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Roberto Mello Visoes

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VISÕES 
 
 
 
Observações: 
 
Todo mundo sabe (mais ou menos) o que seja: visão. Mas quando falamos 
de visões espirituais, a coisa fica um pouco obnubilada, portanto estes esclarecimen-
tos. 
Os filhos de Deus recebem, dentre os outros dons (contidos em 1ª Corintos 
12, 13 e 14) o dom de “ver” com os olhos espirituais. E o que recebemos desta forma é 
que chamo, aqui, de: visão, ou revelação! 
Por meio das visões (ou revelações do Senhor) recebemos instruções dire-
tas d’Ele, a respeito do que nos queira comunicar. E, só seguindo estas visões (ou co-
municações) estaremos andando no Caminho da Verdade e da Vida. 
Tentar andar no Caminho, seguindo a Letra da Palavra, a Teologia ou, as 
doutrinas humanas baseadas na Letra, só dá em desastres. Portanto, cada um que se 
cuide e abra bem os olhos. 
 
O AUTOR 
 
 
 
 
 
Capítulo 1 
O Choro 
 
Minha filha, rindo, perguntou-me se eu me lembrava do que tinha so-
nhado na noite anterior. Respondi-lhe que não e perguntei-lhe a razão da pergunta. 
Informou-me que eu tinha ido para o quarto às 9hs (mais ou menos) e lá pelas 10: 
00hs, ela ouviu um choro bem alto. Percebeu que era em casa, e foi verificar se era o 
cachorro. Não era, estava quieto no canto dele, dormindo... 
Então, notou que o choro vinha do meu quarto. Ficou escutando um 
pouco mais, pensando no que fazer, até que percebeu que eu devia ter mudado de 
posição na cama, por estar em sono profundo e nem sequer roncar mais. Daí, ela se 
aquietou. 
Felizmente o Senhor deu-me a esposa ideal para dormir comigo, ela não 
acorda nem com uma bomba, mas, quando Ele quer: ela acorda rapidinho! 
Fiquei pensando no assunto. Não sabia sobre o que tinha sonhado, mas, 
sabia o que tinha me preocupado bastante, na semana. Primeiro, foi ver aquela multi-
dão do “Rock in Rio”, balançando os braços, ao som da violenta música de berros. Pa-
receram-me carcaças de animais de corte balançando, dependuradas em ganchos, 
prontas para o abate... 
Depois, teve a visão daquela multidão de adolescentes histéricas, pro-
metendo fazer qualquer coisa pelo seu ídolo, um pirralho (cujo nome não gravei!) 
também cantor de rock (sempre o rock!). 
Juntei tudo isso aos outros noticiários da semana onde, doces e ordeiros 
meninos atiraram em professores, jovens se mataram a pauladas e tiros, nas ruas (por 
idolatria a times de futebol); deve ter sido daí que aquele choro proveio. Mas não que-
ro mais falar sobre as peripécias do diabo. 
A nossa reunião de oração do dia seguinte, sexta-feira, foi maravilhosa. 
Depois de o Senhor nos orientar para orarmos por várias coisas, me mostrou algo es-
tranho. Foi como se eu estivesse bem perto de uma grossa e vetusta árvore, observan-
do suas potentes raízes (cobertas de musgo) a segurarem-na firme, no solo de uma 
floresta húmida e toda envolta por uma luz de um nevoeiro esverdeado... Só que, so-
bre a grossa raiz vi, destacando-se redonda e branca, vi uma: tapioca! A tapioca não 
estava na névoa, era totalmente visível, como se em ambiente à parte. E tapioca é coi-
sa aqui, do Nordeste! 
Então, me veio à mente o que o Senhor nos ensina: que nós (os filhos de 
Deus) estamos no mundo, mas não somos do mundo! Isto me alegrou bastante, po-
rém, fiquei mais admirado com outra visão, que me veio em seguida. Vi um sanduiche 
de pão de caixa, no qual eu sabia haver uma fatia de carne. Cortou o pão pela diagonal 
e deu um pedaço à irmã ali presente e outro, a mim. 
Imediatamente entendi: - Ele queria que fizéssemos uma Ceia! – me le-
vantei para pegar o pão e o vinho para a cerimônia; sem entender bem o porquê do 
sanduiche! 
Enquanto buscava as coisas no armário, lembrei-me da conversa que ti-
nha tido com uns novatos, os quais me perguntaram sobre a transubstanciação dos 
católicos. Respondi-lhes que o que dirige o catolicismo é o espírito de confusão e nada 
do que dizem ou fazem deve merecer nosso menor interesse, nem servir de estudo; 
interessa o que o Senhor disse ao partir o pão, em Lucas 22.19. 
“E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e o deu, dizendo: Is-
to é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.” 
Quando pegamos o pão e cheiramos o vinho, sentimos estar segurando 
um pedaço de pão e cheirando vinho, não um pedaço de carne nem um cálice de san-
gue: é óbvio! Onde, pois, a transformação de uma substância em outra? 
Aí, aquele sanduiche veio explicar a coisa. Primeiro, ao ser cortado pela 
diagonal, deu dois triângulos (a Trindade Completa!) um para mim e outro para a irmã, 
com quem orava. 
Depois, no centro daqueles pedaços de pão, tinha carne sim, eu sabia, 
mesmo sem vê-la! Era isso: pela fé, espiritualmente, temos de aceitar aquele pão co-
mo Carne do Senhor e aquele vinho como Sangue d’Ele! Assim fiquei mais feliz ainda, 
ao partilharmos da Ceia. 
Já no final do nosso culto, o Senhor nos mandou ler algo em 1ª Crônicas 
(não lembro capítulo nem o versículo) onde declarava que tinham nascido mais sete 
filhos a alguém! 
Dei um pulo de alegria quando Espírito me revelou o versículo! O Senhor 
se referia a que, durante nosso culto, tínhamos gerado mais sete obras para Ele, na 
Terra. Alegrei-me profundamente, por ter participado destes tão importantes eventos. 
Aleluia! 
Praticamente, já posso dizer que esta foi uma semana frutífera e, ainda 
tem a reunião do próximo sábado, quando, quem sabe o que acontecerá? 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 2 
O Povo 
 
Durante uma reunião de oração vi a estátua do Cristo Redentor e decidi 
que devíamos orar para que: “não pela força nem pelos exércitos, mas, pelo Espírito 
de Deus” ela fosse destruída. Então, alguém me falou que não concordava com aquela 
oração, porque aquele ídolo pertencia ao povo! 
Eu ainda quis contestar, afirmando que tinha feito a oração para que tudo 
acontecesse pelo Espírito, porém, mesmo assim, o pessoal da reunião falou que a ora-
ção não estava batendo com o Espírito! Finalmente, refiz a oração para que aquele 
ídolo não ameaçasse os irmãos do Rio de Janeiro e do Brasil. Convenci-me, mas, fiquei 
matutando: tinha algo diferente naquilo! Na verdade a palavra povo nunca me tinha 
tocado como me tocou daquela vez! 
Outro dia uma pessoa tocou na campainha de minha casa e fui atender. 
Quando perguntei quem era, me respondeu: 
- É um santo do Senhor, que veio visitar outro santo do Senhor! – reconhe-
ci a voz do irmão e fui atendê-lo; achei sua forma de me contatar bem diferente (aliás, 
foi a primeira vez, na vida, que se dirigiram a mim daquela forma!) teve outra vez, que 
um primo se referiu a mim como Reverendo e as duas coisas estavam: TOTALMENTE 
corretas! 
Depois desta vida terrena e, por toda a ETERNIDADE, seremos nós (os nas-
cido de novo, claro!) reconhecidos, finalmente, como: os SANTOS de Deus! E, aí, me 
lembrei do povo do Rio, com aquele ídolo grotesco. 
Foi quando percebi bem claro, como seria inútil destruir aquela estátua. O 
povo tem milhares de outros e outros ídolos, e fotos daquele e, não duvido, que iria 
gastar rios de dinheiro, para fazer outra, talvez maior do que o destruído! Porque este 
povo é basicamente: IDÓLATRA! 
E o Espírito me chamou a atenção para isto: todos nós, filhos de Deus, an-
tes também: fomos do povo! 
Pertencíamos ao mundo e, não sei se será correto afirmar a maioria de nós 
só se ter voltado para Deus, depois de ter chegado ao fundo de algum poço. 
Não é sem razão que o Senhor Jesus declara: 
“Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno.”! 1ª 
João 5.19. 
Quantas vezes já não vi pela TV, aquela multidão de cidadãos vestidos de 
branco, com as caras pintadas, levando cartazes e exigindoPAZ! Enquanto isto, eles 
mesmos vivem de braços com os demônios, praticando tudo o que não presta: o rou-
bo, a fraude, a mentira, o crime, traições, os enganos das religiões, adorando demô-
nios e obedecendo ao que os tais ensinam. Depois querem paz! 
São cegos, vivem nas trevas, querem luz, porém, sem terem de mudar suas 
práticas ilícitas, eis a verdade! Outros que a pratiquem e eles gozem dos seus benefí-
cios, pensam. Querem os benefícios da paz, porém, não serem: praticantes da mesma. 
Novamente o Senhor me mostrou que: “ESTAMOS NO MUNDO, MAS, NÃO 
SOMOS DO MUNDO”; e, agora, tenho reforçada minha visão de como deve ser meu 
caminhar neste interregno. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 3 
Adolescentes Em Perigo 
 
Hoje, percebo como um adolescente vive num “universo paralelo”, longe 
da realidade e em permanente perigo. Já fui adolescente, porém, quando o somos, 
não notamos isto por duas razões: a primeira é por que: somos mais sabidos do que 
todo mundo; e a segunda, porque nos sentimos: imortais! Lembro-me de que, quando 
me falavam de que alguém tinha morrido, ficava pensando que esta opção de morrer 
ser só para os tolos! 
Agora, descubro que o maior número de mortos em acidentes de automó-
veis acontece com adolescentes, assim como o maior número de mortes brutais! 
Tenho tido contato com um alguns adolescentes (os quais, ultimamente, 
vêm ao meu grupo de oração) e o Espírito tem-me mostrado como têm problemas! 
Bem semelhantes aos que eu tinha na época e não sabia. 
Um deles mostrou ser extremamente apaixonado por uma moça (já vivi um 
caso assim, de uma paixão avassaladora e platônica) e sei como é! Apesar de conhecer 
mui bem a Palavra e o perigo de se meter em religiões, este rapaz seguiu a noiva como 
um cordeirinho, quando ela o convidou a ir assistir a uma missa! 
E este seu ato insano provocou uma confusão enorme, em nossa reunião 
até que o Espírito conseguiu mostrar o que ele tinha feito de errado, contaminando-se 
espiritualmente, e pedido perdão pelo feito. 
Noutra reunião, o Senhor me mostrou um avião bombardeiro, moderno 
(desses invisíveis ao radar) que não possuem nenhuma arma de defesa porque não 
podem ser vistos, portanto não podem ser atacados; uma senhora se lembrou, de 
imediato, do filho dela, adolescente, que namorava uma moça que se dizia evangélica, 
mas, refratária ao batismo com o Espírito Santo. 
Oramos para ele ser liberto ou a moça entrar nos eixos e o Senhor, logo em 
seguida, me mostrou um submarino submerso do qual, só vi seu periscópio em busca 
de presas; submersível este que logo se transformou na barbatana dorsal de um tuba-
rão... Como tudo estava nas águas, concluiu que uma pessoa de dentro da Igreja 
(águas, Palavra de Deus) era um predador camuflado. 
Aquela mãe, então, se lembrou de um rapaz que se fizera amigo do filho 
dela, e agia de forma estranha, chegando a telefonar quase trinta vezes (num só dia!) 
para ele; desconfiada, recomendou extremos cuidados ao jovem, quanto aquele rela-
cionamento ou, encerrá-lo de vez. 
Adolescentes vivem cheios de ídolos, sejam dos esportes, da música, do ci-
nema, da ciência, da literatura, de qualquer área, escolhem ídolos para seguir; isto é 
coisa corriqueira, no entanto, cada ídolo destes o levará para bem longe do que o Se-
nhor Jesus deseja para a vida deles. 
Graças a Deus tudo isto nos foi revelado e pudemos desfazer as artimanhas 
que o diabo estava armando contra o filho daquela senhora. Agora, me pergunto: e se 
a pessoa (a mãe ou um pai de família) não anda com o Senhor, nem se escuda no Po-
der do Alto (derivado do batismo com o Espírito Santo) como irá defender sua prole 
destes ataques? 
Respondam vocês. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
Capítulo 4 
Cesto Cheio 
 
O Senhor deu-me a visão do meu pai (carnal) segurando pela alça, um ces-
to de palha trançada, cheio de ovos. Porém a imagem de meu pai se alternava com a 
minha, e senti que eu fazia esforço enorme, para caminhar com aquilo. 
Naquele dia estávamos bastante felizes, porque tínhamos sabido da liber-
tação do filho daquela irmã, pela qual oramos (capítulo anterior). 
Quando ia perguntar ao Senhor o que significava aquela visão, Ele a reve-
lou. Significava que eu estava carregando um cesto de problemas (psicológicos, espiri-
tuais e físicos) que meu pai tinha recebido através das maldições familiares, e o diabo 
estava querendo passar para mim, com a desculpa da: hereditariedade! 
Imediatamente oramos, destruindo todas aquelas maldições hereditárias e 
me senti imensamente feliz. Há anos vinha lutando contra aquelas maldições, procu-
rando me afirmar como filho do Altíssimo (e não do meu pai carnal) mesmo contra as 
insistências da família carnal que, em geral, apesar de evangélica, ainda se orgulha da 
sua hereditariedade. 
Finalmente o Senhor deu um basta ao inimigo! Agora, não tenho mais de 
me preocupar com os defeitos genéticos colocados no DNA de meus antepassados, 
pelo diabo. 
Antes de encerrarmos esta reunião, o Senhor nos mandou fazer uma reu-
nião insólita, depois; a qual (para nosso espanto) durou pouco mais de meia hora! A 
missionária ia para um trabalho no Chile (inclusive, levando um filho) aquele, pelo qual 
tínhamos orado! E tudo correu maravilhosamente bem. 
Só não vou contar pelo que oramos, dado ao inusitado, e não queremos 
causar reboliços. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 5 
Fatos Ídolos 
 
Um fato é um fato, disse alguém, e esta é outra forma de se dizer o que o 
vulgo já consagrou ao afirmar: CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS! 
A sabedoria popular, bem como a sabedoria científica, tem de ser mui bem 
examinada porque, aceitá-las levianamente pode deixar uma pessoa em situação peri-
gosa. 
Um crente tem de se guiar pela Palavra de Deus e não pela sabedoria hu-
mana, científica e mui menos pela cultura popular! Se o irmão aceitar tais argumentos 
sem procurar examiná-los à Luz da Verdade, poderá cair em situações nada agradáveis. 
Você vai a um médico, ele lhe examina, lê os exames que mandou você fa-
zer e declara: “Meu amigo, sinto dizer-lhe, mas, você está com câncer do tipo tal, con-
tra o qual não há nenhuma chance de cura, no máximo tem tantos meses de vida!”. 
Você já sai dali, assustado, mas, antes de aceitar totalmente aquele fato, se 
for mais sábio que a maioria (pois, quantos erros médicos já não foram constatados 
nesta etapa) pelo menos: irá buscar os diagnósticos de outros médicos, para passar a 
coisa a limpo. 
Agora, se os resultados forem idênticos, todos categóricos, a coisa ficará 
preta e, se crê em que contra fatos não há argumentos, só terá mesmo de preparar o 
caixão! Isto, porque está vivendo pelo que vê, ouve e toca; mas, Deus nos quer viven-
do pela fé. 
“Meu justo viverá da fé e se ele recuar minha alma não se agradará de-
le”, Hebreus 10.38, Decreto do Senhor. 
Um grande homem de Deus, Moisés, ficou paralisado diante de dois fatos: 
o mar na frente, que lhe impedia a fuga e Faraó atrás com todo um exército, pronto 
para matá-lo! Eram fatos impossíveis de levarem a bons prognósticos. 
Felizmente, Deus disse a Moisés o que devia fazer, leiam Êxodo 14.16: 
“E tu, levanta a tua vara, e estende a mão sobre o mar e fende-o, para 
que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco” (Êxodo 14,16); isto nos 
mostra que Deus já tinha dado antecipadamente, a Moisés, tudo o de que ele precisa-
va, para vencer: a vara do Poder! 
Como Deus nos quer: “mais que vencedores, naquele que nos amou.” 
(Romanos 8.37) Ele já nos deu, também, TUDO o que precisamos para vencer, ou seja: 
os dons do Espírito Santo! É só pegá-lose agir, porém, para isto, é preciso aprender a 
manejá-los. 
Houve outro homem (além de Jesus) que provou sua fé até o último alen-
to: Jó! 
Sua esposa estava tão agoniada com o sofrimento dele, que chegou a di-
zer-lhe: “Ainda reténs a tua integridade (fé)? Amaldiçoa teu Deus e morre” (Jó 2.9), 
querendo que Jó buscasse a fuga rápida (e não garantida!) dos suicidas. 
Sempre que achamos que alguma coisa é MAIOR e MAIS PODEROSA que 
Deus, estamos estabelecendo em nosso íntimo: um fato ídolo (um deus!); eis a razão 
pela qual, diante de um choque avassalador, muitas pessoas ficam: mudas, paralisa-
das, não conseguem mais ouvir ninguém, muitas até caem “mortas” (desmaiadas) di-
ante do fato ídolo; pois, cada ídolo trás com ele a maldição do Salmo 115.8 que diz: 
“Tornem-se semelhantes a eles os que o fazem e os que nele confiam”! 
Portanto, irmãos, olho vivo com a sabedoria humana e científica! Deus não 
está amarrado a nenhuma delas, estabelecidas por costumes e tradições humanas. No 
mais, fiquem na: Paz do Senhor Jesus! 
Por falar nisso, tenham cuidado com quem lhe desejar: A Paz! Porque mui-
tos dizem: “A Paz do Senhor! A Paz de Deus” sem especificarem a qual senhor e deus 
servem! Cuidado para não aceitarem uma “paz” que não venha de Jesus, o Príncipe da 
Paz. 
E, também, sejam positivos e claros ao desejarem a Paz para os outros, di-
zendo sempre: “A Paz do Senhor Jesus!”, para que ninguém pense que vocês estão 
desejando a Paz de um deus do qual, se envergonham até de pronunciar o nome. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 6 
Ira Divina 
 
O Senhor me deu um versículo no qual afirmava que nosso Pai Celestial es-
tava bastante irado com seu povo, ao mesmo tempo em que uma irmã teve a visão de 
um cálice, que só continha um dedo de vinho! 
Ficamos matutando que seria aquilo, quando o Espírito me mostrou meu 
antigo barômetro de água (gosto muito de instrumentos científicos e compro alguns) 
que me decepcionou, quando percebi que a água descia na coluna do mostrador não 
só por causa das diferenças barométricas como, por causa da evaporação natural dela! 
Tentei colocar óleo nele, querosene, etc., mas, tudo evaporava, mais cedo ou mais 
tarde, por isso, abusei do mesmo e deixei-o para lá. Então, para minha surpresa, ficou 
nele um restinho de líquido sem evaporar, por vários anos... 
Equilibrara-se a pressão de vapor do líquido com o da atmosfera: eis a ex-
plicação, houve um acomodamento! 
Assim, entendi que o Senhor estava zangado pela falta de unção nas igrejas 
caídas na lascívia. Como lascívia, devemos entender não só prazeres do sexo, mas, 
tudo que dá prazer carnal como: gula, bebedice, diversões, música, artes, exercícios 
físicos, trabalhos seculares, vida secular, etc.; enfim, o forte da sociedade de hoje, on-
de os filhos de Deus mergulham fundo, esquecendo-se da busca do Senhor e do Seu 
Caminho Espiritual da Verdade e da Vida. 
Imediatamente intercedemos pela Igreja do Senhor e, logo em seguida, vi 
um tubo fininho, com o qual o Senhor me lembrou de outro fenômeno natural: a capi-
laridade onde a água sobe só pela “pressão capilar” (por qualquer tubo bem fininho!); 
sem ser preciso o uso de nenhuma bomba! É assim que as plantas conseguem levar 
água até suas copas, graças a Deus. 
Entendemos que o Senhor tinha ouvido nossa oração e, então, dei uma ri-
sada, ao perceber como Ele sabe tudo sobre nós! Falou comigo, usando de coisas que 
me intrigaram e ainda me intrigam!... Conhece perfeitamente o que se passou e passa 
pela minha cabeça, aleluia! 
Cada vez que Ele faz isso sou pego de surpresa, como se fosse a primeira 
vez! Parece que sou duro de entender, seria tão bom se tais coisas ficassem impressas 
na minha mente! Assim, não vacilaria quando viessem as tormentas, ficaria com os 
olhos fitos em Jesus, como Pedro ficou enquanto foi alcançá-lo, andando sobre o mar, 
antes de desviá-los para a tormenta! 
Mas nossa tendência maligna, infelizmente, é a de desviar os olhos para as 
tempestades e tentações carnais, com que o inimigo nos atrai como os panos verme-
lhos atraem os touros nas arenas. Mas, se até os espanhóis estão mudando tal bárbaro 
e arraigado costume de séculos, tenho de perseverar em mudar os meus maus costu-
mes. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 7 
Orações Sem Sentido 
 
Muitas de nossas orações não são ouvidas por serem feitas de forma erra-
da. Eu prefiro orar em línguas estranhas sobre as coisas complexas (onde fica quase 
impossível discernir o que deve ou não ser pedido) por que: uma oração em línguas: 
JAMAIS erra! 
Naquele dia da ocupação da favela da Rocinha, no Rio, levantaram uma 
oração totalmente errada na igreja; em resumo, foi como se pedissem para que desa-
parecessem os traficantes, a Rocinha, o Rio, e o Brasil se transformassem num paraíso! 
Ora, este final NUNCA vai ser possível, antes do retorno do Senhor Jesus! Eis um pedi-
do sem sentido! 
Jesus disse: “Não peço que os tires do mundo, mas, que os livres do ma-
ligno” (João 17.15). 
Ele sabia que este mundo seria mundo cão, até seu retorno, e não pediu 
algo inadmissível. Agora, para nos livrar do maligno, que controla este mundo cão, sim, 
devemos pedir. 
Há até uma lógica bem simples me apoiando: os traficantes não vão desa-
parecer porque o povo (que consome as drogas) precisa deles e é quem os: sustenta! 
E este povo é uma multidão, os crentes são minoria no planeta. 
Como se prendessem todos os que se drogam, iria ocorrer uma catástrofe 
social, porque a maioria da sociedade teria de ser presa (até juízes e policiais iriam 
presos!), optaram por prender os traficantes. 
O maior problema é que muitos evangélicos ainda vivem como brasileiros, 
cariocas, paraibanos, ou filhos da família tal e tal e não conseguiram, ainda, se desligar 
dos laços carnais que os amarram ao mundo. 
Entusiasmar-se por ver aquelas pessoas da Rocinha felizes é uma ilusão. A 
maioria delas vive no pagode, no álcool, roubam, lesam, enganam, mentem e, como 
todos os que não seguem o Caminho do Senhor: sustenta o mundo cão! Temos de 
viver entre eles, porém, sem nos misturar com suas ideias, costumes e ações. Não é 
fácil, mas é o único jeito, até que o Senhor nos dê o descanso desta luta. 
Para isso, aquela frase do Pai Nosso vem a calhar: 
“Não nos deixeis cair em tentação” (Mateus 6.13). Por isto, sim, devemos 
orar todo dia! 
Toda vez que transgredimos uma lei ou regra (por menos importante que 
seja, uma fila no supermercado, por exemplo!) estamos contribuindo para o mundo 
cão e para que não haja Paz. Quando compramos um CD pirata, também fazemos isso! 
Pois, estamos pondo nosso dinheiro nas mãos de bandidos. Até quando uma moça 
evangélica deixa de lado o juízo e se casa com uma pessoa do mundo (sob a esfarrapa-
da desculpa de, depois de casada, vai converter o marido) dá sua mãozinha ao mundo 
cão. Jesus já avisou antecipadamente, para não nos metermos em jugos desiguais. 
Porém, é assim que este mundo gira e só irá parar, quando o Senhor o retomar com 
pulso firme. 
Temos de orar, SEMPRE, pensando nisto: existe o mundo cão e nós os fi-
lhos de Deus que “estamos nele, mas, NÃO SOMOS DELE”! Se não fizermos esta dis-
tinção em nossas orações, iremos fazer muitas e muitas orações que não serão atendi-
das. Como eu mesmo fiz, naquele dia, orando para o ídolo do Cristo Redentor ser des-
truído! 
Ora, aquele ídolo pertence aos brasileiros, só se a maioria dos brasileiros se 
juntasse arrependida e o destruísse, a oração seria ouvida; infelizmente, sabemos que 
isto não vai aconteceu e, assim, ele continuará, lá, amaldiçoando o Brasil; eis fato in-
conteste! Temos de pedir é queo Senhor livre os Seus filhos dos efeitos das maldições 
dos ídolos. Aleluia! 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 8 
Puxão De Orelha 
Meu sono, que estava excelente, começou a vacilar novamente. Primeiro, 
acordava mais de uma vez por noite, depois, fui ficando acordado, acordado, até que 
fiquei quase sem dormir por mais de semana. Tinha algo MUITO errado aí! Já fora cu-
rado da insônia pelo Senhor e não conseguia descobrir o que estava fazendo errado; 
pois, só podia ser isso! 
Aos poucos uma ideia foi se formando... Relutei em aceitá-la. Demorou até 
que, numa reunião, o Senhor me mandou ler a respeito de um profeta, que admiro 
muito, por sua persistência e pela extravagância de seu trabalho. Está em Ezequiel 4.1-
13: 
“Tu, pois, ó filho do homem, toma um tijolo e pô-lo-ás diante de ti, e gra-
va nele uma cidade, a cidade de Jerusalém; e põe contra ela um cerco, e edifica con-
tra ela uma fortificação, e levanta contra ela uma tranqueira; e coloca contra ela 
arraiais, e põe-lhe aríetes em redor. Toma também uma sertã de ferro, e põe-na por 
muro de ferro entre ti e a cidade; e olha para a cidade, e ela será cercada, e tu a cer-
carás; isso servirá de sinal para a casa de Israel. Tu, também, deita-te sobre o teu 
lado esquerdo, e põe sobre ele a iniquidade da casa de Israel; conforme o número 
dos dias em que te deitares sobre ele, levarás a sua iniquidade. Pois eu fixei os anos 
da sua iniquidade, para que eles te sejam contados em dias, trezentos e noventa di-
as; assim levarás a iniquidade da casa de Israel. E quando tiveres cumprido estes di-
as, deitar-te-ás sobre o teu lado direito, e levarás a iniquidade da casa de Judá; qua-
renta dias te dei, cada dia por um ano. Dirigirás, pois, o teu rosto para o cerco de 
Jerusalém, com o teu braço descoberto; e profetizarás contra ela. E eis que porei so-
bre ti cordas; assim tu não te voltarás dum lado para o outro, até que tenhas cum-
prido os dias de teu cerco: E tu toma trigo, e cevada, e favas, e lentilhas, e milho mi-
údo, e espelta, e mete-os numa só vasilha, e deles faze pão. Conforme o número dos 
dias que te deitares sobre o teu lado, trezentos e noventa dias, comerás disso. E a tua 
comida, que hás de comer, será por peso, vinte siclos cada dia; de tempo em tempo a 
comerás. Também beberás a água por medida, a sexta parte dum him; de tempo em 
tempo beberás. Tu a comerás como bolos de cevada, e à vista deles a assarás sobre o 
excremento humano. E disse o Senhor: Assim comerão os filhos de Israel o seu pão 
imundo, entre as nações, para onde eu os lançarei”. 
Errei quando comecei a falar para os presentes como devia ser impossível 
para Deus conseguir, hoje, um homem que Lhe obedecesse como aquele profeta que 
percebi que Ele estava falando, exatamente, para me alertar quanto à minha declara-
ção de desistência de continuar a obedecer-Lhe! 
É que, depois de uns 20 anos de procurar ajudar os irmãos nas salas de ba-
te-papos da internet (com um êxito aparentemente precário e resultados pouco ani-
madores) já estava desistindo... 
 Fazia mais de mês que não visitava as salas de bate-papo evangélicas e, 
até sentia repulsa de fazer aquilo, ao me lembrar de como era mal aceito, zombado e 
enxovalhado pelos presentes; além de ter de ouvir as pornografias lançadas contra 
Deus e o Senhor Jesus, acolá! 
Deus já tinha me dado uma revelação (em reunião, que fiz com uma missi-
onária!) onde me vi remando um barquinho. Aquela missionária, também estava no 
barco, de frente para mim, olhando para onde ele se dirigia; mas eu, como estava ma-
nejando os remos, estava de costas, para aquele destino. Ou seja, eu estava fazendo o 
que o Senhor queria, mesmo sem ter a menor ideia do valor da coisa ou de ver para 
onde ia! Era assim que Ele queria que eu fizesse, pela fé, e: fim de papo! 
Finalmente, entendido o puxão de orelha, recomecei o trabalho interrom-
pido e, o sono me retornou. Aleluia! 
Obs.: Este retorno não foi tão fácil, como podem pensar, ainda passei uma 
semana com problemas; pedi oração a minha esposa e ela teve uma revelação, viu o 
nome: Jó. Então, me lembrei de que Jó só ficou curado, quando orou pelos seus ami-
gos! Espero que, a partir de hoje, quando já dormi otimamente, tudo fique sanado de 
vez. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 9 
O Arrebatamento 
Naquela reunião o Senhor me mostrou, logo no início, uma águia que des-
cia no meio da sala e levantava um haltere, posto bem no meio dela. Era um haltere de 
uns 200 kg, portanto, pensei em como aquela ave devia ser forte! 
Em seguida, o Senhor me mostrou que havia uma placa de ferro, antiga 
(enferrujada) bem na frente de um dos presentes. Algo já tinha feito aquele rapaz de-
sistir de caminhar no Espírito umas duas ou três vezes, antes. 
A águia levou aquele peso e deixou-o livre, em seguida o Senhor me man-
dou avisá-lo de que o diabo estava colocando outra placa, falsa, na frente dele, mas, 
como era falsa, ele poderia com ela. 
A reunião continuou e, em dado momento, vi um relógio digital, desses ba-
ratos, de plástico. Eu o vi de perfil. Era bem fininho e, ao me lembrar dele ser digital, 
recordei-me, simultaneamente, como as máquinas digitais podem ser facilmente con-
troladas pelos computadores. Por exemplo: uma TV digital pode interagir com os seus 
espectadores; os medidores de luz digitais, também, podem ser manejados pelas con-
cessionárias de luz, etc. 
Mas ficamos sem entender bem o que aquilo significava, até que nos veio, 
quase ao mesmo tempo, a resposta: nós (os filhos de Deus) podemos antecipar o tem-
po do Arrebatamento, tão só façamos, exatamente, o que o Senhor nos determinar, 
sem tirar nem por! Portanto, toda demora a respeito, fica por conta da Igreja! 
Assim, toda vez que um filho de Deus deixa de fazer algo que o Senhor lhe 
ordena, está atrasando todo o processo histórico do Arrebatamento, para alegria do 
diabo! 
E o pior é que (a prática nos tem mostrado) como a maioria dos que se di-
zem evangélicos (os quais deveriam ser os primeiros a se interessarem a caminhar no 
Espírito) reage fortemente contra o que vem do Espírito, piorando tudo. Eles gostam 
muito de parecer crentes, mas, não de dar um só sinal de o serem! E, quando confron-
tados com este paradoxo, ficam zangados com quem os exorta; é a velha e bem co-
nhecida: reação dos fariseus! 
Mesmo quando lhes mostramos, na Palavra, ser preciso dar aqueles sinais 
dos que creem, não querem ouvir! Já vi vários que citam o IDE com toda correição, 
mas, apenas a primeira parte dele, que diz: 
“IDE por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura, quem crer e 
for batizado será salvo, quem não crer, já está condenado.” (Mateus 16.15-16). Pa-
ram aqui! 
E o restante desta ordem de Jesus?! Teria sumido com o tempo, por acaso 
desbotado, apagado das Bíblias? Vou conferir em várias versões da mesma, e ela está 
lá, bem viva e clara: 
“E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão 
demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa 
mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e estes se-
rão curados” (Marcos 16.17-18). 
Muitos daqueles “irmãos” (se julgando muito sábios) já me perguntaram 
se, por acaso, eu já fiz alguma destas coisas: se já peguei serpentes com as mãos, se já 
ressuscitei mortos; porque acham que, se eu não fiz, eles ficam isentos de pecados! 
Por acaso eles viverão ou morrerão por minha obediência ou desobediência ao Se-
nhor? Mando-os lerem meus livros para saber, mas claro que, também, não vão fazer 
isto! 
Sei não! É triste, mas, a verdade é que, assim é que o tempo do mal se es-
picha. 
Senhor, envia multiplicadorespara Sua Obra! 
MARANATA! 
 
 
Capítulo 10 
Adultério 
A irmã me telefonou com problemas, oramos. Imediatamente, o Senhor 
me mostrou o numero 4, piscando em sinal de alerta. Depois dele me deu mais outras 
visões, todas a respeito da mesma coisa; pois, o “4” significa a relação entre o homem 
e Deus. Uma das outras visões foi a de palavras desarrumadas, escritas de forma con-
fusa, lembrou-me essas pichações com que sujam as paredes. Perguntei a irmã se elas 
lhes diziam algo e ela falou: 
- Sim, eu acho que estas pichações são uma forma de arte de uma classe 
que quer se expressar. 
Eis é um argumento puramente intelectualizado, de uma professora de 
universidade, como ela!... 
- É, mas, se expressar de forma rebelde, sujando o que pertence ao público 
e invadindo propriedades que não lhes pertencem? Nada mais estas coisas lhe lem-
bram, nada tem a ver com o problema pelo qual me telefonou? 
- Na verdade têm sim! O problema mesmo é que estou aconselhando um 
casal (ambas as partes deixaram seus cônjuges e agora estão juntas) e estou sem sa-
ber o que fazer; mas, não quero deixá-los à mão, porque vão pensar que ninguém quer 
ajudá-los! 
Naquele mesmo dia, pela internet, uma senhora veio me contar que estava 
apaixonada por um homem de Deus e que ele era casado. Perguntou-me o que eu 
achava a respeito. Minha resposta foi semelhante a que dei a um gay alguns minutos 
antes, quando me perguntou se eu o condenava como os outros evangélicos, ao que 
repliquei: 
- Eu não posso condenar ninguém! Só quem pode condenar pecadores ao 
inferno é Jesus. Deve se reportar a Ele! – e o cara calou-se. 
Já, quanto à mulher apaixonada, apenas lhe perguntei se ela já lera, em al-
gum lugar, algo sobre a palavra: adultério. Ela, também, sumiu da conversa. 
Aconselhar casais e pessoas sobre sexo e amor carnal não é tão simples, 
pois, podemos afetar famílias inteiras. E, nem sempre os que nos procuram querem 
conselhos, só que os apoiemos no que fazem! 
Voltando ao início, perguntei àquela senhora se o casal era evangélico, e 
ela respondeu que sim. Neste caso, ficava mais fácil de resolver, porque o que a irmã 
tinha de fazer era só leva-los a uma purificação e, depois, pedirem ao Senhor Jesus o 
batismo com o Espírito Santo! 
Se eles recebessem este batismo, o próprio Espírito de Deus se encarrega-
ria de consertar tudo o que estivesse errado, na dupla. 
Pensando nisso, perguntei por que não trazia os dois à minha casa, para re-
solvermos este ponto. E ela me respondeu que já lhes tinha feito esta proposta inúme-
ras vezes e eles fugiram. Daí estava tudo explicado! Era a mesma velha coisa, eles não 
queriam nada com o Espírito de Deus nem com o Evangelho, só queriam alguém que 
rezasse para eles serem felizes, do jeito que estavam: sem mudanças! 
Isto é bastante comum, quando se trata de problemas de casamentos e se-
xo: pedem conselhos, ajudas, mas, quando veem que têm de mudar em algum ponto, 
dão no pé. 
É bom esclarecer bem que ninguém deve abençoar o pecado! Quem tentar 
fazer isso se dará mal. Já passei sérios apertos por isto. Não recomendo a ninguém. A 
Palavra de Deus avisa em 1ª Timóteo 5.22: 
“A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pe-
cados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.” 
Além disto, Atos 5.29, diz: 
“Importa antes obedecer a Deus que aos homens”. 
Mas se você quer se dirigir pela emotividade, peninha, costumes sociais ou 
intelecto, ao invés de pela Palavra de Deus, fica por sua conta. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 11 
André 
Recebik este e-mail de um irmão. 
- Bispo B (este é o meu “nick”, apelido que todos têm de ter, nas salas de 
bate-papos, da Internet) o senhor me ajudou muito. Há seis anos eu estava desespera-
do nestas salas, e o senhor me passou o livro: "O Leão da Tribo de Judá”. Estava de-
vendo muito (R$ 1.000.000,00) e, também, sofrendo por uma separação (na época, 
muito dolorosa); o senhor me ajudou muito, muito mesmo! Hoje sou um novo ho-
mem. Acredita que o Senhor Jesus me deu até uma nova esposa? UMA SERVA DE 
DEUS DE VERDADE! Veja só: isto para um homem de 42 anos, só Jesus mesmo! Kkkk-
kkk!... 
Recomendei ao André que me enviasse seu testemunho por e-mail, quem 
sabe eu poderia colocá-lo neste livro. Mas, ele começou a dar o testemunho para to-
dos, ali mesmo, na sala de bate-papos. Principiou assim: 
“Meus queridos amigos, gostaria de compartilhar, com todos, uma bênção, 
por meio deste testemunho. Em 2002, estava desesperado e encontrava-me separado 
da minha família, que me tinha abandonado. 
Principal motivo: estava devendo um montante de R$1.000.000,00, origi-
nado do débito de uma empresa mal sucedida. Mesmo com minha vasta experiência 
em administração e contabilidade (pois, sou formado em Ciências Contábeis e Admi-
nistração e, apesar de já ter sido até Diretor de Banco) cheguei a não ter dinheiro nem 
para minha alimentação (na época R$ 4,00 para um almoço comercial) o mesmo almo-
ço com que eu humilhava meus empregados, dizendo-lhes que nunca almoçaria aque-
le troço! E eu cheguei a pedir fiado deste mesmo almoço! 
Foi neste quadro que O SENHOR JESUS me chamou; eu estava pedindo 
orações, porque não aguentava mais aquela situação: cobradores, agiotas, pessoas me 
humilhando o tempo todo; minha “ex” na justiça (querendo ficar com nosso aparta-
mento só para ela); empregados na justiça do trabalho; minha própria família largou- 
me, minha mãe dizendo que eu nunca iria sair daqueles problemas, por ser: um caso 
perdido! 
Pois bem, em 2003, tive um encontro com o Senhor Jesus, numa casa de 
oração, aí, me arrependi e pedi perdão dos pecados; foi dali que se iniciou um proces-
so de cura, que continua até hoje. 
Fiz o processo de purificação ou seja, a busca pelo Espirito Santo (aqui, o 
André se refere àquela purificação que ensino no capítulo 41 do meu livro, “Jesus, o 
Leão de Judá”) e, hoje, encontro-me sarado, não tenho mágoas do passado, me formei 
em DIREITO, tenho dois escritórios: um em Recife e outro em São Paulo. Graças ao 
Senhor Jesus, nem é difícil falar do passado, irmãos! 
Neste NATAL entreguem-se verdadeiramente ao Senhor. Seremos tenta-
dos, mas, somos mais do que vencedores. Deus é Deus, e está do lado de quem O bus-
ca com humildade e coração arrependido. Lembrem-se do ladrão na cruz! O processo 
de purificação é diário, constante, somos falhos... Não sei por que estou falando isso 
tudo! Deve ser para alguém desta sala! Não sou de falar sobre minha vida e contei to-
da minha história. Bispo B, obrigado por tudo. Nem imagina como me foi útil!”. 
- De que, mesmo, eu e meu livro lhe servimos André? – perguntei. 
- Serviu como um norte, digamos, como uma bússola, ao encontro do prín-
cipe da Paz. Temos diversas informações truncadas, INFORMAÇÕES essas que não nos 
alertam de que devemos nos desprender de tudo, quando buscamos o Senhor Jesus, 
nem de que devemos buscar em primeiro LUGAR: o Reino dos Céus e Sua Justiça! A 
partir daí, começou uma terapia de mudanças; foi como se entrasse em uma UTI (tra-
tamento intensivo mesmo!); pois, fazemos, inconscientemente, coisas erradas. Por 
exemplo: quantas vezes não desejamos matar: simplesmente evaporar quem nos fez 
algum mal! No seu livro, você relata experiências que me facilitaram entender o que o 
Senhor Jesus deseja de nós, para as curas”. 
Nessas alturas, o irmão André foi abordado por pessoas da sala da internet, 
que já queriam ouvir conselhos e ensinamentos dele, e deixei-o lá, pregando a Palavra, 
com a Paz do Senhor e a ousadia e Poder do Espírito. 
Não tive visões nestas alturas, mas, com certeza, as tive quando dei a ajuda 
que o irmão precisava, seis anosatrás, e elas renderam seus frutos, por que: “A PALA-
VRA DE DEUS NÃO VOLTA VAZIA”. Aleluia! 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
Capítulo 12 
Os Universos 
Ligo meu PC e, imediatamente, aparecem fotos do Universo, tiradas pelo 
telescópio Hubble da NASA as quais, coloquei como tela de fundo do meu computa-
dor, para me lembrar da grandeza de Deus. 
São milhares, milhões, trilhões (sei lá!) de pontinhos representando estre-
las e galáxias de todos os tamanhos imagináveis; coloridos de vermelho, verde, azul, 
amarelo, laranja, conforme a velocidade com que estejam se aproximando ou se afas-
tando de nós... 
Notem: cada foto daquela só mostra uma janelinha do espaço à nossa fren-
te. Se fosse uma foto completa de cima, de baixo, dos lados, de frente e de costas, 
nem consigo imaginar o espetáculo! 
E eu, aqui, observando tudo, sentado numa cadeira, nesta Terra enxerida, 
que se ufana de ser o Centro do Universo e o: é! 
É difícil para os intelectuais aceitarem isto, mas, a Terra é o Centro do Uni-
verso; justamente por ser pequenina e insignificante! 
Existem dois Universos, o Universo Espiritual o Céu (também chamado de 
Céu dos céus) visto que a Terra do Universo Material tem seus próprios céus, o pri-
meiro até os 10.000m, que é onde se dilui nossa atmosfera, o segundo, o Espaço Side-
ral, dos astronautas. Já no Céu Espiritual vivem, além de Deus e Jesus, os Anjos e até o 
diabo ainda passeia por lá! 
Quanto a Terra (todo o Universo Material com seus céus) Ele a deu aos 
homens. 
“Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos ho-
mens“ (Salmo 115.16). 
Quanto à insignificância dimensional do planeta Terra ante o Universo, isto 
é o de menos. Porque, assim como Israel é pequena e insignificante nação e Ele a esco-
lheu para ser o Centro do Mundo (umbigo que liga os dois Universos) a Terra é o Cen-
tro do Universo Material. 
Deus sempre escolhe os que nada são para engrandecê-los, ante os que 
pensam que são, para diminuí-los. É uma forma d’Ele nos lembrar: Quem É Quem! 
Uma grande revolução está por vir, quando todos os governos do mundo 
(da Terra e dos céus) serão abalados e cairão. Uma Monarquia se erguerá com Cetro 
em Israel e irá governar por Mil Anos. Ninguém poderá escapar disto! 
Quando digo ninguém, refiro-me não só a todos os homens que já viveram 
como aos que faleceram, aos vivos e aos que ainda irão nascer, durantes os séculos 
futuros. Mas, no começo desta revolução, a raça humana será dizimada e os homens 
serão tão raros quanto o melhor ouro, e poucos restarão para repovoarem o planeta. 
É assim que Deus quer porque, novamente, estes poucos irão povoar não 
só a Terra como o Universo Material inteiro; quando já se pensava que não iria sobrar 
ninguém vivo! 
Planeta por planeta terão de ser conquistados pelos terráqueos. Conquis-
tados não de habitantes, porque nenhuns irão encontrar, mas, de suas dificuldades 
ambientais e meteorológicas particulares. Para isto é que astronautas (mesmo sem o 
saber) já estão em preparo! 
A Nova Terra e o Novo Céu de então, serão diferentes da atual. Não sei se 
voltarão a ser como era antes da Terra ser fragmentada. É possível, pois, ela foi feita 
da Melhor Forma Possível; o pecado foi que a levou a se dividir em territórios, nações 
e línguas diferentes. 
Outra coisa sei: neste Novo Céu haverá, um imenso satélite cúbico orbitan-
do a Terra no qual, o próprio Deus irá habitar com seus Filhos, e é onde eu estarei num 
cantinho. Aleluia! 
Cada um dos Filhos do Senhor brilhará como umA estrela, com mais ou 
menos luz, conforme foi sua fé durante a curta prova na Terra Passada. Novamente, 
não sei como será meu brilho, creio que pequeno, diante dos heróis e gigantes da fé 
que a história cristã relata ou daqueles, cujos nomes, de tão grandes, a história sequer 
guardou! 
Mas, ser um engraxate no céu deve ser muitíssimo melhor do que ser, ho-
je, presidente dos EEUU e, com certeza, isto já me conforta! Portanto, esta é a visão 
pessoal que tenho do futuro e que, a cada dia, meu Pai e meu Irmão Jesus confirmam 
com mostras de Suas Onipotências. Aleluia! 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
Capítulo 13 
O Pacto 
Existem coisas que nem imaginamos existir neste mundão de Deus; uma 
irmã me informou que o avô dela (evangélico!) fez um pacto bem esquisito com a so-
gra dele (católica fanática). Como ele queria se casar com uma filha dela, a católica 
exigiu que ele firmasse um documento prometendo que não iria pregar o evangelho a 
ninguém da família dela e nem levar ninguém da mesma para a igreja dele. E o homem 
assinou! 
Como podem ver se tem muita coisa estranha neste mundo, no meio 
evangélico não é diferente! Porém, este homem, conforme o Senhor me mostrou de-
pois, não renegou a Jesus, como muitos podem pensar de imediato. Ele não agiu cer-
to, claro, primeiro: porque Jesus proíbe fazermos promessas. 
“Eu, porém, vos digo, hoje, que de maneira nenhuma jureis; nem pelo 
céu, porque é o trono de Deus; nem pela Terra que é o apoio dos seus pés”. Mateus 
5.34-35. 
Como o diabo é legalista, utilizou aquele pacto para prejudicar as gerações 
seguintes daquele cidadão e isto causou transtornos para toda a família. O Senhor nos 
mostrou o que estava errado acolá, e nós quebramos aquela intrusão do diabo, na vida 
daqueles familiares; porque, se uma mulher podia lançar tal maldição, nós (reunidos 
em Igreja do Senhor) podíamos facilmente quebrá-la (quanto mais sabendo que o dia-
bo já tinha extrapolado, levando a maldição para quem não tinha sequer participado 
do pacto!). Pois Deus disse: 
 “Não se farão morrer os pais pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada 
qual morrerá pelo seu próprio pecado.” (Deuteronômios 24.16). 
Assim sendo, quebramos aquele laço maligno e o Senhor, imediatamente, 
nos enviou dois versículos com os quais comprovava cabalmente, que aquela família 
tinha sido liberta. Isto muito nos alegrou. 
Nesta mesma reunião vi o Senhor colocando duas radiografias de cabeças, 
naquele mostrador luminoso que os médicos usam, para examinar Raios-X. Pensei que 
era a respeito de minha cabeça, mas, a pessoa que comigo orava achou que se referia 
à cabeça dela e a do seu filho. E me explicou o porque: 
 - De vez em quando ele tem uma forte dor de cabeça no lado esquerdo e, 
quando ela passa, começo a senti-la, no mesmo lado! Isto já aconteceu várias vezes! 
Então, vimos ser um problema semelhante àquele do pacto. Alguma maldi-
ção familiar, que o diabo estava procurando impingir àquela irmã e a seu filho. E, como 
isto era totalmente ilegal, nós (como Igreja novamente) quebramos esta outra maldi-
ção e aquilo, com certeza, nunca mais irá acontecer. 
Assim, além de outras, tivemos mais estas vitórias contra o reino das trevas 
e suas potestades, naquele abençoado dia. Aleluia! 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 14 
Como Uma Onda no Mar 
Alguém me procurou com os mesmos problemas da maioria: estar quase 
no fundo do poço! Felizmente este alguém fazia parte dos que querem mudar, e acei-
tou Jesus, destruiu tudo o que tinha de ruim em casa, e começou uma mudança radi-
cal de vida... Muitos, nem a estas alturas querem mudar, só querem rezas que lhes 
tragam benesses, sem eles fazerem um gesto sequer em direção do Senhor! 
Hoje em dia está cada vez mais difícil encontrarmos pessoas que queiram 
mudar de verdade! Duas coisas atrapalham bastante isto: a democracia e o botão. A 
democracia com sua ideia do TENHO DIREITO A TUDO (esquecida, claro, do: TENHO 
DEVERES!) e o botão, porque ele deixa impresso na mente, um vício: tudo que quero é 
só apertar algum botão. 
Não tenhonada contra a democracia, tanto ela quanto o socialismo, o 
marxismo, a monarquia, qualquer regime social, é bom; o ponto fraco de todos estes 
regimes fica mesmo é na ponta do estoque, no: ser humano caído! 
Dê poder a qualquer ser humano e, logo, logo, ele colocará as unhas de fo-
ra. Aliás, como cristão, anseio mesmo é por um Reinado, e tenho a certeza de que, 
enquanto meu Rei não vier consertar tudo, não tem regime social que dê jeito! 
Lutar contra regimes sociais é o mesmo que se lutar contra os traficantes e 
o crime organizado. Estes “reis”, “presidentes” e “juízes” das ruas e becos escuros das 
cidades, na verdade são apenas a pontas de um iceberg, que todos sabemos ser for-
mado e mantido pelos usuários das drogas, os quais, as leis: protegem! Por isto, toda 
luta contra as drogas será sempre uma batalha perdida, até que o Rei venha. 
Já, quanto aos botões, sabemos como é bom apertar um e ver um portão 
se abrindo sem precisar descermos do carro e fazermos força acolá; ou, como é bom, 
sentados numa poltrona (às vezes, até com botões para fazer massagens em nosso 
corpo!) mudar o canal, o som, a cor e o tipo de mídia, que nossa TV recebe! Botão é 
para isto: apertá-lo e algo cair em nossas mãos. E isto mal acostuma! 
Assim foi que, aos poucos, criou-se na mente dos homens um “deus bo-
tão” que, se apertarmos de determinada forma (conforme a religião de cada um) irá 
proporcionar o que se deseja. (Não é nem o de que se precisa, mas, o que se deseja: 
coisas para o prazer imediato!). 
Só que, nem esta espécie de governo sem deveres, nem este deus botão 
funcionam, a realidade o comprova! Podem até enganar por um tempo, tempo no qual 
levará seus adoradores pelas ladeiras dos maus costumes, bem para o fundo do poço; 
quando será, só, então, que alguns deles irão parar para pensar no que andaram fa-
zendo... Porém a maioria vai mais fundo, bem mais fundo, mais fundo, e não retorna 
jamais. 
Vejam esta onda verde em prol da ecologia (tão propalada hoje em dia) 
como engana! Já começam pondo uma “mãe natureza” como deusa! Disto, desandam 
para ações curiosas onde, se um pobre matar um pássaro para sua família não morrer 
de fome, vai preso! Enquanto algumas centenas de beneficiados (por toda espécie de 
“leis”, que eles mesmos criam: “democraticamente”) matam milhares de seres huma-
nos de fome, de falta de esperanças ou de futuro! 
De fato, hoje, nesta nossa “republica democrática” o que existe, de fato, 
são muitos reizinhos maus no lugar de um só; tiraninhos que criam multidões de im-
postos numa sangria geral, onde a “rex-publica” fica mesmo é à deriva! 
Felizmente, aquele irmão abriu os olhos para todos os seus descaminhos 
(pois, SÃO MUITOS OS DESCAMINHOS, enquanto, existe apenas UM: Caminho da Ver-
dade e da Vida). 
Fico feliz, por Antônio! 
Espero que, agora, comece a andar como nosso Rei quer e venha a abreviar 
o retorno do nosso Monarca a Terra! Cada um que faz isto, gera uma onda do bem no 
mar da existência, que se propaga até seus filhos, netos, bisnetos e, até mais longe, 
conforme o empenho com que as criem. 
Depois, o mundo cruel irá diluindo estas ondas no espaço-tempo e, se no-
vos descendentes não surgirem para fortalecê-las, teremos de esperar que surja, de 
alguma outra família, mais um juiz da Verdade e da Vida; mais uma pessoa de fé, para 
manter viva a vontade do Rei dos reis e facilitar Seu retorno definitivo à Terra. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 15 
Desedificado e Dom De Línguas 
Já falei sobre este assunto antes, mas, examiná-lo-ei sob novo ponto de 
vista. Aprendi que uma grande parte dos que se dizem evangélicos tem ojeriza ao dom 
de línguas, e aos dons do Espírito em geral. Ficam irados, quando lhes mostramos o 
que o Senhor diz em Marcos 16.17: 
“Estes sinais hão de acompanhar os que creem em meu Nome: falarão 
novas línguas, expulsarão demônios em meu nome, se impuserem as mãos, enfermos 
serão curados, etc.”. 
Lembrem-se, quem fala não sou eu é o próprio JESUS, a quem estes que se 
dizem evangélicos dizem seguir! 
Outro dia um destes abusados zombou de mim, por causa do dom de lín-
guas e disse já era batizado com o Espírito Santo, mesmo não tendo tal dom. Então, 
por curiosidade, perguntei-lhe quais outros dons tinha e me respondeu que os de: 
DISCERNIMENTO, PROFECIA E CURA... Só me restava lhe dizer que estava certo, ele 
devia ser mesmo batizado com o Espírito Santo! 
Empolgado, veio de lá, todo lampeiro, me dizer que: 
– O dom de línguas só edifica ao que ora! Não vai ajudar aos outros! 
Conclui e informei-lhe que ele era um cristão desedificado e que queria 
continuar assim. Encerramos nosso papo e fui me deitar pensando no assunto. 
De manhã veio-me à mente o seguinte: quando oramos no Espírito, é o Es-
pírito de Deus que ora. O centro da fala é o mais importante centro do nosso ser e, 
naqueles momentos que oramos em línguas, entregamos este centro ao Espírito de 
Deus, que passa usá-lo! 
A Palavra de Deus diz em Gênesis: “No princípio era o Verbo e o Verbo es-
tava com Deus e era Deus”. (João 1.1). 
É a fala que nos distingue de todos os outros seres vivos e, com ela, comu-
nicamos nossos pensamentos aos homens e a Deus. Quando Adão estava no Paraíso 
andava com Deus e só tinha vitórias, porque só falava e agia conforme Deus lhe ensi-
nava a falar. 
Quando Adão ouviu o que o diabo lhe disse e falou o que o diabo queria, se 
deu mal e aconteceu todo o desastre da humanidade em germe, em Adão. 
Para mim, o problema com aquele “evangélico” era o seguinte: se a pessoa 
não permite que o Espírito de Deus use seu centro da fala para orar como Deus quer, 
será que o mesmo Espírito irá usá-lo para dar profecias ou palavras ungidas para cu-
ras? A simples lógica não me permite aceitar tal coisa! 
Não sei se aquele ‘”evangélico” falou a verdade, mas, se falou, não sei co-
mo ele pode ser fiel no muito, sem o ser no pouco! A Bíblia diz isto não ser possível. 
Será que essa declaração se aplica a ele, ou aquele desedificado não é apenas mais 
um: enganado ou enganador deste mundo? Porque dos tais, o mundo está cheio. 
Um dia o Senhor o dirá. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 16 
Beijadores De Cruz 
 
Ao começar de nossa reunião daquele sábado, o Senhor me deu uma visão 
de uma letra “a” (minúscula) diante de um espelho no qual, vi o reflexo daquele “a”. 
Minha primeira ideia era de que se referia ao amor de Deus que devíamos refletir, 
mas, o Amor (Ágape) de Deus é o maior de todos os dons, é a essência de Deus; não 
devia ser representado por uma letra minúscula! 
(Neste instante me toquei de que: se, colocarmos um A (maiúsculo) diante 
de um espelho, ele não fica espelhado! Continua sendo o mesmo A! Gozado, isto signi-
fica que o Amor (Ágape) de Deus só existe em Deus e, quando aparece no nosso mun-
do, é apenas como uma manifestação d’Ele, através de um de seus Filhos, conclui!) 
Bem, continuava sem entender aquele “a” e o Senhor deu sua revelação a 
um irmão, o qual mencionou ser toda AÇÃO que fazemos aqui se relacionar (espelhar) 
com algo no mundo espiritual. 
- Ação! O Senhor está falando sobre que: 
“tudo o que ligarmos na Terra será ligado no céu e tudo que, aqui, desli-
garmos, será desligado no céu”! (Mateus 16.19). É isto! 
Bem, um rapaz tinha-me falado (antes da reunião começar) de um peque-
no entrechoque que tivera com a mãe. Ela estava toda feliz por ter beijado uma cruz, 
que seu chefe católico (aquele do chapelão!) tinha mandado fazer, prometendo bên-
çãos a quem a beijasse! 
O rapaz disse à mãe que aquilo era uma mentira, a mãe retorquiu que era 
uma questão de fé: se a pessoa acreditasse, aconteceria!Então, o rapaz retorquiu di-
zendo que, se ela acreditasse que uma porta lhe traria uma bênção e a beijasse, nem 
assim iria ser abençoada e ficaram nisso. 
Eu estava um pouco triste porque ele ainda não tinha levado nem a mãe 
nem o pai para Jesus! Levei toda minha família para Jesus, inclusive, os familiares de 
minha esposa japonesa, rapidamente! Por que ele demorava tanto? Aquele descaso 
não era bom sinal, mas, calei-me! Cada qual tem suas razões. 
O Amor é o maior de todos os dons, maior do que o da sabedoria, do co-
nhecimento, de todos os outros dons do Espírito juntos; de fato, o Amor é o único que 
iremos continuar tendo no outro lado, por ser a: essência de Deus! 
Nada do que façamos na Terra, sem Amor, irá edificar e ter valor perma-
nente! 
A falta de Amor é o que faz com que, quando falamos do Evangelho para os 
outros, nem sempre ele seja aceito! Muitas vezes falamos do Evangelho para alguém e 
a pessoa nem parece se abalar, mas, dias ou anos depois, quando outra pessoa lhe fala 
mais a respeito, ela muda rapidamente! 
Isto é porque o Amor do segundo ou terceiro pregador completa a cota de 
amor necessária para abrir o entendimento daquela pessoa, para o Evangelho. Quando 
falamos e a pessoa capta imediatamente tudo, é porque falamos com todo o Amor 
necessário ou completamos a quota precisa. Eis, aí, a possível razão para tudo que 
acontece no ato, seja: uma conversão, uma cura, um prodígio ou um milagre! 
Se você tem, antecipadamente, azedume no coração por alguém (que re-
bate ou rejeita o Evangelho) é bem possível que nunca vá ser aquele que irá levar 
aquela pessoa a Jesus! Terá de ser outra pessoa, de coração desarmado para com 
aquele ouvinte. Jesus falou que: 
“Jesus, porém, lhes disse: Um profeta não fica sem honra senão na sua 
terra e na sua própria casa.”. Mateus 13.57, tem muito a ver com tudo isso! 
Enfim, aquela minha revelação anterior (do a, minúsculo) significava, tam-
bém, o amor humano, inútil para o Reino dos Céus e para tudo que a ele se refere. 
Porém, como cada evangélico precisa de tempo para se aperfeiçoar (e, com certeza, 
ninguém se aperfeiçoará completamente na Terra) o Evangelho vai ter de ser levado 
assim mesmo, aos poucos... 
Aqui, faço uma pergunta: por que o Brasil, apesar de todas as condições 
contrárias (governantes que roubam, juízes que se vendem, ídolos por todos os lados, 
etc.) aparece, agora, como a 6ª nação mais desenvolvida do mundo? 
Atrevo-me a responder: não será porque isto coincide exatamente, com o 
desenvolvimento do Evangelho neste país? 
Agora, deixo uma pergunta para os beijadores de cruz responder: 
- Se beijar cruz não serve para fazer bem a ninguém, para que servirá? Por 
que inventaram isso? 
Eu sei a resposta, os verdadeiros evangélicos também. Vocês, beijadores 
que procurem descobrir, antes que seja tarde demais para arrependimentos. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 17 
O Caminho Da Verdade E Da Vida 
 
Ontem, na igreja, um irmão deu um belo testemunho de um livramento 
acontecido com ele. É que tinha um título a pagar e, sempre os pagava numa casa loté-
rica (a alguns quarteirões de sua casa) e ia à tarde (quando o sol já estava caindo) não 
só para evitar o calor como, também, para comprar o pão que saia naquela hora, numa 
padaria vizinha. Só que, naquele dia, veio-lhe a ideia de pagar o título logo depois do 
almoço! 
Ele achou aquilo inaceitável, o sol estava a pino e, além do mais, teria de 
sair duas vezes, porque o pão só ficava pronto às 16: 00hs; porém, aquela ideia conti-
nuou forte na sua cabeça até que, desconfiado dela provir do Espírito, resolveu obede-
cer. Nestas suas idas, ele sempre tinha de passar por um lava-a-jatos, foi e, quando 
retornou, foi fazer sua sesta como de costume! 
Mas, quando resolveu sair para comprar o pão à tarde, o Senhor interferiu 
novamente e lhe ordenou comprá-lo noutra padaria, para a qual teria de ir por cami-
nho mais longo. Ainda tentou argumentar, porém, resolveu calar e obedecer e foi 
comprar seu pão onde mandado. Nada aconteceu diferente e voltou para casa, sem 
entender aquilo. 
Lá pelas 17: 00hs sua neta telefonou aflita, perguntando-lhe como estava e 
se estavam todos bem em casa. O irmão respondeu que sim e indagou a razão do alvo-
roço da moça. Ela informou: 
- Não viu o que aconteceu naquele lava-jato daí? Saiu na tevê!... Quatro 
bandidos, armados até os dentes, o assaltaram e levaram reféns, à tarde! Teve tiros e 
tudo mais!... 
Assim, não havia melhor razão para que o irmão estivesse ali, todo feliz, 
naquele domingo, dando seu testemunho. 
Examinando bem tudo, creio no seguinte, Deus nunca tira a proteção do 
crente! Mas Ele PERMITE que o filho rebelde se afaste dela! Dá direito para o seu filho 
escolher entre o Caminho seguro (que Ele mostra) e outros, que o cabeça-de-alho es-
colher! Quando o diabo vê um engraçadinho andando onde não deve, ataca! 
Mas a coisa não ficou por aí. Notem como o Senhor providencia tudo para 
se encaixar numa harmonia vital neste outro testemunho! 
Logo na segunda-feira uma irmã me telefonou em busca de orações. A 
primeira visão que tive mandou-me avisá-la a ampliar seus horizontes e lembrei-a da 
lei: “Mas buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua Justiça e todas as demais 
coisas lhe serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Em seguida, vi uma máscara de carna-
val e ela resolveu contar seu problema. 
Seu filho (um nascido de novo, já um filho do Altíssimo!) queria brincar o 
carnaval com todo o incentivo do pai (cidadão rebelde ao Senhor). Assim, a mulher 
estava numa entalada, porque o marido lhe tirava o poder de decisão sobre o caso. 
Imediatamente, vi que o Senhor lhe dava um versículo. Ela, realmente, re-
cebeu Isaías 8.1-3, que fala sobre um profeta o qual, por ordem de Deus, foi ter um 
filho com uma prostituta e, ao filho de tal união, Deus colocou o nome: Rápido despo-
jo, presa segura! 
Ora, este versículo é a cara do irmão que deu aquele testemunho do livra-
mento acima! Por isto, lembrei-me do seu testemunho e resolvi contá-lo àquela mu-
lher, avisando-a de que: se seu marido e filho fossem para o carnaval, iriam sem a pro-
teção do Senhor! Teria de falar isto para eles, alertei-a! 
Neste ponto o Senhor encerrou nossa reunião. Notem como Ele é: sabia 
cada coisa que iria ocorrer e o horário exato de cada uma. Orquestrou tudo para que 
nada acontecesse com o irmão (se ele lhe obedecesse!) e foi aquela maravilha! Depois, 
ainda usou um versículo que me lembrava daquele irmão, para eu admoestar àquela 
mulher, que me pediria ajuda no dia seguinte! Tudo com precisão magnífica! 
E Ele não fez isso só com os protagonistas deste evento. Faz isso, a cada 
segundo, com TODOS os Seus filhos espalhados pelo globo terrestre, além de controlar 
a vida animal, vegetal, e o Universo inteiro, em constante harmonia. Aleluia! 
Agora, vão por caminhos que Ele não recomenda! 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 18 
Viagem Astral 
Esta prática é muito usada nos meios místicos, voltados para a magia. Fa-
lam que o espírito da pessoa sai do corpo e viaja pelo tal do mundo astral (uma inven-
ção religiosa!) para fazer coisas. 
Uma coisa sei: nosso corpo (falo quanto aos nascidos de novo, claro!) é o 
Templo do Espírito de Deus e não deve ser deixado ao léu, em momento algum; por-
que, o diabo imediatamente vai querer ocupá-lo. 
No meu primeiro livro narro uma experiência que tive parecida com uma 
viagem astral, mas, só agora, percebi que não foi nada astral: anjos pegaram meu cor-
po e o desceram até a sala de visitas, onde tive aquele contato pessoal e físico, com o 
Senhor Jesus. Eu toquei na mão d’Ele,senti Sua carne, nervos e ossos enquanto a toca-
va. Quando Ele foi embora, depois de olhar ao redor para examinar bem as coisas, logo 
que me fartei de olhar, me admirei de sentir meu corpo cansado e pedindo para voltar 
a dormir. 
Um irmão sempre fala de suas viagens astrais, onde vai ajudar pessoas. 
Como pode ajudar sem seu corpo? Eu ajudo pessoas do outro lado do mundo, sim! 
Mas, orando para elas da minha própria casa, em: línguas estranhas! Deus me deu 
esta ferramenta, para isto! Por acaso minha presença física ou espiritual, lá longe, irá 
acrescentar algo àquelas orações! 
Este irmão citou o caso de João, na ilha de Pátmos, quando ele diz: “achei-
me em espírito”; mas, esqueceu-se que João estava em corpo físico, lá em Pátmos; o 
que João estava dizendo é que estava em oração profunda, quando recebeu aquelas 
revelações, nada mais! 
Paulo é o único que fica na dúvida, a respeito deste assunto: 
“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, 
se fora do corpo não sei (Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu”, 2ª Corintos 
12.2. 
Eu fiquei na dúvida a respeito da minha experiência até poucos dias, quan-
do me dei conta que estava com meu corpo físico! É que ficamos numa situação tão 
estranha ao normal, tão diferente, que não entendemos logo. 
Vejam o caso dos apóstolos que estavam presos e foram libertos por Anjos 
(Atos 12.4-11). Eles, também, pensaram estar sonhando, até Pedro cair em si. 
Portanto, não recomendo ninguém a se meter em “viagens astrais” (se é 
que isto é possível) deixando o corpo vazio do espírito. Sei que sempre ficará nossa 
alma, que sustenta a vida do nosso corpo e, também, que se ela saísse, ele faleceria na 
hora! No entanto, nossa alma não é páreo para espíritos malignos, nem é sua função 
enfrentá-los. 
Um templo de Deus, sem o Espírito d’Ele dentro, é o lugar ideal para o dia-
bo ocupar com mais sete demônios, conforme diz Mateus 12. 43-45: 
“Ora, havendo o espírito imundo saído do homem, anda por lugares ári-
dos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para minha casa, donde 
saí. E, chegando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai e leva, consigo, 
outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado 
desse homem vem a ser pior do que o primeiro. Assim há de acontecer também a 
esta geração perversa.” 
Se você está disposto a se arriscar a uma cambada de mais sete demônios 
(piores do que os que já lhe atormentavam na vida) fique à vontade, eu estou fora dis-
so e não recomendo a proeza. 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
Capítulo 19 
Visões Do Mundo Espiritual 
 
Algo que sempre me admirou foi ver como Deus trata das coisas humanas. 
Vou lhes mostrar alguns exemplos para entenderem sobre que estou falando. O pri-
meiro vem de uma experiência minha, narrada no meu primeiro livro, quando o diabo 
descobriu que eu estava lesando o Senhor numa pequenina parcela dos dízimos. 
Naquele episódio, uma irmã viu um demônio tentando arrombar a porta 
da minha casa para invadi-la, e quase conseguindo o intento! Não conseguiu porque, 
imediatamente, paguei os dízimos atrasados, com os juros adequados (20%). 
Outro episódio, este da Bíblia, é quando um Anjo vai libertar Pedro e João 
do cárcere. O anjo entra no cárcere e faz as cadeias que prendiam os dois se abrirem. 
Dá ordem à porta da cela e ela se abre automaticamente. Faz a mesma coisa com a 
porta da cadeia e deixa Pedro e João livres. 
Quando Deus expulsou Adão do Paraíso (por Adão não ser mais Seu filho e 
sim, do diabo, obediente ao diabo). Deus cercou o Paraíso e colocou uma sentinela na 
porta, para que ninguém mais entrasse ali. Só, muito tempo depois, foi que Deus mer-
gulhou o Paraíso no mar e escondeu-o para sempre, sabia disso? Leia Ezequiel 31.16)! 
Ora os demônios não poderiam pular aquela cerca? 
Já perceberam do que estou falando? O diabo voa, atravessa paredes, por 
que precisaria derrubar a porta de minha casa para entrar? Por que um Anjo precisou 
abrir as cadeias e portas para libertar os Apóstolos? Bastaria ordenar e eles atravessa-
riam as portas e seus braços atravessariam as cadeias, não era? Mas Deus não age as-
sim! 
O mundo espiritual não pode, simplesmente, saltar meu muro e invadir 
minha casa (isto porque sou Filho do Altíssimo e meu muro é um MURO, também, pa-
ra o mundo espiritual!); os anjos respeitam meus limites e os demônios têm de respei-
tá-los também e, se descobrirem uma brecha nestas barreiras, terão, primeiro, de pe-
dir permissão a Deus para atacar. Nestes casos (como procuro ser obediente ao Se-
nhor) logo ao ser avisado, procuro resolver meus problemas com Ele e meu muro 
permanece de pé. Como fiz no caso dos dízimos. 
Já para os seres adâmicos comuns, seus muros pouco valem para o diabo, 
visto os seres adâmicos já pertencerem ao diabo; logo: o que é deles é do diabo, aí a 
bagunça se instala! É isto o que significa: 
“Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno.” 1ª 
João 5.19! 
Estava assistindo na tevê o caso daquela mocinha que o namorado matou. 
Tão jovem, bonitinha, cheia de vida, e o diabo fazer aquilo! Só entendi a razão por trás 
de tudo, depois que mostraram quem era o pai dela: um assassino foragido, perigosís-
simo! O espírito de morte controlava aquela família de há muito, e o final só poderia 
ter sido outro SE Jesus tivesse entrado naquela casa, convidado por de algum dos seus 
participantes. 
“CONHECEREIS A VERDADE (JESUS) E A VERDADE VOS LIBERTARÁ” (João 
8.32). Este versículo promete vida ao invés de morte para quem conhecer Jesus. Talvez 
alguém daquela família, agora, seja tocado, se arrependa, e feche todas as brechas da 
mesma, antes que mais mortes ocorram lá. (Eu espero!). 
Agora pense bem, evangélico, pois saiba que satanás não dorme em servi-
ço, está sempre como um leão, rosnando em busca de presa, e a maior vitória dele é 
pegar quem se diz: evangélico e não o é de verdade! 
SE você não tiver os dons do Espírito (note bem: se menosprezar algum 
dos dons, menospreza o Espírito e, por extensão, menospreza Deus!), como irá poder 
ser avisado de brechas espirituais em sua vida, para fechá-las? Se nunca soube edificar 
sua casa na Rocha, apenas o fez na areia (na Letra da Palavra) como irá subsistir aos 
embates diabólicos? 
Não precisa me responder, responda a si mesmo. Porque eu já estou ga-
rantido! Aleluia! 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 20 
Ira Divina 
Assim que aquela reunião começou o Senhor se mostrou irado e, imedia-
tamente, começou a nos dar a primeira revelação do por que. De manhã contatei com 
uma senhora (que disse ser evangélica) à qual perguntei se era batizada com o Espírito 
Santo e ela me respondeu que não sabia e, em seguida (entre outras coisas do Espírito) 
censurou o dom de línguas. 
Naquele instante fiquei calado, pensando e, aos poucos, enquanto ela me 
cortava o cabelo, fui lhe explicando para que nos servia o dom de línguas e lhe dei 
exemplos de enrascadas das quais ela não sairia, nunca, SE não tivesse este dom. 
Depois, prometi-lhe lhe dar um exemplar de meu livro “Jesus, o Leão de 
Judá” para ela ver COMO as coisas funcionam no Espírito. E, de fato fiz isto, fui até em 
casa pegar o carro (pois, tinha resolver uma coisa na casa de um amigo) e, ao passar 
pelo seu salão de beleza, parei e lhe entreguei o livro; mas, algo saiu rápido de dentro 
de mim e disse-lhe, antes de me despedir: 
- Nunca menospreze um dom de Deus, pois, estará menosprezando o pró-
prio Espírito de Deus. Lembre-se disso! – e saí. 
Não sei se ela aceitou a admoestação, isto já não faz mais parte de minha 
responsabilidade.Porém foi a respeito destas coisas: de igrejas não seguindo ao Espíri-
to do Senhor Jesus; que o Pai se mostrava zangado. 
No dia anterior tinha assistido a um documentário na TV, onde um estudio-
so procurava descobrir porque Miguel Ângelo fizera num mausoléu papal onde, ao 
lado da estátua de um papa havia as estátuas de duas mulheres; uma delas com uma 
tocha, mas, que o próprio Miguel Ângelo (minucioso em tudo o que fazia!) descreveu 
como sendo uma mulher com um espelho! Isso intrigava a muitos. 
Então, durante suas buscas pela verdade, aquele pesquisador descobriu 
que Miguel Ângelo fazia parte do “Grupo dos Espirituais” (composto por ele, uma po-
derosa poetisa da Itália, um bispo inglês e mais outra pessoa). Eles se reuniam para 
estudar os ensinos de Lutero e a Bíblia (em plena era da Inquisição; imaginem a cora-
gem deles!). 
O fato é que eles eram católicos fervorosos, mas, que já tinham sido toca-
dos quanto aos erros do catolicismo que, entre outras mazelas, vendia salvação! Este 
grupo queria consertar o catolicismo sem se unirem aos que chamavam de protestan-
tes. 
Uma irmã, presente na nossa reunião, imediatamente falou que tinha tido 
contato com uma carismática no dia anterior, e tinha percebido como a mesma era 
mais evangélica que muitos evangélicos e igrejas evangélicas por ela conhecidas, sobre 
o que a alertei: 
- É, eu já fui carismático! O problema geral é que ninguém pode consertar 
nenhuma religião! Porque Jesus não ensinou religião e nenhuma religião é boa! Nós 
só temos de seguir a Jesus e quem aceitar outros intermediários entre nós (Jesus e 
Deus) irá cair, logo de saída, na idolatria. Além disso, no Apocalipse, Ele condena o ni-
colaismo, que é a separação numa congregação entre os poderosos e os leigos. 
O fato é que ninguém pode consertar o pecado! Só pecadores que se ar-
rependem podem ser consertados! 
Em Mateus 10.37, Jesus disse algo que devemos procurar escutar bem: 
“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e 
quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.” Transponha 
isto, espiritualmente, e pode ficar assim: “Aquele que ama mais a seus mestres, às 
suas denominações e confrades religiosos do que a mim, não é digno de mim”! 
Na verdade “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar 
a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro” (Mateus 6.24). 
 Exatamente este é o motivo porque aparece tanto ódio, quando os ho-
mens tratam de diferenças religiosas. 
Assim, vi o Senhor juntando retalhos de nossas vidas, para nos mostrar 
porque o Pai estava zangado. Intercedemos, em línguas, por todos os verdadeiros ir-
mãos (mesmo aqueles que ainda estão amarrados em congregações espúrias ou os 
que ainda sequer nasceram de novo!) e foi o que pudemos fazer a respeito. 
Porém, no final daquela reunião, novamente, o Senhor mostrou Sua ira ao 
nos mandar ler Judas 1.7: 
“... assim como Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas, que, ha-
vendo-se prostituído como aqueles anjos e ido após outra carne, foram postas como 
exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.” 
Entendam: a maioria das igrejas está indo após ensinamentos e doutrinas 
de homens (outra carne) quando o Senhor quer que aprendamos a segui-Lo no Espíri-
to! Elas preferem obras da carne a obras espirituais, por razões que podem até expli-
car, mas, não as justificarão ante Deus. 
Depois disso, nos apressamos a interceder, novamente, por estes desvia-
dos e a pedir que o Espírito de Deus nos mostrasse como fazer, para tirar mais irmãos 
destes erros, nesta época tão difícil de darem valor a fé e quando irmãos são até capa-
zes de zombar de um dom de Deus! 
Ponham isto na cabeça, se alguém que diz tem o dom de línguas ou qual-
quer outro dom do Espírito o usar de forma incorreta, não será por problema do dom, 
mas, por erro do usuário! 
Aleluia! No sábado seguinte, tirei uma irmã do mormonismo e parece que 
ela vai ser uma verdadeira multiplicadora. Aleluia! 
Senhor, envia multiplicadores para Sua Obra! 
MARANATA! 
 
Capítulo 21 
Falatório e Assombro 
 
De alguns anos para cá o Senhor tem-me dado revelações num fluxo verti-
ginoso, a ponto de eu ficar um pouco constrangido nas reuniões de orações, pensando 
se não estarei inventando tudo aquilo. Porém, de há muito tempo, já me decidi que 
seria melhor “pecar” por erro, que por omissão. Porque os irmãos presentes, também 
têm a capacidade de filtrar o que vier da minha carne, garimpando o que vier do Espíri-
to. 
E, assim, o Senhor vai falando e falando, usando nossas experiências do dia 
a dia, sejam adquiridas pela leitura da Palavra sejam provindas de filmes a que assisti-
mos, documentários, notícias, livros, conversas, etc... E vai nos revelando o que nos 
quer REVELAR. 
Muitas vezes a revelação parece tão sem propósito na hora, que ainda ti-
tubeio um pouco e, espero, para ver se ela some de minha mente ou se o Senhor me 
informará que ela não procede d’Ele. Quando não vem nenhum sinal negativo, vou em 
frente e, o que me parecia despropositado, resolve o problema de alguém! 
Outro dia abri a janela do meu quarto de 1º andar (que dá para o quintal 
de nossa casa, onde tem uma “florestazinha” cuidada por minha mulher) e me deparei 
com as inúmeras copas de árvores baloiçando ao vento, mas, foi ao olhar para o chão 
lá em baixo, que tive aquele toque especial. 
Folhas, folhas em profusão, quase cobrindo o terreno de chão batido, com 
um tapete vegetal belíssimo. 
Eu penso demais! Vivo pensando em como isto ou aquilo pode funcionar, 
em como a Palavra se encaixa nessa ou naquela situação, etc. Ao ver aquela multitude 
de formas, cores e maneiras das folhas restarem, minha mente descansou! 
Eram informações demais para se intelectualizar e apenas a sensação de 
beleza, emanada daquelas folhas postas ao acaso, me tocou. Minha mente repousou 
no espetáculo maravilhoso das folhas provindas das árvores em regeneração. 
Chamei minha esposa para olhar, ela olhou um pouco, analisou com sua 
mente prática e falou que, toda semana era aquilo, e que a faxineira iria limpar no dia 
seguinte. Imaginei uma imensa pá de escavadeira mecânica raspando todas aquelas 
folhas de uma só vez, deixando o terreno totalmente careca e sem graça. 
Mas, aquele território era de minha mulher, portanto, saí da janela e re-
comecei a pensar noutras coisas. 
Na reunião seguinte a primeira visão que tive, foi a das duas missionárias 
ali presentes, recebendo um rolo de tecido branco, do Senhor. Estavam com os braços 
semidobrados, à frente, onde Ele depositou aquele rolo o qual de grande, ficou pen-
dente, além dos braços das mesmas. No momento, ninguém entendeu o recado! Mas 
continuamos e, de repente, a coisa foi se revelando... 
Lembrei-me das vezes nas quais “irmãos” me tinham recriminado, alegan-
do que eu não tinha humildade por orar em línguas audivelmente ou por declarar que 
podia curar ou libertar alguém de algum demônio, em Nome de Jesus. O que me toca-
va nestes “humildes” irmãos era que os mesmos, por atrás desta humildade, escondi-
am o fato real de não serem crentes! 
Pela manhã, minha esposa tinha chamado um chaveiro (recomendado por 
ser evangélico) para consertar a fechadura do portãozinho da frente. Quando me disse 
que ele era evangélico, fiquei desconfiado, porque já tinha tido experiências não muito 
boas, com profissionais que disseram ser evangélicos! 
O homem chegou e botou vários defeitos na fechadura, disse que precisa-
va levá-la para mudar seu segredo e fazer chaves novas. Olhando minha casa, pergun-
tou-me se já não tinham me oferecido dinheiro por ela. Disse que sim, um corretor de 
S. Paulo. Então, o chaveiro disse que, quando eles queriam

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