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GENÉTICA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 GGEENNÉÉTTIICCAA HERANÇA LIGADA AO SEXO PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it É determinada por genes localizados na região do cromossomo X que não tem correspondência com o cromossomo Y. Como as mulheres possuem dois cromossomos X, elas têm duas dessas regiões. Já os homens, como possuem apenas um cromossomo X (pois são XY), têm apenas um de cada gene. A hemofilia, o daltonismo, o glaucoma juvenil e a estenose atrial são exemplos deste tipo de herança. A seguir estudaremos duas dessas heranças. Daltonismo: Imagem retirada da página: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/daltonismo/imagens/daltonismo-9.jpg Conceito: Daltonismo (discromatopsia ou discromopsia) representa uma anomalia hereditária recessiva ligada ao cromossomo sexual X. O daltonismo é causado pela falta de uma ou mais das substâncias sensíveis à luz encontradas na retina. Trata-se da anomalia que impossibilita o indivíduo distinguir cores como o vermelho, o verde e o azul. Este nome foi atribuído em homenagem a John Dalton (Químico 1766-1844), que primeiro descreveu o fato como a incapacidade de distinção correta entre as cores vermelho e verde, deficiência que ele próprio portava. John Dalton. Imagem retirada da página: http://www.learner.org/channel/courses/essential/physi calsci/images/s4.dalton Imagem retirada da página: http://br.geocities.com/saladefisica5/leituras/daltonismo.htm Na retina humana normal existem receptores sensíveis às cores, os cones, que contêm pigmentos seletivos para a cor, cada cone é composto por pigmentos sensíveis a um dos três comprimentos de onda de luz, sendo o cone sensível ao vermelho o Protan, o sensível ao verde, o Deutan e o sensível ao azul, o Tritan. A deficiência de cores ocorre quando há uma redução na quantidade de um ou mais desses pigmentos. Luz agindo nos cones. Imagem retirada da página: http://br.geocities.com/saladefisica5/leituras/daltonismo.htm A cor que você vê depende de quanto é excitada cada espécie de cone. Quando você olha para a luz vermelha, somente os cones de suas retinas sensíveis ao vermelho enviam mensagens para o cérebro. Se você olhar para uma luz verde, os cones sensíveis ao verde responderão. Os cones sensíveis ao azul responderão à luz azul mais intensamente. Imagem retirada da página: http://static.hsw.com.br/gif/vision4 .gif Imagem retirada da página: http://www.medicinageriatrica.com.br/wp- content/uploads/2007/05/olho.jpg Tipos de Daltonismo: A pessoa pode ser portadora de uma deficiência na identificação da cor ou pode ter ausência completa de sensibilidade a ela. O problema pode ser ligado às duas cores ou a apenas uma delas. ش Monocromáticos: São classificados nesta classe os indivíduos acromatas, que tem acromatopsia, não identifica nenhuma cor. Ou seja, vê o mundo em tons de preto e branco. Forma mais rara. ش Dicromáticos: Os indivíduos classificados nesta ordem têm dois tipos de cones em vez de três. ش Tricromáticos Anormais: Também conhecida como deuteranomalia, é o grupo mais abundante de daltônicos. Tem três tipos de cones, porém percebem os tons de cores alterados. Imagem retirada da página: http://www.2020brasil.com.br/publisher/0902/img/saude/sa 0203.jpg Determinação do Daltonismo: O gene que determina o daltonismo localiza-se na região não homóloga do cromossomo X e é recessivo. Sendo representado geralmente pela letra d. Portanto, é um distúrbio causado por um gene recessivo localizado na porção heteróloga do cromossomo X, o gene Xd, enquanto o seu alelo dominante XD determina a visão normal. É observado com mais freqüência em homens do que em mulheres, devido o gênero masculino possuir apenas um cromossomo X (o outro é Y), enquanto o feminino possui dois X (portanto XX). Dessa forma, uma mulher daltônica necessariamente deve possuir genótipo homozigótico recessivo XdXd. A heterozigose XDXd ou XdXD, não condiciona a manifestação da anomalia, mas indica que essa é portadora e pode transmitir a característica em questão aos descendentes. Em homens, basta o seu único cromossomo X possuir o gene recessivo que esse será daltônico. O homem de genótipo XdY, apesar de ter o gene Xd em dose simples, manifesta a doença pela ausência do alelo dominante capaz de impedir a expressão do gene recessivo. O homem XdY não é nem homozigoto ou heterozigoto: é hemizigoto recessivo, pois do par de genes ele só possui um. O homem de genótipo XDY é hemizigoto dominante. GENÉTICA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 Fenótipo Homem Mulher Normal XDY XDXD ou XDXd Daltônico XdY XdXd Teste de Daltonismo: Segue abaixo um teste simples, que atesta se o indivíduo é ou não daltônico. Imagem retirada da página: http://www.brasilescola.com/biologia/daltonismo.htm Caso o indivíduo não consiga distinguir o número (74) que consta no interior deste círculo, certamente é porque não consegue distinguir a cor verde e a vermelha, enxergando um círculo, em sua totalidade marrom. Por que alguém nasce daltônico? O daltonismo é um transtorno hereditário de herança recessiva ligada ao sexo. Para entender melhor, devemos lembrar que os homens carregam um X e um Y, enquanto as mulheres carregam dois X. Geneticamente, o sexo é determinado pelo fato da pessoa apresentar XX (mulher) ou XY (homem). A mãe transmite para seus filhos o X, enquanto o pai pode transmitir mais um X (formando uma menina XX) ou um Y (formando um menino XY). A herança mais clássica para o daltonismo está ligada ao cromossomo sexual X. O cromossomo é responsável por transmitir as características hereditárias de todos nós. Se uma mulher recebe um cromossomo X com traços para o daltonismo de seu pai ou de sua mãe, ela não terá a doença, pois seu outro cromossomo compensará o defeito. Nesse caso ela é chamada de portadora, pois, ela tem o gene alterado, não tem a doença, mas pode transmitir esse gene para seus filhos. Os homens, que não têm um cromossomo X a mais para compensar o defeituoso, terão a doença quando receberem um X alterado. Para que a mulher tenha daltonismo, seus dois cromossomos X têm que estar afetados, ou seja, o seu pai tem que ser daltônico e a mãe, portadora ou daltônica. Texto retirado da página: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php/topic,24554.0.htm l Hemofilia: Conceito: A hemofilia é uma doença hereditária que se caracteriza pelo retardo no tempo de coagulação do sangue, que se manifesta quase exclusivamente nos indivíduos do sexo masculino. Então, é uma deficiência congênita no processo de coagulação do sangue, de transmissão genética, ligada ao cromossomo X, que se manifesta quase exclusivamente nos indivíduos do sexo masculino e se caracteriza pela ausência ou acentuada carência de um dos fatores da coagulação. Por este motivo, esta é mais demorada ou quase inexistente, provocando hemorragias freqüentes, especialmente a nível articular e muscular. Tipos de Hemofilia: Existem dois tipos de hemofilia: A e B. Então, a Hemofilia A é o transtorno mais freqüente da coagulação, deficiência recessiva ligada ao sexo, do fator VIII de coagulação. Enquanto, que a Hemofilia B deve-se a deficiência do fator IX e é cinco vezes menos comum. As manifestações clínicas da Hemofilia A e B são praticamente idênticas e ambas se caracteriza por sangramentos prolongados e repetidos, atingido principalmente as articulações e os músculos. As hemofilias A e B agem como caracteres recessivosligados ao sexo. O tratamento da hemofilia evoluiu muito e, basicamente, consiste na reposição do fator anti-hemofílico. Paciente com hemofilia A recebe a molécula do fator VIII, e com hemofilia B, a molécula do fator IX. Para os hemofílicos, um pequeno corte na pele pode significar morte ou perda de sangue, pois não ocorre a coagulação, que estancaria a hemorragia. Os sintomas apresentados pelo hemofílico são: hemorragia quer por ferimento ou não; sangramento de natureza de fluxo lento e persistente; sangramento duradouro. Podem durar semanas e então levar a uma anemia profunda. Então, os sangramentos podem apresentar gravidade variável dependendo do nível de atividade do fator presente no plasma. Determinação da Hemofilia: A doença é determinada por um gene Xh localizado na porção heteróloga do cromossomo X, assim como o gene causador do daltonismo. Usa-se H para representar o gene para a normalidade, e o h para representar o gene recessivo que determina os casos de hemofilia. Segue abaixo um quadro resumo contendo os possíveis genótipos e respectivos fenótipos (normal e hemofílico), segundo o gênero do indivíduo e um exemplo de um possível cruzamento: Sexo Genótipo Fenótipo Masculino XHY: Homem normal XhY: Homem hemofílico Feminino XHXH: Mulher normal XHXh: Mulher normal portadora XhXh: Mulher hemofílica Imagem retirada da página: http://www.ufv.br/dbg/trab2002/HRSEXO/HRS006_arquivos/image021.gif Cruzamento de um homem (♂) hemofílico e uma mulher (♀) essencialmente normal. Genótipo (♂) XhY (♀) XHXH Gametas Xh e Y XH e XH Gametas (♂)→ (♀)↓ Xh Y XH XHXh XHY XH XHXh XHY Análise da probabilidade: Desse cruzamento os nascimentos resultantes em indivíduos do sexo masculino serão todos normais (50%), e os demais do sexo feminino também serão normais (50%), porém portadoras. Nessa situação o pai possui hemofilia e nunca terá filhos hemofílicos, contudo todas as suas filhas serão portadoras dessa anomalia (não considerando qualquer aneuploidia – trissomia ou monossomia). FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: LAST UPDATE: 07.02.2011 PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. huberttlima@gmail.com; BIOLOGIA GENÉTICA. Sites: http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1222 http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5431 http://www.ufv.br/dbg/labgen/hersux.html http://www.brasilescola.com/biologia/daltonismo.htm http://www.ufv.br/dbg/trab2002/HRSEXO/HRS002.htm http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php/topic,24554.0.html http://intra.vila.com.br/revista2003/caroline_e_fabiana/daltonismo!!.htm http://br.geocities.com/saladefisica5/leituras/daltonismo.htm http://www.brasilescola.com/biologia/hemofilia.htm http://drauziovarella.ig.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=110 http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biologia_trabal hos/hemofilia.htm http://saude.sapo.pt/artigos/homem/ver.html?id=766952 http://www.ufv.br/dbg/trab2002/HRSEXO/HRS005.htm
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