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Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PUR)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planejamento Urbano Regional – Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2017 
 
2 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL 
 
 
 
Planejamento Urbano Regional – Região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). 
 
 
 
 
 
Alunos: Bruna Danielle 02410012923 
Erica Borges Galvão 02410019501 
 Iasmin B.R de Oliveira 02410021534 
Jordan A. Cavalcante 02410020344 
Leonardo Viana de Sales 02410020436 
Curso: Arquitetura e Urbanismo 
Disciplina: PUR 
Professores: Ana Paula Gurgel e Orlando Nunes 
Turma: AU5A41 Turno: Matutino 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2017 
 
3 
 
 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO 5 
2. SISTEMA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO DA METRÓPOLE 6 
2.1 Matriz (FOFA) 6 
2.2 Análise Textual 7 
2.3 Cenário 9 
2.4 Diretrizes 10 
3. FUNÇÕES URBANAS 11 
3.1 Matriz (FOFA) 11 
3.2 Análise Textual 12 
3.3 Cenário 15 
3.4 Diretrizes 16 
4. MOBILIDADE URBANA E SISTEMAS DE TRANSPORTE 18 
4.1 Matriz (FOFA) 18 
4.2 Análise Textual 19 
4.3 Cenário 21 
4.4 Diretrizes 22 
5. DEMOGRAFIA E CRESCIMENTO POPULACIONAL 23 
5.1 Matriz (FOFA) 23 
5.2 Análise Textual 23 
5.3 Cenário 32 
5.4 Diretrizes 33 
6. INFRAESTRUTURA DE SAÚDE 34 
6.1 Matriz (FOFA) 34 
6.2 Análise Textual 35 
6.3 Cenário 40 
6.4 Diretrizes 41 
4 
 
 
7. TRABALHO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL/ EDUCACIONAL. 42 
7.1 Matriz (FOFA) 42 
7.2 Análise Textual 42 
7.3 Cenário 44 
7.4 Diretrizes 45 
8. CORPOS D’ÁGUA, SANEAMENTO E COLETA/ DESTINAÇÃO DOS REGEITOS 
SÓLIDOS E LIQUIDOS. 46 
8.1 Matriz (FOFA) 46 
8.2 Análise Textual 46 
8.3 Cenário 48 
8.4 Diretrizes 49
 
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 50 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 51 
 
Anexos de mapas 
 
1. SISTEMA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO DA METRÓPOLE (Mapas 1, 2) 
2. FUNÇÕES URBANAS (Mapas 1, 2, 3, 4 ) 
3. MOBILIDADE URBANA E SISTEMAS DE TRANSPORTE (Mapas 1, 2, 3, 4 ) 
4. DEMOGRAFIA E CRESCIMENTO POPULACIONAL (Mapas 1, 2, 3, 4 ) 
5. INFRAESTRUTURA DE SAÚDE (Mapas 1, 2, 3 ) 
6. TRABALHO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL/ EDUCACIONAL (Mapas 1, 2, 3 ) 
7. CORPOS D’ÁGUA, SANEAMENTO E COLETA/ DESTINAÇÃO DOS REGEITOS SOLIDOS E 
LÍQUIDOS (Mapas 1, 2, 3, 4, 5 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1. Introdução 
 
O trabalho a ser apresentado é constituído por pesquisas e analises de dados 
referentes a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e aborda temas como: Sistema 
de gestão e planejamento da metrópole; Funções urbanas; Mobilidade urbana; 
Demografia e crescimento populacional e Infraestrutura de saúde. 
Estes estudos são de suma importância para a metrópole, para se ter uma noção do 
seu desenvolvimento, regressão, pontos positivos e negativos. As análises de cada 
um dos temas citados á cima, foram feitas através do estudo de matriz swot, 
analises de cenários e diretrizes. 
 Sendo que as diretrizes serão fundamentadas a partir das forças e 
oportunidades, que darão o cenário desejável para o ano de 2040 e apresentará um 
cenário desejável de correção de rumo daqui a 10 anos, para cada tópico 
apresentado.6 
 
 
2. Sistema de Gestão e Planejamento da Metrópole 
2.1 Matriz (FOFA) 
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FATORES INTERNOS 
 
 
FATORES EXTERNOS 
 
Força 
-Apresenta um sistema 
subdividido. 
-.As subprefeituras exercem a 
função de um governo local 
daquele território, ou seja, Canal 
direto com a população. 
- Controle maior de cada 
munícipio assim, tudo que a 
população reclama ou sugere e 
passado a eles para que 
passem a diante ao prefeito do 
Rio de Janeiro. 
- consegue concentrar bairros 
semelhantes, ou seja, pode 
trabalhar com leis que 
melhoram os municípios como 
um todo. 
- Poder legislativo e execultivo é 
o que rege a RM do Rio de 
Janeiro. 
- Lei orgânica (Plano diretor) 
que preceitua a administração 
pública e confere a população 
ferramentas efetivas ao 
exercício da democracia 
participativa. 
- Possuí leis orçamentárias. 
 
 
Oportunidade 
- A RM do Rio de Janeiro quando é 
sede de jogos como copa do mundo 
ou olimpíadas aumenta o número 
de turistas e trás melhorias na 
cidade; 
- Oportunidades de serviços e 
empregos temporários. 
- Gera renda para cidade, mais 
investimentos, melhores rodovias e 
qualidade nos transportes; 
- Patrimônio históricos passam a ser 
valorizados. 
 
7 
 
 
 
2.2 Análise Textual 
A região metropolitana do Rio de Janeiro é dividida por 21 municípios sendo 
estes: ( Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Niterói, 
Belford Roxo, São João do Meriti, Magé, Itaboraí, Mesquita, Nilópolis, Maricá, 
Queimados, Itaguaí, Japeri, Seropédica, Rio Bonito, Guapimirim, Cachoeiras de 
Macacu, Paracambi e Tanguá). Agrupados por 33 regiões administrativas ( 
Jacarepaguá, Barra da tijuca, Cidade de Deus, Zona Portuária, Centro, Rio 
Comprido, Santa Teresa, Bairro Imperial, Paquetá, Tijuca, Vila Isabel, Ilha do 
Governador, Botafogo, Lagoa, Rocinha, Ramos, Penha, Inhaúma, Méier, Irajá, 
Madureira, Anchieta, Pavuna, Jacarezinho, Complexo do Alemão, Maré, Vigário 
Geral, Bangu, Campo Grande, Santa Cruz, Guaratiba e Realengo.) Composto de 7 
subprefeituras ( Barra e Jacarepaguá, Centro e Centro Histórico, Grande Tijuca e 
Ilha do Governador, Zona Sul, Zona Oeste e Zona Norte). O planejamento da 
Região Metropolitana do Rio de Janeiro ( RMRJ) assim como qualquer outra e 
regido pela constituição federal, e pelos três poderes: legislativo, executivo e o 
judiciário, Ou seja, Rio de Janeiro tem seu sistema de gestão segregado. 
 
 
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Fraqueza 
- A população não tem a 
participação na votação de seu 
subprefeito, ou seja, e o 
prefeito quem o elege. 
-Região metropolitana do Rio de 
Janeiro não tem uma lei para 
regimento, para unificar seus 
municipios . 
-A hierarquia urbana influência 
os centros urbanos. 
- Consequentemente resultam 
na rede urbana ( Infraestrutura, 
Transporte e comunicação.) 
 
Ameaça 
- A politica do país atualmente anda 
afetando na economia da cidade do 
Rio de Janeiro. 
- Obras que foram feitas durante os 
jogos por não terem uma 
manutenção estão sendo 
degradadas. 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)#/media/File:Zoneamento_da_Cidade_do_Ri
o_de_Janeiro.svg> 
 
O poder executivo e representado pelo prefeito Marcelo Crivela do PMB, e 
gabinete de secretários em conformidade o que é proposto pela constituição federal. 
A lei orgânica 20/2009 do município do rio de janeiro e o plano diretor atual da 
cidade, preceituam a administração pública que deve conferir a população 
ferramentas efetivas ao exercício da democracia participativa. As subprefeituras são 
as que dirigem os submandatários nomeados diretamente pelo prefeito, Ou seja, a 
população não tem direito de escolha. O poder Legislativo e quem institui a câmara 
municipal que atualmente é composta por 51 vereadores segundo o ART 29° da 
constituição com um mandato de 4 anos. E o poder legislativo que controla as leis 
das diretrizes orçamentárias. 
Um ponto positivo e que com o aumento de turistas na cidade, isso melhora a 
renda assim, o governo passa a investir em melhores rodovias, obras de grande 
porte e qualidade em seus transportes. A partir disso temos os pontos negativos 
mesmo sendo uma metropole subdivida encontramos problemas em seu sistema de 
gestão pois não apresenta uma lei de regimento para unificar seus municípios. O 
plano diretor existe porém, não e cumprido de forma adequada. 
 
9 
 
 
Outro fator a ser falado e que atualmente o Brasil anda tendo problemas com 
a politica e sua governança isso, acaba trazendo serias consequências nas suas 
metrópoles e populações, as que mais sofrem são: Brasília, Rio de Janeiro e São 
Paulo. Com a eleição de um novo presidente após o mandato de Dilma ouve 
investigações dentro da politica do país e isso trouxe problemas como fraude nos 
cofres públicos, reforma da previdência entre outros escândalos. Os envolvidos por 
sua vez querem tampar o buraco e acabam cortando gastos da população que 
muito revoltada com a situação acaba indo para as ruas se manifestar pelos seus 
direitos, Ou seja, isso é uma ameaça ao país que acaba sendo prejudicado com sua 
própria falta de competência. 
 
2.3 Cenário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A RM do Rio de Janeiro se daqui 10 anos não ir atrás de uma melhora isso 
vai prejudicar a população que já sofre com as violências constantes e de maneira 
geral a cidade sairá de fora do controle irá se tornar cada vez pior, as gerações 
futuras terão bem menos oportunidades, a cidade passará a ser um local cada vez 
mais difícil de se morar e viver tanto socialmente como ambiental pois, irá ser cada 
10 
 
 
vez mais difícil encontrar locais limpos longe de poluição, Ou seja, Uma cidade sem 
planejamento com certeza será prejudicial tanto na sua ordem ambiental como 
social. Para sanar os problemas futuros daqui há 40 anos , procurarmos mudar os 
velhos hábitos teremos um planejamento muito melhor, apareceriam oportunidades 
de emprego, consequentemente mais carteiras de trabalho seriam assinadas os 
trabalhadores tendo seu salário e seus direitos compridos poderão realizar o sonho 
que muitos tem de ter a casa própria menos gasto com aluguéis, melhoria na 
infraestrutura, transportes etc. Com um cenário dessa forma, a população será mais 
contente se cada qual cumprir o seu papel se os direitos forem realmente exercidos 
e cumpridos isso trará uma melhora na qualidade de vida e ambiental. 
2.4 Diretrizes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 
 
PROPIEDADE 
 
PRAZO 
 
Mudança nos velhos hábitos 
governamentais 
 
ALTA 
 
2040 
 
 
As leis existentes precisam ser 
cumpridas de forma coerente 
 
ALTA 
 
2040 
 
 
mais participação da população em 
programas sociais e colaborando 
para práticar boas posturas. 
MÉDIA 2040 
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3. Funções Urbanas 
3.1 Matriz (FOFA) 
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FATORES INTERNOS 
 
 
FATORES EXTERNOS 
 
Força 
- O "Rio de Janeiro/RJ" soma 
85,7% de seus municípios em 
uma única mancha urbanizada. 
- Uma região portuária por 
natureza que movimenta cargas 
de 26 estados Brasileiros. Que 
gera 30 mil empregos diretos e 
indiretos. 
- Maior destino turístico do país, 
já possui turismos de 10 tipos 
(social, ecoturismo, 
cultural, estudos e 
intercâmbio, esporte,pesca, 
náutico, aventura, sol e praia 
e negócio e eventos). 
 
Oportunidade 
- Déficit habitacional de 324.000 
domicílios. 
- A dinâmica do eixo Rio de Janeiro 
São Paulo que, apesar da distância 
entre os dois núcleos de 
aproximadamente 430 km, 
apresenta movimento de 13.431 
pessoas. Destas, 57,7% se 
deslocam somente por motivos de 
trabalho e 40,5%, só devido ao 
estudo. 
- A RMRJ, em 2015 havia nos 21 
municípios um total de 35.287 
estabelecimentos relacionados á 
indústria criativa. 
 
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Fraqueza 
- 717.000 domicílios se mostram 
inadequados (com carência de 
infraestrutura, ausência de 
banheiro entre outros). 
- A inexistência de condições 
mínimas de segurança, conforto 
e higiene em boa parte dos 
logradouros da RMRJ: 90% não 
contam com rampa para PNE; 
39% não contam com 
arborização; cerca de 29% não 
dispunham nas ruas de placa de 
identificação, bueiro/boca de 
lobo. 
- Há problemas graves de macro 
e micro drenagem. 
- Baixa qualificação da mão de 
obra faz com que atividades de 
Ameaça 
- 522 mil domicílios se localizam em 
assentamentos informais (favelas e 
similares). 
- Em 2010 cerca de 284 mil 
domicílios estavam em ruas com 
esgoto correndo a céu aberto, o 
acesso a mais de 665 mil era feito 
através de ruas sem pavimentação, 
mais de 800 mil estavam em ruas 
sem calçada e/ou sem meio fio. 
- O uso habitacional do solo é o que 
ocupa a maior proporção de áreas 
das cidades, chegando a atingir em 
alguns casos proporções da ordem 
de 60 a 70%. 
 
 
12 
 
 
 
3.2 Análise Textual 
A presença crescente de atividades dinâmicas nos aglomerados fortalece a 
concentração populacional com a formação de arranjos que surgem como modelos 
territoriais adaptados à essa nova realidade mundial. São unidades espaciais que se 
aglutinam em formações de diferentes magnitudes e onde os deslocamentos 
pendulares exercem um papel importante com a ampliação da área construída e as 
transformações no trabalho. Este vínculo dos movimentos da economia e da 
sociedade impulsionam novas formas de expansão urbana e propiciam também o 
aparecimento de megacidades e fortes interações entre centros de pequeno e médio 
porte derivados do movimento para trabalho e estudo, entre outros (JARDIM, 2011). 
Quase todas as aglomerações diminuíram o ritmo de crescimento de crescimento de 
1970 a 2010, menos Brasília e Rio de Janeiro. 
 
Fluxos de deslocamento para trabalho e estudo, acima de 50.000 pessoas, entre municípios 
dentro das Grandes Concentrações Urbanas “São Paulo/SP” e “Rio de Janeiro/RJ” - 2010 
 
 A cidade do Rio de Janeiro torna-se o principal atrativo de viagens da RMRJ 
(64,90%). Niterói vem bem abaixo com 15% dos destinos desses deslocamentos. Os 
demais municípios possuem participação ainda inferior, mas com destaque para os 
municípios de Duque de Caxias (5,77%), Nova Iguaçu (4,00%), São Gonçalo 
(2,50%), São João de Miriti (2,12%), Nilópolis (1,25%) e Belford Roxo (1,21%). É 
gerenciamento e execução, onde 
são pagos os melhores salários, 
predominem empregados de 
fora, apenas os municípios de 
Nilópoles e Rio de Janeiro 
apresentam bons índices de 
qualificação. 
- Desequilíbrio entre a oferta 
formal de habitações e a 
demanda. 
 
13 
 
 
evidente que os maiores deslocamentos são para trabalho, porém algumas ligações 
são superiores a trinta por cento para estudo conforme mostra a tabela abaixo: 
 
Fluxos de deslocamento entre municípios de arranjos populacionais com mais de 2.500.000 
habitantes, com percentual de deslocamento para estudo superior a 30% - Brasil 2010 
 
 O acréscimo de imóveis, a despeito da ação de milhares de atores e 
energias que se combinam e mobilizam recursos para a produção dos espaços 
habitacionais das mais diferentes formas, modalidades e processos, inclusive 
informais, não dá resposta às demandas existentes. Esse esforço de oferta é 
condicionado em grande medida pela regulação urbanística (leis e normas) o 
planejamento físico-espacial e gestão urbanística; e as políticas e programas 
governamentais. O mercado de terras e as modalidades de atuação dos agentes 
promotores e financeiros são outros condicionantes relevantes. 
 Em síntese, o problema principal a ser enfrentado pela Política 
Habitacional metropolitana vai além da problemática da falta de moradias. A maior e 
mais urgente necessidade é a oferta de cidade no entorno das casas (infraestrutura 
+ equipamentos sociais), seja para as já existentes que estão isoladas ou para as 
demandas futuras as localidades devem ser disciplinadas pelo planejamento urbano. 
 No que se refere a experiência cultural, o fato de haver sido capital do 
império e da república faz com que o Rio de Janeiro seja a metrópole líder neste 
quesito no Brasil, em especial no que tange ao turismo internacional, eventos 
esportivos, performance visuais e artísticas e museus. Destacam-se como 
elementos dos diferentes tipos patrimoniais culturais que serão abordados com o 
objetivo de lazer e também trabalho turístico para população: 
 
 Patrimônio arqueológico pré-histórico: diversos sítios como a Duna 
Grande e os Sambaquis da Baia de Sepetiba; 
 Patrimônio arqueológico histórico: destacando-se sítios recentemente 
encontrados na zona portuária, como o Cemitério dos Pretos Novos; 
 Imóveis tombados: destacando-se marcos urbanos já identificados como 
Museu Nacional, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Paço Imperial, Igreja 
da Candelária e da Glória, Antiga Catedral; Fazenda Columbandê, Museu 
Imperial; Igreja de São José da Boa Morte; e outros mais; 
 Imóveis não tombados e/ou em estudos e processamento: existe uma 
série de construções importantes para a história da cidade do Rio de 
Janeiro e da Metrópole que ainda não foram tombadas, principalmente 
aquelas representativas da segunda metade do século XX; em especial; 
14 
 
 
 Nos demais municípios da RMRJ têm-se as Ruínas tombadas e não 
tombadas, como o Convento São Boa Ventura em Itaboraí, entre outras; 
 Conjuntos de casarios tombados como na Rua da Carioca, e conjunto 
de casarios não tombados, como as vilas do período industrial dos 
subúrbios da cidade, que estão se perdendo rapidamente; 
 Patrimônio arquitetônico, como o Palácio Capanema, MAM, Prédio da 
Petrobras, a Nova Catedral, todos reconhecidos como marcos da 
arquitetura nacional situados no Município do Rio de Janeiro; 
 Coleções, como as existentes no Museu Nacional, Casa do Pontal 
(Recreio dos Bandeirantes), Casa de Rui Barbosa (Botafogo, RJ); 
 Paisagens naturais tombadas, destacando-se o tombamento dos morros 
da cidade do Rio de Janeiro, Espelho d´água da Baia da Guanabara, e 
também paisagens ainda não tombadas, como a Serra dos Pretos Forros 
e o Maciço do Gericinó-Mendanha e a Serra do Mar. 
 Paisagens culturais, que são as que se perdem mais rapidamente, pois 
não existe uma definição positiva que permita a sua preservação. Algumas 
estão tombadas, como o aterro do Flamengo, e o Espelho de Água da 
Lagoa Rodrigo de Freitas, mas por seu valor estético. As paisagens com 
significado cultural, síntese de espaço e modo de vida, como a Rua 28 de 
Setembro, em Vila Isabel; o calçadão de Madureira; bairros como Santa 
Tereza e São Cristóvão, ainda carecem de proteção legal; 
 Patrimônio geológico, como a Pedra da Gávea, Pão de Açúcar, Maciço 
de Gericinó, Pedra da Babilônia; 
 Patrimônio imaterial reconhecido e tombado e não tombado, a alma 
carioca, que está no samba, carnaval, na feijoada, no futevolei, frescobol, 
pipa, baile funk, musica, comida, etc., e também a pesca artesanal na Baia 
da Guanabara, a pesca de currais no fundo em municípios da Baia da 
Guanabara; 
 Locais de referência do patrimônio imaterial onde se realiza a culturada 
cidade, como o Saara, Calçadão de Madureira, Rua Dias da Cruz, Praças, 
Campos de Futebol, Quadras de Escola de Samba, Terreiros e Terreirões, 
que estão desaparecendo em função do crescimento urbano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.3 Cenário 
 
 
 
 
 
 Hoje a metrópole Rio de Janeiro conta com um déficit enorme com relação a 
moradia, um cenário de ainda de assentamentos subnormais bem concentrado e 
expansível ainda. Traz consigo um retrato da maioria das metrópoles regionais com 
vários polos onde existe a oferta de emprego, porém em municípios e núcleos 
menores predomina ainda a falta de mão de obra qualificada, o que dificulta e 
aumenta ainda mais a taxa de desemprego, além de ser uma das metrópoles onde 
mais se gasta com deslocamentos entre casa-trabalho e casa- estudo. É uma cidade 
que com quase seus 200 anos que se tornou capital, carrega também muitos 
patrimônios materiais, imateriais e naturais que funcionam como grande atrativo e 
gerador de empregos, além de ser uma excelente opção de lazer para própria 
população da RMRJ. 
Olhando-se para o futuro o quadro é ainda mais desafiador. Projeções para o 
aumento do número de domicílios na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, 
indicados nos Plano Estadual de Habitação de Interesse Social – PEHIS (2010-
2027), e no Plano Diretor da Região de Influência do Arco Metropolitano (2010-
20130), foram de, respectivamente, cerca de 91 mil, e 72 mil unidades /ano. 
 Encontrar formas concretas de visualizar e mensurar no território as 
características de sua ocupação. Ou seja, buscar as ferramentas para identificar e 
qualificar os espaços de reconfiguração espacial e de criação/fortalecimento das 
centralidades urbanas em prol de uma rede urbana mais eficiente e sustentável (o 
que se traduz em melhor qualidade de vida para as pessoas).Exemplificando: se 
aproximar a moradia do trabalho é uma estratégia para a metrópole, como identificar 
a função urbana que está débil nos territórios cruciais ao desenvolvimento 
16 
 
 
metropolitano. Esse é um bom ponto de partida para uma melhor reestruturação e 
ou realização de um plano de ordenado de toda a metrópole em si. No nível 
metropolitano, alguns equipamentos sociais de grande porte (hospitais, 
universidades, terminais de transportes, escolas estaduais, aparatos de segurança 
pública), assim como polos de geração de emprego, são elementos capazes de se 
tornarem instrumentos de estruturação territorial, gerando novas centralidades. O 
planejamento da oferta dos seus serviços deve ocorrer de forma integrada com as 
intervenções habitacionais. 
 
3.4 Diretrizes 
 
EIXO DIRETRIZ PRAZO PRIORIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORAR 
Verificação dos vazios 
urbanos, áreas passíveis e 
elegíveis para adensamento, 
além de áreas de expansão 
vinculadas as centralidades 
para serem estimuladas com 
a realização de propostas 
para assegurar que tais áreas 
possam de fato servir para a 
materialização do ambiente 
planejado. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ 2027 
 
 
 
 
 
 
ALTA 
Igualdade na distribuição da 
infraestrutura e serviços 
urbanos, assunto 
determinante nas questões 
qualitativas de moradia. 
 
O Plano de Manejo que 
estabeleça normas, restrições 
ao uso, ações a serem 
desenvolvidas e o manejo de 
moradias estabelecidas em 
área de Conservação e seu 
entorno, podendo incluir a 
implantação de estruturas de 
apoio dentro da UC, 
garantindo a manutenção dos 
processos ecológicos e 
prevenindo a simplificação 
dos sistemas naturais. 
 
 
 
Ampliação e estruturação do 
setor portuário, além da 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
TRABALHAR 
Criar modais e estímulos 
financeiros para o turismo 
rural e ou ecológico que 
possui grande potencial e 
pouco explorado. 
 
 
 
ATÉ 2040 
 
 
ALTA 
Oferecimento de cursos de 
qualificação/preparação da 
mão de obra, priorizando os 
municípios vizinhos ao núcleo 
central. 
 
 
 
CIRCULAR 
 
Atendimento com 
infraestruturas e 
equipamentos sociais. 
 
 
ATÉ 2040 
 
 
ALTA 
Ampliar as condições de 
conectividade; Potencializar o 
suporte de logística e 
melhoria nas vias. 
Segurança: Reforço de 
policiamento em áreas de 
adensamento urbano e nas 
principais vias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAZER 
Dotar a sociedade de 
conhecimento e também 
reconhecimento de vários 
elementos da cultura material 
e natural existente. 
 
 
 
 
ATÉ 2040 
 
 
 
 
ALTA 
Estudar maneiras de integrar 
a entrada dos grandes 
parques naturais serranos 
aos principais eixos do 
sistema viário ou aos núcleos 
urbanos próximos. Além 
disso, o desenho a partir do 
caminho das águas pode 
gerar importantes ligações 
entre as cidades, a serra e as 
baías. 
 
Articulação entre os 
elementos do patrimônio, que 
não chegam a formar núcleos 
ou roteiros, viabilizando a sua 
visitação / utilização por 
moradores e turistas. 
 
18 
 
 
4. Mobilidade Urbana 
4.1 Matriz (FOFA) 
 
 
 
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FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS 
Força 
- Diversidade de transporte. 
- Bilhete único. 
- Cartões de gratuidade (estudantes, 
idosos, portadores de necessidades 
especiais, rodoviários). 
- Transporte 24 horas. 
- Grande índice de IPK. 
- A malha atende todos os municípios. 
 
Oportunidade 
- Aumento de linhas e de transporte 
por ter sido sede de jogos esportivos 
entre os anos de 2013 a 2016. 
- Aumento da malha metroviária. 
- Implementação de faixas 
exclusivas. 
- Planos sustentáveis de 
planejamento para mobilidade 
urbana. 
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Fraqueza 
- Longo deslocamento entre residência e 
trabalho, 55% não trabalha onde reside. 
- Dificuldade de acesso do transporte 
público acarreta no aumento do 
transporte irregular. 
- Tem o maior índice de tempo de 
deslocamento casa ao trabalho, com 
28,6% que gasta mais de 60 minutos no 
transporte. 
- Falta de integração entre as ciclovias e 
ciclo faixas. 
- Falta de ligação entre os municípios. 
- Segundo menor valor de linhas por 
Km². 
- Falta de conexão entre os modais. 
-Superlotação dos transportes coletivos. 
Ameaça 
- A intercepção de vias 
interestaduais na malha urbana. 
- Politica de incentivo a compra de 
automóveis. 
- Baixa qualidade do transporte 
oferecido. 
19 
 
 
4.2 Análise Textual 
 
A mobilidade urbana na região metropolitana do Rio contém uma grande 
malha de extensão que se entende pelos seus diferentes tipos de transportes, como: 
ônibus convencional, BRT, VLT, bondinho, metrô e trens de passageiros. Apesar de 
ter uma grande variedade de transportes a região tem o segundo menor valor de 
linhas por Km². Para se compor melhor o sistema de mobilidade, adotou-se o uso do 
bilhete único. 
 O Rio de Janeiro apresenta o maior índice com 28,6% quando se trata de 
tempo de deslocamento de casa ao trabalho no período de mais de 60 minutos. 
Segundo o CENSO de 2010/IBGE 23,1% dos maiores de 10 anos com alguma 
ocupação no estado levam mais de uma hora para chegar ao destino, e 55% dos 
trabalhadores não trabalha onde reside. 
 
 
 Devido à dificuldade de acesso em algumas regiões por conta da sua 
topografia e precariedade do transporte público, ocorre o aumento do transporte 
irregular em algumas regiões. 
 Diferente de outras metrópoles o Rio tem um déficit grande em relação a 
interligação de diferentes modais. Apresentando também uma falta de ligação entre 
as ciclovias e ciclo faixas. 
20Disponível em: <http://ciclorio.ta.org.br/> 
 O fato do Rio ter sido sede dos mais importantes jogos esportivos, trouxeram 
muitos benefícios para a região, inclusive na área de mobilidade urbana, onde houve 
muito investimento para poder suportar a grande demanda de usuários que fariam 
uso dos transportes durante esses períodos, beneficiando assim toda a população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
4.3 Cenário 
 
 
 
 Com o crescimento cada vez maior de veículos particulares nas ruas, a 
ineficácia de planejamentos de mobilidade e falta de investimento no transporte 
urbano, consequentemente daqui a 10 anos as ruas e avenidas não serão mais 
capazes de suportar a demanda de veículos nas ruas, acarretando na 
superpopulação nos transportes públicos, maior índice de acidentes, entre outros 
problemas. 
 A falta de incentivo do uso da bicicleta e má estrutura de ciclovias irão agravar 
ainda mais a situação de superlotação, fazendo com que se torne em um verdadeiro 
caus. 
Para sanar os problemas futuros, é necessário o incentivo do uso de 
transporte como a bicicleta, a fim de minimizar os transtornos causados pelo 
excesso de veículos nas vias. Para que isso possa ser feito, deve-se implantar um 
sistema de ciclo faixas funcionais, em todo o perímetro da metrópole. A partir de 
então, criar campanhas educativas voltadas ao respeito mútuo 
(pedestre/ciclista/motorista). 
A reestruturação do transporte coletivo consistiria em aumento da frota de 
ônibus e expansão das linhas de metrô, com ajuste de horário de circulação das 
mesmas, diminuindo o tempo de espera nos pontos. 
22 
 
 
4.4 Diretrizes 
 
 
ATIVIDADE 
 
PROPIEDADE 
 
PRAZO 
 
Implementação de faixas exclusivas 
para ônibus em todas as Avenidas. 
MÉDIA 
 
2040 
 
 
Extensão da malha cicloviária e 
programas de incentivo para o uso 
da bicicleta. 
MÉDIA 
 
2040 
 
 
Ampliação da malha metroviária. ALTA 2027 
Aumento da frota de ônibus. 
 
ALTA 
 
2027 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
5. Demografia e Crescimento Populacional 
5.1 Matriz (FOFA) 
 
5.2 Análise Textual 
O Estado do Rio de Janeiro é composto por 92 municípios, com área 
quadrada total de 43.696 km² de extensão e Segundo o instituto brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), a população do estado totaliza 16,46 milhões de 
habitantes, sendo a densidade demográfica no ano de 2010 de 5.265,82 hab./km². 
O Rio de Janeiro, teve um aumento populacional extraordinário e atualmente, é o 
terceiro município mais populoso do Brasil 6.498.837 habitantes. 
 
 
 
 
 
 
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FATORES INTERNOS 
 
 
FATORES EXTERNOS 
 
Força 
- Índice de desenvolvimento 
humano passa para a faixa de 
alto desenvolvimento humano. 
- Ao longo dos anos a população 
da RM do Rio de Janeiro 
melhorou. 
 
Oportunidade 
- Aumento da educação. 
comparações feitas nos anos de 
2000 á 2010. 
- Contribuição da população de 
forma mais efetiva, ou seja, cada 
cidadão fazer a sua parte para 
preservar o meio ambiente. 
 
 
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Fraqueza 
- grande números de imigrantes. 
- Crescimento populacional 
desenfreado. 
- Risco por conta do relevo pois, 
apresenta um aumento 
populacional cada vez maior. 
-Poluição, sonora, ambiental e 
visual. 
- prejuízos a saúde urbana, 
transporte e infraestrutura. 
- A população em favelas tem 
um aumento cada vez maior. 
- Violência desenfreada. 
Ameaça 
- Espaços para a diversão vão 
acabar cada vez mais privados. 
- Descaso das autoridades com as 
áreas de convivência pública. 
segundo dados do (IBGE 2010). 
- consequências ao meio ambiente. 
- Menor qualidade de vida. 
- Escassez de água e alimentos. 
- Avanço desenfreado da tecnologia. 
- Aumento da pobreza. 
- Super lotação dos munícipios. 
 
24 
 
 
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) é constituída por 21 
municípios, e sua extensão territorial é de 6.744,634 km², cuja a população 
estimada, pelo estudo do IBGE/2016, é de 12.330,186 de habitantes, isto equivale a 
6% da população do Brasil e 75% da população do Estado do Rio de Janeiro. 
Porém, há aqueles municípios dentro da RMRJ que possuí uma quantidade 
demográfica bem elevada tais como: (Nilópolis 8.117,2 hab/ km², Belford Roxo 
6.031,38 hab/ km², Rio de Janeiro 5.265,82 hab/ km² , Mesquita 4.310,48 hab/ km², 
São Gonçalo 4.035,90 hab/ km² e Niterói 3.640,80 hab/ km² ). Segundo dados do 
IBGE do ano de 2010. Com a densidade demográfica de 1.828 hab./km² e um 
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), considerado alto de 0,771, baseado no 
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do ano de 2010. O 
índice de desenvolvimento humano (IDH) que faz a média comparativa de riqueza, 
educação, alfabetização, expectativa de vida e natalidade. E a maneira de 
padronizar a média do bem estar de uma população. De acordo com a lista apenas 
um município do Estado Rio de Janeiro apresenta o IDH muito alto (0,837) Niterói, 
57 apresentam um IDH alto (entre 0,700 e 0,799) e 34 apresentam um IDH médio 
(entre 0,600 e 0,699). E o IDH médio do estado do Rio de Janeiro e de 0,761. Dados 
do Estado do Rio de Janeiro (ERJ): Crescimento demográfico de 1,1% ao ano, 
População urbana: 96,7 %, População Rural: 3,3 % ,Analfabetismo: 4 %. 
Dados da RMRJ: 2000 
 População: 10.964.296 (76% do estado). 
 PIB: R$ 107,3 Bilhões (77,9% do estado). 
 Densidade demográfica:1.627,45 hab./km² 
 IDHM: 0,686 
 IDHM Educação: 0,548 
 IDHM Longevidade: 0,775 
 IDHM Renda: 0,759 
Dados da RMRJ: 2010 
 População: 11.945.976 (74,7% do estado). 
 PIB: R$ 276,9 Bilhões (68% do estado). 
 Densidade demográfica: 1.773,1 hab./km² 
 IDHM: 0,771 
 IDHM Educação: 0,686 
25 
 
 
 IDHM Longevidade: 0,839 
 IDHM Renda: 0,796 
Analisando os dados podemos observar uma evolução, no período destes dez 
anos, em todos os itens citados: População mais 981.680 habitantes; o PIB mais 
169,6 Bilhões; Densidade Demográfica mais 145,65 hab./km²; IDHM mais 0,085; 
IDHM Educação 0,138; IDHM Longevidade mais 0,064; IDHM Renda mais 0,037. O 
crescimento demográfico ao ano nesse período foi de 10%, e o quesito que notamos 
maior desenvolvimento foi o IDHM Educação. 
O território que atualmente corresponde ao Rio de Janeiro era antigamente 
habitado por diversas tribos indígenas: Tupinambás, Goitacá, Guaianás, Tamoios, 
Botocudo, Tupiniquins, entre outros. Durante o processo de colonização, o Rio de 
Janeiro recebeu portugueses, franceses, além de escravos africanos. 
Posteriormente, o estado também foi destino de fluxos migratórios oriundos da 
Suíça, Alemanha, Itália, Espanha, etc. Como sabemos as pessoas migram em 
busca de uma qualidade de vida melhor na esperança de oferecer as famílias boas 
condições. Ou seja, vários fatores geram esse crescimento populacional cada vez 
maior. Os processos migratórios de dentro do RMRJ segundo o instituto brasileiro 
de geografia e estatística (IBGE), mostra que há imigrantes que residem por lugar 
de nascimento e nacionalidade totalizando em 6,320.446 hab/ km², os municipios 
que estão acima da média chegam a pontar 11.9769 sendo: (Rio de Janeiro, 
Duque de caxias, São gonçalo, Queimados Petrópolis e Itaboraí). Parte dessa 
população são de imigrantes estrangeiros cerca de 55.531 hab/ km² a maior parte 
estão em municípios ( Rio de Janeiro, Duque de caxias, São Gonçalo, Queimados, 
Petropolis eItaboraí). Segundo o censo de 2010. 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> 
A quantidade de homens e de mulheres dentro da RMRJ Conforme o censo 
2010 a população de Rio de Janeiro é distribuída entre homens e mulheres. A 
população masculina representa 2.959.817, enquanto a população feminina é de 
3.360.629 hab. O gráfico abaixo demonstra essa relação: 
 
 
 
 
 
 
 
Disponivel em: < http://populacao.net.br> 
A população do RMRJ que dizem viver nas ruas e a grande maioria dessa 
população diz vir de outros lugares cerca de 57,8%. Esse levantamento foi feito com 
974 mendigos na zona sul que dizem que a maioria estão nas ruas por conta de 
desentendimento familiar. 
27 
 
 
 RIO — O perfil da população de rua do Rio mudou. Uma pesquisa 
realizada pela Secretaria municipal de Desenvolvimento Social entre outubro do ano passado e 
fevereiro deste ano mostrou que 57,8% dessas pessoas vêm de outros estados (32,39%), outros 
municípios (24,29%) ou mesmo outros países (1,16%). No censo anterior, de 2013, esse percentual 
era de 35%, como informou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. O levantamento atual, feito 
com 974 mendigos abordados em bairros da Zona Sul, mostrou ainda que, para a maior parte dessa 
população (39%), a permanência nas ruas se deve a “conflitos familiares”. 
Disponível em: <www.oglobo.globo.com> 
 
A população do RMRJ moram em locais aonde o relevo é muito variado, 
desse modo apresenta entre outros, escarpas elevadas, mares de morros, colinas e 
vales, rochas diversificadas, além de uma extensa área de planalto que ocorre em 
todo oeste do território. Grande parte das favelas que ali estão sofrem por 
possuírem casas nas elevações desses morros, uma serie de problemas futuros 
ocorrem ao longo dos anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: <g1.globo.com/> 
Outro fator também do crescimento populacional está ligado a taxa de fecundidade 
de jovens que engravidam durante a adolescência na faixa etária dos 10 aos 19 
anos, Segundo alguns dados da organização mundial da saúde (OMS) Em alguns 
casos a adolescência é interrompida quando a jovem engravida. Uma em cada cinco 
mulheres no mundo já tem um filho antes dos 18 anos e a cada ano nascem 16 
milhões de crianças filhas de mamães adolescentes. O (IBGE) nos mostra dados do 
censo de (2010) relacionados a RMRJ de filhos de mulheres de 10 anos ou mais de 
28 
 
 
idade. Cerca de 4.299,058 de pessoas tiveram filho aos 10 anos ou mais de idade, 
municipios que contam com maiores valores ( Rio de Janeiro, Petrópolis, Niterói, 
Duque de Caxias, São Gonçalo, Petrópolis, Itaboraí e parte de Magé) apresentam 
valores acima de 8.955,7 e 4.742 á 1.4769 abaixo nos municípios de ( Seropédica, 
Japeri e Itaguaí ) . 
Mapa de fecundidade filhos de mulheres de 10 anos ou mais de idade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> 
 
A mesma relação e mostrada com mulheres de 10 anos ou mais que 
apresentam ensino fundamental completo mas o médio incompleto, cerca de 
779.863 pessoas já tiveram filhos sem ter terminado seus estudos . Ou seja, as 
mães deixam de concluir os seus estudos dando prioridade aos filhos esse quadro 
tão comum que especialistas afirma e sugerem que a idade mais adequada para 
ser mãe está entre os 20 e 35 anos pois, uma gravidez na adolescência e 
considerada de alto risco e implica em mais complicações já que a adolescente não 
está preparada fisicamente e mentalmente para ter um bebê e assumir o papel de 
reponsabilidade materna. 
 
29 
 
 
Mapa – Mulheres de 10 anos ou mais ensino fundamental completo e médio incompleto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:<http://cidades.ibge.gov.br> 
 
Mapa- Mulheres de 10 anos ou mais com superior completo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> 
Já as mulheres que concluíram o ensino superior tem um valor mais baixo cerca de 
285.802 se compararmos com as de ensino fundamental e médio vemos que muitas 
jovens começam a sua vida sexual precocemente. 
30 
 
 
O (IBGE) Calcula os domicílios particulares ocupados. Os dados mostram um 
total de 2,144.445 domicílios particulares existentes até a data de referência. Os 
municípios com 3,874.4 são os com maior numero de habitações particulares 
permanente ( Rio de Janeiro, Niterói, parte de Magé, Queimados, Duque de Caxias, 
Itaboraí e Petrópolis) os demais estão na média em comparação a esses municípios. 
Mapa de Domicílios Particulares Permanentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> 
 
Esses dados que o (IBGE) faz no censo 2010, são contados desde 1 morador 
até 10 moradores ou mais sendo homens e mulheres. Residências particulares com 
até 1 morador homem apresentam 160.333 de domicílios e domicílios com mulheres 
215.362, totalizando 375.695. Para 4 moradores sendo homens 242.399 domicílios 
que contém até 4 homens habitando e 150.255 mulheres num total de 392.624 
domicílios. 10 ou mais moradores temos 1.287 homens e 1.575 para mulheres 
totalizando 2.862 domicílios particulares. 
O produto interno bruto (PIB), per capita da RMRJ e de 33.856,54 segundo 
dados do (IBGE) 2013. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como 
31 
 
 
considerada pelo IBGE (Incluindo os municípios de Itaguaí Mangaratiba e Maricá) 
são os que mais ostentam um PIB de R$ 404,37 bilhões, constituindo o segundo 
maior polo de riqueza nacional. Cerca de 70% da força econômica do estado e de 
grande parte dos bens e serviços produzidos no pais. O RMRJ e o segundo maior 
polo de indústrias (refinarias de petróleo, indústrias navais, metalúrgicas, 
farmacêutica etc.) 
Classificada por raça ou cor, observou-se que, no Rio de Janeiro, 51,2% da 
população era branca; 11,5%, preta e 36,5%, parda. Enquanto isso, no Brasil, 
47,7% da população era branca; 7,6%, preta e 43,1%, parda. Ou seja, 
existem mais pessoas que se declaram brancas na cidade do Rio de Janeiro do que 
no Brasil como um todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: <http://cidades.ibge.gov.br> 
 
 
 
 
 
32 
 
 
5.3 Cenário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o crescimento continuar "fora do controle" será mais difícil encontramos 
espaços vazios como: ( parques, ruas, shoppings, mercados, lojas entre outros.) Ou 
seja, a medida em que vai se passando os anos vamos perdendo espaço que 
deveriam ser úteis. Ao desmatarmos perdemos áreas que deveriam ser 
preservadas, para construir mais casas. A população não tendo um controle o 
cenário futuro que teremos e de escassez de água, aumento da pobreza, mal 
locação dos aterros sanitários, ou seja, mais poluição sonora, ambiental e visual. De 
certa forma, seria um caos. Porém, o que se deseja e se espera e que daqui há 40 
anos, a população preserve os espaços existentes, contribuindo com o meio 
ambiente, fazendo o uso correto da água evitando assim seu desperdício. Também, 
um crescimento desordenado que não degrade as áreas de preservação 
permanente (APP) pois, a partir disso pode-se gerar uma melhora na economia da 
cidade. 
 
 
 
 
33 
 
 
 
5.4 DiretrizesATIVIDADE 
 
PROPIEDADE 
 
PRAZO 
 
Uso consiente da água. 
ALTA 
 
2040 
 
A descentralização dos empregos 
para distribuir homogeneamente a 
população dentro do território.. 
ALTA 
 
2040 
 
Reorganização dos aglomerados já 
existententes para proporcionar 
melhor conforto para os moradores. 
ALTA 2040 
34 
 
 
6. Infraestrutura de Saúde 
6.1 Matriz (FOFA) 
 
 
 
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FATORES INTERNOS 
 
 
FATORES EXTERNOS 
 
Força 
- Programas de atendimento 
especializado; 
-Diversidade de 
especialidades na área de 
saúde; 
- Expectativa de vida média 
de 74 anos; 
 
 
 
Oportunidade 
- Criação de programas; 
- Implantação de centros 
hospitalares de atendimento 
rápido. 
- Unidades moveis; 
- Modernização de maquinário; 
- Investimento em infraestrutura; 
-Pessoal especializado; 
 
 
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Fraqueza 
- Infra estrutura de 
atendimento precária; 
- Baixa remuneração; 
- Más condições de trabalho; 
- Maior quantidade de 
estabelecimentos privados do 
que públicos; 
- Falta de maquinário. 
- falha na gestão financeira; 
 
 
Ameaça 
- Pouca valorização do controle e 
participação social; 
- Epidemia de doenças; 
-Índice elevado de violência; 
-Crise política; 
35 
 
 
6.2 Análise Textual 
 
O sistema de saúde da região metropolitana do rio de janeiro é composto por 
duas estruturas principais, as assistenciais, que são responsáveis por oferecer o 
serviço, e as voltadas para funções do próprio sistema que são as que avaliam e 
regulamentam e controlam o funcionamento do mesmo. 
A infraestrutura de saúde da região metropolitana do rio de janeiro é 
composta por estabelecimentos e profissionais e prestadores da área da saúde, que 
prestam esse tipo de serviço em diversas esferas administrativas, divididas em: 
federal, estadual, municipal e privada. Os dados apontam que há uma maior 
quantidade de estabelecimentos privados na região. Segundo a análise comparativa 
das funções públicas de interesse comum da região metropolitana do Rio de janeiro 
 
 
A RM possui 54% do total dos estabelecimentos 
de saúde do estado, dos quais os municípios do Rio de Janeiro e de 
Niterói possuem, respectivamente, 46% e 17%. Em relação à RM, o Rio de 
Janeiro detém 66% das clínicas e dos ambulatórios especializados, 66% 
dos hospitais especializados, 68% dos hospitais gerais e 60% das 
unidades de serviço de apoio de diagnose e terapia. A RM possui 74% dos 
leitos hospitalares existentes no estado. Do total dos leitos disponíveis na 
RM, o Rio possui 68% (destes, 53% são privados); Niterói, 7,8% (destes, 
mais da metade é privada); e São Gonçalo, 6,4% (72% privados). A RM 
responde por 64% das internações no estado, sendo o município do Rio de 
Janeiro responsável por 58% destas internações. A seguir vem São 
Gonçalo, com 12% das internações da RM, embora este município possua 
apenas 6,4% dos leitos hospitalares da RM e menos da metade dos 
estabelecimentos de Niterói, que conta apenas 4% das internações desta 
região. A posição superior que São Gonçalo assume em relação a Niterói 
– que possui mais leitos – deve-se aos hospitais contratados, que 
respondem por 73% das internações no município. 
 
Os leitos hospitalares podem ou não integrar o sistema único de saúde, 
são a parte operacional do sistema hospitalar. Na região metropolitana podemos 
observar que de 2006 até 2015 ocorreu um declive no número de leitos para cada 
1000 habitantes. 
 
 
36 
 
 
 
 
Evolução da quantidade de leitos hospitalares por 1.000 habitantes 
 
Outra forma de analisarmos a quantidade de leitos pode ser a partir da das 
esferas administrativas, e podemos ter uma ideia da atuação do poder público 
dentro do sistema de saúde da região como um todo. 
 
 
 
 
37 
 
 
 
Tabela de quantidade média anual de leitos hospitalares do sus, segundo esfera 
administrativa, estado do rio de janeiro. 
 
Gráfico de evolução da quantidade de leitos hospitalares do SUS, segundo esfera 
administrativa do estado do rio de janeiro – período janeiro de 2006 – outubro de 2015. 
 
 
A infraestrutura de saúde da região metropolitana do Rio de Janeiro é 
composta pela secretaria de saúde do estado do Rio de Janeiro e suas subdivisões, 
as secretarias e conselhos municipais, que regulamentam, avaliam e controlam o 
funcionamento de todo o sistema de saúde no estado. Esses órgãos são 
subordinados ao ministério da saúde que age na esfera federal. 
38 
 
 
 A taxa bruta de natalidade e de mortalidade da região metropolitana, tem 
números praticamente idênticos ao do Estado do rio de Janeiro, por conta dá região 
representar entorno de 70% a 80% da população.
Fonte: Fundação CEPERJ- Anuário estatístico do estado do Rio de Janeiro - 2013 
Fonte: Fundação CEPERJ- Anuário estatístico do estado do Rio de Janeiro - 2013 
A expectativa de vida média para a população da região metropolitana é 
entorno de 74 anos, pois entre os municípios variam essa idade, muito por conta da 
infraestrutura que encontramos nos mesmos. Os municípios que detém a melhor 
expectativa de vida são os de Niterói, Maricá, Rio de Janeiro, Mesquita e Duque de 
Caxias respectivamente. 
 
Regiões de Governo
e municípios 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Estado 20,0 19,8 18,9 19,4 18,0 16,6 15,8 15,6 15,3 14,5 14,0 13,8 13,6 13,5 13,4 13,7 
Região Metropolitana 19,9 19,6 18,8 19,4 17,9 16,4 15,5 15,4 15,1 14,2 13,8 13,6 13,5 13,6 13,4 13,8 
FUNDAÇÃO CEPERJ - ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - 2013
Tabela 8.2 - Taxa bruta de natalidade, segundo as Regiões de Governo e municípios
Estado do Rio de Janeiro - 1996-2011
Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes)
Regiões de Governo
e municípios 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Estado 8,8 8,4 8,4 8,2 7,7 7,8 7,9 7,8 7,8 7,4 7,6 7,6 7,7 7,7 8,0 7,9 
Região Metropolitana 8,8 8,4 8,5 8,2 7,7 7,8 8,0 7,8 7,8 7,5 7,7 7,7 7,8 7,8 8,1 7,9 
FUNDAÇÃO CEPERJ - ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - 2013
Tabela 8.3 - Taxa bruta de mortalidade, segundo as Regiões de Governo e municípios
Estado do Rio de Janeiro - 1996-2011
Taxa bruta de mortalidade (por 1.000 habitantes)
39 
 
 
A partir destes dados analisamos e qualificamos o sistema de saúde da 
região metropolitana do Rio de Janeiro. Os estabelecimentos são de sua maioria 
privados o que mostra uma falta de planejamento e atuação do estado, em relação a 
construção desses para atende de uma forma completa e melhorar a qualidade da 
prestação dos serviços oferecidos à população. O alto crescimento populacional que 
é de 8,33% ao ano na região, mostra que há necessidade da criação de novos 
estabelecimentos, como hospitais, centros de saúde, clinicas especializadas E 
UPA’S, para atender a demanda, pois hoje já existe um déficit que acarreta na má 
prestação do serviço. 
O atendimento é bastante prejudicado pela alta densidade populacional da 
região metropolitana, além da falta de investimento do governo em relação a 
contratação de profissionais especializados, e também pode ser vista pela falta ou a 
precariedade dos aparelhos utilizados no estabelecimento. 
 Os municípios que recebem o a maior quantidade de estabelecimentos e 
de pacientessão os do Rio de Janeiro e Niterói que estão localizados na 
centralidade da região e são os que atendem a maior parte da população da região. 
Por conta desta situação é preciso, uma descentralização dos estabelecimentos os 
distribuindo uniformemente nos municípios com menos infraestrutura como 
Cachoeiras de Macacu, Rio bonito e Tanguá onde o número de estabelecimentos é 
baixo, entre 32 e 52, criando outros centros e desafogando os estabelecimentos do 
centro da metrópole, trazendo maior agilidade no atendimento e diminuindo o fluxo 
excessivo de pacientes. 
O município do rio de janeiro, que é o núcleo central da região 
metropolitana do Rio de Janeiro, obteve a pior nota (4,33), em relação as capitais, 
em uma pesquisa realizada pelo ministério da saúde, para avaliar a qualidade da 
prestação do serviço público referente à saúde, o índice de desenvolvimento do 
sistema único de saúde (IDSUS). Estes dados demonstram o estado atual não só do 
serviço prestado neste município, mas em toda a região metropolitana. 
A região metropolitana é área com maior incidência do vírus HIV, segundo 
dados da prefeitura do estado do Rio de Janeiro. Para cada 100mil habitantes foram 
registrados 37,3 casos. O diagnóstico tardio ainda é uma grande preocupação, já 
que cerca de 40% das mortes causadas pela doença poderiam ser evitadas se o 
paciente descobrisse a infecção de forma precoce. 
Todos estes fatores refletem na taxa de mortalidade e natalidade da região 
que apresenta índices altos segundo dados da fundação CEPERJ, Além de 
afetarem significativamente a expectativa de vida da região. 
 
 
40 
 
 
6.3 Cenário 
 
 
 
 
A infraestrutura de saúde na região metropolitana do Rio de Janeiro daqui 10 
anos, entrará em um colapso do sistema de saúde, devido a diversos fatores sendo 
eles: crescimento populacional desordenado que acarretará em maior número de 
usuários; falta de investimento em infraestrutura do sistema, o que gera um déficit de 
estabelecimentos para atender a população; falta de profissionais qualificado e 
precariedade dos equipamentos, pois os salários não são atrativos e as condições 
de trabalho são de péssima qualidade. 
Estes fatores vão interferir diretamente na qualidade de vida da população 
aumentando a taxa de mortalidade e diminuirá ainda mais a expectativa de vida da 
população. 
Para que haja condições mínimas de trabalho, é preciso primeiro melhorar o 
sistema de saúde como um todo, criando leis e diretrizes que sejam mais objetivas e 
eficientes para o funcionamento do mesmo. Consequentemente todos os fatores 
melhorarão se houver um aumento de profissionais especializados contratados, 
diminuirá o tempo de espera, aumentando a qualidade do serviço prestado e o 
decréscimo das altas taxas de mortalidades consequentes a falta de atendimento. 
Lembrando que todas as propostas citadas não resolverão os problemas em sua 
totalidade, porém melhorará significativamente o funcionamento do sistema de 
saúde da metrópole. 
 
41 
 
 
6.4 Diretrizes 
 
 
ATIVIDADE 
 
PROPIEDADE 
 
PRAZO 
 
QUANTIDADE 
 
Construção de 
estabelecimentos de 
saúde, para atender a 
demanda populacional 
existente e futura. 
ALTA 
 
2040 
 
2000 
 
Criação ou reformulação 
de programas para 
agilizar o atendimento e 
disponibilizar 
atendimento em áreas 
criticas. 
MÉDIA 
 
2040 
 
1 para idoso; 
1portadores de 
necessidades 
especiais; 
1 para pessoas 
de baixa renda. 
Descentralização dos 
estabelecimentos 
distribuindo-os por toda a 
metrópole para enxugar 
o centro e levar 
infraestrutura para as 
partes mais afastadas. 
ALTA 2040 
 
100 a 200 
estabelecimentos 
por município. 
Criação de uma lei que 
regulamente o sistema 
como um todo, e leis 
secundárias para 
regulamentar cada tipo 
de estabelecimento. 
ALTA 
 
2027 
 
 
 
-- 
42 
 
 
7-Trabalho e Formação Profissional/ Educacional 
7.1 Matriz (FOFA) 
 
7.2 Análise Textual 
Atualmente o estado do Rio de Janeiro apresenta a maior taxa de desemprego 
registrada desde 2012, chegando a 13,4 em 2016, segundo IBGE. O Rio de Janeiro 
teve o terceiro maior aumento de desemprego dos estados pesquisados, do ano de 
2015 para 2016, sendo mais de 960 mil pessoas à procura de emprego em todo o 
estado. Só na Região Metropolitana do Rio, a taxa de desemprego saltou de 7,7% 
para 13,2%. 
 A taxa de alfabetização do Rio hoje é a terceira maior do país (96%), atrás 
somente do Amapá (97,2%) e do Distrito Federal (96,6%). Apresentando a segunda 
melhor média de escolaridade nacional, com 45,6% de sua população têm oito anos 
ou mais de estudos. E tem apenas 4% de índice de analfabetismo. 
P
O
N
T
O
S
 F
O
R
T
E
S
 
FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS 
Força 
- Grande taxa de alfabetização. 
- Segunda melhor média de escolaridade 
em relação a 8 anos de estudo ou mais. 
- Baixa taxa de analfabetismo. 
 
Oportunidade 
- mão de obra qualificada. 
- Turismo faz gerar empregos. 
 
 
 
P
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N
T
O
S
 
 F
R
A
C
O
S
 
Fraqueza 
- Grande número de desempregados. 
- Violência nas escolas. 
- Grande número de greve dos 
professores. 
 
 
Ameaça 
- Economia. 
- Violência, fazendo com que alunos 
percam aula. 
 
43 
 
 
 As regiões onde contém maior número de matriculados tanto no Ensino 
fundamental como no Ensino médio está localizada em sua maioria na região central 
do Rio de Janeiro. 
Disponível em <http://cidades.ibge.gov.br> 
 
Disponível em <http://cidades.ibge.gov.br> 
 O gráfico acima apresenta dados em relação ao período de 2008 a 2015 em 
relação a matrículas por período escolar. Pode-se perceber um pequeno aumento 
de matriculados em creches, uma estabilidade na pré-escola e uma pequena queda 
no Ensino fundamental. 
 
Fonte: Istituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais – INEP – Censo Educacional 2008-2015 
44 
 
 
7.3 Cenário 
 
 
Conforme o que anda ocorrendo na economia do país isso afeta de forma 
negativamente na taxa de desempregados. O principal fator é que as empresas têm 
um menor ritmo de produção, em consequência do menor faturamento pela 
diminuição de vendas, buscam pessoas às vezes menos qualificadas, de menor 
salário, substituindo antigos funcionários, mais desqualificados que acabam se 
empregando com salários menores em outras empresas, criando um círculo vicioso. 
A verdadeira causa desta situação desvantajosa que vive o país, cria-se um 
cenário desmotivador no ambiente trabalhista com uma forte incidência nas famílias, 
que ao não ter uma renda familiar suficiente, começam a inadimplir as contas do 
crediário e até as dívidas de consumo familiar (alimentos, luz, telefone, gás, cartão 
de compras etc.) 
Para sanar esses problemas o governo deve investir em incentivo a criação 
de escolas profissionalizantes, mais programas que facilitem ao acesso para 
população de baixa renda a ter melhor qualificação profissional, para ter mais 
preparação para o mercado de trabalho. 
Para melhorar a educação, fazer com que o número de matriculados não caia 
ao passar dos anos, deve-se implementar um sistema de educação mais bem 
trabalhado, valorizando a categoria dos professores, e ter um ensino que faça com 
45 
 
 
que o aluno saia do ensino médio com qualificações, se preparando para o mercado 
de trabalho. 
 
7.4 Diretrizes 
 
ATIVIDADE 
 
PROPIEDADE 
 
PRAZO 
 
Ampliar o uso das tecnologias na 
educação. 
MÉDIA 
 
2040 
 
 
Maior investimentoem cursos 
técnicos. 
MÉDIA 
 
2040 
 
Melhorar a infraestrutura escolar. 
ALTA 2027 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
8. Corpos D’Água, Saneamento e Coleta/destinação dos Rejeitos Sólidos e 
Líquidos 
8.1 Matriz 
 
8.2 Análise Textual 
A região metropolitana do rio de janeiro é composta por grande quantidade 
de rios e riachos além de formações de espelhos d’ água, que fornecem água para a 
população residente da região. Na região oeste temos como principal fornecedor o 
Rio Paraíba do Sul, e seus fornecedores hídricos estão saturados e existe 
necessidade de utilização de novas fontes como por exemplo o rio registro. Na 
região leste foi diagnosticado um déficit grande em relação ao fornecimento por 
conta da saturação da barragem de juturnaíba, para este problema existe um estudo 
que prevê a recuperação da barragem e a interligação da mesma para atender 
outros municípios como Niterói e São Gonçalo, além da criação de um reservatório 
para dividir esse fornecimento. Porém é perceptível que a falta de recursos, tem 
como fator principal o desperdício gerado pelo próprio consumidor que hoje é 
entorno de 40%. 
 Nos dados de resíduos líquidos referentes a saneamento básico, coleta e 
distribuição de águas pluviais é notável que na centralidade, onde estão situadas a 
maior densidade populacional e de serviços há um percentual de 20% de 
residências que ainda não possuem saneamento básico, o que mostra que 80% 
usufruem da infraestrutura de saneamento, porém ainda que isoladas, existem áreas 
P
O
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T
O
S
 F
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E
S
 
FATORES INTERNOS FATORES EXTERNOS 
Força 
- Grande quantidade de recurso naturais. 
- Utilização de aterros sanitários 
regularizados. 
Oportunidade 
- Utilização da malha hídrica para o 
turismo. Ex. Baia de Guanabara. 
 
 
P
O
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O
S
 
 F
R
A
C
O
S
 Fraqueza 
- Ocupação de leitos dos rios que cortam 
a malha urbana. 
- Poluição de afluentes e nascentes. 
- Poluição da Baia de Guanabara. 
 
 
Ameaça 
- Transmissão de doenças devido a 
falta de saneamento. 
- Despejo de resíduos químicos nos 
mares e lagos. 
 
 
47 
 
 
que essa porcentagem sobe para 80% que não possuem. Em relação as estações 
de tratamento de esgoto que estão em funcionamento sua maioria dispostas 
predominantemente próximas à baia de Guanabara, para que os resíduos sejam 
tratados antes de ser despejados, evitando a poluição dos corpos D’água. 
Em relação aos resíduos sólidos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, 
são destinados aos aterros sanitários localizados em São Gonçalo, Itaboraí, Belford 
roxo, Nova Iguaçu, Piracambi e Seropédica, porém ainda existe um lixão em 
atividade e está localizado em Japeri, contudo existe o programa lixão zero, que tem 
como objetivo o fechamento dos mesmo, pois mesmo desativados estes locais ainda 
liberam chorume que poluem a baia de Guanabara e consequentemente os rios e 
riachos que desaguam nela. A coleta destes resíduos em grande parte da região e 
dada como satisfatória, porém alguns locais ainda tem um sistema de coleta seletiva 
falho gerando transtornos como por exemplos algumas áreas de São Gonçalo e 
maricá. Entretanto a coleta não é o principal problema. 
 Existem algumas áreas passiveis de alagamento, que são geradas pelos 
resíduos sólidos que não são coletados, porém o fator principal para a ocorrência 
destes problemas é a ocupação das margens dos rios que cortam as áreas 
urbanizadas, causando o assoreamento destes além do próprio relevo que mescla 
entre regiões montanhosas e planas. Esses fatores fazem com que estes rios 
percam sua capacidade de receber a vazão existente, e acabe transbordando, 
gerando transtornos nas áreas urbanas podemos notar isso nos rios que desaguam 
na baia de Guanabara. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
8.3 Cenário 
 
 
A Região Metropolitana do Rio de janeiro existe uma grande concentração de 
recursos hídricos, porém pela grande densidade populacional, a má utilização dos 
recursos existentes e falta de preservação dos mesmos, ocorrerá em um falta deste 
recurso para atender a demanda existente. Além dos sistemas de saneamento tratar 
os resíduos líquidos de forma com que ás águas despejadas não poluam as águas 
dos reservatórios naturais. 
Os dois últimos podemos dizer que são os mais importantes, o primeiro com a 
falta de conscientização dos usuários, acarretara em um racionamento, o segundo 
pode geral algo pior futuramente, pois se não preservarmos as reservas existente 
como as nascentes e os próprios rios e lagos, o recurso poderá acabar em algumas 
partes da região sobrecarregando outros reservatórios e prejudicando o 
abastecimento. 
 Para que esses transtornos não ocorram, é preciso o uso racional da água, 
pois hoje na região o desperdício é de 40 %, sendo que o aceitável é que apenas 
15% da água disponível seja desperdiçada desta forma. Restauração e preservação 
dos arredores das nascentes e a despoluição dos rios, como por exemplo a baia de 
Guanabara e os rios Magé, São João de Miriti, dentre outros. A coleta e distribuição 
de resíduos líquidos seja feita de maneira homogênea e completa. Assim como à de 
resíduos sólidos que devem ser despejados em locais adequados, como matérias 
recicláveis que devem ser transportados para as fabricas e os rejeitos devem ser 
49 
 
 
levados para os aterros sanitários que devem receber impermeabilização do solo 
para que não poluam aquíferos e outros reservatórios de água e o próprio solo. 
 
8.4 Diretrizes 
 
ATIVIDADE 
 
PROPIEDADE 
 
PRAZO 
Aumentar a área de coleta seletiva. MÉDIA 
 
2040 
 
A extinção dos lixões e utilização de 
aterros regularizados. 
MÉDIA 
 
2040 
 
Rede de esgoto e água tratada em 
toda a metrópole 
ALTA 2040 
Aumento da porcentagem de 
saneamento básico para par atingir 
95% da população. 
ALTA 
 
2027 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
9. Considerações Finais. 
A partir da análise dos dados coletados e apresentados no referente trabalho, 
percebe-se que a Região metropolita do Rio de janeiro tem grande concentração 
populacional em sua centralidade, mais especificamente nos municípios de Nilópolis, 
Belford Roxo, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Mesquita e Niterói respectivamente. 
Está grande densidade populacional, acarreta em vários problemas, e em 
diversas áreas, como auto índice de criminalidade, má qualidade dos serviços 
públicos em geral, prestados à população, o inchaço do transporte público e caos no 
transito gerados pela grande utilização do transporte particular. 
 O relevo da região é em sua grande parte montanhoso o que proporciona 
alto índice de formação de aglomerados urbanos em áreas de risco, nas 
declividades dos morros, por conta da proximidade com o centro da metrópole. 
Esses que crescem desordenadamente e sem uma infraestrutura básica gerando 
desconfortos, tanto na área especifica como em seus arredores. 
A partir destas premissas concluímos que há necessidade de um 
planejamento, tanto para a situação presente, quanto para as situações futuras 
futuros, para que esses problemas sejam minimizados trazendo uma melhor 
qualidade de vida aos moradores da região metropolita. 
A descentralização de serviços públicos e particulares e a mobilidade urbana 
entre os municípios, é de suma importância para que estes problemas, gerados pela 
alta concentração populacional, o crescimento desordenado e o próprio relevo 
apresentado em determinadasáreas, sejam amenizados, e possibilitem um 
crescimento e desenvolvimento proporcional de todos os municípios que integram a 
regiam em estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
10. Referências Bibliográficas. 
 
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<http://www.ceperj.rj.gov.br/ceep/Anuario2013/ApresentacaoDemografiaIndic
adores.html>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://www.forumrio.org/wp-
content/themes/forumrio/images/mapa-
desigualdadeslides/16_seguranca.jpg>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/ipp/siurb>. Acesso em: 25 
maio.2017. 
 Disponível em: 
<http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/3700816/4128745/PMS_20142017.pdf
>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php>. 
Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/saude-publica-no-rio-
nem-animais-sao-tratados-assim-reclama-paci/n1597659368239.htm>. 
Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/>. Acesso em: 25 
maio.2017. 
 Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/painel/educacao.>. Acesso em: 25 
maio.2017. 
 Disponível em: <http://www.mi.gov.br/documents/>. Acesso em: 25 
maio.2017. 
 Disponível em: <www.ie.ufrj.br>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <www.rio.rj.gov.br>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://prefeitura.rio>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em:<http://www.rj.gov.br>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://www.modelarametropole.com.br/>. Acesso em: 25 
maio.2017. 
52 
 
 
 Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/censo-2010/homens-e-
mulheres/rj>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-
09/mulheres-sao-maioria-entre-os-eleitores-do-rio-de-janeiro>. Acesso em: 25 
maio.2017. 
 Disponível em: <https://br.toluna.com/opinions/3001422/Por-que-tantas-
jovens-engravidam-tão-cedo-É-por-Falta-de>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <https://oglobo.globo.com/rio/censo-mostra-que-578-da-
populacao-de-rua-do-rio-tem-origem-em-outros-lugares-15582412>. Acesso 
em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: 
<http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/09/130929_projecao_pop_mu
ndial_an>. Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://populacao.net.br/populacao-rio-de-janeiro_rj.html>. 
Acesso em: 25 maio.2017. 
 Disponível em: <http://demografiapurpurinada.blogspot.com.br/2015/>. 
Acesso em: 25 maio.2017.

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