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Introdução ao Estudo da História - Lista de Exercícios 2

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA 
LISTA DE EXERCÍCIOS 2
1 - "O longo silêncio sobre o passado, longe de conduzir ao esquecimento, é a resistência que uma 
sociedade civil impotente opõe ao excesso de discursos oficiais. Ao mesmo tempo, ela transmite 
cuidadosamente as lembranças dissidentes nas redes familiares e de amizades, esperando a hora da 
verdade e da redistribuição das cartas políticas e ideológicas". 
(POLLAK, Michel. "Memória, esquecimento e silêncio". Estudos Históricos. Rio de Janeiro. vl.02, 
n.03, 1989). 
Levando em consideração a afirmativa pode-se concluir que o historiador deve:
a) Resgatar as lembranças dissidentes sobre o passado e transformá-las na versão oficial da história 
de uma nação.
b) Contestar os excessos de discursos oficiais a partir da defesa da defesa das lembranças 
dissidentes como sendo a verdadeira história.
c) A investigar e confrontar as versões produzidas pelo Estado e as memórias coletivas e 
individuais dispersadas pela sociedade.
d) Orientar a construção do conhecimento histórico a fim de produzir a versão verdadeira, que deve 
ser adotada tanto pelo Estado, quanto pelos diferentes grupos sociais dispersos pela sociedade.
e) Defender que as memórias coletivas dos grupos sociais de uma determinada sociedade 
necessariamente se opõem às versões da história produzida pelo Estado e suas instituições.
2 - Na obra "A memória coletiva" de Maurice Halbwachs, a memória histórica é compreendida 
como a sucessão de acontecimentos marcantes na história de um país. A memória coletiva seria 
pautada em uma continuidade, devendo ser vista sempre no plural (memórias coletivas). Por que 
isso ocorre? Aponte abaixo a resposta que justifica a afirmativa anterior:
a) Por causa da ausência de continuidade absoluta, inúmeras vezes descrita como um continuum 
histórico.
b) Porque as fontes históricas "narram" continuamente os fatos ocorridos;
c) Porque a memória de um indivíduo ou de um país estão na base da formulação de uma 
identidade, que a continuidade é vista como característica marcante;
d) Por causa da ausência de uma descontinuidade provocada pela construção de uma identidade 
coletiva
e) Devido à dicotomia entre o absoluto e o relativo presente sempre em questões relacionadas à 
memória
3 - Sobre as relações entre história e memória, marque a alternativa INCORRETA:
a) A memória ora está em retraimento, ora em transbordamento.
b) Para Halbwachs, a memória individual existe sempre a partir de uma memória coletiva,
c) Além das nossas memórias individuais, existe a memória social.
d) A origem de várias ideias, reflexões, sentimentos, paixões que atribuímos a nós são, na verdade, 
inspiradas individualmente.
e) A origem de várias ideias, reflexões, sentimentos, paixões que atribuímos a nós são, na verdade, 
inspiradas pelo grupo.
4 - Leia o texto de Georges Duby abaixo:
"Enfim, eu tentava ver como um acontecimento se faz e se desfaz, já que, afinal, ele só existe pelo 
que dele se diz, pois é fabricado por aqueles que difundem a sua notoriedade. Esbocei, pois, a 
história da lembrança de Bouvines, de sua deformação progressiva, pelo jogo, raramente inocente, 
da memória e do esquecimento."
DUBY, Georges. O domingo de Bouvines. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. p.10-11.
Sobre a história e a memória pode-se afirmar que:
a) Apenas a memória está relacionada a verdade.
b) A história apenas produz acontecimentos quando estes são preservados pela memória.
c) Expressam o movimento que envolve os acontecimentos, conforme são lembrados ou esquecidos.
d) Uma é sempre o reflexo da outra.
e) Ambas sempre são neutras em relação aos acontecimentos do passado.
5 - "A memória um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente; a história, uma 
representação do passado." (NORA, Pierre. Entre memória e História: A problemática dos lugares.)
Ao estudar a memória social, Pierre Nora reforçou o papel essencial dos lugares de memória. Qual 
afirmativa explica a importância dos lugares de memória na proposição de Nora?
a) O uso dos lugares de memória reforça a ideia de que somos coletivamente feitos de 
esquecimentos, e não de lembranças.
b) Ao contrário das fontes históricas, que são restos do passado, os lugares de memória são 
completos e totalmente íntegros no que se refere à lembrança do passado.
c) A memória social está enraizada nos objetos, nos espaços e nas imagens, daí a importância desses
lugares no exercício coletivo de lembrança.
d) Assim como a história, a memória social se prende apenas a continuações e evoluções 
quantificadas temporalmente.
e) A memória social converge com a história ao tratar simultaneamente ao relativo e ao absoluto 
sobre o passado.
6 - De acordo com o sociólogo Maurice Halbawchs, a memória é um:
a) Fenômeno restrito às relações sociais.
b) fenômeno exclusivamente nacional.
c) fenômeno restrito às relações familiares.
d) fenômeno social e coletivo.
e) fenômeno exclusivamente individual.
7 - Assinale a alternativa que preencha CORRETAMENTE a lacuna. "O nível da história 
_________________é aquele do quotidiano e do automático, é o que escapa aos sujeitos 
particulares da história, porque revelador do conteúdo impessoal de seu pensamento, é o que César 
e o último soldado de sua legiões, São Luís e o camponês de seus domínios, Cristóvão Colombo e o
marinheiro de suas caravelas têm em comum". (LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História: novos 
objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 71) Disponível em:Data de acesso: 02/11/2015
a) social
b) positivista
c) econômica
d) das mentalidades
e) estruturalista
8 - O filósofo francês Henri Bergson é um dos principais estudiosos do fenômeno da memória. 
Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor sintetiza as ideias de Bergson.
a) Bergson se notabilizou por ter sido um dos primeiros filósofos a sistematizar de forma mais clara 
a crítica ao racionalismo moderno, representado, principalmente, pela obra de Renné Descartes. 
Nesse sentido, Bérgson propôs a diluição da dicotomia racionalista observador/objeto e destacou a 
centralidade da consciência individual como o principal mediador entre o sujeito e o mundo. 
Também podemos encontrar esse debate na obra de Nietzsche e, principalmente, nos escritos de 
Freud.
b) Para Bergson, o fenômeno da memória deve ser pensado unicamente na construção das 
identidades nacionais, que é, ainda segundo o autor, uma das principais características da 
modernidade.
c) Para Bergson, a memória é uma habilidade fundamental para o historiador, que precisa saber o 
encadeamento dos fatos que formam determinado evento sem precisar recorrer ao auxílio de textos.
d) Bergson foi um dos principais representantes da corrente de pensamento que costumamos 
chamar de "escolástica moderna", na medida em que defendeu as ideias do racionalismo clássico.
e) Bergson defendeu a noção de que a memória individual é sempre a reprodução dos valores 
sociais, o que coloca esse autor na tradição da sociologia durkheimiana.
GABARITO
1) c
2) c
3) d
4) c
5) c
6) d
7) d
8) a

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