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DOENÇA DE PARKINSON

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FARMACOLOGIA DAS DOENÇAS 
NEURODEGENERATIVAS – DOENÇA DE PARKINSON
BBPE VII
SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS
R = cadeia lateral de etilamina
NEUROTRANSMISSÃO
DOPAMINÉRGICA
METABOLISMO DAS 
CATECOLAMINAS
RECEPTORES DA DOPAMINA
VIAS CENTRAIS DA DOPAMINA
VIA NIGROESTRIADA
CONTROLE MOTOR
VIAS CENTRAIS DA DOPAMINA
VIA MESOLÍMBICA
COMPORTAMENTOS E 
EMOÇÕES
VIA MESOCORTICAL
AFETO, EMOÇÕES, 
COGNIÇÃO E FUNÇÕES
EXECUTIVAS
VIAS CENTRAIS DA DOPAMINA
VIA TUBEROINFUNDIBULAR
INIBIÇÃO DA SECREÇÃO
DE PROLACTINA
DA
D2 (área postrema)
+
Centro Vômito
Vômito
EFEITO DA DOENÇA DE
PARKINSON SOBRE AS VIAS
DOPAMINÉRGICAS QUE
REGULAM O MOVIMENTO
NST = Núcleo subtalâmico
SNc = parte compacta da substância negra
SNr = parte reticulada da substância negra
GPi = segmento interno do globo pálido
GPe = segmento externo do globo pálido
DA (+) via direta
(-) via indireta
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA DE PARKINSON
Perda seletiva de neurônios dopaminérgicos na parte 
compacta da substância negra
Etiologia multifatorial → fatores ambientais e genéticos 
Destruição de neurônios dopaminérgicos SNc
Características motoras fundamentais da doença
Resistência ao 
movimento 
passivo dos 
membros
Bradicinesia ou 
lentidão dos 
movimentos
Comprometimento do equilíbrio 
postural
Rigidez Tremor
CLASSES E AGENTES FARMACOLÓGICOS
TRATAMENTO DOPAMINÉRGICO
Precursores de dopamina
Agonistas dos receptores de dopamina
Inibidores do metabolismo da dopamina
PRECURSORES DE DOPAMINA
 L-dopa ou Levodopa (precursor imediato da dopamina)
 Atravessa BHE, via transportador de aminoácidos neutros
 SNC é convertida em dopamina pela AADC
PRECURSORES DE DOPAMINA
 Interação levodopa X refeições proteicas
 Levodopa + carbidopa
 Uso contínuo →Fenômeno de tolerância e estreitamento da janela 
terapêutica
 Fenômeno de “liga/desliga” (on/off)
“Off”
Períodos de 
congelamento e 
↑ rigidez
“On”
Movimentos 
normais ou 
mesmo 
discinético
Níveis levodopa
PRECURSORES DE DOPAMINA
 Efeitos adversos
 Discinesias (movimentos rítmicos incontroláveis de cabeça, 
tronco e membros) 
 Doença cardíaca, hipotensão ortostática
 Transtorno psicótico
 Perda do apetite
 Náuseas/vômitos
AGONISTAS DOS RECEPTORES DE DOPAMINA
 Pramipexol (D3>D2)e ropinirol (D3 >D2)
 Meias-vidas + longa → uso menos frequente de doses e resposta + uniforme
 Limitação → efeitos adversos 
PRECURSORES DE DOPAMINA
 Efeitos adversos
 Náuseas
 Edema periférico, hipotensão
 Sedação excessiva, sonhos vívidos e alucinações (idosos)
 Síndrome de desregulação dopaminérgica
Síndrome de desregulação dopaminérgica
Comprometimento no controle 
de impulsos
Gasto excessivo
Ingestão 
compulsiva de 
alimentos
Jogo patológico
Hipersexualidade
INIBIDORES DO METABOLISMO DA DOPAMINA
 Selegilina e rasagilina (inibidor seletivo da MAO-B)
 Metabólito da selegilina → anfetamina → Insônia e confusão (idosos)
 Monoterapia ou em associação com levodopa
MAO-B predomina no estriado
INIBIDORES DO METABOLISMO DA DOPAMINA
 Tolcapona (inibidor COMT central e periférica)
 Entacapona (inibidor COMT periférica)
 Ensaios clínicos → inibidores COMT → ↓ períodos “desligados” associados 
a ↓ níveis plasmáticos levodopa
 Toxicidade hepática fatal → tolcapona
 Amantadina
 Tratamento das discinesias induzidas por levodopa
 Antagonismo receptores NMDA excitatórios
 Exacerbação do transtorno mental em pacientes com doença psiquiátrica 
ou com problemas de abuso de substâncias
CLASSES E AGENTES FARMACOLÓGICOS 
TRATAMENTO NÃO DOPAMINÉRGICO
 Triexifenidil e benztropina
 Antagonistas receptores muscarínicos (↓ tônus colinérgico SNC)
 Pacientes em que o tremor é a principal manifestação clínica da doença de 
Parkinson
 Efeitos adversos anticolinérgicos
 Boca seca, retenção urinária
 Comprometimento memória e cognição (idosos)
CLASSES E AGENTES FARMACOLÓGICOS 
TRATAMENTO NÃO DOPAMINÉRGICO

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