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Psicologia do Desenvolvimento infância e adolescência

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Psicologia do Desenvolvimento infância e adolescência. 3ª semestre. Noturno. I Crédito. Docente: Alba Mendonça 
Discentes: Arlete Fuhrer Barreto;
 Ana Lúcia Mendonça Fragassi; 
Ariana Santos Bomfim;
 Daiane da Conceição Santos; 
Patrícia Souza Santos;
 Roberta Pinto Figueirêdo.
 
TEMA :
 Criança com HIV e o preconceito vivido pela sociedade.
INTRODUÇÃO
 Mesmo com as tecnologias e avanços nos estudos sobre a epidemia do HIV/aids, tem se ainda as questões sociais que desencadeiam estigmas. Assim, as pessoas que vivem com HIV/aids apresentam em seu cotidiano elementos dificultadores como o medo do preconceito, da discriminação, o desconforto pela exposição da história familiar e o receio da exclusão social.
 Desde que foi inicialmente descrita, no início dos anos oitenta, a epidemia de HIV/Aids1 vem passando por mudanças epidemiológicas significativas. Diante dessa nova configuração da doença, as crianças vivendo com HIV/Aids passaram a compor um grupo que requer atenção especial. No Brasil, 86% dos casos de Aids em crianças menores de 13 anos ocorre de forma vertical, ou seja, da mãe para o filho (Brasil, 2010), ainda que sejam grandes os esforços para reduzir esses números. 
DESENVOLVIMENTO
 O silêncio do diagnóstico faz-se presente no cotidiano das crianças, adolescentes e famílias que vivem com HIV/aids. No que tange ao diagnóstico da criança, as famílias, por vezes, optam pelo segredo. Entre os fatores que desencadeiam esta escolha aparecem em destaque o preconceito e a discriminação, que se manifestam de diversas formas, em ambiente escolar e nas relações de amizade. Em alguns casos somente as pessoas próximas sabem do diagnóstico. 
 As diversas situações demonstram o quanto o estigma e a discriminação relacionados ao HIV/Aids podem aprofundar uma desigualdade social já instalada na sociedade, constituindo obstáculos ao direito à educação, à convivência familiar, ao lazer, à privacidade, ao sigilo/confidencialidade.
 Estudos mostram que a disponibilidade de apoio social tem impacto positivo na saúde mental e que intervenções da equipe de saúde junto a crianças e adolescentes infectados pelo HIV deveriam ter por objetivo auxiliar no fortalecimento do suporte social (Grecca, 2004).
 ASSUNTOS PSICOSSOCIAIS
 A doença vai para além das questões clínicas, principalmente quando nos referimos as crianças. E se torna de suma importância a atuação do Psicólogo no acompanhamento tanto do paciente quanto dos seus familiares ou cuidadores. 
 O psicólogo pode intervir com a psicoterapia lúdica. De acordo com as pesquisas, a psicoterapia propicia benefícios as crianças, pois, após um período de acompanhamento, as crianças dispõem de melhores recursos internos para lidar com seus conflitos, expressando com mais facilidade suas emoções. Entre outros recursos que o profissional pode utilizar, de acordo a necessidade de cada paciente. 
 Cabe ao mesmo avaliar o paciente na sua individualidade. Para que assim desenvolva a melhor forma para auxilia-lo na sua interação como o meio em que vive, quer seja no âmbito familiar ou escolar, sendo este o segundo grupo de convívio, onde surge conflitos direto na socialização, pois percebemos o preconceito por muitos que desconhece as formas de contágio, evitando assim qualquer tipo de contato direto com a criança. 
 Sabemos de relatos de pais que proíbem seus filhos de compartilhar até mesmo brinquedos ou outros objetos com a criança com HIV/AIDS, temendo que ela possa contrair o vírus. No que tange ao aspecto característico das crianças, elas são por natural sinceras e diretas e caso ouça em casa recomendação para não se aproximar de “tal criança” por “tal motivo”, a mesma ira falar diretamente para a mesma ocasionando um desconforto e gerando uma situação coletiva, onde as outras crianças irão também rejeitar e com ações e palavras estarão de certa forma agredindo a vítima. 
 CONCLUSÃO
 
 Sendo assim o trabalho de conscientização dos riscos e formas de prevenção deve voltar a ser focado e divulgado para que o índice diminua, principalmente quanto ao planejamento familiar qual está vinculado a gravidez de mulheres soro positivo, que podem transmitir o vírus para seus bebês. Indivíduos esses indefesos e de total dependência de seus responsáveis.  
 Fator esse que implica e desencadeia várias questões de estrema importância, tanto no âmbito social quanto no campo da pesquisa. Sugerindo futuras investigações acerca da temática para que posteriormente haja melhor preparo e investimentos que possibilitem melhores cuidados e atuação com sucesso, logo seja diagnosticado o contágio.
 
REFERÊNCIA
SEIDL, Eliane Maria Fleury. Et al. Crianças e adolescentes vivendo com HIV/ AIDS e suas famílias: aspectos psicossociais e enfrentamento. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília, v, 21 n3 p.279-288,2005, Disponível em: www.scielo.br.>pdf>ptp. Acesso em: 23 fev. 2017.
AGRADECEMOS A ATENÇÃO!
 
Arlete Fuhrer Barreto;
Ana Lúcia Mendonça Fragassi; 
Ariana Santos Bomfim;
Daiane da Conceição Santos; 
Patrícia Souza Santos;
Roberta Pinto Figueirêdo.

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