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Unidade de Apoio Presencial – Polo Itatiba/ São Paulo
Curso de Tecnologia em Gestão Pública
Marcio Fabiano Almeida Dalcin RA: 6208268029
Marília Cristina de Souza RA: 6208268098
Wellington Campos Alves RA: 6208267293
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública II
SANASA – Tratamento de Água
Responsabilidade Social e Meio Ambiente
Itatiba
2017
Marcio Fabiano Almeida Dalcin RA : 6208268029
Marília Cristina de Souza RA : 6208268098
Wellington Campos Alves RA: 6208267293
	
	
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior em Gestão Pública II – Prointer II Etapa 2. Relatório Final
	 Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Gestão Pública II 
 da Universidade Anhanguera como requisito parcial à obtenção
 de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar 
 aplicado ao Curso de Tecnologia Prointer II Etapa 2 Relátorio Final
 Responsabilidade Social e Meio Ambiente . 
 Tutor Eletrônico : Kelly Pereira Ponces
 Tutor da Sala: Alexandre Merguizo
Itatiba
2017
RESUMO
 A fim de garantir uma relação sustentável entre o consumo e o meio ambiente, o presente trabalho visa analisar a possibilidade de Responsabilização Socioambiental da empresa SANASA (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A) pelos dejetos e rejeitos produzidos por seus produtos durante toda a cadeia operacional e produtiva, ou seja, a busca pela análise do ciclo de vida transformação e qualidade do tratamento de água como forma de diminuir o impacto ambiental. A partir do levantamento de campo e analise da Política socioambiental da organização, buscou-se elaborar um plano de ação com propostas de melhorias em carácter de conscientização e comprometimento ambiental para ser aplicado.
 Palavras-chave: Responsabilidade Socioambiental; Empresas; Consumo Sustentável; Dano Ambiental, Política Socioambiental.
ABSTRACT - In order to ensure a sustainable relationship between consumption and the environment, this paper aims to analyse the possibility of Social and Environmental Responsibility of the company SANASA (Society for Water Supply and Sanitation S / A) for the wastes and tailings produced by its products throughout the operational and productive chain ie the search for life cycle analysis transformation and quality of water treatment as a way to reduce environmental impact. From the field assessment and analysis of the socio-environmental policy of the organization, we sought to elaborate an action plan with proposals for improvements in the character of awareness and environmental commitment to be applied.
 Keywords: Social-Environmental Responsibility; Business; Sustainable Consumption; Environmental Damage, Social-Environmental Policy.
Itatiba
2017
LISTA DE FIGURAS
Fugura 1 - Organograma SANASA....................................................................................................11
Figura 2 - Fatores Crícitos de Sucesso................................................................................................14
Figura 3 - Modelo de transformação....................................................................................................15
Figura 4 - Análise Estratégica Competitiva.........................................................................................23
Figura 5 - Direitos Humanos...............................................................................................................31
Figura 6 - Trabalho..............................................................................................................................32
Figura 7 – Meio Ambiente...................................................................................................................32
Figura 8 – Contra Corrupção................................................................................................................32
INTRODUÇÃO
Hoje, não podemos mais descartar as influências do ambiente externo nos processos empresariais. A emergente relação entre sociedade e meio ambiente requer a incorporação de novos valores nos procedimentos industriais e administrativos das organizações. Além disso, os veículos de comunicação e o público em geral têm estado mais atentos ao posicionamento das empresas. Esta pressão tem levado as empresas a implementarem programas de gestão socioambiental em busca de maior comprometimento ético e responsabilidade social em sua atuação, em busca de adequar-se às mudanças e diminuir os impactos causados ao meio ambiente sem, com isso, comprometer sua competitividade.
A responsabilidade socioambiental das organizações de todos os setores nasce de um contexto internacional em que temas como direitos humanos, direitos do trabalho, meio ambiente e desenvolvimento sustentável ganham vulto na discussão entre países membros das Nações Unidas. Tal fato resulta em diretrizes que, de certa forma, orientam a formulação conceitual da responsabilidade socioambiental no âmbito empresarial. (ALIGLERI 2009, p.6) 
A “onda” que leva a maioria das empresas a adotar práticas socioambientais corretas não decorre somente do modismo atual, nem das pressões dos órgãos reguladores ou consumidores, mas da análise de que as adoções dessas medidas são rentáveis à empresa, por assim, proporcionar acesso a mercados intermediários, empréstimos e melhorar a cotação de suas ações devido à demanda por produtos ambientalmente corretos. Por esses aspectos, a integração das questões ambientais e de responsabilidade social na empresa – e sua aceitação pela comunidade dos negócios – tornam-se cada vez mais prioridade de ação nas organizações. Para Aligleri (2009) a responsabilidade socioambiental não deve, portanto, ser interpretada como uma peça à parte da gestão da empresa, mas ser sua extensão. 
Assim, na qualidade ambiental deve-se tratar de forma integrada o desenvolvimento do produto e do processo e o gerenciamento dos resíduos resultantes da produção. Além de transpor a área ocupada por suas instalações controlando os impactos gerados pelas operações da empresa sobre o meio ambiente externo. Consiste então, conforme Barbieri (2007), no atendimento aos requisitos de natureza física, química, biológica, social, econômica e tecnológica que asseguram a estabilidade das relações ambientais no ecossistema no qual se inserem as atividades das empresas.
Sua atuação no mercado atende a uma necessidade de sobrevivência e bem-estar do ser humano, no qual garante qualidade de vida à população e torna-se exemplo no ramo. Desta forma, discutiremos como a SANASA desempenha seus diversos aspectos e estruturas organizacionais para obter um processo e serviço de qualidade, e como desenvolveu os processos de tratamento de água, e criou diversas estações em pontos estratégicos da região dentro do modelo sistêmico de transformação.
Por tratar-se de uma empresa pública, a SANASA, tem como referência as demais empresas desse ramo em todo país e busca excelência na qualidade das suas atividades com estudos de seus principais mercados, segmentos, clientes alvos e desafios estratégicos. Alinhamento de missão, valores, diretrizes adotadas e responsabilidade social e ambiental, que serão abordados neste trabalho.
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Em 1887 foifundada a primeira Companhia Campineira de Águas e Esgotos. Em 1924 surge a Repartição de Águas e Esgotos de Campinas, posteriormente Departamento de Águas e Esgoto (DAE). Em 19 74 nasce a SANASA. O primeiro abastecimento público de Campinas aconteceu ainda no século 19, mais precisamente em 1875. Uma proposta do engenheiro Jorge Harrat venceu a concorrência aberta para construir e abastecer chafarizes no centro da cidade. A água gratuita à população vinha das nascentes do córrego Tanquinho, que se localizam sob a quadra formada pelas avenidas Francisco Glicério, Aquidabã e as ruas Regentes Feijó e Uruguaiana, seguindo em tubos de ferro fundido até os chafarizes. Doze anos depois, com a cidade crescendo rapidamente, e já se destacando como centro político e intelectual, um grupo de cidadãos, onde se destacava Bento Quirino dos Santos, fundou a Companhia Campineira de Águas e Esgotos. Uma lei, a número 51, de 22 de Fevereiro de 1881, garantia à CCAE o direito de estabelecer um serviço completo de água potável e esgoto por 60 anos, concessão essa que, em 1892 foi aumentada para 90 anos.
A captação da água que serviria Campinas foi feita nos riachos Iguatemi e Bom Jardim, que ficava a 18 quilômetros da cidade, onde hoje está o município de Vinhedo, região chamada então de Vila da Rocinha. Dali, após ser filtrada em filtros lentos de areia, a água seguia em tubos de aço de 15 polegadas de diâmetro para um reservatório de três mil m³. Dois setores altimetria se incumbiam da distribuição, por meio de tubulações inglesas de ferro fundido. O começo do ano de 1891 marcou também o início do abastecimento das residências campineiras que abrigavam então uma população de 16 mil habitantes.
O sistema de abastecimento, embora considerado modelo no país, em menos de 30 anos se tornou insuficiente. Para ampliar e melhorar os serviços, a concessionária solicitou ao poder público aumento nas tarifas, então cobradas sem aferição de hidrômetros domiciliares. O pedido foi considerado descabido e a Companhia Campineira de Águas e Esgotos acabou sendo encampada, por meio da resolução 746, de 7 de Dezembro de 1923. A partir do primeiro dia do ano seguinte, a CCAE desaparecia, dando lugar à Repartição de Águas e Esgotos, denominação que duraria até 29/12/1952, quando foi elevada ao status de Diretoria.
De 1924 até 1935, apesar dos aumentos nas tarifas, os serviços oferecidos à população pela Repartição de Águas e Esgotos, foram se tornando piores. Só em 1936, quando entrou em funcionamento um novo sistema de abastecimento de água é que Campinas restabeleceu a tradição de bem servir o público.
O novo sistema se constituía de uma captação do Rio Atibaia conjugada com uma bem aparelhada Estação de Tratamento de Água que se completava com uma verdadeira malha ampliada da rede de distribuição, com sub-adutoras, reservatórios, estações de recalque e canalizações distribuídas suficientes para os próximos 20 anos. A Diretoria de Águas e Esgotos se transformou em Departamento para , em 1974, dar lugar a uma Empresa de economia mista, com maioria das ações pertencentes ao poder público (99,99%). Criada no final de 1973 e implantada em Agosto de 1974, assim nasceu a atual Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A, a SANASA. De acordo com a Lei Número 4.356, de 28 de Dezembro de 1.973 (publicação Dom de 29/12/1973).
Trata-se de empresa de economia mista, cujo acionista majoritário é a Prefeitura Municipal de Campinas. A SANASA é a responsável pelo serviço de abastecimento de água (captação, adução, tratamento, reserva e distribuição de água potável) e coleta e tratamento dos esgotos domésticos do município de Campinas com sua sede localizada à Av. Saudade, 500 - Ponte Preta, Campinas - SP, 13041-670.
Estações de Tratamento de Esgoto de Campinas:
Estação de Produção de Água de Reuso – EPAR Capivari II
ETE Alphaville;
ETE Anhumas;
ETE Arboreto;
ETE Barão Geraldo;
ETE Bosque das Palmeiras;
ETE Capivari I;
ETE Casas do Parque;
ETE CIATEC;
ETE Eldorado;
ETE Icaraí;
ETE Mirassol;
ETE Piçarrão;
ETE Porto Seguro;
ETE Samambaia;
ETE Santa Lúcia;
ETE Santa Rosa;
ETE São José;
ETE São Luis;
ETE Terras do Barão;
ETE Vila Réggio;
ETE Vó Pureza;
ETE Bandeirantes;
ETE Ouro Verde.
Estações de Tratamento de Água de Campinas:
ETA’s 1 e 2 na Swift;
ETA’s 3 e 4 na estrada de Sousas;
ETA Capivari.
A SANASA tem por diretriz manter um relacionamento ético e respeitoso com todos os seus parceiros prestadores de serviços, pautados pela legalidade, transparência e profissionalismo.
A SANASA com quarenta anos completos se consolidou como importante empresa municipal do setor de água e esgoto do Brasil, pelos resultados que atingiu e pela tecnologia que desenvolveu em seus vários serviços prestados. Campinas vê resgatada uma posição de destaque no saneamento básico que já exibia no final do século 19. Devido à febre amarela, a cidade se mobilizou e o resultado foi um sistema de coleta e tratamento de esgoto que era muito avançado para o Brasil na época. 
Essa posição novamente de liderança em saneamento, no início do século 21, apenas foi possível por dois grandes fatores: a determinação do governo municipal e o expressivo capital humano existente na SANASA. São os colaboradores da SANASA que agregam o principal valor da empresa, que é o capital intelectual, a soma da inteligência, de dedicação e de compromisso que cada funcionário apresenta em cada ação cotidiana. No atendimento aos consumidores, na execução de obras de reparos na rede de água, na construção e operação de novas estações de tratamento de esgoto, no planejamento e na gestão - em todos os setores da empresa os colaboradores demonstram orgulho de fazer parte do compromisso e bem-estar da comunidade. Hoje a SANASA conta com uma força de trabalho composta por 2.259 funcionários diretos e 920 funcionários de empresas terceirizadas.
Estrutura organizacional geral e específica da área de operação
Na SANASA existem quatro processos chaves que são: 
Desenvolvimento do Produto;
Geração de Pedido;
Atendimento Pedido;
Pós-venda.
Os processos da SANASA são divididos em processos de orientação, de apoio e Gerenciais.
Os processos de orientação: são aqueles voltados para a realização do produto, são estes: Produção de água, Operação de Água, Operação de Esgoto e Tratamento de Efluentes.
Os processos de apoio: são os voltados ao amparo do cliente, que são: Atendimento, Manutenção dos Sistemas, Planejamento e Projetos, e Obras. 
Os processos gerenciais: são voltados ao amparo de todos os demais processos, que são: Gestão de Suprimentos, Gestão de Pessoas, Gestão Financeira, Gestão de Ass. Jurídicos, Gestão Tec. Informação, Gestão da Qualidade e Gestão Estratégica.
Cada um desses processos possuem seus sub-processos com seus indicadores, medições/monitoramento, entradas/inputs e saídas/outputs.
Abaixo se encontra o organograma da organização com todas as áreas da SANASA:
Figura 1 - Organograma SANASA
Fonte: Site SANASA
1.2. Principais mercados, segmentos e clientes-alvo
Atualmente a SANASA atende com água potável encanada 99% da população que esta situada na área urbana de Campinas que é o equivalente a 1.024.791 clientes espalhados pela cidade. Os consumidores de água potável de campinas são agrupados nas categorias, residencial, pública, comercial e industrial, a SANASA segue essa segmentação:
Categoria Residencial: A categoria residencial abrange 190.661 ligações (água + esgoto) e 26.591 ligações (sem esgoto).
Categoria Pública:A categoria Pública abrange 948 ligações (água + Esgoto) e 247 ligações (sem esgoto).
Categoria Comercial:A categoria comercial abrange 24.115 ligações (água + esgoto) e 2.114 ligações (sem esgoto).
Categoria Industrial: A categoria industrial abrange 415 ligações (água + esgoto) e 101 ligações (sem esgoto).
1.3. Desafios Estratégicos
1.3.1. Missão
Contribuir para a qualidadede vida da população de Campinas, visando atender às necessidades atuais e futuras de saneamento básico;
Planejar e promover ações para o saneamento ambiental municipal;
Participar de atividades vinculadas ao saneamento no âmbito nacional e internacional;
Desenvolver ações voltadas à responsabilidade socioambiental.
1.3.2. Visão
Ser reconhecida como uma das melhores empresas municipais na área de saneamento no país.
1.3.3. Valores
Metas empresariais:
100% de abastecimento de água;
100% de coleta e afastamento de esgotos;
100% de tratamento de esgotos;
Satisfação dos clientes;
Garantia de abastecimento;
Garantia de integridade do negócio;
Abrir novos negócios para venda de água de reuso e tratamento de efluente não doméstico.
1.3.4. Diretrizes
Responsabilidade Socioambiental;
Eficácia Tecnológica e Empresarial;
Eficiência e Eficácia de Atendimento ao Cliente;
Código de Conduta Ética;
Relações Éticas e Capacitação Profissional;
Eficiência na Gestão Empresarial.
1.4. Aspectos relevantes da SANASA
A SANASA é uma empresa que atua junto à comunidade e presta total atenção às necessidades da população. O melhor modo de verificar como as pessoas valorizam os três serviços da empresa é por meio de pesquisas, e é por meio delas que a SANASA vem ao longo dos anos intensificando os investimentos em tecnologia e ampliação aos postos de atendimento. 
Acreditando que a manutenção do contato direto com a população seja mais fácil de visualizar o que o cliente mais valoriza, a SANASA possui projetos sociais como o SANASA Comunidade que tem como objetivo conscientizar os clientes de como deve ser o uso racional da água; também possui o Programa Minha Escola na SANASA onde são realizadas visitas periódicas de escolas até as Estações de Tratamento de Água (ETA) supervisionadas por monitoras onde são oferecidos folders explicativos de como economizar o uso da água; há o Plantão Social da SANASA que atende em média 500 consumidores/famílias por mês que não conseguem negociar seus débitos por motivo de desemprego, subemprego, doenças graves etc. Os consumidores passam por atendimento individual personalizado em que as assistentes sociais analisam a situação socioeconômica familiar, para oferecer ao consumidor, alternativas de negociação. Os idosos também são beneficiados pela SANASA com um desconto em suas tarifas. 
1.5. Fatores críticos de Sucesso
Fatores Críticos de Sucesso são os pontos chave que definem o sucesso ou o fracasso de um objetivo definido por um planejamento de determinada organização. Estes fatores precisam ser encontrados pelo estudo sobre os próprios objetivos, derivados deles, e tomados como condições fundamentais a serem cumpridas para que a instituição sobreviva e tenha sucesso na sua área. Quando bem definidos, os fatores críticos de sucesso se tornam um ponto de referência para toda a organização em suas atividades voltadas para a sua missão.
Os fatores críticos de sucesso da organização SANASA podem sem identificados abaixo:
Figura 2 - Fatores críticos de sucesso
	Fator Crítico de Sucesso
	
Implicações para a organização
	Agilidade
	Tornar ágil a prestação de serviço da Empresa, visando o atendimento e a satisfação de seus clientes.
	Capacitação de Pessoal
	Proporcionar desenvolvimento profissional através de programas de capacitação e aperfeiçoamento de seus funcionários.
	Ambiente Adequado
	Proporcionar a integração dos funcionários no convívio profissional e pessoal. 
	Padronização
	Implementar normas e procedimentos a serem seguidos de forma a padronizar os serviços prestados e a utilização de equipamentos. 
	Envolvimento e Participação dos Setores da Empresa
	Participação dos funcionários nos projetos da Empresa.
	Cumprimento das Normas Vigentes e Procedimentos
	Aplicação de leis, normas técnicas e procedimentos vigentes para padronizar ações e atividades em todos os setores da Empresa. 
	Avaliação da Satisfação dos Clientes
	Aplicação periódica de pesquisas que meçam o grau de satisfação dos clientes.
	Ações Sociais, Culturais, Educacionais e Ambientais
	Realização de ações sociais, culturais, educacionais e ambientais que vão além da atividade fim da Empresa e do cumprimento das legislações vigentes.
 Fonte: própria
MODELO SISTÊMICO DE TRANSFORMAÇÃO – “Descrição do segmento”
Cada processo existente possui seus equipamentos necessários, por isso será citado àqueles utilizados no processo de tratamento de Água que é um sub-processo do Processo de Produção de água, entre eles está: Tomada D’água, Desarenador, Poço de Sucção, Adutoras, Floculadores, Decantadores, Filtros, Cilindros de Aço, Medidores, além dos equipamentos de proteção dos funcionários. 
Os Processos são constituídos pelo conjunto das atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos ou serviços (saídas). Ou, numa abordagem mais técnica, é um conjunto de atividades preestabelecidas que executadas numa sequencia determinada vão conduzir a um resultado esperado que assegure o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes e outras partes interessadas. 
Os processos geram os produtos e serviços de uma organização, e são eles que permitem a obtenção de resultados com maior eficiência e eficácia.
O sucesso de um processo depende de todos que estão envolvidos, independente se o processo utilizado passe por áreas diferentes, é importante que todos se vejam como sócios e não como concorrentes, pois a prioridade são os objetivos da organização. 
Os processos devem agregar valor à organização para que a mesma possa manter-se e adquirir vantagem competitiva perante seus concorrentes. Existem quatro processos chaves que são:
Desenvolvimento do Produto;
Geração de Pedido;
Atendimento Pedido;
Pós-venda.
Figura 3 - Modelo de transformação
 Fonte: site (www.google.com.br)
2.1. Fornecedores de Insumos, matéria-prima e serviços
O insumo é tudo o que a empresa recebe para que possa produzir também conhecido como input. O principal fornecedor do material utilizado pela SANASA é o meio ambiente, a SANASA retira do meio ambiente a matéria prima para produzir seu produto e oferecer seus serviços à população.
A SANASA também conta com o fornecimento de produtos químicos para que possa tratar a água que coleta do meio ambiente, seu principal fornecedor é a empresa Carbocloro Indústria Química. Além disso, conta com mais fornecedores, são estes: ND Bombas (Manutenção de Bombas); GRATT (Manutenção de Aerador); Anhanguera Ferramentas Soluções Industriais (ferramentas); Sanequip Equipamentos (fornecedora de equipamentos).
Como já mencionado o principal fornecedor da SANASA é o meio ambiente, os rios, mananciais, lagos e etc., por isso a SANASA desenvolve projetos de educação ambiental com o intuito de educar a população com relação ao mau uso da água, ou seja, o desperdício e poluição. A SANASA entende que a água é um bem valioso, pois é dela que depende a existência da vida, e é dela que se origina a importância de existir uma empresa que a trate e proporcione o abastecimento, dessa forma a conscientização da população é um passo fundamental para que este bem possa a ser dividida com as gerações futuras.
2.2. Tecnologia no tratamento de água
A SANASA domina tecnologias de tratamento e análises de água representativas do “estado da arte“ em tais áreas. Podem ser citadas como exemplos de tais tecnologias em prática as seguintes:
Técnicas laboratoriais de análise de águas.
Os laboratórios de análises da SANASA estão plenamente atualizados e a par das tecnologias mais avançadas de caracterização química, física e biológica das águas brutas, para fins industriais e de potabilização.
Foi implementado o monitoramento de cianotoxinas na água de abastecimento através do cromatógrafo líquido de alta resolução com detecção de massa (HPLC-MS), o qual também permitirá realizar análises de compostos orgânicos fosforados e sulfurados da famíliados praguicidas, citados na Portaria n. 2814 – MS (dezembro/2011). O equipamento HPLC-MS é uma técnica onde os resultados obtidos numa pesquisa, quando publicados, tem referência devidamente reconhecida na comunidade científica internacional. Uma das grandes benfeitorias deste equipamento é a sua capacidade analítica de separação, quantificação e identificação de compostos orgânicos de estrutura molecular simples, como os Trihalometanos, até estrutura de alta complexidade, como as toxinas.
Os equipamentos HPLC-MS e CG (Cromatógrafo Gasoso), este último já existente no Laboratório da SANASA, são técnicas de validação analítica e que se completam entre si, utilizadas no campo de pesquisa tecnológica das empresas de saneamento a nível internacional. Cabe ressaltar que a cianotoxina é citada na portaria 2914 como a microcistina, que já é analisada nas estações de tratamento de água, pelo método ELISA.
A incrementação da investigação permitirá quantificar a microcistina, bem como reconhecer as outras toxinas recomendadas nesta portaria (Saxitoxinas) e as não recomendadas que poderão surgir com a degradação do meio ambiente dos nossos rios.
Pesquisa de esporos de Clostidium perfinges em amostras de água com a finalidade de complementar a vigilância da qualidade da água;
Pesquisa da bactéria Pseudomonas aeruginosa em todos os cavaletes dos hospitais da cidade de Campinas;
Monitoramento do Fitoplâncto (Cianobactérias) nos pontos de captação, pelo rastreamento e contagem, de acordo com a portaria 2914, bem como a concentração de (N) nitrogênio, (P) fósforo e Clorofila;
Monitoramento de Enterococos e Streptococcus em amostra de água bruta na captação.
Para finalizar, a água potabilizada pela SANASA atende integralmente às normas vigentes sobre qualidade de águas estabelecidas pela Portaria nº 2914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde e Resoluções Estaduais nºs SS-50 e SS-250.
2.3. Tecnologia no tratamento de esgoto
Em geral, a concepção de sistemas tratamento de menor porte, em operação mais recente, tem sido de lodos ativados por batelada, (ETE’s Santa Rosa, Alphaville, Arboreto e Terras do Barão), principalmente em condomínios e loteamentos residenciais, para populações entre 2.000 e 10.000 habitantes. Nesses casos, no que se refere ao tratamento do lodo, para vazões menores e locais com área disponível (Arboreto, Terras do Barão), têm-se optado por leitos de secagem, e para vazões maiores e locais com pouca área disponível, têm sido utilizado adensamento por gravidade (Santa Rosa) ou adensamento mecânico (Alphaville), seguidos de desidratação mecânica com centrífuga. 
Por outro lado, nas pequenas ETE’s, em operação há mais tempo, com população até cerca de 3.000 habitantes (Icaraí, CDHU – H, e Villa Réggio), foi utilizada a concepção de sistema de tanque séptico (decanto-digestor) seguido de filtro anaeróbio de fluxo ascendente, devido a simplicidade para projeto e instalação e os custos reduzidos dos serviços de manutenção e operação. Também com concepção simples, a ETE CIATEC, encontra-se em operação desde agosto/94, originalmente como lagoa anaeróbia seguida de lagoa facultativa, para vazão de 11,4L/s, e, atualmente, devido a necessidade de elevar a capacidade de tratamento para cerca de 25L/s, com a concepção modificada para lagoa aerada aeróbia (mistura completa) seguida de lagoa aerada facultativa e de sedimentação.
 	A SANASA, com base na Lei municipal nº 8.838 de 15 de março de 1.996, tem solicitado para novos empreendimentos, em áreas não atendidas integralmente pelo sistema público de esgotos, o projeto e implantação de sistema próprio de tratamento de esgotos. Foram centenas de projetos já analisados e aprovados, a maioria de pequeno porte apresentando concepção de tanque séptico seguido de filtro anaeróbio de fluxo ascendente, e alguns de lodos ativados por batelada para maiores vazões. Essas ETE’s têm sido operadas pelos próprios usuários, e no caso de loteamentos residenciais, gradativamente transferidas à SANASA.
A ETE Samambaia, em operação desde junho/2001, encontra-se a montante da captação de água do rio Atibaia do município de Campinas. A concepção constitui-se de processo de lodos ativados na modalidade aeração prolongada, porém com diferenciações inovadoras visando economia construtiva e desempenho. Os tanques de aeração constituem-se de duas unidades em série, com diques de terra compactada no solo escavado, revestidos com manta sintética. Os decantadores secundários são de alta taxa, dotados de placas planas paralelas de fluxo laminar, sendo os três módulos retangulares construídos em estrutura de concreto acoplada à saída do segundo tanque de aeração. Foram previstos digestores aeróbios para maior estabilização do lodo, antecedendo as unidades de adensamento por gravidade em tanques retangulares com fundo tronco-piramidal, e desidratação por centrífuga. O efluente tratado vem apresentando excelente qualidade (DBO5 e SS inferiores a 10mg/L), sendo que a SANASA realizou ajustes no processo para melhoria do desempenho e redução dos custos operacionais. Devido às baixas vazões de início de plano foram deixados em modo de espera o primeiro tanque de aeração e dois módulos de decantadores secundários. O sistema de aeração com aeradores mecânicos superficiais de alta rotação e fluxo de ar induzido, foi substituído por aeradores submersos de melhor eficiência de oxigenação e mistura. Nos decantadores secundários foram instalados aspersores para quebra de escuma, e a taxa de recirculação de lodo foi elevada ao máximo para evitar entupimentos no barrilete inferior, que deve ter concepção que garanta velocidades de arraste adequadas na extração de lodo por bombeamento. Está prevista a implantação de sistema de desinfecção por ultravioleta, estando em teste, desde 2002, uma unidade piloto com reator de aço inox em posição horizontal e perpendicular ao fluxo, com lâmpadas imersas de média pressão e alta intensidade, protegidas com tubos de quartzo.
As ETE’s Santa Mônica e Piçarrão foram concebidas com Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manto de Lodo (Reator UASB) associado com Lodos Ativados, seguindo tendência da aplicação de processos anaeróbios combinados com processo de pós-tratamento aeróbio. 
A ETE Santa Mônica, inaugurada recentemente, possui concepção construtiva mais simplificada, utilizando aeradores mecânicos tipo submersos, e clarificação em decantador secundário de alta taxa similar ao da ETE Samambaia. Antes do lançamento no córrego da Lagoa (classe 02), foi prevista a desinfecção com cloração em tanque de contato utilizando hipoclorito de sódio e a descloração com dióxido de enxofre, além de pós-aeração em tanque com aerador mecânico superficial de alta rotação. Os descartes de lodo são realizados dos reatores UASB - que também recebe o excesso de lodo aeróbio para digestão e adensamento - e enviados a leitos de secagem com cobertura. 
Na ETE Piçarrão, inaugurada em junho/2004, foram introduzidas concepções construtivas mais sofisticadas. O sistema de aeração é por ar difuso com painéis fixos difusores de membranas flexíveis de bolha fina, e para a clarificação foi previsto sistema de flotação com ar dissolvido, em vez de decantadores que quase sempre estão associados com distúrbios operacionais (bulking) em processos de lodos ativados. O lodo será desidratado através de decanter centrífugo, e como o efluente será lançado no córrego Piçarrão (classe 04) não foi necessária a desinfecção, apenas pós-aeração através de escada hidráulica. 
Para a ETE Anhumas e ETE Sousas, em fase de implantação, o processo de tratamento foi desenvolvido com base em um estudo técnico-econômico e financeiro, tendo sido optado pelo UASB seguido de Flotação por ar dissolvido (FAD), devido ao menor custo de implantação e menor área ocupada, considerados atraentes pelo fato da ETE Anhumas requerer grande parte dos recursos financeiros, encontrando-se em área restrita e valorizada, e por conta da ETE Sousas estar em área bastante acidentada e de preservação ambiental.Na ETE Barão Geraldo, os Filtros Biológicos Percoladores poderão ser transformados em Filtros Biológicos Aerados Submersos, com a inserção de sistemas de aeração e recirculações. 
Para atender um controle de poluição ainda mais exigente na bacia, também foi previsto nas principais ETE’s reservas estratégicas de área e adaptações de processo, para complementação de remoção de nitrogênio através da desnitrificação em reatores anóxicos, remoção de fósforo por tratamento físico-químico com adição de cloreto férrico, e remoção de organismos patogênicos através da desinfecção. 
Nas ETE’s em implantação, com lançamento em cursos d´água classe 02, foi previsto sistema de desinfecção com cloração em tanque de contato, utilizando hipoclorito de sódio para as de menor porte e sistema automático com cloro gás para a de médio porte. 
 	Para o tratamento do lodo, nos projetos mais recentes, previu-se tanques com misturadores para recebimento e homogeneização dos descartes de lodo, e prédio de desidratação: no pavimento térreo com instalações para bombas de deslocamento positivo de alimentação de lodo, e condicionamento químico com unidades automatizadas de diluição e dosagem de polímeros; no pavimento superior com a desidratação mecânica, utilizando centrífugas do tipo “decanter” ou prensas parafuso do tipo “Contipress”, com descarga da torta por gravidade e transporte horizontal automático através de roscas até caçambas estacionárias externas. A torta deverá possuir teor mínimo de sólidos igual a 20%, com expectativa de chegar a 22% ou até um máximo de 25% nas condições mais favoráveis. Para secagem adicional, visando alcançar teores superiores a 30%, nas ETE´s Anhumas e Boa Vista com porte e reserva de áreas disponíveis no presente, foram previstos galpões tipo estufa agrícola, incluindo caminhões basculantes, pá carregadeira, e trator com revolvedor lateral. 
A concepção adotada levou em consideração o destino a ser dado ao lodo, que a princípio será em aterro sanitário particular de outro município, e posteriormente deverá incluir a produção de biossólidos para disposição benéfica no solo e uso agrícola. Ao invés das estufas, uma alternativa seria a adição posterior de cal ao lodo desidratado para se alcançar 30% de teor de sólidos, mas não foi considerada atrativa, devido ao elevado consumo de produto químico, aumento da produção de lodo, e perda do macronutriente nitrogênio presente no lodo. Em vez de centrífugas ou prensas parafuso, associadas com estufa agrícola, outra alternativa seria somente a utilização de filtro prensa de placas, com uso de polieletrólito para condicionamento do lodo e de cloreto férrico para desprendimento da torta das telas, porém não foi escolhida devido ao maior custo de implantação e consumo de produtos químicos.
ANÁLISE DA ESTRATÉGICA COMPETITIVA
Para dar início a elaboração de uma estratégia competitiva, é preciso entender quais são os processos da empresa que são determinantes para esta análise. São eles: processo de orientação, de apoio e gerenciais.
A SANASA por se tratar de uma empresa pública não possui concorrentes em seu campo de atuação, no entanto, podemos considerar que há uma questão de avaliação de qualidade por parte das empresas que trabalham com tratamento e abastecimento de água comparando seus resultados com outras organizações que prestam mesmos serviços/produtos, e é por esse motivo que a SANASA vem lutando para manter um nível de qualidade excelente, seguindo as normas de qualidade impostas pelo ABNT NBR ISO 9001:2008.
Ele auxilia a empresa a aprimorar o gerenciamento de seus processos, atividades-chave e a atingir suas metas e objetivos.
Por meio da implantação do Sistema de Gestão da Qualidade os recursos disponíveis na SANASA são transformados em produtos e serviços para os clientes, visando atender às suas necessidades e a obter níveis de satisfação cada vez mais elevados.
A implantação do Sistema de Gestão da Qualidade é apenas uma parte do constante esforço da SANASA no sentido de levar saúde à população. Seu aprimoramento, através de um processo de Melhoria Contínua, faz com que a SANASA ocupe um lugar de destaque entre as empresas de saneamento brasileiras.
3.1. Objetivos da qualidade
• Agilidade: tornar ágil a prestação de serviço da Empresa, visando o atendimento e a satisfação dos clientes;
• Capacitação de Pessoal: proporcionar desenvolvimento profissional através de programas de capacitação e aperfeiçoamento dos funcionários;
• Melhoria Contínua do Sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento;
• Sanitário: realização de ações de melhoria contínua por meio de novas tecnologias, métodos e sistemas;
• Ambiente Adequado: proporcionar a integração dos funcionários no convívio profissional e pessoal;
• Padronização: implementar normas e procedimentos a serem seguidos de forma a padronizar os serviços prestados e a utilização de equipamentos;
• Envolvimento e Participação dos Setores da Empresa: participação dos funcionários nos projetos da Empresa;
• Cumprimento das Normas Vigentes e Procedimentos: aplicação de leis, normas técnicas e procedimentos vigentes para padronizar ações e atividades em todos os setores da Empresa;
• Avaliação da Satisfação dos Clientes: aplicação periódica de pesquisas que meçam o grau de satisfação dos clientes; 
• Prestação de Serviços Descentralizados: disponibilizar atendimento aos clientes em locais estratégicos, que facilite o acesso às informações;
• Ações Sociais, Culturais, Educacionais e Ambientais: realização de ações sociais, culturais, educacionais e ambientais que vão além da atividade fim da Empresa e do cumprimento das legislações vigentes.
Figura 4 - Análise estratégia competitiva
Fonte: site SANASA
ANÁLISE SWOT
Fonte: Própria
LEVANTAMENTO DE CAMPO
5.1. Posicionamento, consciência e comprometimento socioambiental
Uma das principais diretrizes e estratégias da SANASA é de contribuir para a qualidade de vida da população de Campinas, com o foco em resolver e atender as necessidades atuais e, inclusive, as futuras, quanto ao saneamento básico local. Para isso, a empresa realiza ações como:
“SANASA na Comunidade” - projeto que aproxima a população dos atos realizados pela SANASA, como todo o processo de tratamento, os métodos de racionamento e prevenção, o uso adequado da rede coletora de esgoto, ensinamentos educativos e práticos, demonstração de como limpar a caixa d’água, economia de água, entre outros aspectos os quais precisam ser do conhecimento da população; 
“Programa Minha Escola na SANASA” - por meio de teatro, informações, vídeos e aulas socioeducativas, a empresa dispõe de uma equipe técnica para ir às escolas públicas e privadas de Campinas promover a Educação Ambiental. Este programa está em vigor desde 2001 e pode ser agendado por contato telefônico ou via e-mail;
“Sustentabilidade” - A empresa está comprometida com ações que possibilitarão à cidade de Campinas ampliar a sua capacidade de tratar 100% do esgoto até 2016. Essa realização faz parte do Plano 300% de Universalização do Saneamento, submetido, em 21 de agosto de 2013, ao Prefeito Jonas Donizete. Fora isso, a empresa realiza ações ambientais, socioambientais, projetos em torno da conscientização da população em não poluir, além de realizar coleta seletiva e gestão de resíduos, e oferecer curso de formadores de gestores da água;
“Sistema da Gestão de Qualidade” - regulamentado pela norma NBR ISO 9001:2008, este Sistema da Gestão de Qualidade da empresa auxilia em aprimorar o gerenciamento dos processos, atividades, metas e objetivos, os quais visam atender às necessidades da SANASA e, principalmente, da população;
“Serviço de Esgotamento de Fossa” - é um serviço pago e exclusivo para esgoto doméstico e imóveis, enquadrados na categoria Residencial e Comercial (ver abaixo, na relação da SANASA com os consumidores);
Comunicação – para manter um atendimento direto com a população, a empresa oferece atendimento presencial, nas agências da SANASA;pela internet, onde as pessoas podem acessar pelo site a fatura digital, ter acesso à segunda via da fatura, consulta de débito, ter acesso às informações e notícias sobre ela; e ouvidoria online; e entrar em contato pelo SAC (0800 7721 195).
Ainda dentro da questão de qualidade e sustentabilidade da SANASA, existem as “Metas Empresariais”, as quais são estipuladas pela empresa como prioridades:
100 % de Abastecimento de Água;
100 % de Coleta e Afastamento de Esgotos;
100% de Tratamento de Esgotos;
Satisfação dos Clientes;
Garantia de Abastecimento;
Garantia de Integridade do Negócio;
Abrir novos negócios para: venda de água de reuso e tratamento de efluente não doméstico.
Sustentabilidade: Assegurar as práticas de sustentabilidade socioambiental, visando a perenidade do negócio
5.2. Gestão da Sustentabilidade
A SANASA trabalha mediante o paradigma da Sustentabilidade há mais de 20 anos. Desde então, a empresa vem empenhando por orientar a sua estratégia de negócio sustentável visando o melhor aproveitamento dos recursos naturais, eficiência da gestão financeira e responsabilidade em suas práticas sociais.
 Em 2012 a SANASA deu um passo a frente e implantou a Assessoria de Gestão da Sustentabilidade. Também em 2012, foi implantada a Gerência de Governança Corporativa, que abriga a Auditoria Interna e Ouvidoria.
 Em 2013 o presidente Arly de Lara Romêo assumiu integralmente a Sustentabilidade, que passou a ser uma assessoria estratégica da Presidência. Esta assessoria tem a responsabilidade de realizar o Relatório de Sustentabilidade/GRI e trabalhar pelo cumprimento dos compromissos assumidos.
 5.3.Atuação Social e Ambiental
A SANASA é extremamente ciosa de suas responsabilidades para com a sociedade, e atua em várias frentes no cumprimento dessa missão. 
 Por meio de programas de participação junto à comunidade, contribui para o desenvolvimento da cultura, educação, revitalização urbana, defesa civil, inclusão social, vigilância sanitária e, é claro,preservação ambiental. 
 Integrada a inúmeras ações visando à melhoria da qualidade de vida da população de Campinas, a SANASA investe no futuro e na construção de um mundo melhor. 
	Acredita que, através da cidadania, é possível promover, de fato, a relação harmônica do homem com o meio ambiente.
5.4. Gestão e Política do Meio Ambiente
POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE: A Política Nacional do Meio Ambiente é estabelecida em consonância com a Lei Federal n.º 6938, de 31/08/81, e a SANASA busca diariamente atender o disposto nesta legislação.
	5.4.1. Gestão Ambiental
	A importância da gestão ambiental consiste em garantir o uso racional dos recursos naturais e a preservação da biodiverdidade para a manutenção da vida às presentes e futuras gerações (artigo 255, CF).
 Para implantação de todas as obras de Saneamento da SANASA, sejam elas de esgotamento como de abastecimento sanitário, ambas visam garantir todo o acompanhamento do processo, desde o licenciamento ambiental, até a correta destinação dos co-produtos gerados no processo, e também o envolvimento de fornecedores sustentáveis, aumentando seu comprometimento com os resultados obtidos.
	São solicitados todos os licenciamentos necessários e elaborados Projetos Ambientais de forma a contribuir para o menor impacto na intervenção do meio ambiente.
Ainda faz cumprir a Lei Federal dos Resíduos Sólidos n° 12.305/2010, através de toda a gestão de Resíduos Sólidos gerados pela SANASA.
5.4.2. Licenciamento Ambiental
 É o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental competente, na esfera federal, estadual ou municipal, para licenciar a instalação, ampliação, modificação e operação de atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais, ou que sejam potencialmente poluidores ou que possam causar degradação ambiental, sejam elas:
Licença Prévia - LP: Deve ser solicitada na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Aprova a viabilidade ambiental do empreendimento, não autorizando o início das obras;
Licença de Instalação - LI: É a licença que aprova e autoriza o início da obra/empreendimento. É concedida depois de atendidas as condições da Licença Prévia;
Licenças de Operação - LO: Licença que autoriza o início do funcionamento do empreendimento/obra. É concedida depois de atendidas as condições da Licença de Instalação;
Licença de Operação Renovação - LOR: Na renovação da Licença de Operação de uma atividade ou empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência anterior;
CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental): É um documento emitido pela CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) que aprova o encaminhamento de resíduos de interesse ambiental aos locais de reprocessamento, armazenamento, tratamento ou disposição final;
Dispensa de Licenças Ambientais: As atividades e empreendimentos de reduzido potencial poluidor ou degradador, poderão requerer, nos casos em que seja necessária a apresentação de dispensa de licenciamento ambiental. A emissão do documento está condicionada ao atendimento da legislação do pertinente ao uso e conservação do solo e à adoção de boas práticas, quando os projetos não implicarem em supressão de vegetação nativa ou intervenção em áreas de preservação permanente, conforme procedimentos definidos em resolução própria;
Intervenção em áreas Verdes: Expedida para supressão total ou parcial de vegetação nativa e formações sucessoras, deverá ser efetivada mediante as seguintes modalidades: corte Isolado de árvores e supressão de vegetação;
Treinamento de Combate de Incêndio: É ministrado pelo setor de Segurança do Trabalho da SANASA para preparar uma equipe de pessoas para atuar na prevenção e no combate a incêndio, sendo necessária a autorização anual emitida pela CETESB;
Relatórios de Automonitoramento: Exigência contida na Licença de Operação, contemplando um plano com relação de amostragens e analise de parâmetros que permitem avaliar a eficiência da ETE e a qualidade do esgoto lançado;
Encerramento de Atividades: Em atendimento a Legislação Ambiental o órgão ambiental deverá ser comunicado no encerramento da atividade licenciável, através de parecer técnico de Investigação Preliminar da unidade.
5.4.3. Projetos Ambientais
A SANASA desenvolve diversificados projetos visando à recuperação, conservação e restauração de áreas verdes que necessitam de regeneração. 
Grande parte de nossos projetos visam compreender o cumprimento de nossos Termos de Compromisso e Recuperação Ambiental (TCRA), Termos de Compromisso Ambiental (TCA), Termo de Ajustamentos de Condutas (TAC) e ou outros fins.
São elaborados também projetos que visam estudos de viabilidade para implantação dos empreendimentos de esgotamento e abastecimento sanitário, assim como a preservação da biodiversidade ali, existentes, sendo eles:
SANASA Plantando Mais Água: Plantar árvores nativas para recuperar as áreas degradadas nos mananciais, córregos e nascentes e, assim, garantir a disponibilidade, o manejo sustentável da água e o saneamento para todos, sem oneração e com acompanhamento de um técnico em todas as etapas do projeto;
Recuperação de áreas Verdes e Adensamentos Florestais: São elaborados projetos que buscam o reflorestamento com espécies nativas, dando início ao processo de restabelecimento das condições anteriores à degradação, a fim de possibilitar que o ecossistema seja novamente capaz de manter seu equilíbrio natural;
Viveiros de Mudas Nativas: São elaborados para incentivar a produção de mudas e também para utilização própria em seus projetos;
Laudos de Fauna: Os estudos relacionados à Fauna têm como principal objetivo catalogar a diversidade de fauna e identificar as espécies ameaçadas de extinção nasáreas de influência de implantação dos empreendimentos, visando identificar e documentar eventuais alterações nos parâmetros biológicos das populações e comunidades que possam estar relacionadas às perturbações causadas pela alteração de habitat como supressão de vegetação e a presença de maquinários durante a fase de implantação do empreendimento, propondo medidas mitigadoras a fim de minimizar os impactos ambientais;
Estudos Hidrológicos: São responsáveis por pesquisar e mapear todas as ramificações e fontes de águas existentes em um determinando local e verifica a viabilidade da instalação do empreendimento.
5.4.4 Gerenciamento de Resíduos
Gestão Total de Resíduos é a adoção de um conjunto articulado de ações normativas, para identificar, classificar, quantificar, segregar, acondicionar, armazenar, transportar, valorar (quando possível) e tratar ou dispor adequadamente todos os resíduos gerados pela SANASA de acordo com a legislação pertinente e de modo ambientalmente correto.
	No Gerenciamento de Resíduos Sólidos, procedimentos e técnicas são utilizados visando garantir que os resíduos sejam adequadamente coletados, manuseados, armazenados, transportados e dispostos, com o mínimo de riscos para os seres humanos e para o meio ambiente.
Plano de Resíduos Sólidos: Conta com todos os inventários e informações pertinentes ao processo que o resíduo gerado sofre. Está sendo atualizada a nova versão do Plano de Gerenciamento de resíduos Sólidos para atendimento ao disposto na Lei Federal dos Resíduos Sólidos n° 12.305/2010;
Inventários de Resíduos: São realizados semanalmente para acompanhamento e estudos de melhorias contínuas do setor, visando à diminuição de custos e colaborando com o meio ambiente;
Palestras sobre Reciclagem: São realizadas de acordo com a solicitação de escolas e/ou demais interessados, por meio da correta explicação da destinação de cada material gerado.
5.4.5. Código de ética
Todo funcionário deve preservar o meio ambiente, os recursos hídricos e a saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar de toda a coletividade.
5.4.6. Valorização da Diversidade na SANASA 
	O Pacto Global advoga dez Princípios universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção:
	
	
	Figura 5 Direitos Humanos
	
	
	As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente; e
2. Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos;
	 
	
	
	 Figura 6 Trabalho
	
	
	3. As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;
4. A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;
5. A abolição efetiva do trabalho infantil; e
6. Eliminar a discriminação no emprego;
	
	
	 Figura 7 Meio Ambiente
	
	
	7. As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
8. Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; e 
9. Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis;
	 
	
	 Figura 4 Contra Corrupção
	
	
	10. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.
5.4.7. Pesquisa e Desenvolvimento
 A parceira com a SANASA faz parte do Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL Energia – Emotive, um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que estuda os impactos da utilização dos veículos elétricos, financiado com recursos do programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A pesquisa, iniciada em 2013, receberá R$ 21,2 milhões em investimentos até 2018, ano de sua conclusão. 
RESULTADOS – PROPOSTAS DE MELHORIAS
Problemas na Gestão Socioambiental 
Coleta e afastamento de esgotos em bairros que já possuem redes de água;
Abastecimento, coleta e afastamento de esgotos, nos bairros que ainda não possuem saneamento (redes de água e esgoto);
Captação de água da chuva;
Estação de tratamento do lodo.
6.1.1 Sugestão de Melhorias e/ou Implementação 
Abastecimento, coleta e afastamento de esgotos de 100% - Como um fator ainda negativo de imagem, algumas regiões de Campinas, como aquelas não reconhecidas pela Prefeitura -- comunidades carentes ou mesmo afastadas da cidade --, prejudicam, minimamente, a perspectiva da empresa. Por mais que eles dependam de uma ação municipal para agirem, as pessoas que vivem nesses territórios criam expectativas de direito, como a de ter água potável e saneamento básico, em suas residências. Mesmo que indiretamente, esta situação atinge na lacuna de imagem do serviço oferecido. Em contraponto, a SANASA possui um plano de meta, o qual vai para aumentar em 100% o tratamento de esgoto e abastecimento em Campinas até 2020, no entanto se faz necessário um projeto com ações definidas para que os executivos da SANASA faça acontecer. E a nossa sugestão é analise de quantas pessoas e residências se encontram nessa posição desfavorecida, para a implementação do serviço e custo para realização do projeto.
Capitação da água da chuva - Hoje a SANASA faz a captação do Rio Atibaia e Rio Capivari, no entanto, nos últimos anos devido à alta temporada de seca atingida no verão, a empresa divulgou no site dela um pedido de racionamento de água e que as pessoas denunciem desperdícios. Esta situação demonstra um maior cuidado ao serviço prestado, além de estreitar o relacionamento com a população, que precisa ser conscientizada da necessidade de economizar água neste momento (algo que ocorre por quase todo o Brasil). Nossa proposta é um Programa junto à população de conscientização e incentivo sobre o desperdício de água.
	
	Estação de tratamento do lodo – A SANASA adquiriu um revolvedor de lodo com a finalidade de acelerar o processo de secagem e assim diminuir a quantidade de lodo que atualmente é enviada ao aterro. O revolvedor foi importado da Alemanha e em conjunto com a estufa de secagem propicia uma economia de cerca de 50% dos gastos com a destinação do lodo. Anteriormente o lodo era enviado ao aterro com teor de sólidos de cerca de 30% em média, ou seja, ainda com 70% de água. Este lodo é pago por tonelada que é enviado e com a estufa e o revolvedor a maior parte da água presente é evaporada gerando economia para a empresa e preservando o meio ambiente. No entanto a nossa sugestão de ação aqui é fazer o teste e analise no Lodo do ETA Capivari e Estação do Piçarrão para que atenda de forma preventiva o tratamento de água.
CONCLUSÃO
Transcrever a organização no aspecto de gestão socioambiental é um fato importante a zelar pela imagem que, a SANASA, adquiriu ao longo dos quarenta anos de existência. É dentro deste fator de inclusão e preocupação social – ao mesmo tempo que mercadológico –, que a empresa delimitou a importância de fazer parte da cidade de Campinas e, junto à população, de prezar pelos valores ao próximo.
Apesar do desafio da realização deste trabalho, ele veio acrescer a gama de conhecimento, a qual permitiu a compreensão e o desempenho do papel social, político e humano dentro da organização. 
Observamos que é necessário ter uma visão de futuro, enxergar o que pode ser modificado e, principalmente, melhorado. Também é indispensável a criação de “raízes” sólidas nas decisões para, assim, fazer com que a organização capte os fatores externos do ambiente, processe-os e transforme-os em saídas rentáveis à organização e à satisfação do cliente final.
A SANASA demonstra a importância que um órgão público desempenha ao agir em prol de um município, dos moradores, da região, da fauna e da flora e da repercussão de um trabalho bem executado. Este ato, o qual faz parte do Marketing 3.0, segundo o autor e estudioso Philip Kotler, aplica-seno desenvolvimento humano, já que o consumidor final, hoje, espera que as empresas desenvolvam papéis de inclusão, saudabilidade e ações socioambientais. 
BIBLIOGRAFIA
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ALIGLERI, Lilian. Gestão Socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo: Atlas, 2009.
BARBIEIRI, José Carlos. Gestão ambiental na empresa: conceitos, modelos e instrumentos. 2°.ed. São Paulo: Saraiva, 2008
CANALERGIA: https://www.canalenergia.com.br/noticias/27236221/cpfl-energia-e-sanasa-firmam-acordo-para-uso-de-veiculo-eletrico
MARTINS, José Pedro Soares. Campinas o vôo do Saneamento. Campinas: Ed. Komedi, 2008.
FNQ. Critérios de Excelência. São Paulo: FNQ, 2009.
FUNDACE, Perdas de Água: Entraves ao Avanço do Saneamento Básico e Riscos de Agravamento à Escassez Hídrica no Brasil.
OLIVEIRA, Djalma P.R. Estrutura Organizacional: uma abordagem para resultados e competitividade. São Paulo: Atlas, 2006.
SANASA: <http://www.sanasa.com.br/>. Acesso maio de 2014.
SANASA: <http://www.sanasa.com.br/>. Relatório de Sustentabilidade 2013. Acesso em maio de 2014.
SANASA: <http://www.sanasa.com.br/>. Política de Qualidade. Acesso em maio de 2014.
SANASA: http://www.sanasa.com.br/portal_transparencia/not_con3.asp?par_nrod=1891&flag=-PTS
SANASA: https://www.tratamentodeagua.com.br/sanasa-ete-agua-de-reuso
SANASA: http://www.sanasa.com.br/document/PP/edital/PP201783.pdf
TACHIZAWA, Tadeshy; SCAICO, Oswaldo. Organização flexível: Qualidade na gestão por processos. São Paulo: Atlas, 2006.
VEJA: <http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/campinas-deve-decretar-racionamento-de-agua-esta-semana/>. Acesso em maio de 2014.
ANEXO A
ANEXO B

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