ludoterapia Centrada 
na Criança
- > Psicoterapeuta 
 “Deu-se à criança a oportunidade de canalizar esse crescimento interior para um modo de vida positivo e construtivo”
- “Parece não fazer nada. Só que de repente eu estou livre.” 
- “É só brincar, e pronto. Só brincar”.
Ludoterapia Centrada 
na Criança em Grupo
 Convivência com outras crianças - Realista
 Interação
 Ajustamento social
	“Deixar a criança escolher seu próprio grupo, ao invés de fazê-lo para ela, é uma atitude valiosa”. - > Terapia centralizada em um cliente. As crianças convidadas por ele passaram a olhá-lo de uma nova forma. 
Tema: Gestalt Terapia com Crianças
Livro: Descobrindo Crianças 
Autor: Violet Oaklander
Livro: A clínica gestáltica com crianças 
Autor: Sheila Antony
Livro: Gestalt Terapia com crianças 
Autor: Luciana Aguiar
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Indicações de leitura:
OAKLANDER, Violet. Descobrindo Crianças: a abordagem gestáltica com crianças e adolescentes. São Paulo: Summus Editorial, 1980. 
Indicações de leitura:
ANTONY, Sheila. A Clínica Gestáltica com Crianças: Caminhos de Crescimento. São Paulo: Editora Summus, 2010.
Indicações de leitura:
AGUIAR, LUCIANA. Gestalt-Terapia com crianças: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Editora Livro Pleno, 2005. 
- Influências teóricas
- Psicologia Humanista, Fenomenológica e Existencial
- “É uma terapia centrada no processo por ser baseada no método fenomenológico – que é orientador para o que, o como e o para que do comportamento (saudável e não saudável) manifestando no aqui e agora da situação terapêutica. (ANTONY, 2010, P. 84) 
O que é Gestalt-Terapia?
- Relação entre o Organismo e o Meio;
- Autorregulação;
- Figura e Fundo;
- Ressentimento - Situação inacabadas - Gestalten abertas.
Gestalt Terapia com Crianças
A criança que chega até nós... 
 
Uma criança que não consegue ser ela mesma. 
- Como fazê-la desabrochar?
Relação de afetividade, de respeito pelo outro e do seu sofrimento, responsabilidade, ética e acolhimento de suas resistências. 
Confirmação
Desconfirmação
“Eu espero a resistência 
e eu respeito a resistência” (OAKLANDER, 1980) 
Criança 
A família que chega até nós... 
A família que chega até nós... 
Uma família que não consegue se auto-regular, que não consegue se ajustar criativamente em prol da sua saúde mental. 
A criança reflete a problemática de sua família. 
Quem é o nosso cliente é a família ou a criança? 
E o Psicoterapeuta?
- Realizar o acolhimento e a compreensão da criança;
- Utilizar a frustração como instrumento terapêutico; 
- Disponibilidade para o brincar; 
- A vivência dos limites; 
- Construção do espaço terapêutico com a criança; 
- Ser ele mesmo, respeitar os seus limites. 
Experimentos
- Dramatização;
- Brincar;
- Arte; 
- Trabalhos corporais;
- E entre outros materiais. 
Tema: Psicodrama com crianças 
Livro: Psicodrama com Crianças: uma Psicoterapia Possível - Camila Salles
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A criança escolhe seus próprios temas para as cenas dramáticas, expressando-se através de papéis por ela distribuídos e assumidos, podendo ter maior apreensão do “conteúdo” de cada papel do “estar no mundo” por intermédio deles. 
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Saúde 
É necessário que o psicoterapeuta tenha respeito à liberdade e ao potencial de criatividade da criança.
Papéis: Capacidade da criança de jogar e de inverter papéis. Propiciar condições para o surgimento de novos papéis e fortalecer os papéis pouco desenvolvidos ou mal estruturados. 
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Conceitos
Criatividade e espontaneidade;
Conserva cultural;
Dramatização;
Empatia.
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Contrato Terapêutico no 
psicodrama com crianças
Terapeuta: “Você virá toda a semana para trabalharmos juntos; vamos conversar sobre você e sobre as coisas que estão difíceis para você. A gente vai fazer isto usando este material e também fazendo representações 'como sefosse em um teatro', de histórias de 'verdade ou inventadas'. 
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Fases da sessão
Aquecimento *com crianças essa fase é mais complexa, pode ter curta duração ou ser inexistente. 
Dramatização – Situações reais, sonhos ou histórias inventados
Comentários – não acontecem necessariamente após a dramatização
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Psicodrama com crianças 
Como trabalhar com o psicodrama com crianças no setting terapêutico?
Uso de técnicas
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