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beta oxidação de ácidos graxos

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1 
1 
Metabolismo 
dos lipídeos 
Prof. Sébastien Charneau 
2	
Definição - Lipídeos 
Definição	em	relação	com	a	maior	propriedade	
===>	Insolubilidade	em	água	
Lipídeos são substâncias de origem biológica, 
compostos orgânicos solúveis em solventes 
orgânicos (acetona, metanol, clorofórmio...) e 
pouco solúvel ou insolúveis em água. 
Os lipídeos se encontram distribuídos em todos 
os tecidos, principalmente nas membranas 
celulares e nas células de gordura. 
2 
Funções - Lipídeos 
3	
1-	a	principal	reserva	de	
energia	dos	animais.		
go&culas	lipídicas	nas	células		são	usadas	
como	combus=vel	para	o	organismo	
	Lipídeos	são	oxidados	nas	mitocôndrias	
em	CO2	e	H2O	usando	O2	e	formando	ATP.			
2-	material	para	formar	
membranas	celulares	
(fosfolipídeos,	glicolipídeos,	
colesterol)	
3-	Isolamento	térmico.		
tecidos	subcutâneos	dos	mamíferos	
e	também	diversos	órgãos.	Também	
isolamento	celular	(nas	membranas)	
e	permitem	um	potencial	elétrico	
das	membranas.	
4-	e	outros	papéis	
parDculares	como	hormônios,	
mediadores	e	sinais	de	
aDvação	
	É	recomendado	que	30%	da	ingestão	calórica	diária	seja	consOtuída	
por	gorduras.	
	Os	triacilgliceróis	fornecem	mais	da	metade	das	necessidades	
energéOcas	de	alguns	órgãos,	parOcularmente	do	Pgado,	coração	e	músculo	
esqueléOco	em	repouso.	
Três	fontes	dos	ácidos	graxos	combus=veis	para	as	células	
 
1-	Gordura	ingerida	na	alimentação	
	
2-	Gordura	armazenada	nas	células	na	forma	de	go&culas	gordurosas	(tecido	
adiposo)	devido	à	sua	hidrofobicidade	e	insolubilidade	em	água	
	
3-	Gordura	sinteDzada	em	um	órgão	e	exportadas	em	um	outro	(no	Pgado	dos	
vertebrados,	carboidratos	convertem	em	gorduras	para	exportar	para	outros	
tecidos)	
3 
Lipídios	de	armazenamento	
Adipócitos		
LIPASES	
Por	que	triacilgliceróis?	(ou	triglicerídios,	Gordura	neutra)	
	
-	Molécula	altamente	reduzida	(+	E	armazenada)	
-	Molécula	hidrofóbica	(osmolaridade)	
-	Molécula	inerte	(grandes	estoques)	
6 
Depósitos gordurosos nas células 
Gotículas de gorduras nos adipócitos 
Célula cotiledôna de uma semente 
de planta Arabidopsis 
 
Corpos oleosos claros 
Corpos proteicos 
4 
Estrutura	dos	ácidos	graxos	
Grupo	
carboxila	
Cadeia	
hidrocarbônica	
Ácidos	graxos	saturados	 Mistura	de	ácidos	 graxos	 saturados	e	insaturados	
saturado insaturado 
8 
A oxidação dos 
ácidos graxos 
A produção de energia pela 
degradação dos nutrientes 
alimentares (oxidação) e das 
reservas celulares 
A síntese de pequenas 
moléculas e macromoléculas 
a partir de nutrientes 
alimentares ou de 
intermediários metabólicos 
de estruturas simples 
= catabolismo ATP 
= anabolismo ATP 
5 
9 
Oxidação = reação química 
 
 
à um composto se combina com um ou alguns átomos de oxigênio, 
e a espécie química perde elétrons. 
 
Na verdade, não necessariamente em presença de oxigênio (quando 
um elemento perde elétrons o seu estado de oxidação aumenta) 
Introdução 
10 
Introdução 
Oxidação dos ácidos graxos de cadeia longa em acetil-CoA: 
 
u Via central liberadora de energia nos animais, muitos protistas e algumas 
bactérias. 
u O acetil-CoA pode ser totalmente oxidado 
 até CO2 
 
 
 
u  músculo = grande consumidor de energia: 
 
•  glicose= combustível na contração muscular intensa do tipo corrida de 100 m 
•  glicose e ácidos graxos= combustíveis no esforço prolongado do tipo maratona, 
 no repouso, principalmente ácidos graxos 
 PORQUE? 
ácidos graxos podem ser estocados na forma de Triacilgliceróis 
gordura armazenada para muitos animais = fonte de energia durante hibernação ou 
migração dos pássaros. 
CH3-C-S-CoA =O
 
6 
11 
Urso obeso realiza a β-oxidação durante a hibernação 
No estado de dormência, 7 meses para o urso pardo dos USA: 
- Temperatura corporal 32-35 ºC, perto da temperatura normal 
- Não bebe e não come, não urina e não defeca 
 à Gordura= único combustível: 
 (para manter temperatura; síntese ativa de aminoácidos e 
proteínas e outras...) 
 Oxidação das gorduras libera energia (via ciclo de krebs e 
cadeia respiratória) e quantidade de água 
 Degradação dos triacilgliceróis também libera glicerol 
convertido em glicose sanguínea pela neoglicogênese 
12 
Quilomícron desprovido da maior parte 
dos TAGs migra até o figado 
Digestão dos lipídios alimentares 
Gorduras ingeridas 
na alimentação 
Vesícula biliar 
Intestino 
delgado 
Capilar 
sanguíneo 
Células 
epiteliais 
da mucosa 
intestinal 
Quilomícron 
Lipoproteína/ lipase extracelular 
Miócitos 
ou 
adipócitos 
(1) As gorduras (partículas) são 
emulsificadas pelos sais biliares 
no intestino delgado formando 
micelas mistas (sais+TAGs) 
dispersas. 
Sais biliares (como o 
ácido taurocólico) 
sintetizados no fígado 
a partir do colesterol 
e liberados no 
intestino delgado. 
(2) TAGs 
Lipases 
 intestinais 
MonoAGs, DiAGs, 
AGs livres, Glicerol 
(3) Os AGs e outros 
produtos da hidrólise são 
absorvidos pela mucosa 
intestinal (células epiteliais) 
e convertidos em TAGs 
(5) Os quilomícrons migram para os 
tecidos e músculos por meio do sistema 
linfático e da corrente sangüínea. 
(6) TAGs 
Lipase 
lipoproteica 
AGs, Glicerol 
(7) AGs e Glicerol são 
captados pelas células 
do tecido-alvo 
(8 ) AGs são ox idados como 
combust íve is (múscu los ) ou 
reesterificados para armazenagem 
como TAGs (tecido adiposo) 
ATP 
CO2 
(4) TAGs + colesterol + apoproteínas 
agregados lipoprotéicos 
7 
13 
= mistura entre duas substancias líquidas imiscíveis em que um delas 
(a fase dispersa) encontra-se na forma de finos gotículas no seio do 
outro líquido (a fase contínua). 
Noção de Emulsão 
Água 
Óleo 
Os agentes emulsificantes = substâncias adicionadas às emulsões para 
aumentar a sua estabilidade cinética tornando-as razoavelmente estáveis e 
homogêneas. 
Explo: o fosfolipídeo lecitina da gema do ovo estabiliza a emulsão óleo na 
água ! mayonnaise 
 
è Dispersão de 
uma substancia 
na outra na forma 
de gotículas 
14 
colesterol TAGs e 
ésteres do 
colesterol 
Fosfolípidios 
(camada) 
Apolipoproteínas 
Partículas lipoprotéicas / Estrutura molecular 
de um quilomícron 
A apoC-II ativa a lipase no capilar sanguíneo 
Apolipoproteínas= no sangue se 
ligam aos lipídios 
responsáveis pelo transporte dos 
TAGs, fosfolipídios, colesterol e 
ésteres de colesterol. 
Quando ligado à lipoproteínas 
Classes de partículas lipoprotéicas 
(em função dos lipídios ligados): 
- quilomícron 
- VLDL em funcão 
- LDL da densidade 
- HDL 
- VHDL 
Quilomícron 
(100 à 500 nm) 
8 
15 
Pâncreas do sistema digestivo 
•  Órgão exócrino (secretando suco 
pancreático que contém enzimas 
digestivas) 
•  endócrino (produzindo hormônios 
importantes, como a insulina, 
glucagon e somatostatina). 
“Orlistat” ou tetrahidrolipstatina 
" TAGs não digeridos 
são excretados 
TAGs 
Lipases 
 intestinais 
MonoAGs, 
DiAGs, 
AGs livres, 
Glicerol 
(-) 
pâncreas 
estoma 
Vesícula biliar 
Duodeno 
ducto hepático 
comum 
ducto 
pancreático 
Droga anti-obesidade ? 
16 
Liberação e transporte dos AGs 
a partir dos TAGs armazenados no 
tecido adiposo 
Controle hormonal complexo da lipólise 
sobre uma lípase hormônio-sensível: 
Em resposta a níveis baixos ou altos de 
glicose no sangue, hormônios secretados 
-  Alto => Insulina, Prostaglandina E1, ácido 
nicotínico: (-) adenilato ciclase àà (-) quinase e 
não vai ativa a TAG lípase 
No caso inverso 
- Baixo => Epinefrina, glucagon, adrenalina: 
(+) adenilato ciclase 
 
No sangue, a albumina carregaaté 10 moléculas 
de AGs para os tecidos (músculo esquelético, 
coração, córtex renal) a exceção do cérebro e 
eritrócitos. 
Energia 
disponível 
dos TAGs 
Os 3 AGs de 
cadeia longa 
glicerol 
~95% 
~5% 
Fígado músculo 
9 
17 
Degradação 
do glicerol 
Que é oxidado por meio 
da via glicolítica (fase de 
compensação). 
Gliceraldeído-3-fosfato 
convertido em piruvato e 
formação acoplada de 
ATP e NADH. 
CH2OH
C
CH2OH
HHO
ATP 
ADP 
glicerol quinase 
Glicerol 
CH2OH
C
CH2
HHO
O P O-
O-
O L-Glicerol-3-fosfato 
CH2OH
C
CH2
O
O P O-
O-
O
NAD+ 
NADH + H+ 
Dihidroxiacetona-fosfato 
glicerol-3-fosfato 
desidrogenase 
C
C
CH2
HO
O P O-
O-
OH
OH
Gliceraldeído-3-fosfato 
triose-fosfato-isomerase 
fosforilação 
oxidação 
isomerisação 
18 
ATP 
AMP + 2Pi 
acil-CoA 
graxo 
sintetase 
(LIGASE) 
+ CoA 
Acil graxo-CoA 
Ativação e entrada dos ácidos 
graxos na mitocôndria 
Citosol Matriz Espaço 
intermembranoso 
Membrana mitocondrial 
interna 
Membrana mitocondrial 
externa 
Carnitina 
aciltransferase I 
Carnitina 
Carnitina 
Carnitina 
Carnitina 
Carnitina 
aciltransferase II 
Transportador 
Acil graxo-carnitina/carnitina 
O grupo acil graxo ligado ao grupo hidroxila da Carnitina: 
1- Conversão 1 AG em Ester acil graxo -CoA no 
citosol 
2- acil graxo-CoA transesterificado em acil graxo -
carnitina pela carnitina aciltransferase I que entra por 
difusão pelo transportador 
3- acil-CoA graxo regenerado pela carnitina 
aciltransferase II (nova transesterificação com o Co-A) 
! Na matriz, acil graxo -CoA é rapidamente degradado 
è Processo da 
entrada: 
passo limitante 
da oxidação 
dos AGs 
AG chegou no tecido que precisa de energia 
Citosol 
AG > 14C 
1 
2 
3 
10 
19 
ATP 
Ácido graxo 
Acil-CoA graxo 
Acil-adenilato graxo 
anidrido misto 
(ácido carboxilico + ácido fosforico) 
tioéster 
acil-CoA graxo 
sintetase 
acil-CoA graxo 
sintetase 
anidrido fosforico 
(2 × a. fosforico) Pirofosfato 
pirofosfatase 
inorgânica 
Conversão 1 AG em Ester acil-CoA graxo em detalhos 
reação espontânea e fornece trabalho =>exergônica 
Citosol 
20 
Etapa 1 
Etapa 2 
Etapa 3 
β-Oxidação 
8 Acetil-CoA 
Ciclo do 
ácido 
cítrico 
Respiração 
(cadeia de transferência 
de elétrons) 
Visão geral da oxidação dos AGs 
Exemplo do ácido palmítico (saturado) (16:0) 
Remoção oxidativa 
d e s u c e s s i v a s 
u n i d a d e s d e 2 
átomos de C na 
forma de acetil-CoA, 
c o m e ç a n d o p e l a 
extremidade carboxila 
da cadeia do AG. 
Os resíduos acetila 
são oxidados até CO2 
Os elétrons das oxidações 
são passados para o O2 por 
meio da cadeia respiratória 
mitocondrial 
" Energia ATP por meio 
da fosforilação oxidativa 
t r a n s p o r t a d o r e s d e 
e l é t r ons , as f o rmas 
reduzidas das: 
Nicotinamida Adenina 
Dinucleotídeo – NAD 
F l a v i n a - A d e n i n a -
Dinucleotídeo – FAD 
CH3-C-S-CoA =O
 
11 
21 
Etapa 1 da oxidação dos AGs saturados: 
A β-oxidação em detalhes 
⇒  7 β-oxidações 
⇒  8 moléculas de Acetil-CoA 
início pela extremidade carboxila 
ácido palmítico 
mitocôndria 
Palmitoil-CoA 
acil-CoA 
desidrogenase 
trans-∆2-Enoil-CoA 
enoil-CoA 
hidratase 
L-β-Hidroxiacil-CoA 
β-hidroxiacil-CoA 
desidrogenase 
acil-CoA 
Acetiltransferase 
(tiolase) 
β-Cetoacil-CoA 
(C14) Acil-CoA 
miristoil-CoA 
Acetil-CoA 
FAD + 2e- + 2 H+ ! FADH2 
NAD+ + 2e- + 2 H+ ! NADH + H+ 
2 oxidações por ciclo 
(1) Desidrogenação 
(2) Hidratação 
(3) Desidrogenação 
do β–hidroxiacil-CoA 
em uma acetona 
(4) Clivagem tiolítica por 
meio da coenzima A 
22 
Balanço energético 
Conversão 1 AG em Ester acil graxo-CoA para entrar na mitocôndria = - 1ATP 
β-oxidação (Etapa 1): 
Palmitoil-CoA + 7CoA + 7FAD + 7NAD+ + 7H2O 
 =========> 8 Acetil-CoA + 7FADH2 + 7NADH + 7H+ 
*Considerando que a fosforilação oxidativa mitocondrial produz 
1,5 ATP por FADH2 oxidado e 2,5 ATP por NADH oxidado 
7 × 1,5 = 
10,5 ATP 
7 × 2,5 = 
17,5 ATP 
*
A fosforilação oxidativa da 3º etapa: 
Palmitoil-CoA + 7CoA + 7O2 +28Pi + 28ADP ===> 8 Acetil-CoA + 28ATP + 7H2O 
Ciclo ácido cítrico (Etapa 2) junto com fosforilação oxidativa da 3º etapa: 
8 Acetil-CoA + 16O2 + 80Pi + 80ADP =====> 8CoA + 80ATP + 16 H2O + 16 CO2 
Global: Palmitoil-CoA + 23O2 +108Pi + 108ADP =====> CoA + 108ATP + 16 CO2 + 23H2O 
108 ATP 
23 H2O 
acil-CoA graxo sintetase 
12 
23 
Oxidação de 1 Acil graxo-CoA monoinsaturado 
Exemplo do ácido oléico 18:1(∆9) 
Exige uma enzima adicional 
para reposicionar a dupla 
l igação, convertendo o 
isômero cis em isômero 
trans , um intermediário 
normal da β-oxidação. 
Oleoil-CoA 
Enoil-CoA 
isomerase 
cis-∆3-Dodecanoil-CoA 
β-oxidação 
(3 ciclos) 3 Acetil-CoA 
β-oxidação 
(5 ciclos) 
trans-∆2-
Dodecanoil-CoA 
 
6 Acetil-CoA 
ácido oléico 
mitocôndria 
18:1(∆9) 
è Requer mais 2 reações 
a	maioria	dos	AGs	(animais	e	vegetais)	são	insaturados	
+3 FADH2 e 3 NADH 
+4 FADH2 e 5 NADH 
4 3 
3 2 
24 
Oxidação de 1 Acil graxo-CoA poliinsaturado 
Exemplo do ácido linoléico 18:2(∆9,12) 
2,4dienoil-CoA 
reductase 
Enoil-CoA 
isomerase 
β-oxidação 
(4 ciclos) 
5 Acetil-CoA 
trans-∆2, cis-∆4, 
enoil-CoA 
trans-∆3 
trans-∆2 
β-oxidação 
(3 ciclos) 3 Acetil-CoA 
Enoil-CoA 
isomerase 
β-oxidação 
(2ª oxidação do 
ciclo e 1ª 
oxidação do 2º 
ciclo) 
Acetil-CoA 
linoleoil-CoA 
cis-∆9, cis-∆12 
cis-∆3, cis-∆6 
trans-∆2, cis-∆6 
ácido linoléico 
mitocôndria 
18:2(∆9,12) 
13 
25 
Oxidação completa de 1 Acil graxo-CoA de número ímpar de átomos 
de carbono: Exemplo do propionato 
CH3-CH2-COO- 
encontrados em quantidades significativas nos 
lipídios de muitos vegetais e organismos marinhos 
usado como inibidor de crescimento de fungos no 
pães e cereais 
===> entra na dieta humana. 
Propionil-CoA 
D-Metilmalonil-CoA 
propionil-CoA 
carboxilase 
metilmalonil-CoA 
epimerase 
metilmalonil-CoA 
epimerase 
coenzima 
B12 
L-Metilmalonil-CoA Succinil-CoA 
biotina (co-fator) 
Intermediário do 
Krebs ==> energia 
mesma via que AGs com número par de C 
+ essa via incomum com o propionil-CoA de 
3 carbonos com adição de 1 C do íon 
bicarbonato. 
+ 1 C do íon 
bicarbonato 
AG	ímpares:	plantas	e	organismos	marinhos	 è Requer mais 3 reações 
26 
Regulação do catabolismo 
dos ácidos graxos 
β-oxidação ocorra apenas quando precisa energia 
14 
27 
Regulação de maneira estrita da oxidação dos AGs 
na entrada dos AGs no local da β-oxidação 
No fígado, o acil-CoA graxo formado no citossol para: 
 - oxidação na mitocôndria (degradação) 
 - ou para conversão em TAGs e fosfolipídeos no citossol (síntese) 
Citosol Matriz Espaço 
intermembranoso 
Membrana 
mitocondrial interna 
Membrana 
mitocondrial externa 
Carnitina 
aciltransferase I 
Carnitina 
Carnitina 
Carnitina 
Carnitina 
Carnitina 
aciltransferase II 
Transportador 
acil-carnitina/carnitina 
Malonil-CoA (o 1o intermediário na 
biossíntese citosolica dos ácidos graxos de 
cadeia longa a partir do acetil-CoA) 
(-) Acil-CoA que entra 
é automaticamente 
oxidado!!! 
passo limitante da oxidação dos AGs 
28 
Palmitoil-CoA 
acil-CoA 
desidrogenase 
trans-∆2-Enoil-CoA 
enoil-CoA 
hidratase 
L-β-Hidroxiacil-CoA 
β-hidroxiacil-CoA 
desidrogenase 
acil-CoA 
Acetiltransferase 
(tiolase) 
β-Cetoacil-CoA 
(C14) Acil-CoA 
miristoil-CoA 
Acetil-CoA 
Regulação de maneira estritada oxidação dos AGs 
na β-oxidação mesmo 
(-) 
Razão [NADH] / [NAD+] 
ALTA 
(-) 
[Acetil-CoA] 
ALTA 
15 
ACC – acetil-CoA-carboxilase 
PKA (ou AMPK) – inativa 
Atividade muscular Por que carboidrato em excesso engorda? 
30 
em certas células de plantas: 
Ø  glioxissomos, peroxissomos especializados encontrados 
Nas células animais: 
Ø  matriz mitocondrial = Principal sítio de oxidação dos AGs 
Também no peroxissomo (pequena vesícula): 
Ø  = compartimento para segregar moléculas muito toxicas 
para as células, os radicais livres e peróxido de 
hidrogênio (= água oxigenada, H2O2) 
Ø  animais e plantas 
16 
31 
(1) Desidrogenação 
(2) adição de H2O 
à dupla ligação 
(3) Oxidação do 
β–hidroxiacil-
CoA em uma 
acetona 
(4) Clivagem tiolítica por 
meio da coenzima A 
Mitocôndria Peroxissomo/glioxissomo 
o peróxido de hidrogênio (a 
água oxigenada, oxidante 
forte, potencialmente tóxica); 
imediatamente destruído 
pela catalase 
β-oxidação também ocorre nos peroxissomos 
•  Os mesmos 4 passos 
•  As diferenças: 
 1- No 1o passo, a flavoproteina 
desidrogenase (que introduz a dupla 
ligação) passa seus elétrons diretamente 
para O2, produzindo H2O2; energia liberado 
como calor 
 2- NADH não pode ser reoxidado 
 3- peroxissomo hepático não tem enzima 
do ciclo do ácido cítrico ==> não tem 
oxidação do acetil-CoA em CO2, então ele 
é exportado até mitocôndria; 
catalase 
β-Cetoacil-CoA 
β–hidroxiacil-CoA 
32 
β-oxidação nos glioxissomos durante a germinação das sementes 
Triacilglicerois da semente 
Acidos graxos 
Acetil-CoA 
Oxaloacetato 
Glicose 
Sacarose 
polissacarideos 
Intermediários 
metabolicos 
Aminoácidos Nucleotídeos 
Energia 
β-oxidação 
ciclos do glioxilato e 
do ácido cítrico 
Lipases 
Gliconeogênese 
Nos vegetais, β-oxidação dos AGs: 
•  nos peroxissomos do tecido das folhas 
•  e nos glioxissomos das sementes apenas durante a 
germinação 
•  peroxissomos/glioxissomos ! fornecer 
precursores biossintéticos à partir de TAGs 
armazenados 
•  β-oxidação não é uma fonte importante de energia 
•  mitocôndria das plantas sem enzima da β-
oxidação então ocorre no glioxissomo 
•  Durante germinação os TAGs são convertidos em 
carboidratos e outros metabólitos essenciais 
17 
33 
ω-oxidação no retículo endoplasmático 
ciclo do ác cítrico ou eliminados na urina ç 
hidroxila 
aldeído 
acido 
carboxílico 
mitocôndria 
reticulo 
endoplasmático 
oxidação de função mista 
(envolve CitoP450 oxidase 
e NADPH=doadores de e-) 
álcool 
desidrogenase 
aldeído 
desidrogenase 
β-oxidação 
succinato adipato (acido adípico) 
+ 
AG com 2 carboxilas 
existe uma outra via, em alguns organismos, 
incluindo os vertebrados, a oxidação do carbono ω, 
no retículo endoplasmático do fígado e do rim 
substratos preferidos= AGs com 10 à 12 C. 
(1) + grupo hidroxila no Cω 
(2) Desidrogenação (oxidação 
do hidroxila em aldeído) 
(2) Desidrogenação (oxidação 
do aldeído em á. carboxílico) 
CoA 
Liberação dois acidos dicarboxílicos 
34 
Formação de Corpos cetônicos no fígado, solúveis no 
sangue e urina 
acetona 
Acetoacetato 
D-β-hidroxibutirato 
Combustível para 
tecidos extra-hepáticos 
como o cérebro em 
condição de jejum 
onde convertido em 
acetil-CoA quando o 
glicose não está 
disponível!!!! 
exalada 
san
gue
 
Pessoa diabética não tratada 
produz muita acetona ==> 
odor de maçã 
tiolase (1) Condensação (reação 
inversa do ultimo passo da β-
oxidação) 
HMG-CoA 
sintase 
HMG-CoA liase 
(2) Condensação 
(3) Quebra 
D-β-Hidroxibutirato 
desidrogenase 
Aceto
aceta
to 
desca
rboxi
lase 
(4) redução 
Destinos do Acetil-CoA (do estágio 1) no 
fígado: 
- ciclo ácido cítrico (etapa 2) 
- ou, convertidos em Corpos 
cetônicos solúveis no sangue 
para outros tecidos: 
glicose não está disponível 
18 
35 
Corpos cetônicos como combustíveis para tecidos 
extra-hepáticos 
Ciclo ácido cítrico 
fígado tecidos extra-hepáticos sangue 
D-β-
Hidroxibutirato 
desidrogenase 
(1) Oxidação 
(2) Transferência de CoA 
Intermediário que 
vem do ciclo cítrico 
β-cetoacil-CoA 
transferase 
(tioforase) 
tiolase 
(3) Clivagem em duas moléculas 
36 
Diabetes melito e desnutrição 
(1) intermediares (como oxaloacetato) do ciclo do ácido cítrico empregados para síntese da 
glicose (gliconeogênese) 
(2) ! diminuição do ciclo e diminuição da oxidação do Acetil-CoA e assim não tem liberação do 
Co-A 
(3) ! Diminuição da quantidade limitada de CoA ! β-oxidação diminui 
(4) " Corpos cetônicos produzidos em excesso liberando CoA e permitindo a oxidação dos AGs 
Se jejum prolongado ou diabete não 
tratado 
==> superprodução de corpos 
cetônicos em cima da capacidade 
da oxidação pelos tecidos extra-
hepáticos 
 ==> [acetoacetato] e [D-β-
hidroxibutirato] ↑ no sangue e pH ↓ 
==> acidose no sangue até coma e 
morte 
Se [corpos cetônicos] no sangue e 
na urina de diabético não-tratado 
muito ↑ ==> cetose 
Corpos cetônicos 
(1) 
(2) 
(3) 
(4) 
cetoacidose

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