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Análise Territorial Como Indicador da Gestão da Política De Assistência Social no Município de Picos – PI.
PICOS – PI
2018
Análise Territorial Como Indicador da Gestão da Política De Assistência Social no Município De Picos – PI.
PICOS – PI
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................03
DESENVOLVIMENTO.....................................................................................04
2.1 caracterização do município de Picos- PI.......................................................04
2.2 A assistência social considerando as normativas, em especial a tipificação nacional dos serviços socioassistenciais e a norma operacional básica de 2012.
..............................................................................................................................07
2.3 Os desafios e possibilidades do serviço social na cidade de Picos-PI através das politicas públicas............................................................................................09
CONCLUSÃO..................................................................................................13
 REFERENCIAS...................................................................................................14
�
1 INTRODUÇÃO
A assistência social constitui um novo paradigma para a conformação da política na perspectiva de direito. A política de Assistência Social atualmente tem um caráter de avanço na perspectiva da cidadania, no campo dos direitos sociais, que se expressa no cotidiano da população que busca atendimento.
Esse trabalho tem como objetivo apresentar, de forma sucinta e introdutória, o debate acerca de entender o significado da desigualdade social compreende seu processo de formação e sua relação com a dimensão subjetiva.
Esse tema se torna relevante por se tratar de um processo em curso em todo país, que se apresenta como demanda e desafio para a categoria profissional, que compõe as equipes de referência dos serviços na proteção social básica em relação a combater a desigualdade social. 
A desigualdade social é considerada um fenômeno social, assim como a violência, o preconceito, as relações comunitárias. Fenômenos sociais são quaisquer fenômenos que ocorram em nossa sociedade e são analisados a partir da existência coletiva. São objeto de estudo da Psicologia Social, que examina sua dimensão objetiva (BOCK , 2008).
Para consecução deste trabalho se fez necessário uma revisão bibliográfica acerca dos temas que perpassam essa discussão, com a finalidade de contribuir para o debate acerca dos assistentes sociais em reação a desigualdade social.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A contradição em processo
A mobilização da classe trabalhadora continuará a constituir uma poderosa base de apoio na comunidade para as políticas do estado de bem estar, embora obviamente a maturação do estado de bem-estar crie sua própria dinâmica de apoio. Partindo desse pressuposto, um declínio da força dos sindicatos ou da solidariedade da classe trabalhadora poderia debilitar a defesa do Estado de Bem-Estar. A referência é feita aos trabalhadores de fora do Estado de Bem-Estar. Por isso, o autor destaca que os sindicatos d os setores públicos imprimirão uma força ainda maior na defesa do Estado de Bem-Estar, visto que estarão defendendo seus próprios interesses. Ou seja, se a organização dos trabalhadores no Estado tiver compromisso com ele “(...) desfrutarão de uma posição influente para realizar estes objetivos”. Essa leitura de que os Estados de Bem-Estar, a pesar de terem sofrido pressões em relação ao seu alcance, se mostram como uma tendência a se pauta na compreensão de que não há uma contradição entre os Estados de Bem-Estar e as economias capitalistas. Eles se tornaram uma necessidade em função do descontentamento social para com as relações de mercado (POCHMANN 2013, p. 158). 
A desigualdade social é considerada hoje um problema social dentro da sociedade brasileira se caracteriza pela má distribuição da desigualdade de renda hoje existente do país. 
2.2 A origem das desigualdades segundo J.J Rousseau 
Rousseau (1991) supõe o estado de natureza como aquele momento mais propício à liberdade, à igualdade e à realização do homem, pois, neste estado, o homem primitivo vivia isolado, solitário e independente. A liberdade natural pode ser pensada a partir de duas óticas: a independência e a capacidade de escolha. A primeira é a liberdade que o homem tem de tudo fazer em um estado anárquico. A segunda se manifesta no caráter metafísico do homem na hora de escolher realizar uma determinada ação. A liberdade natural é um grande presente dado pela própria natureza. 
Em seu livro discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades ele mostra a origem e evolução das desigualdades fazendo uma analise do homem fundamentada em teorias desse processo de corrupção do homem em seu estado de natureza que busca concentrar as riquezas em pequenos grupos tornando assim a desigualdade um fenômeno social. 
Diante desse quadro de desigualdades, o homem cria mecanismos para sobreviver, não sendo mais transparente e verdadeiro como era no estado de natureza, ele passa a viver na aparência e na mentira. Aqui nasce a dicotomia entre o ser e o parecer. Ele não se mostra como realmente é, mas como o que os outros querem que ele seja. Tudo é uma grande farsa (ROUSSOU 1991. p 100). 
O autor mostra, sequencialmente, os três níveis de desigualdades advindas da evolução, do progresso e principalmente do nascimento da propriedade privada. Por um lado, o rico torna-se poderoso e nessa condição torna-se senhor, por outro, o pobre torna-se fraco e como tal torna-se escravo. 
Para tentar corrigir a situação de corrupção é criado o Estado, contudo, ao invés de beneficiar os menos favorecidos, ele serve para proteger os ricos. Com ele, nasce o segundo progresso de desigualdade: a dos poderosos e dos fracos. Logo aparecem as leis e os magistrados. Nesse aspecto, a sociedade precisa de uma organização através de poderes, isto é, de governos, mas a existência de governos e de leis só fortalece mais ainda os poderosos e, consequentemente, contribui para o aumento das desigualdades (ROUSSOU 1991. p 109).
Com a propriedade privada, iniciam-se as desigualdades entre ricos e pobres. Aqui o homem começa ser escravo de si mesmo e dos objetos. A ânsia de ter sempre mais torna os homens mais gananciosos. Uns cultivam melhor do que os outros e por isso ficam mais ricos. Logo, os ricos exploram os pobres, e estes se submetem, por necessidade, aos ricos. Assim se forma o cenário de escravidão.
Desta forma, o autor mostra ao longo de seus trabalhos que a desigualdade surge através do aparecimento da propriedade privada da necessidade do homem em superar o outro numa busca constante de poder e riqueza (ROUSSOU 1991. p 110).
2.3 Psicologia Social: A dimensão subjetiva da desigualdade social
A desigualdade social é uma das marcas mais fortes da sociedade brasileira, tendo se constituído historicamente desde o tempo da colonização (CAMPOS et al. 2004; MEDEIROS, 2005).
Quando falamos de subjetividade, estamos referindo-nos ao fato de que o processo de construção do mundo objetivo tem uma dimensão simbólica (...) [uma] configuração – que nunca fica pronta - do processo de transformação do mundo, no âmbito do sujeito. (...) No entanto, esses registros [simbólicos], além de estarem no campo da subjetividade do sujeito, também estão no campo coletivo, pois se objetivam como leis, valores, regras, significados, ideologias, teorias, ciência e discursos. Assim, toda a realidade social tem uma dimensão subjetiva. (Bock e Gonçalves, 2005, p 121). 
Segundo Medeiros (2005) uma grande massa homogênea de famílias brasileiras possuibaixos rendimentos, enquanto que uma reduzida elite rica, que abrange apenas 10% da população, detém 45% da renda. Por conta disso, a história recente do Brasil é marcada pela persistência de elevados níveis de desigualdade social. Muitos aspectos podem ser apresentados para configurar esta desigualdade. Medeiros (2005) apresenta dados pouco usuais que a caracterizam de forma interessante, dando visibilidade a aspectos pouco conhecidos da desigualdade social.
A desigualdade social é uma realidade social no Brasil que é determinado por uma divisão de classe pobres e ricos que é caracterizado pelo acesso a riqueza que esta no meio de poucos. De acordo com Pochmann (2013) a referência à divisão em classes em nossa sociedade brasileira atual toma como parâmetro as ideias que considera que a estrutura de classes é uma noção moderna, característica da sociedade industrial capitalista, na qual a “inserção no mundo do trabalho configurou-se como referência na delimitação constitutiva e de desenvolvimento dos distintos estratos sociais”.
2.4 Alternativas sociais para a promoção de cidadania
Cidadania é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive. O conceito de cidadania sempre esteve fortemente ligado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração.
A cidadania ela é adquirida pela nossa formação dentro da sociedade se constitui na vida comunitária e social que se expressa através dos direitos sociais que foi dado através da constituição de 88. 
2.4.1 O estado tem responsabilidade quando se pensa no aumento dos índices do desemprego e pobreza?
Segundo Sem (2017) a pobreza é um mundo complexo e a descoberta de todas as suas dimensões exige uma análise clara. “Nós, seres humanos, somos fundamentalmente diversos”, explicou o professor recentemente durante encontro da Rede de Redução da Pobreza. Não se pode estabelecer uma linha de pobreza e aplica-la rigidamente a todos da mesma forma, sem levar em conta as características e circunstâncias pessoais.
O Estado é diretamente responsável por ter uma política econômica intervencionista, o Estado é responsável por estimular a geração de empregos em todos os setores da economia nacional. Quando o Estado não incentiva a vinda de investidores, o país deixa de arrecadar impostos e muitos cidadãos ficam desempregados. Por conta disto, a economia nacional fica enfraquecida pela falta de circulação do dinheiro e a pobreza aumenta nas classes sociais mais baixas.
	Desta forma podemos dizer que trabalhar o desemprego e a pobreza é responsabilidade do Estado que deve garantir a sua população dignidade e aceso aos direitos básicos a qualquer cidadão se o mesmo não cumprir com a sua parte os índices só tendem a aumenta ao longo do tempo devido à vulnerabilidade social que a população vai se encontra devido à diminuição da renda e elevada desigualdade quanto à distribuição de renda no país. 
2.4.2 De que forma esse quadro pode ser alterado?
O Estado deve desenvolver o exercício pleno da cidadania garantindo o atendimento das necessidades básicas, dimensão essencial da liberdade e dignidade humana, também é útil entender que, sendo o resultado de relações de reciprocidade entre a população e o Estado, os direitos sociais e deveres do cidadão não podem abstrair da presença eficaz do aparato técnico-burocrático governamental nos espaços econômico-sociais em que o homem vive e trabalha.
O que precisa ser feito durante esse aparato burocrático governamental que o Estado deve através de sua politica econômica trabalhar a questão do desemprego que um dos pontos que mais estão presentes na desigualdade social atual dando à população a oportunidade de com seu próprio esforço conseguir ter suas condições básicas supridas. 
Dentro da área de Serviço Social devemos trabalhar também a questão da pobreza e desigualdade dando aos nossos usuários os encaminhamentos necessários para que eles possam ter seus direitos garantidos, pois nossa intervenção é de grande importância para ajuda nesse processo encaminhando para um programa, projeto social ou instituição que vise tira a população da vulnerabilidade social e assim dá aos nossos usuários meios de renova sua capacidade de anda por conta própria e aos poucos melhora de vida.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL 
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, para as disciplinas de: Gestão Social e Análise de Políticas Sociais, Comunicação na Prática do Assistente Social, Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio em Serviço Social III. 
Professores: Maria Angela Santini, Levy Henrique Bitencourt Neto, Amanda Boza Gonçalves, Nelma Galli.

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