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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL Planejamento Urbano Regional – Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). Brasília 2017 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL Planejamento Urbano Regional – Região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). Alunos: Bruna Danielle 02410012923 Erica Borges Galvão 02410019501 Iasmin B.R de Oliveira 02410021534 Jordan A. Cavalcante 02410020344 Leonardo Viana de Sales 02410020436 Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: PUR Professores: Ana Paula Gurgel e Orlando Nunes Turma: AU5A41 Turno: Matutino Brasília 2017 3 Sumário 1. INTRODUÇÃO 5 2. SISTEMA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO DA METRÓPOLE 6 2.1 Matriz (FOFA) 6 2.2 Análise Textual 7 2.3 Cenário 9 2.4 Diretrizes 10 3. FUNÇÕES URBANAS 11 3.1 Matriz (FOFA) 11 3.2 Análise Textual 12 3.3 Cenário 15 3.4 Diretrizes 16 4. MOBILIDADE URBANA E SISTEMAS DE TRANSPORTE 18 4.1 Matriz (FOFA) 18 4.2 Análise Textual 19 4.3 Cenário 21 4.4 Diretrizes 22 5. DEMOGRAFIA E CRESCIMENTO POPULACIONAL 23 5.1 Matriz (FOFA) 23 5.2 Análise Textual 23 5.3 Cenário 32 5.4 Diretrizes 33 6. INFRAESTRUTURA DE SAÚDE 34 6.1 Matriz (FOFA) 34 6.2 Análise Textual 35 6.3 Cenário 40 6.4 Diretrizes 41 4 7. TRABALHO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL/ EDUCACIONAL. 42 7.1 Matriz (FOFA) 42 7.2 Análise Textual 42 7.3 Cenário 44 7.4 Diretrizes 45 8. CORPOS D’ÁGUA, SANEAMENTO E COLETA/ DESTINAÇÃO DOS REGEITOS SÓLIDOS E LIQUIDOS. 46 8.1 Matriz (FOFA) 46 8.2 Análise Textual 46 8.3 Cenário 48 8.4 Diretrizes 49 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 50 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 51 Anexos de mapas 1. SISTEMA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO DA METRÓPOLE (Mapas 1, 2) 2. FUNÇÕES URBANAS (Mapas 1, 2, 3, 4 ) 3. MOBILIDADE URBANA E SISTEMAS DE TRANSPORTE (Mapas 1, 2, 3, 4 ) 4. DEMOGRAFIA E CRESCIMENTO POPULACIONAL (Mapas 1, 2, 3, 4 ) 5. INFRAESTRUTURA DE SAÚDE (Mapas 1, 2, 3 ) 6. TRABALHO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL/ EDUCACIONAL (Mapas 1, 2, 3 ) 7. CORPOS D’ÁGUA, SANEAMENTO E COLETA/ DESTINAÇÃO DOS REGEITOS SOLIDOS E LÍQUIDOS (Mapas 1, 2, 3, 4, 5 ) 5 1. Introdução O trabalho a ser apresentado é constituído por pesquisas e analises de dados referentes a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e aborda temas como: Sistema de gestão e planejamento da metrópole; Funções urbanas; Mobilidade urbana; Demografia e crescimento populacional e Infraestrutura de saúde. Estes estudos são de suma importância para a metrópole, para se ter uma noção do seu desenvolvimento, regressão, pontos positivos e negativos. As análises de cada um dos temas citados á cima, foram feitas através do estudo de matriz swot, analises de cenários e diretrizes. Sendo que as diretrizes serão fundamentadas a partir das forças e oportunidades, que darão o cenário desejável para o ano de 2040 e apresentará um cenário desejável de correção de rumo daqui a 10 anos, para cada tópico apresentado.6 2. Sistema de Gestão e Planejamento da Metrópole 2.1 Matriz (FOFA) P O N T O S F O R T E S FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS Força -Apresenta um sistema subdividido. -.As subprefeituras exercem a função de um governo local daquele território, ou seja, Canal direto com a população. - Controle maior de cada munícipio assim, tudo que a população reclama ou sugere e passado a eles para que passem a diante ao prefeito do Rio de Janeiro. - consegue concentrar bairros semelhantes, ou seja, pode trabalhar com leis que melhoram os municípios como um todo. - Poder legislativo e execultivo é o que rege a RM do Rio de Janeiro. - Lei orgânica (Plano diretor) que preceitua a administração pública e confere a população ferramentas efetivas ao exercício da democracia participativa. - Possuí leis orçamentárias. Oportunidade - A RM do Rio de Janeiro quando é sede de jogos como copa do mundo ou olimpíadas aumenta o número de turistas e trás melhorias na cidade; - Oportunidades de serviços e empregos temporários. - Gera renda para cidade, mais investimentos, melhores rodovias e qualidade nos transportes; - Patrimônio históricos passam a ser valorizados. 7 2.2 Análise Textual A região metropolitana do Rio de Janeiro é dividida por 21 municípios sendo estes: ( Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Niterói, Belford Roxo, São João do Meriti, Magé, Itaboraí, Mesquita, Nilópolis, Maricá, Queimados, Itaguaí, Japeri, Seropédica, Rio Bonito, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Paracambi e Tanguá). Agrupados por 33 regiões administrativas ( Jacarepaguá, Barra da tijuca, Cidade de Deus, Zona Portuária, Centro, Rio Comprido, Santa Teresa, Bairro Imperial, Paquetá, Tijuca, Vila Isabel, Ilha do Governador, Botafogo, Lagoa, Rocinha, Ramos, Penha, Inhaúma, Méier, Irajá, Madureira, Anchieta, Pavuna, Jacarezinho, Complexo do Alemão, Maré, Vigário Geral, Bangu, Campo Grande, Santa Cruz, Guaratiba e Realengo.) Composto de 7 subprefeituras ( Barra e Jacarepaguá, Centro e Centro Histórico, Grande Tijuca e Ilha do Governador, Zona Sul, Zona Oeste e Zona Norte). O planejamento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro ( RMRJ) assim como qualquer outra e regido pela constituição federal, e pelos três poderes: legislativo, executivo e o judiciário, Ou seja, Rio de Janeiro tem seu sistema de gestão segregado. P O N T O S F R A C O S Fraqueza - A população não tem a participação na votação de seu subprefeito, ou seja, e o prefeito quem o elege. -Região metropolitana do Rio de Janeiro não tem uma lei para regimento, para unificar seus municipios . -A hierarquia urbana influência os centros urbanos. - Consequentemente resultam na rede urbana ( Infraestrutura, Transporte e comunicação.) Ameaça - A politica do país atualmente anda afetando na economia da cidade do Rio de Janeiro. - Obras que foram feitas durante os jogos por não terem uma manutenção estão sendo degradadas. 8 Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)#/media/File:Zoneamento_da_Cidade_do_Ri o_de_Janeiro.svg> O poder executivo e representado pelo prefeito Marcelo Crivela do PMB, e gabinete de secretários em conformidade o que é proposto pela constituição federal. A lei orgânica 20/2009 do município do rio de janeiro e o plano diretor atual da cidade, preceituam a administração pública que deve conferir a população ferramentas efetivas ao exercício da democracia participativa. As subprefeituras são as que dirigem os submandatários nomeados diretamente pelo prefeito, Ou seja, a população não tem direito de escolha. O poder Legislativo e quem institui a câmara municipal que atualmente é composta por 51 vereadores segundo o ART 29° da constituição com um mandato de 4 anos. E o poder legislativo que controla as leis das diretrizes orçamentárias. Um ponto positivo e que com o aumento de turistas na cidade, isso melhora a renda assim, o governo passa a investir em melhores rodovias, obras de grande porte e qualidade em seus transportes. A partir disso temos os pontos negativos mesmo sendo uma metropole subdivida encontramos problemas em seu sistema de gestão pois não apresenta uma lei de regimento para unificar seus municípios. O plano diretor existe porém, não e cumprido de forma adequada. 9 Outro fator a ser falado e que atualmente o Brasil anda tendo problemas com a politica e sua governança isso, acaba trazendo serias consequências nas suas metrópoles e populações, as que mais sofrem são: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Com a eleição de um novo presidente após o mandato de Dilma ouve investigações dentro da politica do país e isso trouxe problemas como fraude nos cofres públicos, reforma da previdência entre outros escândalos. Os envolvidos por sua vez querem tampar o buraco e acabam cortando gastos da população que muito revoltada com a situação acaba indo para as ruas se manifestar pelos seus direitos, Ou seja, isso é uma ameaça ao país que acaba sendo prejudicado com sua própria falta de competência. 2.3 Cenário A RM do Rio de Janeiro se daqui 10 anos não ir atrás de uma melhora isso vai prejudicar a população que já sofre com as violências constantes e de maneira geral a cidade sairá de fora do controle irá se tornar cada vez pior, as gerações futuras terão bem menos oportunidades, a cidade passará a ser um local cada vez mais difícil de se morar e viver tanto socialmente como ambiental pois, irá ser cada 10 vez mais difícil encontrar locais limpos longe de poluição, Ou seja, Uma cidade sem planejamento com certeza será prejudicial tanto na sua ordem ambiental como social. Para sanar os problemas futuros daqui há 40 anos , procurarmos mudar os velhos hábitos teremos um planejamento muito melhor, apareceriam oportunidades de emprego, consequentemente mais carteiras de trabalho seriam assinadas os trabalhadores tendo seu salário e seus direitos compridos poderão realizar o sonho que muitos tem de ter a casa própria menos gasto com aluguéis, melhoria na infraestrutura, transportes etc. Com um cenário dessa forma, a população será mais contente se cada qual cumprir o seu papel se os direitos forem realmente exercidos e cumpridos isso trará uma melhora na qualidade de vida e ambiental. 2.4 Diretrizes ATIVIDADE PROPIEDADE PRAZO Mudança nos velhos hábitos governamentais ALTA 2040 As leis existentes precisam ser cumpridas de forma coerente ALTA 2040 mais participação da população em programas sociais e colaborando para práticar boas posturas. MÉDIA 2040 11 3. Funções Urbanas 3.1 Matriz (FOFA) P O N T O S F O R T E S FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS Força - O "Rio de Janeiro/RJ" soma 85,7% de seus municípios em uma única mancha urbanizada. - Uma região portuária por natureza que movimenta cargas de 26 estados Brasileiros. Que gera 30 mil empregos diretos e indiretos. - Maior destino turístico do país, já possui turismos de 10 tipos (social, ecoturismo, cultural, estudos e intercâmbio, esporte,pesca, náutico, aventura, sol e praia e negócio e eventos). Oportunidade - Déficit habitacional de 324.000 domicílios. - A dinâmica do eixo Rio de Janeiro São Paulo que, apesar da distância entre os dois núcleos de aproximadamente 430 km, apresenta movimento de 13.431 pessoas. Destas, 57,7% se deslocam somente por motivos de trabalho e 40,5%, só devido ao estudo. - A RMRJ, em 2015 havia nos 21 municípios um total de 35.287 estabelecimentos relacionados á indústria criativa. P O N T O S F R A C O S Fraqueza - 717.000 domicílios se mostram inadequados (com carência de infraestrutura, ausência de banheiro entre outros). - A inexistência de condições mínimas de segurança, conforto e higiene em boa parte dos logradouros da RMRJ: 90% não contam com rampa para PNE; 39% não contam com arborização; cerca de 29% não dispunham nas ruas de placa de identificação, bueiro/boca de lobo. - Há problemas graves de macro e micro drenagem. - Baixa qualificação da mão de obra faz com que atividades de Ameaça - 522 mil domicílios se localizam em assentamentos informais (favelas e similares). - Em 2010 cerca de 284 mil domicílios estavam em ruas com esgoto correndo a céu aberto, o acesso a mais de 665 mil era feito através de ruas sem pavimentação, mais de 800 mil estavam em ruas sem calçada e/ou sem meio fio. - O uso habitacional do solo é o que ocupa a maior proporção de áreas das cidades, chegando a atingir em alguns casos proporções da ordem de 60 a 70%. 12 3.2 Análise Textual A presença crescente de atividades dinâmicas nos aglomerados fortalece a concentração populacional com a formação de arranjos que surgem como modelos territoriais adaptados à essa nova realidade mundial. São unidades espaciais que se aglutinam em formações de diferentes magnitudes e onde os deslocamentos pendulares exercem um papel importante com a ampliação da área construída e as transformações no trabalho. Este vínculo dos movimentos da economia e da sociedade impulsionam novas formas de expansão urbana e propiciam também o aparecimento de megacidades e fortes interações entre centros de pequeno e médio porte derivados do movimento para trabalho e estudo, entre outros (JARDIM, 2011). Quase todas as aglomerações diminuíram o ritmo de crescimento de crescimento de 1970 a 2010, menos Brasília e Rio de Janeiro. Fluxos de deslocamento para trabalho e estudo, acima de 50.000 pessoas, entre municípios dentro das Grandes Concentrações Urbanas “São Paulo/SP” e “Rio de Janeiro/RJ” - 2010 A cidade do Rio de Janeiro torna-se o principal atrativo de viagens da RMRJ (64,90%). Niterói vem bem abaixo com 15% dos destinos desses deslocamentos. Os demais municípios possuem participação ainda inferior, mas com destaque para os municípios de Duque de Caxias (5,77%), Nova Iguaçu (4,00%), São Gonçalo (2,50%), São João de Miriti (2,12%), Nilópolis (1,25%) e Belford Roxo (1,21%). É gerenciamento e execução, onde são pagos os melhores salários, predominem empregados de fora, apenas os municípios de Nilópoles e Rio de Janeiro apresentam bons índices de qualificação. - Desequilíbrio entre a oferta formal de habitações e a demanda. 13 evidente que os maiores deslocamentos são para trabalho, porém algumas ligações são superiores a trinta por cento para estudo conforme mostra a tabela abaixo: Fluxos de deslocamento entre municípios de arranjos populacionais com mais de 2.500.000 habitantes, com percentual de deslocamento para estudo superior a 30% - Brasil 2010 O acréscimo de imóveis, a despeito da ação de milhares de atores e energias que se combinam e mobilizam recursos para a produção dos espaços habitacionais das mais diferentes formas, modalidades e processos, inclusive informais, não dá resposta às demandas existentes. Esse esforço de oferta é condicionado em grande medida pela regulação urbanística (leis e normas) o planejamento físico-espacial e gestão urbanística; e as políticas e programas governamentais. O mercado de terras e as modalidades de atuação dos agentes promotores e financeiros são outros condicionantes relevantes. Em síntese, o problema principal a ser enfrentado pela Política Habitacional metropolitana vai além da problemática da falta de moradias. A maior e mais urgente necessidade é a oferta de cidade no entorno das casas (infraestrutura + equipamentos sociais), seja para as já existentes que estão isoladas ou para as demandas futuras as localidades devem ser disciplinadas pelo planejamento urbano. No que se refere a experiência cultural, o fato de haver sido capital do império e da república faz com que o Rio de Janeiro seja a metrópole líder neste quesito no Brasil, em especial no que tange ao turismo internacional, eventos esportivos, performance visuais e artísticas e museus. Destacam-se como elementos dos diferentes tipos patrimoniais culturais que serão abordados com o objetivo de lazer e também trabalho turístico para população: Patrimônio arqueológico pré-histórico: diversos sítios como a Duna Grande e os Sambaquis da Baia de Sepetiba; Patrimônio arqueológico histórico: destacando-se sítios recentemente encontrados na zona portuária, como o Cemitério dos Pretos Novos; Imóveis tombados: destacando-se marcos urbanos já identificados como Museu Nacional, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Paço Imperial, Igreja da Candelária e da Glória, Antiga Catedral; Fazenda Columbandê, Museu Imperial; Igreja de São José da Boa Morte; e outros mais; Imóveis não tombados e/ou em estudos e processamento: existe uma série de construções importantes para a história da cidade do Rio de Janeiro e da Metrópole que ainda não foram tombadas, principalmente aquelas representativas da segunda metade do século XX; em especial; 14 Nos demais municípios da RMRJ têm-se as Ruínas tombadas e não tombadas, como o Convento São Boa Ventura em Itaboraí, entre outras; Conjuntos de casarios tombados como na Rua da Carioca, e conjunto de casarios não tombados, como as vilas do período industrial dos subúrbios da cidade, que estão se perdendo rapidamente; Patrimônio arquitetônico, como o Palácio Capanema, MAM, Prédio da Petrobras, a Nova Catedral, todos reconhecidos como marcos da arquitetura nacional situados no Município do Rio de Janeiro; Coleções, como as existentes no Museu Nacional, Casa do Pontal (Recreio dos Bandeirantes), Casa de Rui Barbosa (Botafogo, RJ); Paisagens naturais tombadas, destacando-se o tombamento dos morros da cidade do Rio de Janeiro, Espelho d´água da Baia da Guanabara, e também paisagens ainda não tombadas, como a Serra dos Pretos Forros e o Maciço do Gericinó-Mendanha e a Serra do Mar. Paisagens culturais, que são as que se perdem mais rapidamente, pois não existe uma definição positiva que permita a sua preservação. Algumas estão tombadas, como o aterro do Flamengo, e o Espelho de Água da Lagoa Rodrigo de Freitas, mas por seu valor estético. As paisagens com significado cultural, síntese de espaço e modo de vida, como a Rua 28 de Setembro, em Vila Isabel; o calçadão de Madureira; bairros como Santa Tereza e São Cristóvão, ainda carecem de proteção legal; Patrimônio geológico, como a Pedra da Gávea, Pão de Açúcar, Maciço de Gericinó, Pedra da Babilônia; Patrimônio imaterial reconhecido e tombado e não tombado, a alma carioca, que está no samba, carnaval, na feijoada, no futevolei, frescobol, pipa, baile funk, musica, comida, etc., e também a pesca artesanal na Baia da Guanabara, a pesca de currais no fundo em municípios da Baia da Guanabara; Locais de referência do patrimônio imaterial onde se realiza a culturada cidade, como o Saara, Calçadão de Madureira, Rua Dias da Cruz, Praças, Campos de Futebol, Quadras de Escola de Samba, Terreiros e Terreirões, que estão desaparecendo em função do crescimento urbano. 15 3.3 Cenário Hoje a metrópole Rio de Janeiro conta com um déficit enorme com relação a moradia, um cenário de ainda de assentamentos subnormais bem concentrado e expansível ainda. Traz consigo um retrato da maioria das metrópoles regionais com vários polos onde existe a oferta de emprego, porém em municípios e núcleos menores predomina ainda a falta de mão de obra qualificada, o que dificulta e aumenta ainda mais a taxa de desemprego, além de ser uma das metrópoles onde mais se gasta com deslocamentos entre casa-trabalho e casa- estudo. É uma cidade que com quase seus 200 anos que se tornou capital, carrega também muitos patrimônios materiais, imateriais e naturais que funcionam como grande atrativo e gerador de empregos, além de ser uma excelente opção de lazer para própria população da RMRJ. Olhando-se para o futuro o quadro é ainda mais desafiador. Projeções para o aumento do número de domicílios na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, indicados nos Plano Estadual de Habitação de Interesse Social – PEHIS (2010- 2027), e no Plano Diretor da Região de Influência do Arco Metropolitano (2010- 20130), foram de, respectivamente, cerca de 91 mil, e 72 mil unidades /ano. Encontrar formas concretas de visualizar e mensurar no território as características de sua ocupação. Ou seja, buscar as ferramentas para identificar e qualificar os espaços de reconfiguração espacial e de criação/fortalecimento das centralidades urbanas em prol de uma rede urbana mais eficiente e sustentável (o que se traduz em melhor qualidade de vida para as pessoas).Exemplificando: se aproximar a moradia do trabalho é uma estratégia para a metrópole, como identificar a função urbana que está débil nos territórios cruciais ao desenvolvimento 16 metropolitano. Esse é um bom ponto de partida para uma melhor reestruturação e ou realização de um plano de ordenado de toda a metrópole em si. No nível metropolitano, alguns equipamentos sociais de grande porte (hospitais, universidades, terminais de transportes, escolas estaduais, aparatos de segurança pública), assim como polos de geração de emprego, são elementos capazes de se tornarem instrumentos de estruturação territorial, gerando novas centralidades. O planejamento da oferta dos seus serviços deve ocorrer de forma integrada com as intervenções habitacionais. 3.4 Diretrizes EIXO DIRETRIZ PRAZO PRIORIDADE MORAR Verificação dos vazios urbanos, áreas passíveis e elegíveis para adensamento, além de áreas de expansão vinculadas as centralidades para serem estimuladas com a realização de propostas para assegurar que tais áreas possam de fato servir para a materialização do ambiente planejado. ATÉ 2027 ALTA Igualdade na distribuição da infraestrutura e serviços urbanos, assunto determinante nas questões qualitativas de moradia. O Plano de Manejo que estabeleça normas, restrições ao uso, ações a serem desenvolvidas e o manejo de moradias estabelecidas em área de Conservação e seu entorno, podendo incluir a implantação de estruturas de apoio dentro da UC, garantindo a manutenção dos processos ecológicos e prevenindo a simplificação dos sistemas naturais. Ampliação e estruturação do setor portuário, além da 17 TRABALHAR Criar modais e estímulos financeiros para o turismo rural e ou ecológico que possui grande potencial e pouco explorado. ATÉ 2040 ALTA Oferecimento de cursos de qualificação/preparação da mão de obra, priorizando os municípios vizinhos ao núcleo central. CIRCULAR Atendimento com infraestruturas e equipamentos sociais. ATÉ 2040 ALTA Ampliar as condições de conectividade; Potencializar o suporte de logística e melhoria nas vias. Segurança: Reforço de policiamento em áreas de adensamento urbano e nas principais vias. LAZER Dotar a sociedade de conhecimento e também reconhecimento de vários elementos da cultura material e natural existente. ATÉ 2040 ALTA Estudar maneiras de integrar a entrada dos grandes parques naturais serranos aos principais eixos do sistema viário ou aos núcleos urbanos próximos. Além disso, o desenho a partir do caminho das águas pode gerar importantes ligações entre as cidades, a serra e as baías. Articulação entre os elementos do patrimônio, que não chegam a formar núcleos ou roteiros, viabilizando a sua visitação / utilização por moradores e turistas. 18 4. Mobilidade Urbana 4.1 Matriz (FOFA) P O N T O S F O R T E S FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS Força - Diversidade de transporte. - Bilhete único. - Cartões de gratuidade (estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais, rodoviários). - Transporte 24 horas. - Grande índice de IPK. - A malha atende todos os municípios. Oportunidade - Aumento de linhas e de transporte por ter sido sede de jogos esportivos entre os anos de 2013 a 2016. - Aumento da malha metroviária. - Implementação de faixas exclusivas. - Planos sustentáveis de planejamento para mobilidade urbana. P O N T O S F R A C O S Fraqueza - Longo deslocamento entre residência e trabalho, 55% não trabalha onde reside. - Dificuldade de acesso do transporte público acarreta no aumento do transporte irregular. - Tem o maior índice de tempo de deslocamento casa ao trabalho, com 28,6% que gasta mais de 60 minutos no transporte. - Falta de integração entre as ciclovias e ciclo faixas. - Falta de ligação entre os municípios. - Segundo menor valor de linhas por Km². - Falta de conexão entre os modais. -Superlotação dos transportes coletivos. Ameaça - A intercepção de vias interestaduais na malha urbana. - Politica de incentivo a compra de automóveis. - Baixa qualidade do transporte oferecido. 19 4.2 Análise Textual A mobilidade urbana na região metropolitana do Rio contém uma grande malha de extensão que se entende pelos seus diferentes tipos de transportes, como: ônibus convencional, BRT, VLT, bondinho, metrô e trens de passageiros. Apesar de ter uma grande variedade de transportes a região tem o segundo menor valor de linhas por Km². Para se compor melhor o sistema de mobilidade, adotou-se o uso do bilhete único. O Rio de Janeiro apresenta o maior índice com 28,6% quando se trata de tempo de deslocamento de casa ao trabalho no período de mais de 60 minutos. Segundo o CENSO de 2010/IBGE 23,1% dos maiores de 10 anos com alguma ocupação no estado levam mais de uma hora para chegar ao destino, e 55% dos trabalhadores não trabalha onde reside. Devido à dificuldade de acesso em algumas regiões por conta da sua topografia e precariedade do transporte público, ocorre o aumento do transporte irregular em algumas regiões. Diferente de outras metrópoles o Rio tem um déficit grande em relação a interligação de diferentes modais. Apresentando também uma falta de ligação entre as ciclovias e ciclo faixas. 20Disponível em: <http://ciclorio.ta.org.br/> O fato do Rio ter sido sede dos mais importantes jogos esportivos, trouxeram muitos benefícios para a região, inclusive na área de mobilidade urbana, onde houve muito investimento para poder suportar a grande demanda de usuários que fariam uso dos transportes durante esses períodos, beneficiando assim toda a população. 21 4.3 Cenário Com o crescimento cada vez maior de veículos particulares nas ruas, a ineficácia de planejamentos de mobilidade e falta de investimento no transporte urbano, consequentemente daqui a 10 anos as ruas e avenidas não serão mais capazes de suportar a demanda de veículos nas ruas, acarretando na superpopulação nos transportes públicos, maior índice de acidentes, entre outros problemas. A falta de incentivo do uso da bicicleta e má estrutura de ciclovias irão agravar ainda mais a situação de superlotação, fazendo com que se torne em um verdadeiro caus. Para sanar os problemas futuros, é necessário o incentivo do uso de transporte como a bicicleta, a fim de minimizar os transtornos causados pelo excesso de veículos nas vias. Para que isso possa ser feito, deve-se implantar um sistema de ciclo faixas funcionais, em todo o perímetro da metrópole. A partir de então, criar campanhas educativas voltadas ao respeito mútuo (pedestre/ciclista/motorista). A reestruturação do transporte coletivo consistiria em aumento da frota de ônibus e expansão das linhas de metrô, com ajuste de horário de circulação das mesmas, diminuindo o tempo de espera nos pontos. 22 4.4 Diretrizes ATIVIDADE PROPIEDADE PRAZO Implementação de faixas exclusivas para ônibus em todas as Avenidas. MÉDIA 2040 Extensão da malha cicloviária e programas de incentivo para o uso da bicicleta. MÉDIA 2040 Ampliação da malha metroviária. ALTA 2027 Aumento da frota de ônibus. ALTA 2027 23 5. Demografia e Crescimento Populacional 5.1 Matriz (FOFA) 5.2 Análise Textual O Estado do Rio de Janeiro é composto por 92 municípios, com área quadrada total de 43.696 km² de extensão e Segundo o instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do estado totaliza 16,46 milhões de habitantes, sendo a densidade demográfica no ano de 2010 de 5.265,82 hab./km². O Rio de Janeiro, teve um aumento populacional extraordinário e atualmente, é o terceiro município mais populoso do Brasil 6.498.837 habitantes. P O N T O S F O R T E S FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS Força - Índice de desenvolvimento humano passa para a faixa de alto desenvolvimento humano. - Ao longo dos anos a população da RM do Rio de Janeiro melhorou. Oportunidade - Aumento da educação. comparações feitas nos anos de 2000 á 2010. - Contribuição da população de forma mais efetiva, ou seja, cada cidadão fazer a sua parte para preservar o meio ambiente. P O N T O S F R A C O S Fraqueza - grande números de imigrantes. - Crescimento populacional desenfreado. - Risco por conta do relevo pois, apresenta um aumento populacional cada vez maior. -Poluição, sonora, ambiental e visual. - prejuízos a saúde urbana, transporte e infraestrutura. - A população em favelas tem um aumento cada vez maior. - Violência desenfreada. Ameaça - Espaços para a diversão vão acabar cada vez mais privados. - Descaso das autoridades com as áreas de convivência pública. segundo dados do (IBGE 2010). - consequências ao meio ambiente. - Menor qualidade de vida. - Escassez de água e alimentos. - Avanço desenfreado da tecnologia. - Aumento da pobreza. - Super lotação dos munícipios. 24 A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) é constituída por 21 municípios, e sua extensão territorial é de 6.744,634 km², cuja a população estimada, pelo estudo do IBGE/2016, é de 12.330,186 de habitantes, isto equivale a 6% da população do Brasil e 75% da população do Estado do Rio de Janeiro. Porém, há aqueles municípios dentro da RMRJ que possuí uma quantidade demográfica bem elevada tais como: (Nilópolis 8.117,2 hab/ km², Belford Roxo 6.031,38 hab/ km², Rio de Janeiro 5.265,82 hab/ km² , Mesquita 4.310,48 hab/ km², São Gonçalo 4.035,90 hab/ km² e Niterói 3.640,80 hab/ km² ). Segundo dados do IBGE do ano de 2010. Com a densidade demográfica de 1.828 hab./km² e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), considerado alto de 0,771, baseado no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do ano de 2010. O índice de desenvolvimento humano (IDH) que faz a média comparativa de riqueza, educação, alfabetização, expectativa de vida e natalidade. E a maneira de padronizar a média do bem estar de uma população. De acordo com a lista apenas um município do Estado Rio de Janeiro apresenta o IDH muito alto (0,837) Niterói, 57 apresentam um IDH alto (entre 0,700 e 0,799) e 34 apresentam um IDH médio (entre 0,600 e 0,699). E o IDH médio do estado do Rio de Janeiro e de 0,761. Dados do Estado do Rio de Janeiro (ERJ): Crescimento demográfico de 1,1% ao ano, População urbana: 96,7 %, População Rural: 3,3 % ,Analfabetismo: 4 %. Dados da RMRJ: 2000 População: 10.964.296 (76% do estado). PIB: R$ 107,3 Bilhões (77,9% do estado). Densidade demográfica:1.627,45 hab./km² IDHM: 0,686 IDHM Educação: 0,548 IDHM Longevidade: 0,775 IDHM Renda: 0,759 Dados da RMRJ: 2010 População: 11.945.976 (74,7% do estado). PIB: R$ 276,9 Bilhões (68% do estado). Densidade demográfica: 1.773,1 hab./km² IDHM: 0,771 IDHM Educação: 0,686 25 IDHM Longevidade: 0,839 IDHM Renda: 0,796 Analisando os dados podemos observar uma evolução, no período destes dez anos, em todos os itens citados: População mais 981.680 habitantes; o PIB mais 169,6 Bilhões; Densidade Demográfica mais 145,65 hab./km²; IDHM mais 0,085; IDHM Educação 0,138; IDHM Longevidade mais 0,064; IDHM Renda mais 0,037. O crescimento demográfico ao ano nesse período foi de 10%, e o quesito que notamos maior desenvolvimento foi o IDHM Educação. O território que atualmente corresponde ao Rio de Janeiro era antigamente habitado por diversas tribos indígenas: Tupinambás, Goitacá, Guaianás, Tamoios, Botocudo, Tupiniquins, entre outros. Durante o processo de colonização, o Rio de Janeiro recebeu portugueses, franceses, além de escravos africanos. Posteriormente, o estado também foi destino de fluxos migratórios oriundos da Suíça, Alemanha, Itália, Espanha, etc. Como sabemos as pessoas migram em busca de uma qualidade de vida melhor na esperança de oferecer as famílias boas condições. Ou seja, vários fatores geram esse crescimento populacional cada vez maior. Os processos migratórios de dentro do RMRJ segundo o instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE), mostra que há imigrantes que residem por lugar de nascimento e nacionalidade totalizando em 6,320.446 hab/ km², os municipios que estão acima da média chegam a pontar 11.9769 sendo: (Rio de Janeiro, Duque de caxias, São gonçalo, Queimados Petrópolis e Itaboraí). Parte dessa população são de imigrantes estrangeiros cerca de 55.531 hab/ km² a maior parte estão em municípios ( Rio de Janeiro, Duque de caxias, São Gonçalo, Queimados, Petropolis eItaboraí). Segundo o censo de 2010. 26 Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> A quantidade de homens e de mulheres dentro da RMRJ Conforme o censo 2010 a população de Rio de Janeiro é distribuída entre homens e mulheres. A população masculina representa 2.959.817, enquanto a população feminina é de 3.360.629 hab. O gráfico abaixo demonstra essa relação: Disponivel em: < http://populacao.net.br> A população do RMRJ que dizem viver nas ruas e a grande maioria dessa população diz vir de outros lugares cerca de 57,8%. Esse levantamento foi feito com 974 mendigos na zona sul que dizem que a maioria estão nas ruas por conta de desentendimento familiar. 27 RIO — O perfil da população de rua do Rio mudou. Uma pesquisa realizada pela Secretaria municipal de Desenvolvimento Social entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano mostrou que 57,8% dessas pessoas vêm de outros estados (32,39%), outros municípios (24,29%) ou mesmo outros países (1,16%). No censo anterior, de 2013, esse percentual era de 35%, como informou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. O levantamento atual, feito com 974 mendigos abordados em bairros da Zona Sul, mostrou ainda que, para a maior parte dessa população (39%), a permanência nas ruas se deve a “conflitos familiares”. Disponível em: <www.oglobo.globo.com> A população do RMRJ moram em locais aonde o relevo é muito variado, desse modo apresenta entre outros, escarpas elevadas, mares de morros, colinas e vales, rochas diversificadas, além de uma extensa área de planalto que ocorre em todo oeste do território. Grande parte das favelas que ali estão sofrem por possuírem casas nas elevações desses morros, uma serie de problemas futuros ocorrem ao longo dos anos. Disponível em: <g1.globo.com/> Outro fator também do crescimento populacional está ligado a taxa de fecundidade de jovens que engravidam durante a adolescência na faixa etária dos 10 aos 19 anos, Segundo alguns dados da organização mundial da saúde (OMS) Em alguns casos a adolescência é interrompida quando a jovem engravida. Uma em cada cinco mulheres no mundo já tem um filho antes dos 18 anos e a cada ano nascem 16 milhões de crianças filhas de mamães adolescentes. O (IBGE) nos mostra dados do censo de (2010) relacionados a RMRJ de filhos de mulheres de 10 anos ou mais de 28 idade. Cerca de 4.299,058 de pessoas tiveram filho aos 10 anos ou mais de idade, municipios que contam com maiores valores ( Rio de Janeiro, Petrópolis, Niterói, Duque de Caxias, São Gonçalo, Petrópolis, Itaboraí e parte de Magé) apresentam valores acima de 8.955,7 e 4.742 á 1.4769 abaixo nos municípios de ( Seropédica, Japeri e Itaguaí ) . Mapa de fecundidade filhos de mulheres de 10 anos ou mais de idade Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> A mesma relação e mostrada com mulheres de 10 anos ou mais que apresentam ensino fundamental completo mas o médio incompleto, cerca de 779.863 pessoas já tiveram filhos sem ter terminado seus estudos . Ou seja, as mães deixam de concluir os seus estudos dando prioridade aos filhos esse quadro tão comum que especialistas afirma e sugerem que a idade mais adequada para ser mãe está entre os 20 e 35 anos pois, uma gravidez na adolescência e considerada de alto risco e implica em mais complicações já que a adolescente não está preparada fisicamente e mentalmente para ter um bebê e assumir o papel de reponsabilidade materna. 29 Mapa – Mulheres de 10 anos ou mais ensino fundamental completo e médio incompleto Fonte:<http://cidades.ibge.gov.br> Mapa- Mulheres de 10 anos ou mais com superior completo. Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> Já as mulheres que concluíram o ensino superior tem um valor mais baixo cerca de 285.802 se compararmos com as de ensino fundamental e médio vemos que muitas jovens começam a sua vida sexual precocemente. 30 O (IBGE) Calcula os domicílios particulares ocupados. Os dados mostram um total de 2,144.445 domicílios particulares existentes até a data de referência. Os municípios com 3,874.4 são os com maior numero de habitações particulares permanente ( Rio de Janeiro, Niterói, parte de Magé, Queimados, Duque de Caxias, Itaboraí e Petrópolis) os demais estão na média em comparação a esses municípios. Mapa de Domicílios Particulares Permanentes Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> Esses dados que o (IBGE) faz no censo 2010, são contados desde 1 morador até 10 moradores ou mais sendo homens e mulheres. Residências particulares com até 1 morador homem apresentam 160.333 de domicílios e domicílios com mulheres 215.362, totalizando 375.695. Para 4 moradores sendo homens 242.399 domicílios que contém até 4 homens habitando e 150.255 mulheres num total de 392.624 domicílios. 10 ou mais moradores temos 1.287 homens e 1.575 para mulheres totalizando 2.862 domicílios particulares. O produto interno bruto (PIB), per capita da RMRJ e de 33.856,54 segundo dados do (IBGE) 2013. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como 31 considerada pelo IBGE (Incluindo os municípios de Itaguaí Mangaratiba e Maricá) são os que mais ostentam um PIB de R$ 404,37 bilhões, constituindo o segundo maior polo de riqueza nacional. Cerca de 70% da força econômica do estado e de grande parte dos bens e serviços produzidos no pais. O RMRJ e o segundo maior polo de indústrias (refinarias de petróleo, indústrias navais, metalúrgicas, farmacêutica etc.) Classificada por raça ou cor, observou-se que, no Rio de Janeiro, 51,2% da população era branca; 11,5%, preta e 36,5%, parda. Enquanto isso, no Brasil, 47,7% da população era branca; 7,6%, preta e 43,1%, parda. Ou seja, existem mais pessoas que se declaram brancas na cidade do Rio de Janeiro do que no Brasil como um todo. Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> 32 5.3 Cenário Se o crescimento continuar "fora do controle" será mais difícil encontramos espaços vazios como: ( parques, ruas, shoppings, mercados, lojas entre outros.) Ou seja, a medida em que vai se passando os anos vamos perdendo espaço que deveriam ser úteis. Ao desmatarmos perdemos áreas que deveriam ser preservadas, para construir mais casas. A população não tendo um controle o cenário futuro que teremos e de escassez de água, aumento da pobreza, mal locação dos aterros sanitários, ou seja, mais poluição sonora, ambiental e visual. De certa forma, seria um caos. Porém, o que se deseja e se espera e que daqui há 40 anos, a população preserve os espaços existentes, contribuindo com o meio ambiente, fazendo o uso correto da água evitando assim seu desperdício. Também, um crescimento desordenado que não degrade as áreas de preservação permanente (APP) pois, a partir disso pode-se gerar uma melhora na economia da cidade. 33 5.4 DiretrizesATIVIDADE PROPIEDADE PRAZO Uso consiente da água. ALTA 2040 A descentralização dos empregos para distribuir homogeneamente a população dentro do território.. ALTA 2040 Reorganização dos aglomerados já existententes para proporcionar melhor conforto para os moradores. ALTA 2040 34 6. Infraestrutura de Saúde 6.1 Matriz (FOFA) P O N T O S F O R T E S FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS Força - Programas de atendimento especializado; -Diversidade de especialidades na área de saúde; - Expectativa de vida média de 74 anos; Oportunidade - Criação de programas; - Implantação de centros hospitalares de atendimento rápido. - Unidades moveis; - Modernização de maquinário; - Investimento em infraestrutura; -Pessoal especializado; P O N T O S F R A C O S Fraqueza - Infra estrutura de atendimento precária; - Baixa remuneração; - Más condições de trabalho; - Maior quantidade de estabelecimentos privados do que públicos; - Falta de maquinário. - falha na gestão financeira; Ameaça - Pouca valorização do controle e participação social; - Epidemia de doenças; -Índice elevado de violência; -Crise política; 35 6.2 Análise Textual O sistema de saúde da região metropolitana do rio de janeiro é composto por duas estruturas principais, as assistenciais, que são responsáveis por oferecer o serviço, e as voltadas para funções do próprio sistema que são as que avaliam e regulamentam e controlam o funcionamento do mesmo. A infraestrutura de saúde da região metropolitana do rio de janeiro é composta por estabelecimentos e profissionais e prestadores da área da saúde, que prestam esse tipo de serviço em diversas esferas administrativas, divididas em: federal, estadual, municipal e privada. Os dados apontam que há uma maior quantidade de estabelecimentos privados na região. Segundo a análise comparativa das funções públicas de interesse comum da região metropolitana do Rio de janeiro A RM possui 54% do total dos estabelecimentos de saúde do estado, dos quais os municípios do Rio de Janeiro e de Niterói possuem, respectivamente, 46% e 17%. Em relação à RM, o Rio de Janeiro detém 66% das clínicas e dos ambulatórios especializados, 66% dos hospitais especializados, 68% dos hospitais gerais e 60% das unidades de serviço de apoio de diagnose e terapia. A RM possui 74% dos leitos hospitalares existentes no estado. Do total dos leitos disponíveis na RM, o Rio possui 68% (destes, 53% são privados); Niterói, 7,8% (destes, mais da metade é privada); e São Gonçalo, 6,4% (72% privados). A RM responde por 64% das internações no estado, sendo o município do Rio de Janeiro responsável por 58% destas internações. A seguir vem São Gonçalo, com 12% das internações da RM, embora este município possua apenas 6,4% dos leitos hospitalares da RM e menos da metade dos estabelecimentos de Niterói, que conta apenas 4% das internações desta região. A posição superior que São Gonçalo assume em relação a Niterói – que possui mais leitos – deve-se aos hospitais contratados, que respondem por 73% das internações no município. Os leitos hospitalares podem ou não integrar o sistema único de saúde, são a parte operacional do sistema hospitalar. Na região metropolitana podemos observar que de 2006 até 2015 ocorreu um declive no número de leitos para cada 1000 habitantes. 36 Evolução da quantidade de leitos hospitalares por 1.000 habitantes Outra forma de analisarmos a quantidade de leitos pode ser a partir da das esferas administrativas, e podemos ter uma ideia da atuação do poder público dentro do sistema de saúde da região como um todo. 37 Tabela de quantidade média anual de leitos hospitalares do sus, segundo esfera administrativa, estado do rio de janeiro. Gráfico de evolução da quantidade de leitos hospitalares do SUS, segundo esfera administrativa do estado do rio de janeiro – período janeiro de 2006 – outubro de 2015. A infraestrutura de saúde da região metropolitana do Rio de Janeiro é composta pela secretaria de saúde do estado do Rio de Janeiro e suas subdivisões, as secretarias e conselhos municipais, que regulamentam, avaliam e controlam o funcionamento de todo o sistema de saúde no estado. Esses órgãos são subordinados ao ministério da saúde que age na esfera federal. 38 A taxa bruta de natalidade e de mortalidade da região metropolitana, tem números praticamente idênticos ao do Estado do rio de Janeiro, por conta dá região representar entorno de 70% a 80% da população. Fonte: Fundação CEPERJ- Anuário estatístico do estado do Rio de Janeiro - 2013 Fonte: Fundação CEPERJ- Anuário estatístico do estado do Rio de Janeiro - 2013 A expectativa de vida média para a população da região metropolitana é entorno de 74 anos, pois entre os municípios variam essa idade, muito por conta da infraestrutura que encontramos nos mesmos. Os municípios que detém a melhor expectativa de vida são os de Niterói, Maricá, Rio de Janeiro, Mesquita e Duque de Caxias respectivamente. Regiões de Governo e municípios 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Estado 20,0 19,8 18,9 19,4 18,0 16,6 15,8 15,6 15,3 14,5 14,0 13,8 13,6 13,5 13,4 13,7 Região Metropolitana 19,9 19,6 18,8 19,4 17,9 16,4 15,5 15,4 15,1 14,2 13,8 13,6 13,5 13,6 13,4 13,8 FUNDAÇÃO CEPERJ - ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - 2013 Tabela 8.2 - Taxa bruta de natalidade, segundo as Regiões de Governo e municípios Estado do Rio de Janeiro - 1996-2011 Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes) Regiões de Governo e municípios 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Estado 8,8 8,4 8,4 8,2 7,7 7,8 7,9 7,8 7,8 7,4 7,6 7,6 7,7 7,7 8,0 7,9 Região Metropolitana 8,8 8,4 8,5 8,2 7,7 7,8 8,0 7,8 7,8 7,5 7,7 7,7 7,8 7,8 8,1 7,9 FUNDAÇÃO CEPERJ - ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - 2013 Tabela 8.3 - Taxa bruta de mortalidade, segundo as Regiões de Governo e municípios Estado do Rio de Janeiro - 1996-2011 Taxa bruta de mortalidade (por 1.000 habitantes) 39 A partir destes dados analisamos e qualificamos o sistema de saúde da região metropolitana do Rio de Janeiro. Os estabelecimentos são de sua maioria privados o que mostra uma falta de planejamento e atuação do estado, em relação a construção desses para atende de uma forma completa e melhorar a qualidade da prestação dos serviços oferecidos à população. O alto crescimento populacional que é de 8,33% ao ano na região, mostra que há necessidade da criação de novos estabelecimentos, como hospitais, centros de saúde, clinicas especializadas E UPA’S, para atender a demanda, pois hoje já existe um déficit que acarreta na má prestação do serviço. O atendimento é bastante prejudicado pela alta densidade populacional da região metropolitana, além da falta de investimento do governo em relação a contratação de profissionais especializados, e também pode ser vista pela falta ou a precariedade dos aparelhos utilizados no estabelecimento. Os municípios que recebem o a maior quantidade de estabelecimentos e de pacientessão os do Rio de Janeiro e Niterói que estão localizados na centralidade da região e são os que atendem a maior parte da população da região. Por conta desta situação é preciso, uma descentralização dos estabelecimentos os distribuindo uniformemente nos municípios com menos infraestrutura como Cachoeiras de Macacu, Rio bonito e Tanguá onde o número de estabelecimentos é baixo, entre 32 e 52, criando outros centros e desafogando os estabelecimentos do centro da metrópole, trazendo maior agilidade no atendimento e diminuindo o fluxo excessivo de pacientes. O município do rio de janeiro, que é o núcleo central da região metropolitana do Rio de Janeiro, obteve a pior nota (4,33), em relação as capitais, em uma pesquisa realizada pelo ministério da saúde, para avaliar a qualidade da prestação do serviço público referente à saúde, o índice de desenvolvimento do sistema único de saúde (IDSUS). Estes dados demonstram o estado atual não só do serviço prestado neste município, mas em toda a região metropolitana. A região metropolitana é área com maior incidência do vírus HIV, segundo dados da prefeitura do estado do Rio de Janeiro. Para cada 100mil habitantes foram registrados 37,3 casos. O diagnóstico tardio ainda é uma grande preocupação, já que cerca de 40% das mortes causadas pela doença poderiam ser evitadas se o paciente descobrisse a infecção de forma precoce. Todos estes fatores refletem na taxa de mortalidade e natalidade da região que apresenta índices altos segundo dados da fundação CEPERJ, Além de afetarem significativamente a expectativa de vida da região. 40 6.3 Cenário A infraestrutura de saúde na região metropolitana do Rio de Janeiro daqui 10 anos, entrará em um colapso do sistema de saúde, devido a diversos fatores sendo eles: crescimento populacional desordenado que acarretará em maior número de usuários; falta de investimento em infraestrutura do sistema, o que gera um déficit de estabelecimentos para atender a população; falta de profissionais qualificado e precariedade dos equipamentos, pois os salários não são atrativos e as condições de trabalho são de péssima qualidade. Estes fatores vão interferir diretamente na qualidade de vida da população aumentando a taxa de mortalidade e diminuirá ainda mais a expectativa de vida da população. Para que haja condições mínimas de trabalho, é preciso primeiro melhorar o sistema de saúde como um todo, criando leis e diretrizes que sejam mais objetivas e eficientes para o funcionamento do mesmo. Consequentemente todos os fatores melhorarão se houver um aumento de profissionais especializados contratados, diminuirá o tempo de espera, aumentando a qualidade do serviço prestado e o decréscimo das altas taxas de mortalidades consequentes a falta de atendimento. Lembrando que todas as propostas citadas não resolverão os problemas em sua totalidade, porém melhorará significativamente o funcionamento do sistema de saúde da metrópole. 41 6.4 Diretrizes ATIVIDADE PROPIEDADE PRAZO QUANTIDADE Construção de estabelecimentos de saúde, para atender a demanda populacional existente e futura. ALTA 2040 2000 Criação ou reformulação de programas para agilizar o atendimento e disponibilizar atendimento em áreas criticas. MÉDIA 2040 1 para idoso; 1portadores de necessidades especiais; 1 para pessoas de baixa renda. Descentralização dos estabelecimentos distribuindo-os por toda a metrópole para enxugar o centro e levar infraestrutura para as partes mais afastadas. ALTA 2040 100 a 200 estabelecimentos por município. Criação de uma lei que regulamente o sistema como um todo, e leis secundárias para regulamentar cada tipo de estabelecimento. ALTA 2027 -- 42 7-Trabalho e Formação Profissional/ Educacional 7.1 Matriz (FOFA) 7.2 Análise Textual Atualmente o estado do Rio de Janeiro apresenta a maior taxa de desemprego registrada desde 2012, chegando a 13,4 em 2016, segundo IBGE. O Rio de Janeiro teve o terceiro maior aumento de desemprego dos estados pesquisados, do ano de 2015 para 2016, sendo mais de 960 mil pessoas à procura de emprego em todo o estado. Só na Região Metropolitana do Rio, a taxa de desemprego saltou de 7,7% para 13,2%. A taxa de alfabetização do Rio hoje é a terceira maior do país (96%), atrás somente do Amapá (97,2%) e do Distrito Federal (96,6%). Apresentando a segunda melhor média de escolaridade nacional, com 45,6% de sua população têm oito anos ou mais de estudos. E tem apenas 4% de índice de analfabetismo. P O N T O S F O R T E S FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS Força - Grande taxa de alfabetização. - Segunda melhor média de escolaridade em relação a 8 anos de estudo ou mais. - Baixa taxa de analfabetismo. Oportunidade - mão de obra qualificada. - Turismo faz gerar empregos. P O N T O S F R A C O S Fraqueza - Grande número de desempregados. - Violência nas escolas. - Grande número de greve dos professores. Ameaça - Economia. - Violência, fazendo com que alunos percam aula. 43 As regiões onde contém maior número de matriculados tanto no Ensino fundamental como no Ensino médio está localizada em sua maioria na região central do Rio de Janeiro. Disponível em <http://cidades.ibge.gov.br> Disponível em <http://cidades.ibge.gov.br> O gráfico acima apresenta dados em relação ao período de 2008 a 2015 em relação a matrículas por período escolar. Pode-se perceber um pequeno aumento de matriculados em creches, uma estabilidade na pré-escola e uma pequena queda no Ensino fundamental. Fonte: Istituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais – INEP – Censo Educacional 2008-2015 44 7.3 Cenário Conforme o que anda ocorrendo na economia do país isso afeta de forma negativamente na taxa de desempregados. O principal fator é que as empresas têm um menor ritmo de produção, em consequência do menor faturamento pela diminuição de vendas, buscam pessoas às vezes menos qualificadas, de menor salário, substituindo antigos funcionários, mais desqualificados que acabam se empregando com salários menores em outras empresas, criando um círculo vicioso. A verdadeira causa desta situação desvantajosa que vive o país, cria-se um cenário desmotivador no ambiente trabalhista com uma forte incidência nas famílias, que ao não ter uma renda familiar suficiente, começam a inadimplir as contas do crediário e até as dívidas de consumo familiar (alimentos, luz, telefone, gás, cartão de compras etc.) Para sanar esses problemas o governo deve investir em incentivo a criação de escolas profissionalizantes, mais programas que facilitem ao acesso para população de baixa renda a ter melhor qualificação profissional, para ter mais preparação para o mercado de trabalho. Para melhorar a educação, fazer com que o número de matriculados não caia ao passar dos anos, deve-se implementar um sistema de educação mais bem trabalhado, valorizando a categoria dos professores, e ter um ensino que faça com 45 que o aluno saia do ensino médio com qualificações, se preparando para o mercado de trabalho. 7.4 Diretrizes ATIVIDADE PROPIEDADE PRAZO Ampliar o uso das tecnologias na educação. MÉDIA 2040 Maior investimentoem cursos técnicos. MÉDIA 2040 Melhorar a infraestrutura escolar. ALTA 2027 46 8. Corpos D’Água, Saneamento e Coleta/destinação dos Rejeitos Sólidos e Líquidos 8.1 Matriz 8.2 Análise Textual A região metropolitana do rio de janeiro é composta por grande quantidade de rios e riachos além de formações de espelhos d’ água, que fornecem água para a população residente da região. Na região oeste temos como principal fornecedor o Rio Paraíba do Sul, e seus fornecedores hídricos estão saturados e existe necessidade de utilização de novas fontes como por exemplo o rio registro. Na região leste foi diagnosticado um déficit grande em relação ao fornecimento por conta da saturação da barragem de juturnaíba, para este problema existe um estudo que prevê a recuperação da barragem e a interligação da mesma para atender outros municípios como Niterói e São Gonçalo, além da criação de um reservatório para dividir esse fornecimento. Porém é perceptível que a falta de recursos, tem como fator principal o desperdício gerado pelo próprio consumidor que hoje é entorno de 40%. Nos dados de resíduos líquidos referentes a saneamento básico, coleta e distribuição de águas pluviais é notável que na centralidade, onde estão situadas a maior densidade populacional e de serviços há um percentual de 20% de residências que ainda não possuem saneamento básico, o que mostra que 80% usufruem da infraestrutura de saneamento, porém ainda que isoladas, existem áreas P O N T O S F O R T E S FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS Força - Grande quantidade de recurso naturais. - Utilização de aterros sanitários regularizados. Oportunidade - Utilização da malha hídrica para o turismo. Ex. Baia de Guanabara. P O N T O S F R A C O S Fraqueza - Ocupação de leitos dos rios que cortam a malha urbana. - Poluição de afluentes e nascentes. - Poluição da Baia de Guanabara. Ameaça - Transmissão de doenças devido a falta de saneamento. - Despejo de resíduos químicos nos mares e lagos. 47 que essa porcentagem sobe para 80% que não possuem. Em relação as estações de tratamento de esgoto que estão em funcionamento sua maioria dispostas predominantemente próximas à baia de Guanabara, para que os resíduos sejam tratados antes de ser despejados, evitando a poluição dos corpos D’água. Em relação aos resíduos sólidos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, são destinados aos aterros sanitários localizados em São Gonçalo, Itaboraí, Belford roxo, Nova Iguaçu, Piracambi e Seropédica, porém ainda existe um lixão em atividade e está localizado em Japeri, contudo existe o programa lixão zero, que tem como objetivo o fechamento dos mesmo, pois mesmo desativados estes locais ainda liberam chorume que poluem a baia de Guanabara e consequentemente os rios e riachos que desaguam nela. A coleta destes resíduos em grande parte da região e dada como satisfatória, porém alguns locais ainda tem um sistema de coleta seletiva falho gerando transtornos como por exemplos algumas áreas de São Gonçalo e maricá. Entretanto a coleta não é o principal problema. Existem algumas áreas passiveis de alagamento, que são geradas pelos resíduos sólidos que não são coletados, porém o fator principal para a ocorrência destes problemas é a ocupação das margens dos rios que cortam as áreas urbanizadas, causando o assoreamento destes além do próprio relevo que mescla entre regiões montanhosas e planas. Esses fatores fazem com que estes rios percam sua capacidade de receber a vazão existente, e acabe transbordando, gerando transtornos nas áreas urbanas podemos notar isso nos rios que desaguam na baia de Guanabara. 48 8.3 Cenário A Região Metropolitana do Rio de janeiro existe uma grande concentração de recursos hídricos, porém pela grande densidade populacional, a má utilização dos recursos existentes e falta de preservação dos mesmos, ocorrerá em um falta deste recurso para atender a demanda existente. Além dos sistemas de saneamento tratar os resíduos líquidos de forma com que ás águas despejadas não poluam as águas dos reservatórios naturais. Os dois últimos podemos dizer que são os mais importantes, o primeiro com a falta de conscientização dos usuários, acarretara em um racionamento, o segundo pode geral algo pior futuramente, pois se não preservarmos as reservas existente como as nascentes e os próprios rios e lagos, o recurso poderá acabar em algumas partes da região sobrecarregando outros reservatórios e prejudicando o abastecimento. Para que esses transtornos não ocorram, é preciso o uso racional da água, pois hoje na região o desperdício é de 40 %, sendo que o aceitável é que apenas 15% da água disponível seja desperdiçada desta forma. Restauração e preservação dos arredores das nascentes e a despoluição dos rios, como por exemplo a baia de Guanabara e os rios Magé, São João de Miriti, dentre outros. A coleta e distribuição de resíduos líquidos seja feita de maneira homogênea e completa. Assim como à de resíduos sólidos que devem ser despejados em locais adequados, como matérias recicláveis que devem ser transportados para as fabricas e os rejeitos devem ser 49 levados para os aterros sanitários que devem receber impermeabilização do solo para que não poluam aquíferos e outros reservatórios de água e o próprio solo. 8.4 Diretrizes ATIVIDADE PROPIEDADE PRAZO Aumentar a área de coleta seletiva. MÉDIA 2040 A extinção dos lixões e utilização de aterros regularizados. MÉDIA 2040 Rede de esgoto e água tratada em toda a metrópole ALTA 2040 Aumento da porcentagem de saneamento básico para par atingir 95% da população. ALTA 2027 50 9. Considerações Finais. A partir da análise dos dados coletados e apresentados no referente trabalho, percebe-se que a Região metropolita do Rio de janeiro tem grande concentração populacional em sua centralidade, mais especificamente nos municípios de Nilópolis, Belford Roxo, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Mesquita e Niterói respectivamente. Está grande densidade populacional, acarreta em vários problemas, e em diversas áreas, como auto índice de criminalidade, má qualidade dos serviços públicos em geral, prestados à população, o inchaço do transporte público e caos no transito gerados pela grande utilização do transporte particular. O relevo da região é em sua grande parte montanhoso o que proporciona alto índice de formação de aglomerados urbanos em áreas de risco, nas declividades dos morros, por conta da proximidade com o centro da metrópole. Esses que crescem desordenadamente e sem uma infraestrutura básica gerando desconfortos, tanto na área especifica como em seus arredores. A partir destas premissas concluímos que há necessidade de um planejamento, tanto para a situação presente, quanto para as situações futuras futuros, para que esses problemas sejam minimizados trazendo uma melhor qualidade de vida aos moradores da região metropolita. A descentralização de serviços públicos e particulares e a mobilidade urbana entre os municípios, é de suma importância para que estes problemas, gerados pela alta concentração populacional, o crescimento desordenado e o próprio relevo apresentado em determinadasáreas, sejam amenizados, e possibilitem um crescimento e desenvolvimento proporcional de todos os municípios que integram a regiam em estudo. 51 10. Referências Bibliográficas. Disponível em: <http://www.ceperj.rj.gov.br/ceep/Anuario2013/ApresentacaoDemografiaIndic adores.html>. Acesso em: 25 maio.2017. Disponível em: <http://www.forumrio.org/wp- content/themes/forumrio/images/mapa- desigualdadeslides/16_seguranca.jpg>. Acesso em: 25 maio.2017. 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