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BASQUETE PERIODIZAÇÃO DE UM MACROCICLO PARA GANHOS DE FORÇA

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TREINADORES - ARTIGOS 
Abril de 2009 www.planetabasket.pt 
DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
 
 
Universidade Técnica de Lisboa 
 
Faculdade de Motricidade Humana 
 
 
 
Planeamento do Treino Desportivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Periodização de um Macrociclo para o Desenvolvimento da Força 
- 
Basquetebol 
 
(A nível Sénior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ricardo Robalo 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
Abril de 2009 www.planetabasket.pt 
DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
Índice 
 
1. Introdução … 3 
a. Caracterização Fisiológica da Modalidade – Basquetebol … 3 
b. Conceitos Básicos de Periodização … 4 
i. Modelo Linear de Periodização … 5 
ii. Modelo Não-Linear de Periodização … 5 
 
2. Periodização do Treino da Força … 6 
a. Periodização Aplicada ao Desenvolvimento da Força … 6 
i. Periodização da Força pelo Modelo Linear … 8 
ii. Periodização da Força pelo Modelo Não-Linear … 9 
 
3. Periodização do Treino da Força no Basquetebol … 9 
a. Tendências do Treino nos Jogos Desportivos Colectivos … 9 
i. Incorporação da Periodização nos Jogos Desportivos Colectivos … 10 
ii. Treino na Fase Competitiva … 10 
iii. Efeitos da Periodização Linear no Rendimento na Fase Competitiva … 11 
iv. Interacção do Treino da Força com a Carga Aeróbia … 11 
 
4. Periodização Mista … 12 
a. Aplicação ao Basquetebol … 13 
b. Modelo Linear em Fases Não Competitivas … 13 
c. Modelo Não-Linear em Fases Competitivas … 14 
 
5. Caso Prático – Universidade do Texas 2000/2001 … 14 
 
6. Conclusão … 15 
a. Modelo Proposto … 15 
 
7. Referências Bibliográficas … 17
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
Abril de 2009 www.planetabasket.pt 
DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
Introdução 
 
Neste artigo irá ser feita, inicialmente, uma caracterização das especificidades fisiológicas inerentes 
ao basquetebol. De seguida irão ser dados conceitos de básicos de periodização assim como uma explicação 
do que são modelos lineares e não-lineares. Depois ira-se explicar a aplicação da periodização ao 
desenvolvimento da força fazendo referência aos modelos lineares e não-lineares no caso específico da 
força. Mais à frente vai-se desenvolver o tema da periodização nos jogos desportivos colectivos e suas 
vicissitudes, mais especificamente o impacto e principais preocupações a ter na periodização da força no 
basquetebol. Seguirá então uma apresentação de suporte teórico que sustente a hipótese de periodização 
mista no desenvolvimento da força no basquetebol, sendo também apresentado um caso prático onde irão 
ser divulgadas as principais conclusões. Finalmente como conclusão irá ser proposto um modelo de 
periodização misto para o desenvolvimento da força no basquetebol. 
 
Caracterização Fisiológica da Modalidade - Basquetebol 
 
O basquetebol segundo Bompa (2003) tem como sistema energético dominante o sistema aeróbio-
láctico. O autor caracteriza os sistemas energéticos na modalidade em termos percentuais da seguinte 
maneira: 
• Sistema Aláctico: 20 % 
• Sistema Lático: 40 % 
• Sistema Aeróbio: 20 % 
É claro que a distribuição percentual dos sistemas energéticos feita por Bompa (2003) é algo subjectiva 
e arrisca-se a ter variações interindividuais muito grandes. 
Como principais características ergogénicas do basquetebol o autor salienta as seguintes: alto dispêndio 
energético com uma média de 40 saltos, com curtos períodos de recuperação; altas acelerações e 
desaceleração e outras variações de corrida (de 5 a 7km por jogo), seguidas por uma média de 280 
mudanças rápidas de direcção. Quanto à intensidade Bompa (2003) afirma que os batimentos cardíacos 
durante um jogo situam-se numa média de 167 batimentos por minuto (bpm) e situam-se acima dos 180 
bpm 25 % do tempo. 
Os factores limitantes da performance segundo Bompa (2003) são a potência de aceleração e 
desaceleração, potência de salto, agilidade, coordenação e domínio de bola, velocidade de reacção e tempo 
do movimento. 
 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
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DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
Como objectivos do treino o autor afirma que o desenvolvimento dos três sistemas de energia deve 
ser feito através de tarefas específicas do jogo. Bompa (2003) afirma que a componente aeróbia confere a 
capacidade aos atletas que lhes permite treinar e jogar eficientemente durante toda a partida, permitindo 
também uma boa recuperação pós actividade. O desenvolvimento da velocidade máxima segundo Bompa 
(2003), realizada com boa técnica é um factor de rendimento. Este último conceito carece, provavelmente, 
de uma boa explicação, já que a velocidade máxima no jogo de basquetebol é impossível de atingir já que o 
campo só tem aproximadamente 25 metros e a fase de aceleração até à velocidade máxima necessita de uma 
maior distância. O autor neste caso deve estar a fazer referência à capacidade de aceleração aliada à 
velocidade de execução das técnicas específicas da modalidade. 
No caso específico da força o desenvolvimento da força máxima é importante, como base de 
aperfeiçoamento da potência, da aceleração, da desaceleração, das mudanças rápidas de direcção e do 
trabalho rápido e altamente coordenado de pés. O desenvolvimento da força de resistência assume um papel 
preponderante, especificamente na capacidade de realizar repetidamente acções de potência durante todo o 
jogo. 
 
 
Conceitos Básicos de Periodização 
 
A periodização tem como objectivo organizar a carga de treino tendo em conta a sua intensidade, 
volume, densidade e complexidade de forma a optimizar o rendimento do atleta para a competição 
específica da sua modalidade. Pode-se dizer que o rendimento depende da forma desportiva sendo esta o 
desempenho competitivo que um atleta consegue realizar num determinado momento da sua carreira ou do 
seu processo de preparação. Esta é constituída pelo estado de treino e pelo estado de preparação. O primeiro 
reflecte a adaptação biológica geral do organismo, enquanto o segundo diz respeito à capacidade que esse 
mesmo organismo tem de manifestar as suas possibilidades máximas no decorrer de uma competição 
(Platonov, 1991). 
A periodização típica envolve três níveis fundamentais: a macro-estrutura, a meso-estrutura e a 
micro-estrutura. Nesta última considera-se o microciclo, de duração semanal típica, podendo ter de maneira 
geral de 3 a 10 sessões. Na meso-estrutura surge o mesociclo, estrutura intermédia que agrupa vários 
microciclos, orientando o processo de treino de acordo com os objectivos definidos, sistematizando a 
alteração das componentes da carga e dos conteúdos dos exercícios de treino, podendo durar de duas a seis 
semanas. 
 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
Abril de 2009 www.planetabasket.pt 
DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
 
Por último, o macrociclo, que constitui um todo integrando as competições em que o atleta deverá 
participar e o período de preparação necessário para que essa intervenção seja bem sucedida, pode 
corresponder a uma época inteira no caso de uma periodização simples, mas pode também ser apenas uma 
de duas metades da época (periodização dupla) ou apenas uma parcela da época (periodização múltipla). 
 
Modelo Linear de Periodização 
 
As estruturas de periodização no modelo linear são organizadas por estádios sucessivos de um 
processo que se pretende unitário e integrado. Cada um deles se caracteriza por uma aplicação selectiva de 
conteúdos determinados, assente em meios e métodos de treino que garantam um efeito controlado e 
orientado para a evolução gradual do desempenho competitivo, ou seja da forma desportiva. 
Daqui se poderá concluir que as leis da periodização do treino são sobretudo, leis de regulaçãoda 
evolução da forma desportiva perante objectivos e marcas temporais bem precisos. 
 
Modelo Não-Linear de Periodização 
 
Segundo Wathen (sd) os modelos não-lineares são caracterizados por uma distribuição não constante 
das cargas ao longo tempo. Estes modelos, segundo Buford (2007) podem ter variações de dia para dia ou 
de semana para semana das cargas de treino aplicadas, não procurando fazer uma evolução constante dos 
estímulos, mas sim fazer com que haja alguma variabilidade ao longo do tempo. Este modelo facilita o 
treino de mais que uma manifestação de uma qualidade física ao mesmo tempo pois, com a variação das 
cargas ao longo do microciclo ou mesociclo, o objectivo de cada sessão poderá variar. Esta possibilidade 
contraria as propostas de modelos lineares já que, ao invés de apoiar a sua teoria na continuidade e 
progressão das cargas de forma constante, apoia a sua teoria no efeito cumulativo das cargas ao longo 
tempo, preconizando que a médio longo prazo os efeitos são semelhantes aos observados nos modelos 
lineares, tendo a vantagem de ser mais adaptável a formatos competitivos mais prolongados. Esta maior 
adaptabilidade advém de uma maior facilidade em controlar a carga de treino evitando assim a fadiga tanto 
física como mental. 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
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DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
Periodização do Treino da Força 
 
Periodização Aplicada ao Desenvolvimento da Força 
 
Muitos especialistas adaptaram os vários modelos de periodização existentes ao desenvolvimento da 
força a longo prazo, tendo como objectivo aumentar a performance de ano para ano focando-se na 
manifestação mais característica da força presente na modalidade que o atleta pratica. 
Existem duas razões pelas quais se usa a periodização no desenvolvimento da força específica do 
desporto do atleta: 1) coordenar estrategicamente a regeneração usando períodos de descompressão 
dissipando a fadiga acumulada reduzindo assim o risco de “Overtraining” e potenciando a super-
compensação. (Banister & Calvert, 1981; Fry, Morton, & Keast, 1992 citado por Cole, 1998); 2) Variar o 
estímulo de treino ao longo do tempo, pois através da periodização os ganhos, em termos de força, serão 
maiores e ocorrerão mais rápido do que se o treino da força for feito à intensidade constante concomitante 
ao treino convencional (Kukushkin, 1983; Poliquin, 1997; Sleamaker, 1989 citado por Cole, 1998). 
As etapas contempladas na periodização da força, são algo consensuais no universo científico do treino, 
embora por vezes as denominações das etapas sejam distintas, aquilo que as compõe tende a não variar 
muito. Bompa (2003) propõe quatro etapas na periodização do desenvolvimento da força: 
1. Etapa de Adaptação Anatómica 
2. Etapa de Força Máxima 
3. Etapa de Potência 
4. Etapa de Manutenção 
Segue então a explicitação das diferentes etapas: 
1. Etapa de Adaptação Anatómica – Consiste num aumento do condicionamento geral e de resistência 
através do treino de força. Promove uma adaptação dos ligamentos, tendões e tecidos musculares 
para as fases seguintes do treino (Bompa, 2003). Segundo Stewart (2005) esta fase serve para 
melhorar a flexibilidade funcional na amplitude característica da modalidade; estabilizar e reforçar 
os músculos do core para prevenção de lesões e para criar uma boa base para uma eficiência 
biomecânica; reforçar tendões, ligamentos e estabilização da musculatura responsável pela 
integridade das articulações; fortalecer os músculos que por sobre uso estão enfraquecidos e 
provocam desequilíbrios musculares; aumentar a massa muscular nos principais músculos que 
sofreram mecanismos catabólicos ao longo da época transacta. 
 
 
 
 
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DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
 
2. Etapa de Força Máxima – A força máxima é, talvez, de entre as diferentes formas de manifestação 
da força, a expressão que com maior unanimidade entre os diferentes autores, podemos encontrar na 
literatura. Por força máxima devemos entender o valor mais elevado de força que o sistema 
neuromuscular é capaz de produzir, independentemente do factor tempo, e contra uma resistência 
inamovível. Se aceitarmos esta definição de força máxima estaremos a dizer que ela se deve avaliar 
em termos isométricos, ainda que se possa exprimir também em termos concêntricos ou excêntricos. 
Esta forma de manifestação da força afirma-se como a base de desenvolvimento para todas as outras 
manifestações da força. 
Os métodos da hipertrofia muscular também designados por métodos sub-maximais, têm como 
objectivo incrementar a força máxima, através do aumento da massa muscular, i.e., hipertrofiando o 
músculo. Sob esta classificação podemos encontrar diferentes sub-métodos com diversas variantes 
ao nível do arranjo da dinâmica da carga, mas com uma filosofia base comum: induzir a fadiga, 
através de um estímulo sub-máximo e de longa duração para que ocorra uma determinada depleção 
energética e consequentemente se estimulem os fenómenos de resíntese para a prazo se poder 
observar aumento da área da secção transversal do músculo. 
3. Etapa de Potência – A potência (F x V) é basicamente a capacidade de produzir o maior valor de 
força possível em tempos reduzidos. Pode-se dizer que a potência pode se manifestar de duas 
formas, pela (1) taxa de produção de força que é a capacidade que o indivíduo tem para acelerar o 
movimento o mais rapidamente possível desde o zero, é geralmente mais preponderante em 
movimentos onde a resistência a vencer é elevada; (2) e pela força reactiva, que se manifesta em 
ciclo alongamento-encurtamento sendo a forma de força mais característica dos desportos colectivos, 
e representa a capacidade de produzir força contra resistências de baixa intensidade num 
determinado período de tempo. Esta etapa antecede ou coincide geralmente, com as fases 
competitivas, pois representa a forma de manifestação da força mais aproximada da realidade 
observada no desporto. 
4. Etapa de Manutenção – Não é mais que uma etapa em que o objectivo é manter os níveis de força 
nas suas manifestações variadas, principalmente nas que estão mais directamente relacionadas com o 
rendimento. 
 
 
 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
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DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
Periodização da Força pelo Modelo Linear 
 
A periodização da força usando o modelo linear é geralmente usada para modalidades onde o “pico” 
de forma é o principal objectivo, sendo que o calendário competitivo nestas modalidades não é muito denso. 
Assim sendo esta periodização pressupõe períodos preparatórios alargados, constituídos por variados 
mesociclos. Nestes modelos o foco está claramente no desenvolvimento da capacidade, para que nos “picos” 
de forma pretendidos (dificilmente mais de 3 durante a época) o atleta apresente índices elevados de 
rendimento. Estes modelos surgiram primeiramente com Matveyev, seguidos por Verchoshansky e outros, 
que apresentaram pontos de vista sobre o desenvolvimento das capacidades seguindo os mesmos princípios 
mas apoiando-se em metodologias diferentes. Os princípios da continuidade, progressão da carga e 
ciclicidade são os mais característicos destes modelos, que pressupõe que as cargas devem ser aplicadas de 
forma contínua e progressiva ao longo do tempo, por ciclos. Só se trabalhando com um objectivo de cada 
vez, dentro de cada capacidade física específica. 
Relativamente à força propriamente dita, independente da sequência e forma de organização das 
cargas de cada autor, nos modelos lineares Cole (1998) generaliza e faz referência a 4 fases que se 
prolongam ao longo da época e que geralmente se encadeiam da seguinte maneira: hipertrofia, força, 
potência, e “peaking”. O período preparatório geral corresponde aodesenvolvimento hipertrófico, o período 
preparatório específico corresponde ao período que Cole (1998) denomina de força (corresponde ao que 
parece ser uma aproximação do trabalho entre hipertrofia e taxa de produção de força), no período 
competitivo temos a potência e o “peaking” mais no final deste período com o intuito de contribuir para o 
“pico” de forma. Sendo estes modelos direccionados para a criação de “picos” de forma, a manutenção da 
forma não é a prioridade da periodização linear, embora ao longo dos anos se tenha tentado adaptar este tipo 
de modelos aos desportos cuja manutenção da forma desportiva assume especial importância (desportos 
com densidades competitivas elevadas e prolongadas ao longo do tempo). 
 
Periodização da Força pelo Modelo Não Linear 
 
Este tipo de periodização força aplicado à foi inicialmente proposta por Charles Poliquin (citado por 
Buford, 2007), e é muitas vezes referido como modelo ondulatório, pois se baseia na ideia de que o volume 
e a intensidade devem ser alterados frequentemente (diariamente, semanalmente ou bi-semanalmente) à 
semelhança do modelo geral (não específico da força) proposto por Tschiene. Esta alteração do volume e 
intensidade não só permite ao sistema neuromuscular ter períodos melhores para a recuperação, como 
permite através do efeito cumulativo das cargas conseguir trabalhar várias manifestações da força ao longo 
 
 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
Abril de 2009 www.planetabasket.pt 
DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
do microciclo ou mesociclo. Trabalhando com volumes e intensidades distintas as adaptações provocadas 
divergem entre sessões ou microciclos, fazendo que se treinem manifestações da força distintas em períodos 
de tempo relativamente curtos (microciclo ou mesociclo). 
Devido à maior facilidade de controlar a fadiga com este modelo, e devido às evidências científicas 
que a longo prazo (Buford, 2007) as adaptações provocadas com este método são semelhantes às do modelo 
linear, este tipo de periodização parece ser mais indicado para um processo de manutenção da forma em 
fases competitivas prolongadas. 
 
Periodização do Treino da Força no Basquetebol 
 
Tendências do Treino nos Jogos Desportivos Colectivos 
 
Neste momento segundo Seirul-lo (1998) o treino nos jogos desportivos colectivos (JDC) tem como 
principais objectivos: 
1. Um elevado controlo sobre a carga treino 
2. Rendimento com um pequeno número de treinos 
3. Ser suficientemente variado e atractivo para o jogador 
4. De assimilação rápida devido à proximidade das competições 
5. Permita manter o estado de forma durante todo o período competitivo 
 
Incorporação da Periodização nos Jogos Desportivo Colectivos 
 
Segundo Gamble (2006) o maior obstáculo para os treinadores de desportos colectivos é trabalhar 
com jogos frequentes e uma fase competitiva muito prolongada. Como já dito anteriormente a periodização 
linear está mais direccionada para um formato em ciclos de treino criados para preparar progressivamente o 
atleta para um momento específico na época competitiva. No entanto nos desportos colectivos, 
principalmente na Europa, a fase competitiva pode exceder as 35 semanas. Segundo Gamble (2006) os 
treinadores que aplicaram modelos mais clássicos nestas condições concluíram que o treino se torna algo 
contraproducente. Urge então a necessidade de adaptar a periodização às especificidades dos JDC. 
A dificuldade na periodização dos JDC deve-se à necessidade de articular o treino físico (das várias 
qualidades físicas), com o treino técnico-táctico e com o treino psicológico, tendo como agravante o elevado 
número de eventos competitivos ao longo da época. 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
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DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
Treino na Fase Competitiva 
 
Seirul-lo (1998) propõe que durante a fase competitiva deve-se manter a intensidade sempre alta para 
que as variações da carga sejam apenas manipuladas através da alteração do volume e assim provocar o 
formato ondulatório proposto originalmente Tschiene. As alterações da carga devem ser feitas mediante o 
calendário competitivo. 
Segundo Seirul-lo (1998) a descida progressiva e intermitente do volume durante toda a época 
corresponde à necessidade de manter o estado de forma desejado em todas as competições da época. A 
redução do volume faz com que o organismo do atleta responda positivamente e se for adjacente a um 
acréscimo do volume pode contribuir para um novo estado de forma, que pode ser mantido ao longo do 
resto da época. 
 
Efeitos da Periodização Linear no Rendimento na Fase Competitiva 
 
A periodização linear usada para o desenvolvimento da força em atletas dos JDC mostrou, como dito 
anteriormente, pode ser contraproducente (Gamble, 2006), pois pode levar a perdas excessivas de massa 
muscular, o que se afirma como um factor desfavorável para todos os desportos onde a potência seja um 
factor de rendimento. Estudos indicam que com o uso de cargas concentradas (Moreira, 2004) as 
possibilidades funcionais dos atletas de basquetebol tendem a diminuir ao longo da fase competitiva, o que 
claramente vai na direcção contrária de qual deve ser o objectivo do treino. Dado isto, parece cada vez mais 
evidente a necessidade de um correcto planeamento nos JDC, que permita a manutenção da forma atingida 
nas fases pré-competitivas. Segundo Gamble (2006) e Moreira (2004) para que o treino não interfira 
negativamente no desempenho do atleta durante a fase competitiva, é necessário que não seja um agente 
provocador de “sobressolicitação” por excesso de fadiga. Ambos os autores apontam a variabilidade e 
controlo do treino como principais mecanismos de gestão dos índices de fadiga. 
 
Interacção do Treino da Força com a Carga Aeróbia 
 
Nos JDC, especialmente no basquetebol é essencial o desenvolvimento tanto da força como da resistência 
aeróbia, e sabendo que ambos necessitam de estar permanentemente contemplados pelo treino. Já sabemos 
que o desenvolvimento da resistência aeróbia deve ser feito maioritariamente por exercícios específicos, o 
mais próximos da realidade possível, mas a forma de articulação entre a carga aeróbia e a 
 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
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DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
carga de treino de força, pode ser uma determinante para o treino da força nos JDC, já que ambas as 
valências são importantes para o desempenho. 
Baseado nos estudos apresentados por Paulo (2005) pode-se concluir que o rendimento desportivo 
durante jogos e competições pode ser altamente afectado com a aplicação de treino concorrente (treino da 
força + treino da resistência aeróbia) ou seja, a correcta manipulação da força e da resistência aeróbia é 
essencial para obtenção da máxima performance sem ter queda no rendimento em nenhuma dessas 
capacidades durante uma periodização do treino. Diante disso, Paulo (2005) faz algumas considerações de 
aplicação prática na elaboração de protocolos de treino da força e treino da resistência aeróbia: 
1- Nenhum dos estudos apresentados demonstrou haver efeito de concorrência no desenvolvimento 
da resistência aeróbia até a décima semana de treino. Os programas de treino concorrente 
mostraram-se mais efectivos para melhorar a força de resistência, o tempo até à exaustão numa 
actividade aeróbia e a velocidade de resistência, quando comparados ao treino exclusivo da força 
ou de resistência aeróbia. Portanto, se o objectivo do treino é o melhoramento destes factores, o 
treino concorrente é essencial. 
2- Por outro lado, se o objectivo for o desenvolvimento da força máxima, ou da potência muscular 
deve-se tomar alguns cuidados na estruturação do treino como: a) treinar força e resistência 
aeróbia em dias alternados; b) se a sessão de treino tem de abranger as duas capacidadesmotoras, é recomendado treinar a sessão de força primeiro, e se possível deixar para treinar força 
dos membros superiores no dia da sessão aeróbia; 
Por último, independentemente do objectivo do treino é necessário identificar o estado de treino do 
sujeito, pois as pesquisas também demonstraram que sujeitos destreinados parecem ser mais susceptíveis ao 
efeito nocivo do treino concorrente. 
 
Periodização Mista 
 
Segundo Cole (1998) os modelos não lineares apresentam mais vantagens relativamente ao modelo linear 
devido principalmente, ao facto de estes últimos contribuírem para uma maior fadiga neural. Buford (2007) 
denota que no início do treino de força os valores dos ganhos de força entre os dois modelos são 
semelhantes, e o que os diferencia é que a longo prazo (9 semanas) os ganhos no modelo linear decrescem, 
provavelmente devido a alguns efeitos de “sobressolicitação”. Sendo assim todos os estudos caminham para 
um favorecimento do método não linear. No entanto para o desenvolvimento de uma manifestação de força 
a curto prazo (3, 4 semanas) os modelos lineares já demonstraram terem valores melhores nos ganhos de 
força (Cole, 1998). Pode-se concluir segundo Cole (1998) que os métodos lineares favorecem a obtenção de 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
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DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
“picos” de forma e que os métodos não lineares devido às suas características favorecem a manutenção da 
forma desportiva. 
Pode-se então tentar associar a obtenção do “pico” de forma ao período não-competitivo e a 
manutenção da forma desportiva ao período competitivo. 
Bompa (2003) propõe três fases de desenvolvimento da força nos JDC antes do período competitivo: 
adaptação anatómica, desenvolvimento da força máxima e potência. Bompa (2003) durante a época afirma 
que a manutenção dos índices de força sem prejudicar o desempenho deve ser o único objectivo. Assim que 
se dá finalizada a época após um período de paragem o ciclo recomeça com a etapa de adaptação anatómica. 
Gamble (2006) afirma que é pouco provável que exista um modelo de periodização óptimo para ser mantido 
ao longo de toda a época. O autor afirma haver evidências científicas dos benefícios de uma periodização 
mista, resultado dos valores observados no final do seu estudo, obtidos por atletas habituados a uma 
periodização linear e submetidos a uma periodização não linear. 
 
Aplicação ao Basquetebol 
 
Seguindo o modelo proposto por Bompa (2003) e tendo em conta o tempo de pré temporada de 
basquetebol na Europa, pode ter alguma lógica (até pela necessária sequenciação entre adaptação anatómica 
– desenvolvimento da força máxima – potência) associar de forma clara um modelo linear à fase pré 
competitiva, e um modelo não linear à fase competitiva (onde o principal objectivo é a manutenção). 
 
Modelo Linear em Fases Não Competitivas 
 
Como introduzido anteriormente, o modelo linear pode ser usado em fases não competitivas devido 
às características temporais destas e aos objectivos que se pretende atingir nestes momentos da época. 
Bompa (2003) e Stewart (2005) consideram fundamental uma etapa de adaptação anatómica antes de iniciar 
o trabalho de desenvolvimento da força máxima propriamente dita, assim sendo é necessário realizar um 
trabalho de adaptação anatómica que provoque adaptações no organismo de forma a que os prepare a 
começar a etapa seguinte. Como a pré temporada está muito limitada no tempo (12 semanas 
aproximadamente, num modelo semelhante ao proposto mais à frente) é importante que se provoquem 
adaptações o mais rápido possível e que se cumpra a sequenciação desejada. Como não existem grandes 
períodos de tempo (mais de 6 semanas) com o mesmo tipo de treino, Buford (2007) afirma que os atletas 
não correm o risco de sofrerem de fadiga neural, e assim sendo, de forma a cumprir a sequenciação e a 
limitação temporal das fases pré competitivas os modelos lineares parecem ser adequados. Segundo estudos 
 
 
TREINADORES - ARTIGOS 
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DESENVOLVIMENTO DA FORÇA 
 
 
 
feitos por Cole (1998) em 6 semanas de treino a periodização linear optimiza melhor os valores de força 
máxima que a periodização não linear. O objectivo da fase pré competitiva é então, elevar ao máximo os 
índices de força para que durante a época se faça um esforço para manter os valores o mais próximo 
possível dos máximos atingidos antes da fase competitiva. 
 
Modelo Não Linear em Fases Competitivas 
 
Durante a fase competitiva a periodização não linear é sugerida por Gamble (2006) devido à 
associação destes modelos à capacidade de manutenção da forma do atleta perto do seu ”pico” durante toda 
a época. Como extensivamente estudado atrás, os benefícios dos modelos não lineares são variados quando 
usados na fase competitiva, dos quais são de destacar: a facilidade de manipular a carga para uma melhor 
gestão da fadiga dos atletas; melhores condições para manter os níveis de força nas suas diferentes 
manifestações, pois permite o treino de mais que uma manifestação num microciclo ou mesociclo. 
Os melhores resultados a longo prazo obtidos por Gamble (2006), Cole (1998), Buford (2007) e 
Whathen (sd), favorecendo os modelos lineares, justificam o seu uso em grande parte da época. Tendo em 
conta a importância que a tomada de decisão tem nos JDC e no basquetebol especificamente, evitar a fadiga 
neural é determinante para não prejudicar o desempenho dos atletas. 
 
Caso Prático – Universidade do Texas 2000/2001 
 
Twellman (2002) fez uma análise sobre o comportamento dos índices de força de uma equipa 
universitária de basquetebol ao longo da época usando uma periodização não linear. O autor afirma que o 
trabalho dos treinadores é tentar que os seus jogadores consigam manter um condicionamento físico e 
psicológico óptimo nos jogos. Mas que mesmo conseguido esse facto nada garante o sucesso ou mesmo o 
rendimento. 
Tentando descobrir se o trabalho do treinador estava a ser conseguido Twellman (2002) analisou vários 
parâmetros de força ao longo de toda a época. 
 Twellman (2002) depois de analisar os dados constatou que: por muito cuidado que se tenha para 
evitar a acumulação de fadiga (mesmo usando uma periodização não-linear) esta vai sempre provocar uma 
pequena queda nos índices de força. O autor preconiza que como factor crítico de gestão da fadiga está a 
capacidade de calcular o stress gerado por cada microciclo e por cada jogo. O autor afirma que se se tiver a 
capacidade de medir o impacto fisiológico que cada jogo e cada treino tem no atleta, a manipulação das 
variáveis do treino da força torna-se mais fácil e origina melhores resultados. Twellman (2002) afirma que o 
 
 
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impacto fisiológico de um jogo num atleta que jogue mais de 30 minutos é significativo e que este facto 
condiciona a sua capacidade de treinar força nas sessões seguintes. Sendo assim, quando se está na presença 
de uma semana com mais de 2 jogos dificilmente se poderá realizar treinos de força com os atletas sem 
induzir fadiga exagerada nos atletas. 
 
 
Conclusão 
 
Toda a investigação neste trabalho convergiu para o modelo no fim proposto. Gamble (2006) como já 
referido anteriormente, afirma que é pouco provável que exista um modelo de periodização óptimo para ser 
mantido ao longo de toda a época. O autor afirma haver evidências científicas dos benefícios de uma 
periodização mista, resultado dos valores observados no final do seu estudo, obtidos por atletas habituados a 
uma periodização linear e submetidos a uma periodização não linear. Seguindo essa linha de pensamento, 
introduziu-se no modelo proposto 2 tipos de periodização distintos. 
Pode-se observar no modelo a sequenciação das 3etapas que compõem a fase preparatória, respeitando a 
sequência lógica proposta por Bompa (2003), onde adaptação anatómica precede o desenvolvimento da 
força máxima que por sua vez precede o trabalho de potência. Através de uma periodização linear cada 
etapa da fase preparatória tende a produzir resultados de forma mais rápida (Cole, 1998) permitindo o 
desenvolvimento da força em cada uma das três etapas ao longo das 12 semanas disponíveis. 
Os estudos disseram-nos então que a continuação do uso da periodização linear nos JDC poderia ser 
contraproducente (Gamble, 2006; Moreira, 2004) e seguindo as evidências que a longo prazo a periodização 
não-linear trazia benefícios semelhantes às da periodização linear mas com melhores factores de gestão de 
fadiga (Buford, 2007) optámos por este modelo para o período competitivo. A alteração das cargas 
(diariamente, semanalmente ou bi-semanalmente) não só permite ao sistema neuromuscular ter períodos 
melhores para a recuperação, como permite através do efeito cumulativo das cargas conseguir trabalhar 
várias manifestações da força ao longo do microciclo ou mesociclo. Assim sendo optou-se por realizar a 
manutenção dos índices de força no período competitivo usando uma periodização não-linear. 
Na fase final do período competitivo, correspondente aos Playoffs, a carga de jogos é muito elevada 
(4 por semana) fazendo com que o stress acumulado das situações competitivas impeça uma recuperação 
suficiente, não permitindo ao atleta efectuar treino de força sem entrar em fadiga acumulada (Twellman, 
2002), o que na fase actual de competição correspondente ao ponto alto da época não pouco recomendável. 
Após o período competitivo foi atribuído no modelo um mês de férias, onde o controlo da actividade dos 
atletas é quase inexistente ou mesmo nulo. Este período é essencial para dissipar a fadiga acumulada e para 
provocar um abaixamento do estado de forma essencial para a renovação da forma na época seguinte. 
 
 
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Modelo Proposto 
 
 
* Este artigo foi realizado no âmbito da disciplina de Planeamento do Treino Desportivo do curso de 
Ciências do Desporto na especialização em Treino Desportivo leccionada pelo docente Francisco Alves 
 
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