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Intoxicacao Exogena

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ESPECIALIZAÇÃO 
LATO SENSU 
 
 
 
ENFERMAGEM EM URGÊNCIA 
E EMERGÊNCIA COM ÊNFASE 
EM ATENDIMENTO PRÉ 
HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
Reconhecimento e procedimentos de 
SBV e SAV nas 
Emergências Toxicológicas. 
SEM_08 
Professores do Curso de Especialização Lato 
Sensu em Enfermagem em Urgência e 
Emergência com Ênfase em APH 
 
Este material não deve ser utilizado como única fonte de 
estudo. Ele é um guia de desenvolvimento da aula para o 
professor. 
 
 
Ao final do material estará as REFERÊNCIAS para o 
aprofundamento do assunto. 
OBJETIVOS 
• Definir o que é Intoxicação Exógena/Envenenamento 
 
• Ter ciência sobre os sinais e sintomas e as vias de entrada dos tóxicos 
 
• Descrever quais drogas levam à Intoxicação após uso abusivo e os 
cuidados pré e intrahospitalar 
 
• Esclarecer os principais animais s peçonhentos que levam ao 
envenenamento 
ASPECTOS………. 
 
 A Intoxicação exógena trata-se de uma situação que foge do 
cotidiano, pois este paciente possui particularidades do aspecto clínico, 
patológico e farmacológico. 
 
 As substâncias utilizadas podem ser de uso industrial, doméstico, 
agrícola, automotivo ou de uso medicamentoso (por processos alérgicos ou 
mau uso) 
ASPECTOS...... 
• O exame físico baseado em sinais e sintomas é muitas vezes o mais fidedigno, 
por falta de clareza nas informações, principalmente se estivermos tratando de 
tentativa de suicídio. 
 
• Princípios farmacodinâmicos e farmacocinéticos devem ser considerados com 
ressalvas, pois fármacos em doses tóxicas possuem ações desconhecidas sobre 
o sistema corpóreo. 
ASPECTOS...... 
• Muitas vezes a dosagem sérica da droga (urina ou sanguínea) é um 
dado importante para manejo clínico 
 
• Relacionamento equipe-paciente DIFICULDADE 
SINITOX 
• SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES TÓXICO FARMACOLÓGICAS 
 
• VINCULADO A FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ) E MINISTÉRIO 
DA SAÚDE 
8 
9 
10 
11 
INCIDÊNCIA EM ADOLESCENTES 
• CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO 
• Idade do paciente 
• Peso do paciente 
• Como foi o contato com o produto 
• Há quanto tempo foi a exposição 
• Os sintomas que o paciente está apresentando 
• Informações sobre o produto – Tenha a embalagem em mãos 
• Um número de telefone para contato Idade do paciente 
• CEATOX HC  3069.8571 e 3069.8800 
DEFINIÇÃO 
Veneno ou Tóxico 
Qualquer substância que afeta a saúde ou causa a morte, devido sua 
ação ou de seus subprodutos, quando introduzidos no organismo ou 
absorvidos pela pele ou mucosa. 
DEFINIÇÃO 
Intoxicação/Envenenamento 
Quando existem distúrbios funcionais ou sintomáticos ocasionados 
pelo contato, ingestão, injeção ou aspiração de qualquer substância 
tóxica. 
Substâncias geralmente envolvidas 
- medicamentos 
- derivados de petróleo (hidrocarbonetos) 
- cosméticos 
- pesticidas 
Vias de entrada do agente tóxico 
- Ingestão 
- Inalação 
- Absorção 
- Injeção 
Inspeção 
 
 
 
Exame Físico: 
Sinais ou sintomas gerais 
• Queimaduras ou manchas ao redor da 
boca; 
• Odor inusitado no ambiente, no corpo 
ou vestes da vítima; 
• Respirações rápidas e superficiais; 
• Pulso alterado na freqüência e ritmo; 
• Sudorese; 
• Alteração pupilar; 
• Sialorréia ou secreção espumosa; 
• Dor abdominal; 
• Náuseas; 
• Vômitos; 
• Diarréia; 
 
• Hemorragia digestiva; 
• Dificuldade visual; 
• Reação cutânea; 
• Pruridos e ardências na pele; 
• Aumento da temperatura da pele; 
• Picadas e mordidas visíveis na pele com dor 
ou inflamação; 
• Alteração do estado e nível de consciência; 
• Convulsões; 
• Choque anafilático; 
• PCRC ou PR 
 
Tratamento Pré-hospitalar 
• Garantir a segurança da equipe; 
 
• Remover a vítima do local de risco; 
 
• Realizar avaliação primária 
 
• Aspirar secreções s/n 
• VAS 
• Oxigenoterapia (quando inalação de cloro 
corrosivo, usar Oxigênio seco) 
 
• Realizar avaliação secundária; 
 
• Remover vestes contaminadas (substância química 
sólida, proceder antes a remoção do excesso do 
produto, com escovação) 
 
• Em casos de contato do produto com a pele: 
• Produto líquido: lavar com água abundante 
• Produto sólido: remover apenas o excesso, 
NÃO usar água 
 
• Manter a vítima aquecida; 
 
• Posicionamento e transporte: 
• Vítima consciente: semi-sentada, lateralizada 
• Vítima inconsciente: DLE 
 
• Levar restos de substâncias, vômito, recipientes ou 
aplicadores de droga 
 
• Monitorar sinais vitais 
ANAFILAXIA/CHOQUE ANAFILÁTICO 
MEDIDAS EMERGÊNCIAIS...... 
• Manter padrão hemodinâmico do paciente 
• Como medidas padrão, podemos pensar: 
 
- Indução do vômito  xarope de ipeca 
MEDIDAS EMERGÊNCIAIS ..... 
- Lavagem gástrica  
Indicada em quase todas as intoxicações, devendo ser realizada com a passagem de uma sonda 
nasogástrica com infusão de solução fisiológica aquecida a 38 °C, cerca de 200 ml. Pode ser 
realizado por várias vezes, até a obtenção de um líquido claro. 
Cuidado: Proteção da via aérea em casos de rebaixamentos e convulsões 
Contra-indicação: em casos de intoxicação com agentes corrosivos que podem ocasionar 
perfuração esofagogastrica e no uso de hidrocarbonetos (gasolina, querosene e aguarrás, voláteis) 
pela possibilidade de pneumonite em caso de brocoaspiração 
MEDIDAS EMERGÊNCIAIS ..... 
- Carvão Ativado  CA ou CAMD (múltiplas doses) 
Indicada em quase todas as intoxicações, devendo ser realizada após a lavagem gástrica com 
solução fisiológica. 
Cuidado: Proteção da via aérea em casos de rebaixamentos e convulsões. Medicações 
concomitantes deverão ser realizadas após 2 horas de administração do CA. Utilização máxima de 
72 hs. 
Contra-indicação: em casos de intoxicação com agentes corrosivos que podem ocasionar 
peruração esofagogastrica e no uso de hidrocarbonetos (gasolina, querosene e aguarrás, voláteis) 
pela possibilidade de pneumonite em caso de brocoaspiração 
Princípio: Consiste na adsorção de compostos presentes na luz do TGI. Deve ser utilizado em uma 
solução de 30/100 gr (1gr/Kg de peso)a 10% a cada 4 ou 6 horas (fenobarbital ou carbamazepina), 
diluído em solução salina/suco, sendo que a 1° dose deve ser desprezada após 30 minutos de 
infusão. 
MEDIDAS EMERGÊNCIAIS ..... 
Laxativos  
Indicada em intoxicações graves, devendo ser realizada junto a administração de carvão ativado 
Cuidado: com padrão hdm do paciente. 
Contra-indicação: pacientes com HDB e presença de sangramentos 
Princípio: Manitol a 20%, 100 a 200 ml a cada 8 hs, nas primeiras 24 hs 
MEDIDAS EMERGÊNCIAIS ..... 
Esquema de Briggs  diurese forçada e alcalinização da urina 
Indicada em intoxicações graves por barbitúricos, que possuem alta metabolização renal, deve ser 
utilizado por hiperhidratação e diuréticos. 
Cuidado: controle de gases sanguíneos e bioquímica a cada 6 hs 
Contra-indicação: pacientes com LRA e DRC. 
Princípio: alcalinização da urina no intuito de redução de absorção do fármaco 
Esquema de Briggs 
500 ML DE SOLUÇÃO DE GLICOSE A 5% + 10 ML DE SOLUÇÃO DE CLORETO DE POTÁSSIO 19,1%,EV 
EM 2 HS SEGUIDO DE: 
INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS 
BENZODIAZEPÍNICOS 
• CLONAZEPAM  depressão do SNC por impedindo a ação do GABA (ácido gama-
aminobutírico), com ação tranquilizante e antiepilética. 2 mg equivalem à 40 mg de 
diazepan. 
Overdose: depressão do sistema respiratório e central. EX: Rivotril 
 
• DIAZEPAN  ansiolítico e anticonvulsivante. 
Overdose: depressão do SNC e respiratório. EX: Diampax 
 
• BROMAZEPAM  ansiolítico de amploespectro, mesmos efeitos supra citados. EX: 
Lexotan 
 
• ALPRAZOLAM  ansiolítico, sedativo e relaxante músculoesquelético, com mesmos 
efeitos supra citados. EX: Frontal. 
ANTIDEPRESSIVOS 
• TRICÍCLICOS 
 
• INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA OU 
NORADRENALINA (SSRIs) 
 
• INIBIDORES DA ENZIMA MAO 
TRICÍCLICOS 
• Drogas introduzidas na década de 50, usada para depressão crônica e 
profunda, transtorno bipolar e dores neuropáticas. 
• Possui este nome por possuir 3 anéis de átomos 
• Bloqueiam a recaptação de monoaminas transmissoras dos neurônios 
pré-sinápticos 
• Noradrenalina, dopamina e serotonina 
• EX: amitriptilina 
31 
Overdose de Tricíclicos 
• Excitação, delírio, convulsões musculares e arritmias 
• Pequenas doses  ação serotoninérgica 
• Uso crônico e altas doses  ação adrenérgica, bloqueio de canais de 
Na e K, causando arritmias 
Alargamento QRS 
Supra de ST em V1 e V3 
Taquicardia 
33 
Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina 
(SSRIs) 
• Bloqueiam a recaptação de monoaminas transmissoras dos 
neurônios pré-sinápticos 
• Monoaminas  serotonina 
• Indicações: transtorno bipolar, ansiedade 
• EX: Fluoxetina e sertralina 
• Overdose: rebaixamento do nível de consciência, naúseas e vômitos 
35 
Inibidores da enzima MAO 
• Monoamina oxidase 
• Impede principalmente a recaptação da serotonina 
• Overdose: boca seca, sedação, confusão e incoordenação motora 
• EX: moclobemida (Aurorix) 
OUTROS FÁRMACOS 
• AAS 
• PARACETAMOL 
Tratamentos para estes fármacos 
• Benzodiazepínicos  lavagens, CA, terapia suportiva e flumazenil com 
cautela. 
 
• Antidepressivos  lavagens, CA, terapia suportiva e não indicado 
flumazenil. 
 
• Outros fármacos  edema agudo pulmonar, distúrbios plaquetários, 
problemas hepáticos, acidose metabólica, pois estimula depleção de 
bicarbonato renal. CA é o mais indicado, apesar de sua absorção rápida 
 
INTOXICAÇÃO POR PESTICIDAS AGRÍCOLAS 
PESTICIDAS 
• Neste grupo encontram-se os organofosforados (inseticidas, atravessa a 
barreira hemato-encefálica) e carbamatos (pesticidas) 
• São inibidores da acetilcolinesterase 
• Nicotínicos (medula) e muscarínicos (encéfalo) 
• Os sítios de ligação ficam de 48 hs à semanas 
• Todas as vias de contaminação e sintomas de minutos a 12 horas 
Chumbinho.......Aldicarb 
• Inseticida carbamato 
• Sua comercialização no Brasil é legalizada para fins 
agrícolas, como raticida, não há detalhes descritos 
• Principais sinais e sintomas: 
- Algia abdominal 
- Cefaléia 
- Vômitos 
- Hemorragias gástricas....... 
 
 
Sinais e sintomas 
• Muscarínicos  regra mnemônica STUMBLED: salivação, 
tremores, urinação, miose, bradicardia, lacrimejamento, êmese 
e diarréia. A atropina inibe estes efeitos. 
 
• Nicotínicos  fasciculações, cãimbras, fraqueza muscular, 
cefaléia, tremores, sonolência, confusão. A palidroxima 
(Contrathion) inibe estes efeitos. 
 
• Hálito de alho pode ser encontrado nestes pacientes 
Tratamento 
Uso de atropina, essencial: 
1) 1 a 2 mg para carbonatos 
2) 2 a 4 mg para fosforados 
3) Doses EV 
4) Dose inicial repetida de 5 a 10 min 
5) Deve ser mantida/24 hs 
6) Sinais de atropinização: taquicardia, ruborização cutânea, 
boca seca, midríase 
SITUAÇÕES PERIGOSAS 
SITUAÇÕES PERIGOSAS 
SITUAÇÕES PERIGOSAS 
SITUAÇÕES PERIGOSAS 
PLANTAS TÓXICAS 
 Ingestão ou contato com o látex, folhas, raiz e frutos. 
Isto pode causar dor em queimação na boca, salivação, 
náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, urticária 
intensa, tonturas e distúrbios cardíacos que podem 
levar a morte. 
PLANTAS TÓXICAS 
PINHÃO-ROXO 
Nome científico: Jatropha curcas L. 
Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, 
pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo. 
PLANTAS TÓXICAS 
URTIGA 
Nome científico: Fleurya aestuans L. 
Nome popular: urtiga-brava, urtigão, cansanção. 
ESPIRRADEIRA 
Nome científico: Nerium oleander L. 
Nome popular: oleandro, louro rosa. 
CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO 
Nome científico: Thevetia peruviana Schum. 
Nome popular: jorro-jorro, bolsa-de-pastor. 
COMIGO-NINGUÉM-PODE 
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott. 
Nome popular: aninga-do-Pará. 
TINHORÃO 
Nome científico: Caladium bicolor Vent. 
Nome popular: tajá, taiá, caládio. 
TAIOBA-BRAVA 
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott. 
Nome popular: cocó, taió, tajá. 
PLANTAS TÓXICAS 
SAIA-BRANCA 
Nome científico: Datura suaveolens L. 
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba. 
PLANTAS TÓXICAS 
COPO-DE-LEITE 
 
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng. 
Nome popular: copo-de-leite. 
AVELÓS 
Nome científico: Euphorbia tirucalli L. 
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, 
pau-pelado, árvore de São Sebastião. 
55 
AROEIRA 
Nome científico: Lithraea brasiliens March. 
Nome popular: pau-de-bugre, coração-de-bugre, aroeirinha preta, 
aroeira-do-mato, aroeira- brava. 
BICO-DE-PAPAGAIO 
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd. 
 Nome popular: rabo-de-arara, papagaio 
COROA-DE-CRISTO 
Nome científico: Euphorbia milii L. 
Nome popular: coroa-de-cristo. 
PLANTAS TÓXICAS 
MAMONA 
Nome científico: Ricinus communis L. 
Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato. 
 
PLANTAS TÓXICAS 
CINAMOMO 
Nome científico: Melia azedarach L. 
Nome popular: jasmim-de-caiena, jasmim-de-cachorro, jasmim-de-soldado, 
árvore-santa, loureiro-grego, lírio-da-índia, Santa Bárbara. 
MANDIOCA-BRAVA 
Nome científico: Manihot utilissima Pohl. (Manihot esculenta ranz). 
Nome popular: mandioca, maniva. 
INTOXICAÇÃO POR CIANETO: HIPOSSULFITO DE NA 
TRATAMENTO 
• Cuidados emergenciais como lavagens gástricas e uso de CA. 
• Dificuldade em definir espécie da planta causadora, pedir amostra 
• Entrar em contato com o Ceatox 
ANIMAIS PEÇONHENTOS 
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS 
Principais animais: 
• Serpentes venenosas 
• Aranhas venenosas 
• Escorpiões venenosos 
Tratamento Pré-hospitalar 
• Manter a vítima calma e deitada, removendo-a do local 
do acidente; 
• Evite que a vítima deambule; 
• Lavar o local da picada, e aplicar curativo oclusivo; 
• Retirar anéis, braceletes e outros adornos da 
extremidade afetada; 
• Transportar a vítima com monitoramento constante e 
oxigênio; 
• Se em membro, mantê-lo elevado (nos primeiros 30 
minutos após a picada, para reduzir edema) 
Animais peçonhentos 
• Ofidismo 
 
• Araneísmo 
 
• Escorpinismo 
 
• Abelhas e Vespas 
60 
OBSERVAÇÕES 
• NÃO fazer torniquetes, sucção ou perfuração 
 
• Levar o animal, se possível 
 
• O risco de morte aumenta em vítimas picadas por escorpiões que 
tenham menos de 7 anos ou mais de 50 anos, ou ainda quando esta 
apresentar distúrbios orgânicos graves 
Aproximadamente 1% das picadas de cobras venenosas são 
fatais quando a vítima não é socorrida a tempo. 
Mesmo que seja impossível reconhecer a cobra que causou 
o acidente, é necessário procurar um médico, enquanto 
mantém-se a vítima deitada e calma. 
OFIDISMO 
62 
Fossetas 
loreal 
Cauda com 
 chocalho 
Cauda com escamas 
lisas 
Cauda com escamas 
eriçadas 
 
Presente 
 
Crotalus 
(Cascavel) 
Bothrops 
(Jararaca) 
Lacheses 
(Surucucu) 
SERPENTES 
Fosseta loreal – 
Órgão térmico, que detecta o calor da presa. Indicativo de 
cobras peçonhentas 
DIFERENÇAS DE MORDEDURAS 
SERPENTES Fossetas 
loreal 
Escudo ou escama 
lateralAnéis coloridos (preto, 
branco,vermelho, amarelo) 
Ausente 
Ausente 
Não peçonhenta (jiboia, 
Sucuriju, piriquitambóia) 
Anéis coloridos (preto, branco 
e vermelho e a cor vermelha 
se encontra com a preta) 
Presentes 
Não peçonhentas(falsa coral, 
cobra d’água, cobra cipó, 
muçurana) 
Não peçonhenta 
(falsa coral) 
Sim Não Micrurus (Coral) 
Diferença entre Corais 
Peçonhenta 
 
Anéis brancos/amarelos 
separam os anéis pretos dos 
vermelhos 
Não peçonhenta 
 
Anéis brancos ficam entre os 
anéis pretos 
JARARACA - Peçonhenta 
SURUCUCU - Peçonhenta 
 
CASCAVEL - Peçonhenta 
 
 
 
 
CORAL 
 
 
Sinais e sintomas após inoculação do veneno 
• Ação de destruição tecidual (ação proteolítica) 
• Ativação da cascata de coagulação (consumo intenso de fibrinigênio, 
ação coagulante) 
• Liberação de substâncias hipotensoras (óxido nítrico) 
• CIVD 
• Edemas locais com lesões bolhosas e sangrentas 
• Necrose tecidual 
• Efeitos sistêmicos  CIVD, epistaxe, IRA, hematúria 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
• Através da técnica ELISA, contagem de porções de veneno 
 
JARARACA – sangramento importante, equimoses e gengivorragia 
SURUCUCU – alterações vagais, como náuseas, vômitos, bradicardia e choque. 
CASCAVEL – algia importante no local da picada com sinais neuroparalíticos de progressão 
craniocaudal, ptose palpebral e distúrbios visuais 
ARENISMO 
Envenenamento causado pela inoculação de 
veneno de aranhas. 
Manifestações clínicas e diagnóstico 
• Causa necrose cutânea, hemólise intravascular, intoxicação 
adrenérgica e colinérgica, edema e algia local 
• Não é específico o exame laboratorial 
TRATAMENTO 
• Sintomáticos e, 
Aranha marrom 
Aranha armadeira 
ARANHA MARROM 
78 
ARANHA MARROM 
 ARANHA ARMADEIRA 
80 
ESCORPINISMO 
• Acidentes causados pelo aparelho inoculador do escorpião 
• Temos vários tipos, os mais comuns são escorpião marrom 
e preto. 
 
Manifestações clínicas 
• O veneno estimula terminações nervosas sensitivas, causando intensa 
algia 
• Após 2 a 3 horas, agitação psicomotora, náuseas, diarréia, sialorréia, 
arritima cardíaca, ICC, edema agudo pulmonar e choque 
• Não existe diagnóstico laboratorial adequado, mais apresenta 
elevação de CKMB 
 
TRATAMENTO 
• Sintomático, todavia para crianças picadas pelo escorpião preto devemos: 
ESCORPIÃO 
ABUSO DE DROGAS 
ABUSO DE DROGAS 
 Sinais e Sintomas 
 
Álcool Outras Drogas 
 
• Odor de álcool na vítima ou vestes 
• Falta de equilíbrio e coordenação 
• Fala desarticulada e inabilidade para 
conversação 
• Suor, queixa de calor, náuseas e 
vômitos 
• Confusão e inquietação 
• Alterações visuais 
• Tremores nas mãos 
• Estimulantes: excitação 
• Depressivos: Pulso e Resp, sonolência e reflexos lentos 
• Narcolépticos: intenso relaxamento, podem Pulso, Resp. e Temp., 
relaxar músculos, provocar miose e adormecimento 
• Alucinógenos: alteram a personalidade e causam distorção da 
percepção 
• Voláteis: podem causar excitação, euforia e sensação de estar voando, 
desorientação, perda de realidade, do olfato, Pulso e Resp., 
podendo chegar ao coma 
Tratamento Pré-hospitalar 
• Ter muito tato ao lidar com estas vítimas; 
 
• Realizar avaliação primária e secundária ( certificar-se da ausência de trauma, pois a dor 
pode estar “mascarada”); 
 
• Oxigenoterapia; 
 
• Vítimas inconscientes: transportar em DLE; 
 
• Na hiperatividade, proteger cabeça e membros e proceder contenção mecânica; 
 
• Prevenir choques; 
 
• Monitorar sinais vitais. 
Observações Importantes 
• Cientificar-se qual produto e quantidade que ocasionou a intoxicação 
 
• Verificar há quanto tempo houve a intoxicação 
 
• Verificar o que já foi feito com a vítima 
ETILISMO 
Etilismo (acima de 50 g/dia) 
Causa hipoglicemia por sua alta metabolização hepática 
FISIOPATOLOGIA - etilismo 
• Acima de 150mg/dl a dose é tóxica 
• Acima de 300mg/dl coma e acima de 600mg/dl morte 
 
 
• Age sobre receptores GABA, impedindo uma neurotransmissão de 
forma adequada 
• Existe receptor GABA em vários locais, com isso temos: 
- Incoordenação motora  cerebelo 
- Alterações motoras  substância negra 
- Problemas comportamentais e emocionais  hipotálamo 
 
FISIOPATOLOGIA - etilismo 
http://www.virtual.epm.br/material/depquim/4aflash.htm 
FISIOPATOLOGIA - etilismo 
http://www.virtual.epm.br/material/depquim/4aflash.htm 
• Age sobre receptores opióides, aumentando a liberação de 
endorfinas 
• age sobre os receptores glutamato, que são excitáveis, bloqueando-
os 
• Inibe a abertura de canais de cálcio, impedindo a despolarização 
celular 
TRATAMENTO - etilismo 
http://www.virtual.epm.br/material/depquim/4aflash.htm 
• Hemodiálise e uso de naloxone (Narcan, previne efeitos opióides) 
• Glicose 
• Tiamina (vitamina B1-auxilia no SNC, músculos e coração, além de estimular o 
metabolismo de glicose) 
• Hidratação 
• Acompanhamento 
• Benzodiazepínicos em casos de “Delirium Tremes” 
DROGAS – CANÁBIS 
• Também conhecida como erva, ou maconha 
• Possui um princípio ativo que é o (delta-9-tetrahidrocanabinol - THC) 
• Substância psicoativa que causa sensação de bem estar e fome após 
uso 
• O derivado é o Haxixe, que possui 60% de THC, comparados aos 5% 
que possui a erva. 
Pode ser fumado ou mastigado 
Sinais e sintomas e tratamento - overdose 
• Alterações na capacidade de pensamento e raciocínio; 
• Deficiências em mecanismos da memória; 
• Alterações da aprendizagem; 
• Efeitos sobre a coordenação motora; 
• Problemas de memória; 
• Xerostomia. 
• Tratamento  sintomático em casos graves uso de adrenérgicos 
DROGAS - Éster do Ácido Benzóico 
• Também conhecida como cocaína, sendo um alcalóide derivado das 
folhas de Erythroxylum coca 
Efeitos 
• Há mais de 1200 anos é utilizado pelos povos da América do Sul, 
para reduzir utilizada para suportar a fome, sede, cansaço e 
broncodilatação. 
• Inibe a enzima MAO, estimulando a liberação de noradrenalina e 
dopamina (estimula o aprendizado e auto confiança), possui 
também ação anestésica 
 
Overdose/Diagnóstico 
• Palpitações, sudorese, cefaléia, ansiedade, tremores, hiperventilação a 
espasmo muscular, especialmente da língua e da mandíbula. 
• O exame físico revela evidência de superestimulação adrenérgica com 
midríase, taquicardia, hipertensão, arritmias cardíacas a hipertermia. Em 
casos mais graves, pode haver convulsões, taquicardia supraventricular a 
outras arritmias, isquemia do miocárdio, isquemia de outros órgãos como 
intestino a cérebro, assim como hemorragia intracraniana. A morte 
freqüentemente ocorre devido à insuficiência cardíaca ou respiratória. 
 
• Exames de urina/sangue 
DROGAS - CRACK 
• Mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio 
• Quando a fumaça é inalada, chega à circulação cerebral em 10 
segundos, com efeito de extrema euforia que dura de 3 a 10 minutos 
• É mais potente que a cocaína injetada 
DROGAS - ECSTASY 
• metilenodioximetanfetamina (MDMA), é uma droga que causa 
intensa euforia e excitabilidade. É vendida em comprimidos de 200 
mg. 
• Apesar de ser conhecida como ‘pílula do amor’, pode causar efeito 
inibitório ao sexo, todavia libera uma descarga de serotonina 
Tratamento de drogas estimulantes 
• Sintomáticos, com reavaliações constantes e controle de 
arritmias e rebaixamento do nível de consciência 
http://books.google.com.br/books?id=t2JybOATStUC&pg=PA520&lpg=PA520&dq=tratamento+para+overdose++antidepressivos+antagonistas&source=bl&ots=Z831CZ1LNg&sig=oiXf12sDHNgYXf3DeagvewViM4w&hl=pt-BR&sa=X&ei=3tyUUOjkAYry9gTq5ICgDw&ved=0CCsQ6AEwAg#v=onepage&q=tratamento%20para%20overdose%20%20antidepressivos%20antagonistas&f=false 
DÚVIDAS?!?!

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