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TEM00046 – MÁQUINAS TÉRMICAS E DE FLUXO Paulo H S Moreira Programa do curso • I – Termodinâmica: • Propriedades termodinâmicas • Primeira lei da termodinâmica • Segunda lei da termodinâmica • Análise de sistemas fechados e volume de controle • II – Introdução à mecânica dos fluidos: • Conservação de massa, quantidade de movimento e energia • Equações integrais • Equações de Euler • Cálculo de perda de pressão Programa do curso III • – Máquinas de fluxo: Classificação• Compressores• Bombas• Turbinas• IV • – Ciclos de potência: Vapor• Gás• Motor• Critério de aprovação • Média final (antes de VS): • MF = MP • MP = (P1 + P2)/2 • Aplicabilidade de VS: • 4,0 ≤ MF < 6,0 • Nota final (NF): • Se MF ≥ 6,0 → NF = MF • Se 4,0 ≤ MF < 6,0 → NF = VS • Critério de frequência: Frequência mínima de 75% • O curso é presencial Bibliografia sugerida • Pritchard, P. J., & Leylegian, J. C. (2011). Fox and McDonald’s Introduction to fluid mechanics. Eighth edition. New York: John Wiley & Sons. • Moran, M.J., Shapiro, H. N., Boettner, D. D., & Bailey, M. B. (2014). Fundamentals of engineering thermodynamics. 8th Edition. John Wiley & Sons. • Lienhard, J. H. (2013). A heat transfer textbook. Courier Corporation. (Capítulos 1 e 2.3) http://web.mit.edu/lienhard/www/ahtt.html • Cengel, Y. A., Cimbala, J. M., & Kanoğlu, M. Fluid mechanics, fundamentals and applications, 2006. Calendário • Primeira aula: 17/08/2017 • Última aula (conteúdo): 07/12/2017 • Avaliações: P1: 19/10/2017 P2: 07/12/2017 VR: 14/12/2017 VS: 21/12/2017 I - Termodinâmica Exemplos de aplicações que • requerem / são dependentes de análise termodinâmica: Propulsão• Sistemas de energia alternativos• Motores de combustão interna• Combustão• Compressores, bombas• Resfriamento de equipamentos • elétricos e eletrônicos Sistemas criogênicos• Etc.• 2.2. Ampliando nosso conhecimento de trabalho • Trabalho termodinâmico: trabalho é realizado por um sistema sobre sua periferia se o único efeito sobre a vizinhança puder ser representado pelo levantamento de um peso. • Não precisa ser necessariamente o levantamento de peso. 2.2. Ampliando nosso conhecimento de trabalho 2.2. Ampliando nosso conhecimento de trabalho O trabalho depende do processo, portanto não é propriedade. 2.4. Primeira lei da termodinâmica Efeito da seleção da superfície • de controle do sistema. a • – Somente transferência de calor. b • – Somente realização de trabalho. c • – Sem transferência de calor ou realização de trabalho. Exemplo 2.3 Durante operação em regime • permanente, uma caixa de engrenagens recebe 60 kW de potência através do eixo de entrada, e a principal saída de energia é o eixo de saída; O sistema transfere calo para o • ambiente através da superfície por convecção, onde: Q̇• = - h A (Tb – Tf) • h = 0,171 kW/m²K • Tb = 300 K (27 °C) • Tf = 293 K (20 °C) • A = 1,0 m² Determinar • Q̇ e a potência no eixo de saída. Exemplo 2.4: • Determinação da temperatura de um chip de silicone em regime permanente: • Um chip com 5 mm de aresta e 1 mm de espessura é fixado em um substrato cerâmico. • O chip tem uma alimentação elétrica de 0,225 W. • A superfície superior do chip é exposta a um fluido a 20 °C. • O coeficiente de transferência de calor de 150 W/m²K. • A transferência de calor com o substrato é desprezível. • Determinar a temperatura do chip em °C. 3.3. Diagrama p-v-T Diagramas para substância que expande durante congelamento (água). Diagrama de fases 3.3. Diagrama p-v-T Substância que contrai durante solidificação. 3.3. Diagrama p-v-T As propriedades são tabeladas. Ao lado, propriedades da água saturada. 3.3. Diagrama p-v-T 3.3. Diagrama p-v-T Curiosidades• Fases sólidas:• A fase sólida de uma mesma • substância pode apresentar distintas estruturas. Exemplo: carbono em grafite, • diamante, fulereno, etc. O mesmo ocorre para o gelo (• 17 fases). Aço• -carbono (ferrita, austenita, perlita, martensita, etc). 3.4. Mudança de fase Substância pura 1 – f f – g T = constante g – s Aquecimento a pressão constante. 3.5. Estimando propriedades 3.5. Estimando propriedades Exemplo: vapor superaquecido Tabela A• 4 – Água – Vapor superaquecido • v1(215 °C, 10 bar)=? • v1 = (0,2275-0,2060)/40*15+0,2060 • v1 = 0,2141 m³/kg • u1 = 2648,5 kJ/kg 3.5. Estimando propriedades Mistura líquido-vapor de água 3.5. Estimando propriedades Exemplo: aquecimento a pressão constante 3.5. Estimando propriedades Exemplo: aquecimento a pressão constante 3.5. Estimando propriedades Exemplo: aquecimento a pressão constante • Vapor superaquecido. • Tabela A4 3.6. Entalpia Exemplo R22 Exemplo: Dois processos Exemplo: Dois processos 3.11. Fator de compressibilidade 3.11. Fator de compressibilidade 3.11. Fator de compressibilidade 4.2 Exemplo bocal (nozzle) 4.2 Exemplo bocal (nozzle) 4.2. Exemplo Turbina Vapor 4.2. Exemplo de condensador 4.2. Exemplo de condensador 5.1.3. Enunciado da entropia Exemplo: idealização de processo reversível. 5.1.3. Enunciado da entropia Processos irreversíveis: • Expansão irrestritaAtrito Mistura Atrito • Transferência de calor com diferença finita de temperatura. • Efeito Joule. • Reação química espontânea. • Deformação inelástica. • Magnetização ou polarização com histerese. 5.1.3. Exemplo de processos isoentrópicos 5.1.3. Exemplos de processos isoentrópicos 5.1.3. Exemplo de processos isoentrópicos 6. Noções de transferência de calor • Modos de transferência de calor: • Condução de calor: transferência de energia térmica através da matéria sem deslocamento líquido de massa. • Convecção de calor: transferência de energia térmica por matéria com movimentação líquida de massa (escoamento): • Pode ser convecção forçada ou natural. • Monofásico ou com mudança de fase. • Gás, líquido, dispersão, etc. • Radiação de calor: transferência de energia térmica através de ondas eletromagnéticas, sem matéria necessária. 6. Noções de transferência de calor • Água: calor • Pessoas: matéria 6. Noções de transferência de calor Condução de calor:• Lei de Fourier:• q̇• ” – Fluxo de calor [W/m²] • k – Condutividade térmica [W/m.K] • T – Campo de temperatura [K] Tkq Jean-Baptiste Joseph Fourier (França, 1768-1830) 6. Noções de transferência de calor Convecção de calor:• Lei de resfriamento de Newton:• q̇• ” – Fluxo de calor [W/m²] • h – Coeficiente de transferência de calor [W/m²K] • Ts – Temperatura da superfície [K] • T∞ – Temperatura do fluido [K] )( TThq s Isaac Newton (Inglaterra, 1642-1726) 6. Noções de transferência de calor Valores típicos de coeficiente de transferência de calor: Lienhard (2013) – Tabela 1.1 6. Noções de transferência de calor Radiação de calor:• Lei de Stefan• -Boltzmann: q̇• e” – Fluxo de calor emitido pela superfície [W/m²] • ε – Emissividade térmica [-] • σ – Constante de Stefan- Boltzmann = 5,6704⋅10-8 W/m²K4 • T – Temperatura da superfície [K] 4Tqe Josef Stefan(Áustria, 1835-1893) Experimento: 1879 Ludwig Edward Boltzmann (Áustria, 1844-1906) Teoria: 1884 6. Noções de transferência de calor Incropera (2014) 6. Noções de transferência de calor • As características espectrais da emissão depende do tipo de superfície e da temperatura. • Para corpo negro - Lei de Wein: KmT máx .2898)( Tabela 10.1 de Lienhard 6. Noções detransferência de calor – Resistência térmica Definição:• Condução em coordenadas • cartesianas: Condução em coordenadas • cilíndricas: Convecção:• Radiação (corpo cinza↔ corpo • negro): q T Rt kA L Rt kl rr R iet 2 )/ln( hA Rt 1 11 3 21 1 4 1 AhATF R radm t II – Mecânica dos fluidos • Equações de conservação de massa, quantidade de movimento e energia. • Equações integrais. • Equações de Euler. • Cálculo de perda de pressão. • Análise dimensional e semelhança (talvez). 7. Fundamentos de mecânica dos fluidos Diagrama de Moody Δp = f ρ v² L / 2 d v = 4 V̇ / π d² 7. Fundamentos de mecânica dos fluidos Coeficiente de arrasto • sobre esfera • Fd = CD Ap ρ v² / 2 • Ap = π d²/4 7. Fundamentos de mecânica dos fluidos Coeficiente de arrasto • sobre esfera • Fd = CD Ap ρ v² / 2 • Ap = d L 9. Análise de volume de controle diferencial Equação de Bernoulli: (ρ = constante; µ = 0 kg/m.s; RP; ẇ = q̇ = 0 W; Sobre uma linha de corrente) 9.2. Perda de pressão Perda de carga, Pressure drop Fox e McDonald (Capítulo 8) Diagrama de Moody d Lu fp f 2 2 9.2. Perda de pressão Valores típicos de rugosidade 9.2. Perda de pressão Perda de carga localizada (• Minor Loss): 9.2. Perda de pressão Perda de pressão localizada: Contração suave• 9.2. Perda de pressão Perda de pressão localizada: Curvas e componentes• III – Máquinas de fluxo 10. Introdução à máquinas de fluxo Definição dos tipos de máquinas de fluxo:• Máquinas que realizam trabalho sobre o fluido: • Líquido: bombas;• Gases: compressores, ventiladores, sopradores;• Máquinas que recebem trabalho do fluido:• Hidráulicas:• Impulso: redução de pressão externamente ao componente (em geral), e baseado na • conversão da energia cinética do escoamento em energia cinética do rotor. Exemplos: rodas d’água, Pelton; Reação: parte da redução de pressão ocorre externamente ao componente rotor • (defletores), e parte ao longo do componente. Maior razão entre capacidade de geração de potência e volume. Exemplos: Francis, Kaplan, bulbo, etc. Gás e vapor:• Variação de entalpia e de energia cinética.• 10. Introdução à máquinas de fluxo As máquinas de fluxo podem ser de deslocamento positivo ou • dinâmicas: Deslocamento positivo: o fluido é aprisionado em um volume fechado e é • comprimido / expandido. 10. Introdução à máquinas de fluxo As máquinas de fluxo podem ser de deslocamento positivo ou • dinâmicas: Dinâmica: o fluido não fica confinado em porções separadas dentro do • dispositivo. 10.1. Bombas Bombas são utilizadas para impor vazão a líquidos• Bomba peristáltica Bomba de engrenagens Bomba centrífuga 10.1. Bombas Voluta: funciona como difusor, para reduzir velocidade e aumentar pressão. 10.1. Bombas centrífugas Cengel, Y. A., Cimbala, J. M., & Kanoğlu, M. Fluid mechanics, fundamentals and applications, 2006. 10.1. Bombas Rotores 10.1. Bombas 10.1. Curvas de bombas Thebe B12P 10.1. Curvas de bombas Thebe B12P 10.1. Exemplo Thebe B12P 10.1. Exemplo Thebe B12P 10.1. Bombas Possíveis problemas de cavitação: avaliar NPSH (Net pressure suction head) 10.2. Associação de bombas As bombas podem ser associadas em:• Série: “aumento” de pressão• Paralelo: “aumento” de vazão• Série Paralelo 10.2. Associação de bombas Águas do Imperador – Petrópolis, RJ (Paralelo) Bombas de poços artesianos (Série) 10.3. Outros tipos de bombas Bombas tubulares:• Transposição São Francisco: KSB • SEZ 15-110/2; 5500 kW, 22 m³/s, 60/120 m; Algumas estações usam duas em paralelo; Bombas axiais:• Similar ao sistema de propulsão de • navios; Elevada vazão e eficiência;• Reduzida diferença de pressão;• Deslocamento positivo:• Peristáltica, engrenagens, etc.• 10.4. Ventiladores Imposição de vazão de gases (elevada vazão) • Dimensionamento é similar ao das bombas: • “Cruzamento” de curva de desempenho de ventilador com a curva de perda de pressão do sistema (curvas, filtros, grelhas, trocadores de calor, etc.). • Diferença de altura tem influência reduzida/desprezível. http://www.solucoesindustriais.com.br http://www.solucoesindustriais.com.br http://www.manutencaoesuprimentos.com.br Grelha 10.5. Compressores Imposição de vazão de gases (elevado Δp) Alternativo (http://encyclopedia.che.engin.umich.edu) (http://www.air-compressor-guide.com) Scroll Parafuso (http://encyclopedia.che.engin.umich.edu; http://www.aircompressorworks.com) 10.5. Compressores Imposição de vazão de gases (elevado Δp) Compressor mecânico automotivo (http://autos.culturamix.com) Turbo compressor automotivo (http://autos.culturamix.com) 10.5. Compressores Compressor para turbina a gás Axial, múltiplos estágios, estatores, acionado pela turbina. Çengel, Cimbala (2006) 11. Turbinas Tipos de turbinas:• Hidráulicas:• Impulso: redução de pressão externamente ao componente (em geral), e baseado na • conversão da energia cinética do escoamento em energia cinética do rotor. Exemplos: rodas d’água, Pelton; Reação: parte da redução de pressão ocorre externamente ao componente rotor • (defletores), e parte ao longo do componente. Maior razão entre capacidade de geração de potência e volume. Exemplos: Francis, Kaplan, bulbo, etc. Gás e vapor:• Variação de entalpia e de energia cinética.• 11.1. Turbinas hidráulicas Pelton Francis Kaplan Bulbo / poço Coluna de água [m] 100 - 1770 20 - 900 6 – 70 < 20 (62 Jirau) Potência máxima [MW] 500 800 300 75 Eficiência máxima [%] 90 95 94 ? Método de regulação Válvula de agulha e defletor Ângulo de ataque de guias Ângulo de pás Ângulo de pás Dixon, S. L., & Hall, C. (2013). Fluid mechanics and thermodynamics of turbomachinery. Butterworth-Heinemann. 11.1. Turbinas hidráulicas Dixon, S. L., & Hall, C. (2013). Fluid mechanics and thermodynamics of turbomachinery. Butterworth- Heinemann. 11.1. Turbina Pelton Turbina de impulso:• Transferência de energia cinética • do escoamento para o rotor; Tipo • Pelton: geralmente para elevado Δz, e são expostas (Usina de Henry Borden, Cubatão, 720 m) Çengel, Cimbala (2006) 11.1. Turbina Francis • Turbina de reação: • Transferência de energia potencial (pressão) para o rotor. • Tipo Francis: rotor com pás fixas, ajuste de operação pelas palhetas. • Itaipu: Δz = 196 m, 700 MW cada, rotor com φ 8,6 m x 4,5 m e 1760 ton. Voith Hidro 11.1. Turbina Kaplan Turbina de reação:• Transferência de energia potencial • (pressão) para o rotor. Tipo Kaplan: rotor com pás ajustáveis.• Usina de Três Marias (Rio São Francisco): • Δz = 75 m, 66 MW cada. Voith Hidro http://www.cemig.com.br Voith Hidro 11.1. Turbina de bulbo • Turbina de reação: • Transferência de energia potencial (pressão) para o rotor. • Tipo bulbo: ajuste de ponto de operação através das pás e de palhetas. • Gerador e rotor no mesmo conjunto (afogado). • UHE de Jirau - RO: Δzmáx = 62 m; Δzmédia = 15,7 m; 75 MW cada. Voith Hidro 11.2. Turbina a gás Geralmente acoplada com • compressor no mesmo eixo. Câmara de combustão entre o • compressor e a turbina. Geração de potência de eixo • (torque x rotação) e/ou empuxo (aviação). Reação.• Necessidade de combustível sem • resíduos sólidos (gás, líquidos) https://worldindustrialreporter.com/mitsubishi-hitachis- new-gas-turbine-generators-get-nod-nreca/ 11.2. Turbina a gás Schobeiri, M. (2005). Turbomachinery flow physics and dynamic performance (p. 153). Heidelberg: Springer. Çengel, Cimbala (2006)11.3. Turbina a vapor • Similar às turbinas a gás (reação), entretanto sem a compressão e combustão. • Também contam com múltiplos estágios, podendo ter reaquecimento e regeneração. Çengel, Cimbala (2006) Turbina a vapor (sem os estatores/bocais)TGM Turbinas (Turbinas a vapor com a parte inferior dos bocais) 11.4. Turbinas eólicas Conversão de energia cinética • do ar (vento) em energia cinética do rotor. Podem ser com eixos horizontal • ou vertical. Horizontal Vertical Çengel e Cimbala (2006) 11.4. Turbinas eólicas Çengel e Cimbala (2006) http://grendz.com VAWT Vertical Axis Wind Turbine IV – Ciclos de potência Vapor (ideal • → Rankine) Gás (ideal • → Brayton) Combustão centelha (ideal • → Otto) Combustão autoignição (ideal • → Diesel) *Refrigeração • – Compressão vapor *Não é de geração de potência, mas é igualmente importante. 12.1. Ciclo de potência vapor Shapiro Cap. 8 Combustível 12.1. Ciclo de potência vapor Shapiro Nuclear (PWR – Pressurized Water Reactor) 12.1. Ciclo de potência vapor Shapiro – Solar 12.1. Ciclo de potência vapor CSP – Concentrated Solar Power Receptor central (Central receiver) – Fluxo de calor utilizado para aquecimento de água, e sal fundido → água. http://www.ucsusa.org/clean-energy/renewable-energy/concentrating-solar-power-plants#.WUfMV-vyvIU Ivanpah CSP facility, 390 MW, California - Nevada 12.1. Ciclo de potência vapor Shapiro Geotérmico 12.1. Exemplo 1 – Rankine 12.1. Exemplo 1 – Rankine p [kPa] 2500 2500 T [°C] 540 600 s [kJ/kg.K] 7,4454 7,6055 h [kJ/kg] 3551,4 3686,2 12.1. Exemplo 1 – Rankine 12.2. Ciclo de potência a gás Ciclo de geração de energia – Turbina a gás a- aproximadamente real b- ideal Shapiro, Cap. 9 11.2. Turbina a gás Schobeiri, M. (2005). Turbomachinery flow physics and dynamic performance (p. 153). Heidelberg: Springer. Çengel, Cimbala (2006) 12.2. Ciclo de potência a gás Ciclo Brayton a gás ideal. Ciclo Brayton ideal (gás ideal, ciclo fechado) 12.3. Ciclo motor de combustão interna a centelha: 4 tempos Operação entre pontos mortos inferior e superior (4T): i-Admissão de ar + combustível a partir do ponto morto superior com válvula de admissão aberta até o ponto morto inferior. Válvula de escape fechada. ii-Fechamento da válvula de admissão, e compressão do ar + combustível até ponto morto superior. iii-Ignição por centelha, e expansão com válvulas de admissão e escape fechadas até ponto morto inferior. iv-Exaustão a partir do ponto morto inferior até o superior com válvula de escape aberta e de admissão fechada. 12.3. Ciclo motor de combustão interna a centelha: 4 tempos http://www.edsolique.com/motor- a-explosao-de-4-tempo/ http://www.if.ufrgs.br/~dschulz/we b/motores4t_etapas.htm 12.3. Ciclo motor de combustão interna a centelha (ideal Otto) Próximo ao real Ciclo Otto ideal (gás ideal – ar) Aumento de eficiência com taxa de compressão (r = vb / va) η = 1-1/r(k-1) 12.3. Ciclo de motor de combustão interna a centelha: 2 tempos Motor • 4 tempos: geração de trabalho durante expansão a cada 2 ciclos. Motor • 2 tempos: geração de trabalho durante expansão em todos os ciclos. Problema com poluentes, • arrasto de óleo, ruído, etc. Uso basicamente para motores • pequenos (roçadeira, aeromodelismo, etc.). 12.4. Motor de combustão interna a autoignição (Diesel) 12.4. Motor de combustão interna a autoignição (Diesel ideal) Ciclo Diesel padrão (gás ideal – ar) Incremento da eficiência com a taxa de compressão (r = v1 / v2) rc = v3 / v2 )1( 11 1 1 c k c k rk r r 12.5. Refrigeração – compressão vapor Ciclo de refrigeração ideal: 1-2: compressão isoentrópica a partir de vapor saturado na saída do evaporador. 2-3: resfriamento e condensação no condensador (Tcond > Tamb) a pressão constante até saída como líquido saturado, com rejeição de calor para o “ambiente quente”. 3-4: expansão (normalmente isoentalpica) até pevap. 4-1: evaporação a pressão constante até vapor saturado, com recebimento de calor do “ambiente frio”.