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Aula de Exercícios: APLICAÇÃO 2 Calcular o DMF para a viga de inércia constante da figura: A estrutura pode ser encarada da seguinte forma: APLICAÇÃO 2 Sistema Principal: Efeitos no Sistema Principal – Carregamento externo Devido à carga uniformemente distribuída: Barra 1: Barra 2: MA = -MB = 40x6 2/12 = +120 kNm MB = 40x62/8 = +180 kNm β10 = +20 APLICAÇÃO 2 Efeitos no Sistema Principal – Rotação Δ1 Arbitrando J = 24 e trabalhando com a rigidez relativa, temos: Barra 1: Barra 2: k = 24/6 = 4 k’ = (3/4) x 24/6 = 3 β11 = 4 + 3 = 7 Cálculo da Incógnita Δ1 = -β10/β11 = -20/7 Efeitos Finais M = M0 –(20/7)M1 APLICAÇÃO 2 Obs: O balanço não introduz nenhuma incógnita adicional no problema, pois podemos rompê-lo e transferir suas ações para o apoio adjacente (C). APLICAÇÃO 3 Faremos a aplicação anterior para um engaste elástico em A de constante K = 105 kNm/rad. A viga tem EJ = 0,6 x 105 kNm2. Haverá a deslocabilidade adicional do nó A. Sistema Principal APLICAÇÃO 3 Efeitos no Sistema Principal – Carregamento Externo β10 = +20 β20 = +120 Efeitos no Sistema Principal – Rotação Δ1 Trabalharemos com a rigidez verdadeira, para não ter que definir a rigidez relativa do engaste elástico. Adotando Δ1 = 10-3 rad: Barra 1: Barra 2 M = 4EJx10-3/l = 4x0,6x102 = 40 kNm M = 3EJx10-3/l = 30 kNm β11 = +70; β21 = +20 APLICAÇÃO 3 Efeitos no Sistema Principal – Rotação Δ2 Dando, também, uma rotação Δ2 = 10-3 radianos, temos no nó A: Engaste elástico: M = 105 x 10-3 = 100 kNm Barra 1: M = 4EJx10-3/l = 4x0,6x102 = 40 kNm β12 = +20; β22 = +140 APLICAÇÃO 3 Cálculo das Incógnitas Δ1 = - 70 20 -1 20 = -0,0425 Δ2 20 140 120 -0,85 Efeitos Finais A partir dos momentos finais (M = M0 -0,0425M1 -0,85M2), obtemos o DMF. APLICAÇÃO 4 Calcular o DMF para a estrutura da figura abaixo: APLICAÇÃO 4 Equações: 2,35Δ1+0,80Δ2 = -67,5 0,80Δ1+2,35Δ2 = 127,5 Δ1 = -53,38 Δ2 = +72,42 APLICAÇÃO 4 MBe = -20 + 0,75 x (-53,38) + 0 = -60,0 MCd = -40 + 0 + 0,75 x (72,42) = 14,3 10x42/8 = 20; 20x32/8 = 22,5 40x2,5x2,5/5 + 30x52/8 = 143,7 30x2,52/8 = 23,4 APLICAÇÃO 5 – Reações de apoio Obter o DMF e as reações de apoio para a estrutura da figura: Tendo a estrutura duas deslocabilidades internas (D e F) e nenhuma externa, o sistema principal é o da figura abaixo: APLICAÇÃO 5 – Reações de apoio Calculando os efeitos no sistema principal para o carregamento externo e para as rotações Δ1 e Δ2, que deixamos como exercício, encontramos (considerando J = 60): β10 = 0 e β20 = -80 β11 = 55,25 (12+12+11,25+20) e β21 = 6 β21 = 6 e β22 = 27 (12+15) Resolvendo o sistema: A partir de E = E0 – 0,33E1 + 2,97E2, obtemos os momentos nas extremidades das barras e o DMF procurado. APLICAÇÃO 5 – Reações de apoio A obtenção das reações não é tão simples. Neste exemplo, o procedimento mais fácil é rotular todos os nós da estrutura e aplicar, como cargas, os momentos atuantes nas extremidades das barras e o carregamento externo. Ficamos com uma estrutura hipostática com um carregamento auto-equilibrado e, assim, torna-se possível obter as reações de apoio com as equações da Estática. APLICAÇÃO 5 – Reações de apoio ME = 0 → HC = 0 MD ⑤ = 0 → HB = 10,5/3 = 3,5 kN Σ X = 0 → HA = 3,5 kN MD ① = 0 → 3,5x3 + 4VA – 78 – 60x4x2 + 84 = 0 → VA =116 kN Σ MC = 0 → 116x8 + 4VB + 3,5 – 78 – 60x8x4 = 0 → VB = 268 kN Σ Y = 0 → VC = 60x8 – VA – VB = 96 kN APLICAÇÃO 6 – Grelhas Conceito de rigidez à torção de uma barra: Definimos como rigidez à torção, num nó de uma barra biengastada à torção, o valor do momento de torção que, aplicado neste nó, suposto livre para girar por torção, provoque uma rotação unitária do mesmo. Aplicando um momento Kt em A, temos que a rotação por torção da barra AB em A será: A = ∫l Kt dx / (GJt). Para termos A = 1, Kt deverá valer: Kt = G / [∫ dx/Jt] (expressão inteiramente geral) Se Jt é constante, Kt = GJt/l APLICAÇÃO 6 – Grelhas Convenção: O sentido positivo para a rotação por torção e para os momentos torçores que ela provoca é indicado na figura anterior. Kt = + G / [∫ dx/Jt] e TB = -Kt O coeficiente de transmissão de momentos torçores de um nó para outro de uma barra reta biengastada à torção, qualquer que seja sua variação de inércia, é igual a (-1). Obter o DMF e o DMT para a grelha da figura, cujas barras têm EJ = 5 x 105 kNm2 e GJt = 4 x 105 kNm2. APLICAÇÃO 6 – Grelhas Sendo a grelha externamente indeslocável, o número de deslocabilidades é igual ao dobro de nós internos (B e C). Cada nó possui componentes de rotação em torno dos eixos x e y (grelha no plano xy). Sistema Principal: Na figura, estão indicados os sentidos positivos para rotações e momentos em torno dos eixos x e y: APLICAÇÃO 6 – Grelhas Efeitos no sistema principal: Carregamento Externo: β10 = 0; β20 = +25; β30 = -50; β40 = +50 APLICAÇÃO 6 – Grelhas Rotação Δ1: Dando uma rotação Δ1 = 10-3 radianos à chapa 1, temos no nó C: Barra 3: M = 4EJΔ1/l = 4 x 5 x 100 / 5 = +400 Barra 2: T = GJtΔ1/l = 4 x 100 / 10 = +40 β11 = 440; β21 = -40; β31 = 0; β41 = 0 APLICAÇÃO 6 – Grelhas Rotação Δ2: Dando uma rotação Δ2 = 10-3 radianos à chapa 2, temos no nó B: Barra 1: M = 4EJΔ2/l = 4 x 5 x 100 / 5 = 400 Barra 2: T = GJtΔ2/l = 4 x 100 / 10 = 40 β12 = -40; β22 = 440; β32 = 0; β42 = 0 APLICAÇÃO 6 – Grelhas Rotação Δ3: Dando uma rotação Δ3 = 10-3 radianos à chapa 3, temos no nó C: Barra 2: M = 4EJΔ3/l = 4 x 5 x 100 / 10 = +200 Barra 3: T = GJtΔ3/l = 4 x 100 / 5 = 80 β13 = 0; β23 = 0; β33 = 280; β43 = 100 APLICAÇÃO 6 – Grelhas Rotação Δ4: Dando uma rotação Δ4 = 10-3 radianos à chapa 4, temos no nó B: Barra 2: M = 4EJΔ3/l = 4 x 5 x 100 / 10 = +200 Barra 1: T = GJtΔ3/l = 4 x 100 / 5 = 80 β14 = 0; β24 = 0; β34 = 100; β44 = 280 APLICAÇÃO 6 – Grelhas Cálculo das Incógnitas: Momentos Finais nas Extremidades das Barras: E = E0 – 0,0052E1 – 0,0572E2 + 0,277E3 – 0,277E4 APLICAÇÃO 6 – Grelhas Diagramas de Momentos Fletores e de Momentos Torsores: