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AULA 3 OXIGENOTERAPIA

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AULA- 3 OXIGENOTERAPIA 
Profª Tatiani
Conceito:
• Consiste na administração de oxigênio numa
concentração de pressão superior à encontrada
na atmosfera ambiental. Ao nível do mar a
concentração é de 21%.
• A meta da oxigenoterapia é corrigir e atenuar a
deficiência de oxigênio ou hipóxia . O transporte
de O2 depende do débito cardíaco, conteúdo de
O2 arterial, concentração de hemoglobina e
demanda metabólica.
INDICAÇÃO
• Emergência respiratória: alteração na
freqüência e no padrão respiratório pode ser o
primeiro sinal da necessidade de oxigenoterapia.
A administração do oxigênio reduz o trabalho
respiratório, como no caso de atelectasia ou na
SARA.
• Emergência cardíaca: a oxigenoterapia ajuda
a atender o aumento da demanda de oxigênio
pelo aumento do trabalho do miocárdio, quando
o coração tenta compensar a hipoxemia, como
nos casos de IAM e arritmias.
• Demanda metabólica alta: a administração
de oxigênio é realizada para atender as
necessidades celulares (traumatizados,
queimados e febre alta), e em pacientes tem a
capacidade reduzida de transporte de oxigênio
no sangue (crise falciforme).
ADEQUAÇÃO 
• A adequação e indicação da oxigenoterapia é
determinada pela análise dos gases sangüíneo,
monitorização da oximetria e exames clínicos. A
patologia do cliente, sua idade e seu estado físico
determinaram o método de oxigenoterapia mais
apropriado.
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS:
• O oxigênio é um gás inodoro,
insípido, transparente e
ligeiramente mais pesado que o ar;
• O oxigênio alimenta combustão ;
• O oxigênio necessita de fluxômetro
para regular a pressão de ar a ser
liberado;
• Podem ou não existir sinais de
hipóxia.
AVALIAÇÃO DO CLIENTE: SINAIS E 
SINTOMAS
• Sinais de hipoxemia (diminuição de oxigênio na
sangue arterial) e Hipóxia (diminuição de O2 nos
tecidos)
• Sinais respiratórios: taquipnéia, retração intercostal,
batimento de asa de nariz, cianose progressiva.
• Sinais cardíacos: taquicardia precoce, bradicardia,
hipotensão e parada cardíaca.
• Sinais neurológicos: inquietação/agitação, confusão,
prostração, convulsão e coma.
• Outros: palidez, sudorese fria
TOXICIDADE PELO OXIGÊNIO
• A toxicidade pode ocorrer quando for ofertado
uma concentração de O2 elevada (maior 50%)
por um período superior a 48 horas.
• Fisiopatologia da toxicidade não está
completamente explicada, mas está relacionada
a destruição e diminuição do surfactante, a
formação da membrana hialina, e o
desenvolvimento do edema agudo de pulmão de
origem não cardíaca.
• Os sinais e sintomas não cardíacos incluem
angustia subesternal, dispnéia progressiva,
inquietação, fadiga, mal estar e infiltrados
alveolares evidentes no Rx de tórax.
PREVENÇÃO DA TOXICIDADE
• A prevenção da toxicidade é a cautela na
administração de O2, se necessária a
administração de O2 em altas concentrações é
importante minimizar o tempo, geralmente a
utilização de pressão expiratório final
positiva(PEEP), OU a pressão positiva continua
de via aérea (CPAP) reverte e previne a
microatelectasia permitindo que porcentagens
menores de oxigênio seja utilizadas.
SUPRESSÃO DA VENTILAÇÃO
• Nos pacientes com DPOC o estimulo para a
respiração é diminuição do O2 no sangue em vez
do aumento do CO2, assim a administração de
altas concentrações de O2 suprime o estimulo
respiratório, a diminuição da respiração pode
causar um aumento progressivo da pressão
arterial de dióxido de carbono (PaCO2) levando
a morte.
• A hipoventilação causada pelo oxigênio pode
ser prevenida se administrar O2 em baixo fluxo
(1-2l/min).
MATERIAL
• Fonte de oxigênio (unidade de 
parede ou torpedo),
• Fluxômetro ou válvula 
redutora de pressão, 
• Recipiente para umidificação
ou nebulização, 
• Extensões e
• Água destilada estéril.
• Dispositivos 
METODOS DE ADMINISTRAÇÃO
Cateter nasal/ Cânula nasal
• É empregado quando o paciente requer uma
concentração baixa de O², é relativamente
simples permite que o paciente converse, se
alimente, sem interrupção do fluxo de O².
• CATETER NASAL -Empregam-se cateteres de
plástico descartáveis que permitam uma maior
higiene e maleáveis para que não lesionem as
mucosas nasal e faríngea.
• Para a sua colocação lubrifica-se o cateter e
mede-se a distância da orelha ao nariz
introduzindo com suavidade o referido
comprimento na fossa nasal correspondente.
• É preferível que o cateter tenha vários orifícios
laterais situados distalmente para que o jorro de
oxigênio não atinja apenas um ponto de mucosa
e evitando assim a sua irritação.
CATETER TIPO ÓCULOS
• Possui utilidade semelhante
Vantagens
• Conforto, economia (não necessita ser
removido), convivência (pode comer, falar),
facilidade de manter a posição adequada e
aplicação, pois podem adaptar-se a qualquer
tipo de rosto.
Desvantagens:
• Não pode ser utilizada em clientes com
problemas no conduto nasal, a fração de O²
inspirada é variável pela respiração bucal, não
ultrapassando 40% de concentração ou a
velocidade de 6 l/min, pouco aceito por crianças,
irritabilidade tecidual da nasofaringe,
necessidade de revezamento das narinas a cada
8 horas, não permite nebulização.
Orientação de administração:
• Assegurar a potência das narinas; coloque o tubo
atrás das orelhas e ajuste-a sob o queixo.
TIPOS DE CATETERES
Tipos de cateter nasal Utilização 
Máscara simples
• O oxigênio flui através de um dispositivo no fundo
da máscara e sai por grandes furos no lado da
máscara.
Vantagens:
• Pode administrar concentrações de O² de 40-60%
Desvantagens:
• Quente e restritiva e pode irritar a pele do cliente, há
necessidade de vedação firme para atingir níveis
mais elevados de concentração de O² (que pode
causar desconforto), interfere na conversação e na
ingestão de alimentos, impraticável para terapia
prolongada devido a imprecisão da concentração de
O².
Orientação para administração 
• Selecione o tamanho da máscara de acordo com
a anatomia do cliente, aplique a mascara sobre o
nariz, boca e queixo do cliente e molde a borda
metálica no nariz do cliente, ajuste a faixa
elástica ao redor da cabeça do cliente, para
prender a mascara firmemente. Para clientes
idosos ou caquéticos com bochechas fundas
aplique chumaços de gaze sobre as áreas fundas.
• Há necessidade de no mínimo 5l/min em todas
as máscaras, para eliminação do dióxido de
carbono expirado, evitando que o cliente reinale
esse gás.
Máscara simples
Máscara Facial de Alto Débito
Vantagens
- Permite administrar FiO2 de 100% 
(teoricamente)
- Rápida e fácil de usar
Desvantagens
- Difícil atingir os 100% devido a entradas de ar 
pelos lados da máscara (ocorre em todos os tipos 
de máscara)
Atenção :
- Cautela com vômito
- Não deixar que o reservatório esvazie... O 
débito deve ser suficiente para o manter sempre 
cheio!
Máscara Facial de Alto Débito
MÁSCARA DE VENTURI
.Constitui no método mais seguro e exato para
liberar a concentração de O², sem considerar a
profundidade e a freqüência da respiração.
Vantagem:
• Administra uma concentração altamente precisa
de O², apesar do padrão respiratório do cliente,
porque sempre estará entrando o mesmo volume
de ar, não resseca as mucosas pode ser utilizado
umidificação ou aerossóis.
Desvantagens: 
• Restritiva, pode irritar a pele, a concentração de
oxigênio pode sofre alteração se a mascara não
estiver bem encaixada ou se a entrada de O²
estiver bloqueada (tubo dobrado). Interfere na
alimentação e na conversação. Pode ocorre
acumulo de condensação com gotejamento no
cliente
Orientação para administração
• Certifique-se que a velocidade de fluxo do O²
esteja regulada para o volume especificado para
cada mascara e que a válvula esteja de acordo
com a fração de oxigênio inspirado(FiO²).
Máscara de venturi
Aerossóis 
• Máscara facial, capela, tenda, ou tubo ou
colarinho de traqueostomia é conectado a um
dispositivo calibroso semelhante a uma traquéia
que recebe O² de um nebulizador. O nebulizador
esta acoplado a uma fonte o oxigênio, a entrada
de ar é ajustada de forma semelhante à mascara
de venturi.
Vantagens:
• Administrar alto teor de umidade por meio de
uma via respiratória artificial ou resfriado
quando administrado em uma tenda. Pode
administrar concentrações de O² que variam de
27-100%.
Desvantagens:
A condensação que acumula no colarinho e ao
longo do tubo podem drenar para a
traqueostomia, e o peso do tubo pode pressionar
o tubo da traqueostomia.
Orientação para administração.
• Depende do dispositivo a ser utilizado.
Aerossóis 
AEROSSÓIS
Máscara de CPAP
Possibilita que o cliente respire espontaneamente
e receba pressão positiva continua nas vias
aéreas, com ou sem via respiratória artificial.
Vantagens:
• Melhora de modo não invasivo a oxigenação, em
alguns casos evita a intubação, permite que o
cliente fale, tussa, sem interrupção da pressão
positiva.
Desvantagens:
• Exige um ajuste firme, que pode causar
desconforto, interfere na fala e ingestão de
alimentos, maior risco de aspiração, se o cliente
vomitar; maior risco de pneumotórax,
diminuição do debito cardíaco e distensão
gástrica. Contra indicada para clientes que tem
DPOC, doença pulmonar bolhosa, baixo debito
cardíaco ou pneumotórax de tensão.
Orientações para administração
• Aplique uma das tiras por trás da cabeça do
cliente, e a outra sobre a cabeça, para assegurar
um ajuste firme. Prenda uma tira de látex no
conector da máscara. Após a aplicação da
máscara, avalie de hora em hora as funções
respiratórias, circulatórias e gastrintestinais.
Fique atento para sinais de pneumotórax,
diminuição do debito cardíaco, queda da PA, e
distensão gástrica .
CPAP

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