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Resumo - Ultrassom e Ressonância Magnética da Pelve e Ovários

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Renata Valadão Bittar – Medicina Unit 
 
1 
 
PELVE FEMININA E OVÁRIOS 
 
ULTRASSONOGRAFIA VIA PÉLVICA/ 
TRANSABDOMINAL 
Primeiro método de exame a ser realizado pois possibilita uma 
abordagem global dos órgãos pélvicos e suas relações 
espaciais com os outros órgãos. 
 
A bexiga plena deslocará o útero e as alças intestinais, criando 
uma janela acústica que facilitará a realização da US. 
 
A bexiga cheia de líquido proporciona um melhor meio para a 
propagação do som, ao contrário do gás contido nas alças 
intestinais. 
 
Existem 3 tipos de transdutores: linear, convexo e o 
endocavitáriio. 
 
O linear possui alta frequência e melhor resolução da imagem, 
entretanto, possui menor penetração das ondas de som e, por 
isso, é usado para estruturas superficiais como a tireoide, 
músculos, joelho, articulações e alças intestinais. 
 
Para estruturas mais profundas no abdome, utilizamos o 
transdutor convexo que possui menor frequência, porém, 
maior penetração da onda. 
 
 
 
ULTRASSONOGRAFIA ENDOVAGINAL 
Exame com maior sensibilidade e resolução da imagem pois os 
órgãos estão mais próximos do transdutor. 
 
Bexiga deve estar vazia. 
 
INDICAÇÕES 
 Achados anormais no exame físico 
 Sangramento uterino anormal 
 Dor pélvica crônica 
 Gravidez ectópica 
 
 
 
AVALIAÇÃO DOS OVÁRIOS 
São elipsoides e, em geral, alojam-se na fossa ovariana de 
Waldeyer. 
 
O volume ovariano varia de 4 a 10 cm3, dependendo do 
estado hormonal. 
 
Os folículos ovarianos aparecem como estruturas anecoicas 
esféricas dentro do ovário e podem alcançar um tamanho 
normal de 2,5 cm. 
 
A MEDIÇÃO DOS OVÁRIOS é realizada encontrando as 3 
medidas (eixo longitudinal, transverso e o anteroposterior) e 
multiplicando-as por 0,52 (constante). 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit 
 
2 
 
 
 
FOLÍCULOS OVARIANOS 
São como cápsulas que guardam o óvulo. 
 
Os folículos ocorrem geralmente no período de atividade 
menstrual mas podem ocorrer em até 17% após a menopausa. 
 
Apresentam aspecto unilocular, parede delgada, podem 
medir até 2,5cm de diâmetro. 
 
Possui frequentemente conteúdo líquido seroso anecóico. 
 
 
 
FOLÍCULO x CISTO 
Os folículos têm aspecto semelhante ao do cisto, estrutura com 
forma ovoide e anecoica. Existe o folículo dominante que é 
grande e pode chegar até 8 cm. 
 
Logo, caso haja identificação de uma estrutura como essa no 
ovário, para tentar saber se é um folículo ou um cisto, deve-se 
repetir a US em uma outra fase do ciclo para verificar se houve 
involução ou não. Caso tenha diminuído de tamanho, era um 
folículo dominante. Caso não, é um cisto e deve ser 
investigado e acompanhado. 
 
Entretanto, há outros critérios utilizados. O tamanho é 
importante pois os folículos medem geralmente até 2,5 cm, 
com exceção do folículo dominante que pode chegar a 8 cm. 
 
Componente sólido, cistos maiores que 10 cm e fluxo ao 
doppler são mais comuns nas neoplasias malignas. 
 
Entretanto, o diangóstico só poderá ser fechado através do 
estudo histopatológico. 
 
Até 2cm com conteúdo homogêneo anecico e sem 
complexidade = folículo. Além disso, deve ser feito controle 
evolutivo. 
 
 
OVÁRIOS POLICÍSTICOS 
O ovário pode apresentar também pequenos cistos periféricos 
com menos de 1 cm, os microcistos, que caracterizam a 
SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICOS. 
 
Padrão-ouro para avaliação da SOP: US transvaginal. 
 
CARACTERÍSTICAS NA US: 
• Presença de mais de 10-12 folículos (hipoecóicos) 
• Folículos entre 2-9 mm de diâmetro 
• Distribuição periférica dos folículos (aparência de 
"colar de pérolas") 
• Alargamento do ovário 
• Hiperecogenicidade estromal central 
 
PARÂMETROS DA IMAGEM: ovário com volume maior que 
10cm3 ou ovário com microcistos. 
 
OBS: nem toda paciente com ovários policísticos possui a 
síndrome de ovários policísticos. 
Normal Ovário policístico 
Folículo dominante Cisto simples 
Cisto simples Cisto simples 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit 
 
3 
 
 
 
 
 
 
CISTOS 
 
 
 
CISTO SIMPLES 
US é padrão-ouro para a sua identificação. 
 
Apresenta-se como lesão regular, conteúdo anecóico, e 
reforço acústico posterior. 
 
Os cistos menores de 2 cm são extremamente frequentes e não 
merecem atenção especial. 
 
 
 
CISTO COMPLEXO 
Lesões predominantemente císticas com formação sólida no 
interior maior de 5mm, ou lesão sólida com conteúdo cístico no 
interior = LESÕES CÍSTICO-SÓLIDAS. 
 
É necessária uma investigação cito-histológica. 
 
Exemplo: ENDOMETRIOMA, endometriose, cistos do corpo lúteo 
 
 
 
 
 
CISTO COMPLICADO (de conteúdo espesso) 
Apresenta todas as características de um cisto simples, exceto 
pela presença de ecos internos, que podem ser decorrentes 
da presença de pus, sangue ou proteína. 
 
É um cisto simples que sangrou ou infeccionou. 
 
 
 
Microcistos hipoecoicos periféricos 
com centro estromal hiperecoico 
Massa cística 
preenchida por ecos 
de baixa intensidade, 
de aspecto mais 
homogêneo que os 
cistos hemorrágicos e 
de paredes bem 
delimitadas 
 
Simples 
Complexo 
Complicado 
Corpo Lúteo 
 
Não são anecoicos 
 
Cisto hemorrágico. 
Massa de aspecto cístico, 
bem delimitada, de 
conteúdo heterogêneo 
linear em ovário direito. 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit 
 
4 
 
CISTOS DO CORPO LÚTEO 
 
Possui conteúdo heterogêneo e faz o “Sinal do Anel de Fogo” 
no doppler. 
 
Pode parecer um cisto complexo, porém a diferença é a 
captação de fluxo periférico = sinal do anel de fogo. 
 
O cisto com corpo lúteo obedece o ciclo menstrual, é normal 
nas primeiras semanas. O exame pode ser repetido após 1 
semana e o mesmo não estará mais presente. 
 
Presente permanentemente nas gestantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CISTO SIMPLES 
 
CISTO COMPLICADO 
 
CISTO COMPLEXO 
 
CISTO DO CORPO LÚTEO 
 
OVÁRIO POLICÍSTICO 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit 
 
5 
 
RM DA PELVE FEMININA 
 
INDICAÇÕES: 
 Visualização de útero e ovários; 
 Detecção de miomas, fibromas, anomalias 
congênitas e cistos endometriais; 
 Útil no estudo de fertilidade; 
 Alta sensibilidade para diagnóstico de tumores 
ovarianos; 
 Com contraste: diferenciação de cistos 
 Após US inconclusiva 
 
Ex: cisto complexo que persistiu no controle evolutivo pode ser 
um tumor  Solicitar uma RM com contraste para melhor 
avaliação 
 
O médico deve solicitar uma RM da pelve e a INDICAÇÃO do 
exame. 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
 Alguns tipos de clipes de aneurisma (sobretudo os 
mais antigos). 
 Implantes e aparelhos oculares e otológicos 
cocleares. 
 Marca-passo cardíaco. 
 Fixadores ortopédicos externos. 
 Indivíduos com tatuagens recentes ou maquiagem 
definitiva, feitas pelo menos um mês antes. 
 
ANÁLISE DOS OVÁRIOS NORMAIS 
• T2: os ovários exibem sinal hipointenso no córtex e 
hiperintenso na medula. 
• A zona periférica contém múltiplos pequenos cistos 
que apresentam diferentes estágios de 
foliculogênese, cistos do corpo lúteo e cistos de 
inclusão superficiais. 
• A maioria dos derivado foliculares tem intensidade 
do sinal baixa a intermediária em T1 e intensidade do 
sinal muito alto em T2 devido à presença de líquido, 
apresentam paredes finas e hipodensas em T2 com 
leve realce pós-contraste. 
 
Sequência-padrão: SAGITAL EM T2 + 1 ou mais sequências adicionais em 
T2 com orientação de cortes baseada na indicação 
clínica e nos achados da sequência sagital + 1 a 3 
sequências em T1 orientadas de acordo com a 
indicação clínica. 
 
RM T2 - Axial 
 
 
RM T2 – Axial e Sagital 
 
 
 
 
 
Ovário direito 
apresentando torção

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