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Renata Valadão Bittar (@dentistamedica) – Medicina Unit / 2018 1 Síndrome de Cushing ou Hipercortisolismo É o conjunto de sinais e sintomas decorrente da exposição crônica do organismo a um excesso de glicocorticoide. O excesso de cortisol no corpo é denominado hipercortisolismo. Pode ocorrer devido: 1) Iatrogenia (administração exógena do hormônio) causa mais comum 2) Tumor suprarrenal que secreta cortisol de modo autônomo (hipercortisolismo primário) 3) Tumor hipofisário que secreta ACTH de modo autônomo (hipercortisolismo secundário) O hipercortisolismo endógeno é um estado clínico resultante da secreção excessiva, crônica e inapropriada de cortisol. Caracteriza-se pela perda do mecanismo de retroalimentação normal do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal e do ritmo circardiano da secreção de cortisol. ACTH-dependente ou Secundário: doenças do eixo hipotálamo-hipofisário ou tumores secretantes de ACTH/CRH ACTH-independente ou Primário: doenças primárias da adrenal (20%) supressão do ACTH ETIOLOGIA 1) Doença de Cushing Excluída a forma iatrogênica, a doença de Cushing (adenoma hipofisário) passa a ser a principal etiologia da síndrome de Cushing (70%) Adenoma hipofisário hipersecretante de ACTH = CORTICOTROPINOMA Neoplasia benigna, na maioria das vezes e de pequenas dimensões (<10mm de diâmetro em 90% dos corticotropinomas) Mais comum em mulheres 15-50 anos Progressão costuma ser lenta, com o paciente apresentando os sintomas muito antes da confirmação diagnóstica Hipersecreção de ACTH hiperplasia adrenal bilateral Continuam a produção de ACTH mesmo na presença de hipercortisolemia, os corticotrofos normais estão atrofiados pois são inibidos tanto pelo hipercortisolismo como pela ausência de CRH (inibição hipotalâmica pelo excesso de cortisol). Entretanto, altas doses de corticoide endógeno conseguem inibir a produção de ACTH pelos corticotropinomas. Sua sensibilidade ao feedback negativo está apenas relativamente reduzida, ao contrário dos tumores que secretam ACTH de forma ectópica (não inibidos por corticoide exógeno mesmo em altas doses). 2) Secreção ectópica de ACTH e CRH Diversas neoplasias não hipofisárias são capazes de secretar ACTH. Até metade dos casos se relaciona ao carcinoma de pequenas células do pulmão (oat cell). Outros: carcinoides brônquicos e tímicos, feocromocitomas, melanoma, carcinoma medular de tireoide, próstata, mama, ovário e vesícula... Sexo masculino 40-60 anos Vem aumentando nas mulheres (aumento do tabagismo) - Secreção ectópica por tumores agressivos (ex: oat cell) evolução rápida (<1 ano), sem que haja tempo para surgimento das manifestações clássicas como a facies cushingoide. Predomina perda ponderal, hiperpigmentação cutânea, hiperglicemia, HAS e alcalose metabólica hipocalêmica (efeito mineralcorticoide do cortisol), além de sintomas de miopatia proximal (fraqueza nas cinturas escapular e pélvica) Renata Valadão Bittar (@dentistamedica) – Medicina Unit / 2018 2 - Secreção ectópica por tumores indolentes (ex: carcinoide brônquico) evolução arrastada com quadro clássico da síndrome 3) Atividade Suprarrenal Autônoma Menos frequente que a superprodução de ACTH pela adeno-hipófise. Em adultos, os ADENOMAS ADRENAIS (benignos) são mais prevalentes que os carcinomas. Lesão adrenal é bem menos frequente que a superprodução de ACTH pela adeno-hipófise Em crianças, 65% tem etiologia adrenal, o oposto do que acontece em crianças (metade é carcinoma adrenal) apresentam hiperprodução de androgênios adrenais = puberdade precoce em meninos e síndrome virilizante em meninas Carcinomas Adenomas - Geralmente grandes (>6cm) - Tendem a secretar androgênios, além do cortisol - Isso resulta em virilização em meninas e puberdade precoce em meninos Geralmente menores (<3cm) - Não costumam secretar tantos androgênios Lesão adrenal grande + virilização = carcinoma até que se prove o contrário... 4. Cushing iatrogênico Uso crônico de glicocorticoide é a causa mais comum. Manifestações cushingoides em geral aparecem a partir de doses de prednisona > 7,5mg/dia. O hormônio exógeno suprime os níveis séricos de cortisol, ACTH e CRH, por inibição do eixo hipotálamo-hipófise=adrenal. O uso prolongado resulta em atrofia reversível da adrenal. OBS: a) Pseudo-Cushing Algumas condições podem induzir um certo grau de hipercortisolismo (por hipersecreção hipotalâmica de CRH) num paciente que já tinha sinais e sintomas compatíveis com a síndrome de Cushing, sem que as coisas tenham relação. O aumento do cortisol é de leve a moderado. Exemplos: doenças psiquiátricas (depressão, ansiedade, síndrome do pânico, psicose), alcoolismo e obesidade (especialmente do tipo central e SOP). b) Síndrome de Cushing Cíclica Hipersecreção intermitente de cortisol, intercalada com períodos de secreção normal. Na maioria das vezes a etiologia é uma neoplasia (microadenoma) ou hiperplasia dos corticotrofos hipofisários. Conduta: insistência na pesquisa diagnóstica. c) Cushing na gestação É raríssima, pois em geral a mulher adulta se torna amenorreica em consequência à inibição do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal pelo excesso de cortisol. O aumento do cortisol total se deve ao aumento da globulina ligadora de cortisol, secundário ao hiperestrogenismo gestacional. QUADRO CLÍNICO Depende do tempo de exposição e da sensibilidade aos receptores de glicocorticoides. Muitas manifestações são inespecíficas. Obesidade centrípeta - Face, pescoço, tronco e abdome - Comumente as extremidades estão consumidas (“braços e pernas finos”) devido ao hipercataboslimo muscular. - Também ocorre acúmulo interno de gordura: mediastino, canal espinal até mesmo no espaço epidural. A adiposidade retro-orbitária promove exoftalmia em até 5% dos casos Renata Valadão Bittar (@dentistamedica) – Medicina Unit / 2018 3 Crianças: obesidade generalizada e retardo no crescimento Pletora: aumento de volume de sangue no organismo, que provoca inturgescência vascular. Renata Valadão Bittar (@dentistamedica) – Medicina Unit / 2018 4 FISIOPATOLOGIA PELE FINA por atrofia do estrato córneo da epiderme e da gordura subcutânea HIPERPIGMENTAÇÃO CUTANEOMUCOSA só acontece se houver aumento do ACTH (secreção concomitante de hormônio melanotrófico + efeito direto do ACTH nos menalócitos), ou seja, não é esperada na Sd. de Cushing secundária à hiperprodução adrenal do cortisol (tampouco do Cushing exógeno). Também é típico o surgimento de máculas hiperpigmentadas nas mucosas bucal e gengival. Pode aparecer acantose nigricans VASOS SANGUÍNEOS VISÍVEIS E FRAGILIDADE CAPILAR e a perda do seu tecido de sustentação resulta em fragilidade capilar (tendência à formação de equimose aos mínimos traumas) FRAQUEZA PROXIMAL (ex: dificuldade em subir escadas, erguer- se de uma cadeira...) o excesso de glicocorticoide estimula o catabolismo proteico tecidual (os AA servem de substrato para a gliconeogênese), tendo a ser mais acentuado nas cinturas escapular e pélvica. Redução da absorção intestinal do cálcio, além do estímulo à atividade osteoclástica e inibição da osteoblástica = osteopenia/osteoporose= fraturas, osteonecrose, hipercalciúria, nefrolitíase,,, ESTRIAS VIOLÁCEAS (>1cm de largura), geralmente em abdome e flancos, que decorrem do estiramento cutâneo associado à obesidade, e são violáceas porque a pele fina facilita a visualização dos vasos subjacentes (tal fato que também explica a pletora facial na ausência de policitemia) PLETORA FACIAL o cortisol aumenta a produção de hemácias e a pele fina permite a visualização dos vasos subjacentes CICATRIZAÇÃO PREJUDICADA Favorecendo a deiscência de sutura HIPERGLICEMIA – DIABETES MELLITUS oriundos do aumento da gliconeogênese hepática e indução da resistência periférica à insulina (pelo hipercortisolismo e obesidade, respectivamente) ALCALOSE METABÓLICA HIPOCALÊMICA o efeito mineralcorticoide do excesso de glicocorticoide é a justificativa. Tal achado é mais grave e frequente na secreção ectópica de ACTH. HIPERTENSÃO ARTERIAL geralmente é diastólica. A gênese parece ser multifatorial (ex: pseudo- hiperaldosteronismo, maior expressão de receptores adrenérgicos, maior síntese de angiotensinogênio pelo fígado... INSUFICIÊNCIA CARDÍACA e TEP o risco está aumentando pela maior síntese de fatores de coagulação – como fator VIII e fator de von Willebrand – com menor atividade so sistema fibrinolítico endógeno MANIFESTAÇÃO NEUROPSIQUIÁTRICA insônia é uma das mais precoces e frequentes, relacionada à ausência do cortisol durante o período noturno. Depressão, com destaque para a forma agitada (depressão + ansiedade). O excesso de glicocorticoide altera a labilidade emocional. Em crianças, euforia/mania no início e com posterior déficit cognitivo. Alguns se tornam psicóticos. OLIGO/AMENORREIA o excesso de glicocorticoides suprimre a secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) pelo eixo hipotálamo- hipófise IMPOTÊNCIA E PERDA DE LIBIDO explicado acima HIPERANDROGENISMO / HIRSUTISMO (sd. da virilização) Costumam ser observados apenas em mulheres (carcinomas adrenais) e em homens, puberdade precoce DISLIPIDEMIAS, CEFALEIA, POLIÚRIA, DOR LOMBAR, EDEMA EM MEMBROS INFERIORES, INFECÇÕES RECORRENTES/FÚNGICAS, ACNE, ALOPÉCIA... Infecções oportunistas são observadas em pacientes extremamente graves, nos demais pacientes não é comum Renata Valadão Bittar (@dentistamedica) – Medicina Unit / 2018 5 DIAGNÓSTICO 1. Demonstrar laboratorialmente a existência do excesso de cortisol - Pelo menos 2 dos 3 testes abaixo devem ser positivos!!!!! a) Dosagem de cortisol livre na urina de 24h O cortisol plasmático livre é a forma biologicamente ativa do hormônio, sendo normalmente eliminada na urina em pequena quantidade. Por conseguinte, o CLU reflete diariamente a quantidade de hormônio ativo que circulou ao longo de um dia. Devido aos erros pré-analíticos na coleta da urina, este deve ser realizado com 3 coletas distintas. Valor positivo está 3x acima do limite superior da normalidade (LSN) b) Teste de supressão com dexametasona em dose baixa O paciente toma 1mg de dexametasona às 23h e mede o cortisol plasmático às 8-9h da manhã do dia seguinte, em jejum. Valores: <1,8microg/dl (<50nmol/l) = normal >1,8microg/dl (>50nmol/l) = “não suprimidos” A finalidade da dexametasona é inibir a secreção de ACTH pela adeno-hipófise, reduzindo assim o cortisol plasmático. Se o cortisol não se reduz: - Ou há hipersecreção autônoma de ACTH (hipófise ou ectópica) não responsiva ao feedback negativo com dose baixa de glicocorticoide - Ou há hiperprodução autônoma de cortisol pela adrenal c) Dosagem de cortisol plasmático ou salivar à meia-noite Fisiologicamente, a secreção de cortisol tem seu nadir (valor mais baixo) pouco antes da hora em que a maioria das pessoas vai dormir (por volta de 23h). Nos portadores de Cushing endógeno, esse nadir fisiológico noturno não acontece. Como o cortisol salivar também reflete diretamente os níveis de cortisol plasmático livre – com a vantagem de poder ser coletado de forma muito menos incômoda para o pacientes – valores elevados > 130nmol/l) podem ser usados para demonstrar a presença de hipercortisolismo Renata Valadão Bittar (@dentistamedica) – Medicina Unit / 2018 6 2. Descobrir a causa da síndrome de Cushing ACTH SUPRIMIDO (<5pg/mL) Aponta para diagnóstico de patologia primária da adrenal Tomografia de abdome superior Não há vantagem em solicitar uma RM. Um tumor < 3cm provavelmente é um adenoma, enquanto que um tumor > 6cm quase certeza de ser um carcinoma. Os níveis de S-DHEA plasmático e 17-cetosteroides urinários estarão aumentados no carcinoma Hiperandrogenismo fala muito a favor de carcinoma ACTH AUMENTADO (>15pg/ml) Aponta para diagnóstico de patologia primária do eixo hipotálamo-hipófise ou secreção ectópica de ACTH/CRH RM de sela túrcica Procurar adenoma hipofisário – etiologia mais comum 90% dos corticotropinomas são microadenomas (<10mm) e cerca de 10% destes não conseguem ser visualizados nem mesmo pela RM. O Teste de Liddle 2 é um teste de supressão de ACTH realizado com doses bem mais altas de dexametasona (2mg VO de 6/6h nas 48h que antecedem a coleta do cortisol plasmático matinal) para diferenciar o corticotropinoma de secreção ectópica de ACTH - Corticotropinomas: não perdem completamente o feedback negativo exercido pelos glicocorticoides, apenas se tornam menos sensíveis a este mecanismo. Com doses maiores de dexametasona, é possível suprimir o ACTH e o cortisol plasmático - Secreção ectópica de ACTH: não são inibidos nem mesmo por altas doses de dexametasona Se a RM for normal e não houver supressão do cortisol plasmático com o teste de Liddle 2, o provável diagnóstico é secreção ectópica de ACTH. Dado que 50% dos casos são devidos a carcinomas de pequenas células do pulmão, o próximo exame a ser feito é a TC DE TÓRAX E ABDOME. Se este for normal, solicitaremos uma TC DE PESCOÇO para avaliar o timo e se, mesmo assim, estiver normal, tentaremos localizar o tumor com um OCTREOSCAN (cintilografia com octreotide marcado) o octreotide é um análogo sintético da somatostatina, e os tumores neuroendócrinos possuem receptores para somatostatina (grande parte dos tumores que secretam ACTH são neuroendócrinos, como o oat cell de pulmão e os carcinoides) Se não houver achado na RM de sera túrcica, mas o Liddle 2 suprimir o cortisol, deve-se empregar o CATETERISMO DO SEIO PETROSO INFERIOR para comparar o ACTH do sangue coletado por cateterismo com o ACTH do sangue coletado na periferia. Duas coletas devem ser realizadas, a 1ª sem estímulo e a 2ª após administração de CRH exógeno. Uma relação > 2 na primeira coleta ou > 3 na coleta estimulada confirma a existência de um tumor hipofisário. Caso o ACTH do seio petroso não se modifique após estímulo, estaremos diante de secreção ectópica de ACTH. ACTH NORMAL (5-15pg/mL) Devemos estimular a hipófise com CRH exógeno. Nas doenças primárias da adrenal, o ACTH não aumenta após o estímulo com o CRH. Já nas doenças primárias da adrenal (ex: doença de Cushing), ocorre aumento exagerado do ACTH TRATAMENTO 1. Doença de Cushing O tratamento de escolha é a RESSECÇÃO TRANSESFENOIDAL DO CORTICOTROPINOMA.No indivíduos cujo adenoma não pode ser localizado nos exames de imagem (somente o cateterismo do seio petroso inferior identifica), está indicada a HEMI-HIPOFISECTOMIA DO LADO EM QUE O GRADIENTE ACTH CENTRAL/PERIFÉRICO FOR MAIOR. As principais complicações para a cirurgia transesfenoidal são: Renata Valadão Bittar (@dentistamedica) – Medicina Unit / 2018 7 Pan-hipopituitarismo Diabetes insipidus central (lesão da neuro- hipófise) A RADIOTERAPIA não é um tratamento de primeira linha na doença de Cushing, mas pode ser empregada em casos persistentes, recidiva pós- operatória ou quando o risco cirúrgico for proibitivo. A ADRENALECTOMIA BILATERAL é uma opção mais radical para os casos de doença persistente após cirurgia e radioterapia. O paciente se torna dependente da reposição exógena de glico e mineralcorticoides, além do risco da Síndrome de Nelson (surgimento de um macroadenoma hipofisário localmente invasivo que aparece após essa cirurgia) Os INIBIDORES DA ESTEROIDOGÊNESE ADRENAL são empregados no tratamento da doença de Cushing para o preparo pré-operatório de casos extremamente graves, e também enquanto se aguarda resposta à radioterapia. As drogas mais utilizadas são: Cetoconazol VO Metirapona VO Mitotano VO Etominado EV em baixas doses Tratamento Medicamentoso Primário: realizado quando existe a necessidade de reduzir o cortisol para melhorar as condições clínicas pré-operatórias, nos casos de contraindicação ou recusa cirúrgica ou antes de algum outro tratamento definitivo. Secundário: mais comum, é indicado principalmente após insucesso cirúrgico, naqueles com recidiva sem indicação de nova cirurgia ou nos pacientes submetidos à radioterapia hipofisária. 2. ACTH Ectópico Neoplasias agressivas costumam ser diagnosticadas em estágios incuráveis, então o tratamento é fundamentalmente paliativo. Recomenda-se usar DROGAS INIBIDORES DA ESTEROIDOGÊNESE. O CETOCONAZOL é o mais utilizado na dose de 400-1.200mg/dia. Ele bloqueia tanto a conversão de colesterol em pregnenolona quando a conversão de 11-desoxicortisol em cortisol. A ALDOSTERONA deve ser indicada em casos de quadro de pseudo- hiperaldosteronismo (hipocalemia + alcalose metabólica). ADRENELECTOMIA BILATERAL é uma alternativa razoável em casos refratários. Tumores de melhor prognóstico, como os carcinoides, podem ser ressecados. 3. Tumores Adrenais Os adenoma adrenais são tratados com remoção cirúrgica, geralmente ADRENALECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA UNILATERAL. Após a remoção, a glândula contralateral pode levar anos para se recuperar, por isso, deve-se repor 0,5mg de dexametasona pela manhã. Tumores > 6cm são preferencialmente abordados pela via CIRÚRGICA LAPAROTÔMICA TRADICIONAL, com acesso anterior através de incisão subcostal bilateral ou na linha média. 4. Hiperplasuas Adrenocorticais Primárias A abordagem inicial pode ser feita com drogas inibidoras da esteroidogênese adrenal, a afim de controlar o hipercortisolismo. REFERÊNCIAS: Medcurso 2017. Clínica Médica da USP. Fisiologia – Silverthorn. Fisiologia – Guyton. Anatpat – Unicamp. www.tumoresdehipofisis.com. Netter.
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