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AVALIAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NAS CONSTRUTORAS DA CIDADE DE BELÉM, POR MEIO DE ENTREVISTAS E VERIFICAÇÃO DE ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DO CONAMA 2002 Renato de M. Seixas(1); Fabriccio de A. Oliveira(2); Wylliam Bessa Santana(3) Luiz Mauricio F. Maués(4) ;Renato M. das Neves (5) (1) FEC – Universidade Federal do Pará – seixasrenato@hotmail.com; (2) PPGEC - Universidade Federal do Pará – fabriccioalmeida@hotmail.com; (3) FEC – Universidade Federal do Pará - wyll_santana@hotmail.com (4) FEC – Universidade Federal do Pará - lmmaues@hotmail.com (5) FEC – Universidade Federal do Pará – rmdasneves@gmail.com RESUMO No Brasil, a construção civil é tida como uma das indústrias mais poluentes, com alta geração de resíduos e danos ao meio ambiente. Nesse contexto surgiram normas e leis visando o correto tratamento e destinação para os RCD (resíduos de construção e demolição). Este trabalho objetiva avaliar o gerenciamento e a conscientização sobre o assunto nas construtoras, tendo como base a resolução 307 do CONAMA, por meio de entrevistas com dois questionários estruturados e fechados, destinados a engenheiros residentes e da área administrativa. Os dados mostraram que muitos entrevistados possuíam conhecimento sobre a resolução do CONAMA, porém os canteiros de obras não apresentam ações efetivas da implantação desse conhecimento, principalmente por falta de apoio da alta administração das empresas para o correto tratamento dos resíduos em todas as etapas. Quanto à atuação pública, as construtoras é relatam que há orientações, porém não há incentivos para um correto gerenciamento dos RCD. Palavras-chave: Resíduos, Conscientização, Conama. ‘ 1 EVALUATION OF WASTE MANAGEMENT OF CIVIL CONSTRUCTION BUILDERS IN THE CITY OF BELÉM, BY MEANS OF INTERVIEWS AND VERIFICATION OF STAGES OF THE 2002 CONAMA MANAGEMENT PLAN. ABSTRACT Construction industry in Brazil is among the most polluting and accountable for generating high quantity of waste and causing environment damage. In this context, regulations and laws were created to enforce correct management and destination of CDW (Construction and Demolition Waste). This paper aims to evaluate management and awareness efforts on this matter at construction companies, based on CONAMA Resolution No 307, by means of interviews and two structured, closed questionnaires addressed to resident engineers and administration personnel. Interview results show that many of those professionals are familiar with CONAMA Resolution, but no effective action has been observed to implement that knowledge at construction job sites, especially because companies’ senior administration officials will not support correct waste management throughout the construction process. As to pertinent law enforcement by public authorities at construction companies, it has been reported that no encouragement or guideline is given to promote correct management of CDW. Key-words: Waste, Awareness, Conama. 2 1. INTRODUÇÃO Por muito tempo, pensou-se que o planeta teria a capacidade inesgotável de fornecer matérias-primas e assimilar o resíduo produzido pela população. Considerava-se que a tecnologia poderia resolver todos os problemas que, eventualmente, surgissem com o lançamento desses resíduos. Porem Pinto (2001)(1) enfatiza que o planeta pode ser considerado um sistema fechado e esgotável, podendo não suportar o consumo exagerado da sociedade humana. De acordo com Pinto (2005)(2), a construção civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico e social, e, por outro lado, comporta-se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos. Segundo a European Commission Environment (2016) (3), os resíduos de construção e demolição (RCD) são um dos fluxos de resíduos mais pesados e volumosos gerados na união europeia (UE), representando cerca de 25% - 30% de todos os resíduos gerados sendo constituído de numerosos tipos de materiais, incluindo concreto, tijolos, gesso, madeira, vidro, metais, plástico, solventes, amianto e solo escavado, muitos dos quais podem ser reciclados. Apesar do seu potencial, o nível de reciclagem e recuperação do RCD varia muito (entre menos de 10% e mais de 90%) em toda a UE. Essa situação é mais grave em países em desenvolvimento, onde segundo Diaz (2017)(4) com o crescimento acelerado da população urbana nestas regiões, o aumento dos resíduos sólidos vem crescendo exponencialmente e atualmente encontra-se na ordem de 0,5 Kg de resíduos per capita, onde a produção anual municipal dos resíduos sólidos é na ordem de 1,3 bilhões de toneladas ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2008)(5), estima-se que no Brasil, 183 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos são geradas diariamente o que corresponde a 1,1 kg/hab./dia. Segundo Hendriks (2000)(6) e Pinto (1999)(7), dependendo da situação econômica e do grau de desenvolvimento do mercado imobiliário do município, algo entre 40% a 70% da massa dos resíduos sólidos urbanos são gerados em canteiros de obras. De acordo ABRELPE (2015)(8) , no Brasil foram coletados cerca de 123.721 t/dia de Resíduos de Construção e Demolição (RCD), sendo 4.736 t/dia, ou seja, cerca de 3,8% do total pertencentes à região Norte. Considerando que os Resíduos de Construção e Demolição (RCD) apresentam elevado potencial de reciclagem e baixa periculosidade, não os reaproveitar significa perder uma importante fonte de materiais alternativos. Sabe-se que o uso dos RCD como agregados podem contribuir para reduzir a retirada de matéria prima de fontes não renováveis e minorar os gastos e impactos associados com a extração de agregados naturais (CARNEIRO et al.,2001)(9). 3 A destinação de uma importante fração da massa de RCD gerada não é feita em áreas adequadas, o que fica evidente pela existência de centenas de pontos críticos de limpeza - vias e logradouros públicos que sofrem sistemática deposição irregular de RCD - que “comprometem a paisagem urbana, o tráfego de pedestres e de veículos e a drenagem urbana, além da atração de resíduos não inertes (e também, provavelmente, resíduos perigosos), multiplicação de vetores de doenças e outros efeitos” conforme observado em diversas cidades brasileiras (PINTO 1999)(10). Visando regulamentar especificamente a questão do RCC, O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), em 2002, estabeleceu a resolução 307/2002, que trata de diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos RCC. As diretrizes visam a não geração de resíduos ou hierarquicamente, a redução, a reutilização, a reciclagem. A resolução 307 do CONAMA estabelece também a obrigatoriedade da execução de um projeto que gerencie os resíduos sólidos provenientes de todos os projetos de obras submetidos à aprovação nos órgãos competentes por parte do seu responsável, esta resolução entrou em vigor em 2 de janeiro de 2003, como está estabelecido no seu Art. 14. A mesma faz algumas classificações acerca dos resíduos oriundos da construção civil, dividindo-os em quatro classes: classe A (resíduos reutilizáveis ou recicláveis); classe B (resíduos recicláveis para outras destinações); classe C (resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação); e classe D (resíduos perigosos oriundos do processo de construção) (CONAMA, 2002)(11). Levando em consideração este quadro, esta pesquisa buscarealizar um diagnóstico para avaliar se a indústria da construção civil do setor de edificações e o setor público estão organizando o gerenciamento dos resíduos sólidos de construção e demolição (RCD) em Belém/PA, como estabelece a resolução 307 do conselho nacional do meio ambiente (CONAMA), de 2002. 2. OBJETIVO 2.1. Objetivo principal Esta pesquisa tem o objetivo de realizar um diagnóstico da situação atual do gerenciamento dos resíduos dentro dos canteiros avaliando o nível de conhecimento e aplicação do que é estabelecido pela resolução 307 do conselho nacional do meio ambiente (CONAMA), de 2002. 4 2.2. Objetivo secundário Assim como, através dos resultados obtidos com as respostas provenientes dos questionários aplicados aos engenheiros, busca-se contribuir para o conhecimento de algumas variáveis importantes no que se diz respeito a caracterização da consciência e aplicação da resolução 307 do CONAMA, entre elas: a) Verificar se há treinamento da mão de obra relacionado a questões ambientais; identificar quais as dificuldades de se gerenciar os resíduos da construção civil; b) Analisar se está sendo feita a caracterização e segregação do RCD nos canteiros; c) Verificar se estão sendo tomadas atitudes pelo setor público para ajudar e incentivar o correto manejo dos resíduos, visando diminuir os impactos dos mesmos. 3. METODOLOGIA Este trabalho é caracterizado como uma pesquisa de levantamento exploratório, onde, por intermédio de dois questionários; um destinado aos engenheiros de obra e outro destinado aos engenheiros da administração da empresa, procurou-se de forma descritiva e quantitativa analisar o nível de conhecimento e aplicação da resolução 307 do CONAMA, tais como: conhecimento da resolução 307 do CONAMA, das NBR e da lei municipal que tratam da gestão de resíduos, orientação dada aos funcionários para que contribuam na redução de desperdícios de materiais, qual a maior dificuldade para aplicação das normas do CONAMA na obra e plano de gerenciamento de resíduos gerados na obra. Foram aplicados dois questionários estruturados e fechados, com 16 questões, para os engenheiros responsáveis pela obra (Ver apêndice A) e outro questionário, com 07 questões para os engenheiros da administração da empresa (Ver apêndice B). Além disso, a avaliação nos canteiros contou com a coleta de imagens para compor relatório de evidências para acompanhamento do nível de adequação a resolução 307 do CONAMA. A aplicação dos questionários foi feita em obras verticais, de iniciativa privada existentes na cidade de Belém, com período de coleta de dados de 6 meses contando a partir de outubro de 2016, indo até março de 2017. Até a presente data, foram realizadas 23 entrevistas, das quais 15 foram direcionados a engenheiros dos canteiros de obra e 08 com a gerencia da empresa. Em ambos os casos foram realizadas visitas nas obras e escritório. 5 4 RESULTADOS 4.1 Questionário aplicado com os engenheiros residentes De acordo com os resultados obtidos através dos questionários junto aos engenheiros residentes das obras, que já existe consciência sobre o assunto, mas muito ainda se precisa melhorar, como pode-se ver abaixo nos resultados: Gráficos 01 e 02 – Tipologia e número de pavimentos da obra A amostra coletada para esta pesquisa foi composta por 70% de obras verticais residenciais e de 30% de obras verticais comerciais. Deste universo, a maioria eram compostas por edifícios de porte grande, com 50% das mesmas possuindo entre 21 e 30 pavimentos. Todas as obras pesquisadas eram obras particulares, nos mais diversos estágios de construção. Gráficos 03 e 04 Conhecimento sobre o CONAMA e orientação aos funcionários na obra.- De acordo com os dados coletados nos canteiros com os engenheiros residentes, a maioria dos mesmos tem conhecimento sobre a resolução 307 do CONAMA, das leis municipais e NBRs 0-10 Pavimentos 12% 11-20 Pavimentos 38% 21-30 Pavimentos 50% Qual o número de pavimentos da obra? 6 que tratam sobre resíduos nos canteiros. Assim como 90% declarou haver orientação de forma regular para os funcionários de forma a diminuir o desperdício e geração de resíduos nos canteiros. Gráficos 05 e 06 – Segregação dos resíduos e dificuldades na implantação da norma No gráfico 05, acima verificou- se que o índice de segregação dos resíduos nos canteiros visitados ainda é muito baixo. Esse cenário se deve muito pela falta de incentivos da administração da empresa como percebido no gráfico 06, o que acaba, segundo os engenheiros entrevistados, prejudicando gestão dos resíduos, uma vez impede o apoio de todos os funcionários dentro de seus respectivos cargos para a correta gestão dos resíduos no canteiro. Em apenas duas das obras visitadas foi observado que o RCD estava sendo tratado de forma correta, embora ainda sejam necessárias adequações, mas se mostraram empenhadas na questão da caracterização e segregação do RCD. Conforme observa-se nas imagens abaixo, exemplos de obras onde não há o manejo correto do RCD (Imagens 01 e 02) e imagens de empresas com médio e alto grau de empenho no tratamento dos seus resíduos de acordo com o observado e o nível de atendimento aos requisitos na resolução 307 do CONAMA (Imagens 03 e 04). 7 Imagens 01 e 02 – Obras sem caracterização do RCD Imagens 03 e 04 – Obras com correta caracterização e reaproveitamento do RCD Gráficos 07,08 e 09 – Melhoria, reaproveitamento e plano de gerenciamento 8 Segundo os engenheiros entrevistados, metade declarou que medidas estão sendo tomadas para a melhoria da gestão dos resíduos, porém 60% declarou que há o aproveitamento de resíduos dentro do canteiro, porém percebeu-se com as visitas que esse reaproveitamento de resíduos ainda é incipiente e ocorre apenas com alguns tipos de resíduos como madeira, ferro e baldes/latas de tinta. Também se verificou que apenas 40% das obras possuíam planos de gerenciamento de resíduos, número extremamente baixo. 9 4.2. Questionário aplicado com engenheiros da área administrative Gráficos 10 e 11 – Conhecimento da resolução, leis e NBR e ações para diminuição de resíduos Gráficos 12 e 13 – Plano de gerenciamento e treinamento da mão de obra De acordo com os dados obtidos com os engenheiros da área administrativa da empresa, a grande maioria, assim como os engenheiros residentes, possui conhecimento da resolução 307 do CONAMA, da NBR e das respectivas leis que tratam sobre resíduos, porém 67% declaram não haver ações especificas para diminuir a geração de resíduos nos canteiros dado esse contrastante com o resultado obtido nos canteiros onde 90% dos engenheiros declararam orientar os operários para que haja a diminuição dos desperdícios o que consequentemente pode gerar resíduos na obra. Também se identificou o fato da maioria das empresas não possuir um plano de gerenciamento dos RCD gerados, dado percebido também no questionário aplicado aos engenheiros residentes. Um dado positivo percebido é que 67% das empresas já realizou treinamentos da mão de obra visando questões ambientais, segundo os engenheiros que 10 declararam existir essa política de treinamentos, eles se dão geralmente em semanas de ações e treinamentos sobre o tema que ocorrem entre uma e duas vezes ao ano. Gráficos 14 e 15 – Orientação e incentivo dos órgãos públicos. Gráfico 16 – Retirada de RCDUm dado positivo observado é que a maioria dos entrevistados declara que a empresa recebeu informações dos órgãos públicos ligados a questão de resíduos como secretaria de meio ambiente e secretária de obras sobre o correto gerenciamento dos RCD, porém todos os entrevistados ressaltam que não recebem nenhum incentivo dos órgãos públicos acima citados, sejam incentivos econômicos ou ferramentas e meios para efetuar a gestão e destinação dos resíduos por elas gerados. Notou-se também que todas as empresas entrevistadas recorrem a empresas especializadas para o recolhimento de seus resíduos nos canteiros, o que em tese é uma garantia que eles terão uma destinação correta, não sendo descartados em vias públicas e áreas irregulares. 11 5. CONCLUSÕES Os RCD (Resíduos de construção e demolição), são um grande problema enfrentado nos dias de hoje, visto a grande preocupação com o meio ambiente. Este estudo buscou mapear essa situação na cidade de Belém e os dados parciais obtidos indicaram: Muitos engenheiros mostram conhecimento sobre a resolução 307 do CONAMA, mas a adequação do canteiro a resolução muitas vezes encontra dificuldades pela falta de apoio da administração da empresa e de outros funcionários na contribuição dentro de seus cargos para que os resíduos possam ser tratados de forma correta em todas as etapas. Há orientações e treinamentos sobre diminuição de resíduos e questões ambientais, porém este dado não se reflete na criação de ações especificas para diminuir a seu surgimento no canteiro e na produção de um plano de gerenciamento de resíduos que é fundamental, uma vez que as obras geram uma quantidade grande de resíduos durante sua execução. A caracterização dos resíduos obedecendo as suas características químicas, físicas e biológicas ainda é baixa dentro dos canteiros e quando feita na maioria das vezes é de forma incorreta ou incompleta. Esse dado é justificado pelos engenheiros pela falta de incentivos públicos, onde embora recebam orientações sobre o descarte por parte dos órgãos responsáveis não lhes são oferecidos incentivos e ferramentas para tal, o que é ratificado com o questionário, onde, segundo eles, por mais que o resíduo seja corretamente caracterizado e segregado obedecendo as suas características ele é misturado no momento da coleta no canteiro. Pode-se concluir que na cidade de Belém a questão dos resíduos ainda encontra muitas dificuldades, seja pela falta de apoio da administração da empresa e também pela falta incentivos públicos. Há o conhecimento sobre o assunto, mas muito ainda deve ser difundido com informações e ações, o que serve de sugestão de estudo para outros trabalhos relacionando a questão dos resíduos com a consciência ambiental e aplicação do estudo em órgãos públicos visando caracterizar suas dificuldades e ações implementadas para a gestão de resíduos da construção civil (RCD) 12 6. REFERÊNCIAS 1. PINTO, T. de P. Bacias de captação de resíduos sólidos œ instrumento para uma gestão sustentável. II Encontro Nacional e I Encontro Latino Americano sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis, p. 307-312, 2001. 2. PINTO, Tarcísio de P. et al. Gestão ambiental de resíduos da construção civil: a experiência do SindusCon-SP. São Paulo: Obra Limpa, 2005. 3. European Commission Environment (ECE). Waste: Construction and Demolition Waste (CDW). Disponivel em: <http://ec.europa.eu/environment/waste/construction_demolition.htm>. Acesso em: 13 de junho de 2017. 4. DIAZ, Luis F. Waste management in developing countries and the circular economy. 2017. 5. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA (IBGE). Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. "Brasil 2008." Rio de Janeiro: IBGE (2008 6. HENDRIKS, C.; PIETERSEN, H. Sustainable raw materials–construction and demolition waste (165-srm). State-of-the-Art Report of RILEM Technical Committee, 2000. 7. PINTO, Tarcísio de Paula. Metodologia para a gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana. São Paulo, v. 189, 1999. 8. Abrelpe - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Disponivel em: <http://www.abrelpe.org.br/manual_apresentacao.cfm>. Acesso em 02/04/2017 9. CARNEIRO, Alex Pires; CASSA, José Clodoaldo Silva; BRUM, Irineu Antônio Schadach. Reciclagem de entulho para a produção de materiais de construção–Projeto Entulho Bom. Salvador: EDUFBA, 2001. 10. . PINTO, Tarcísio de Paula. Metodologia para a gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana. São Paulo, v. 189, 1999 11. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307 de 05 de julho de 2002. Dispõe sobre Gestão dos Resíduos da Construção Civil. 13 7. APÊNDICES 7.1 Apêndice A: Questionário aplicado com os engenheiros residentes de obra: 14 7.2. Apêndice B: Questionário aplicado com os engenheiros da administração