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AULA 33 MEIOSE FASES E SUBFASES PARTE 01

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REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 
RREEPPRROODDUUÇÇÃÃOO EE EEMMBBRRIIOOLLOOGGIIAA 
MEIOSE – SUBFASES – PARTE 01 
PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 
 
Interfase: 
 Antes do início da meiose I as células passam por um processo 
semelhante ao que ocorre durante a intérfase das células 
somáticas. Os núcleos passam pelo intervalo G1, que precede o 
período de síntese de DNA, período S, quando o teor de DNA é 
duplicado, e pelo intervalo G2. 
 Na intérfase o núcleo apresenta-se bem individualizado pela 
presença da membrana nuclear. Os cromossomos começam a se 
diferenciar, engrossando-se e tornando-se mais visível. Ocorre a 
divisão longitudinal do cromossomo e replicação da informação 
genética, no modelo semi-conservativo. 
 
Fases da Meiose: 
 A meiose consiste em duas divisões sucessivas do núcleo, mas 
apenas uma divisão de cromossomos. A primeira divisão é 
chamada reducional (meiose I ou primeira divisão meiótica) pelo 
fato do número de cromossomos homólogos se reduzir à metade. 
Segue-se a segunda divisão, chamada equacional (meiose II ou 
Segunda divisão meiótica), que mantém o número haplóide de 
cromossomos. Ambas são subdivididas em quatro fases, que tem 
o mesmo nome da mitose. 
 
 
Meiose I: 
 A meiose I é subdividida em quatro fases, denominadas: 
Prófase I, Metáfase I, Anáfase I, Telófase I. 
PRÓFASE I: 
 Relativamente longa e complexa. Os cromossomos homólogos 
se associam formando pares, ocorrendo permuta (crossing-over) 
de material genético entre eles. 
 
Imagem digitalizada do Atlas do corpo humano, vol.06, editora Gold Editora Ltda. 
 Subdivide-se em cinco subfases: Leptóteno, Zigóteno, 
Paquíteno, Diplóteno e Diacinese. 
ش Leptóteno (leptos=fino, delgado): É a fase inicial da 
prófase da primeira divisão meiótica. Os cromossomos, devido à 
sua espiralização, ficam visíveis. Apesar de duplicados desde a 
interfase, aparecem ainda como filamentos simples, bem 
individualizados. Os cromossomos iniciam a sua condensação, 
podendo notar a presença de regiões mais densas, chamadas 
cromômeros, que têm a mesma distribuição ao longo dos 
homólogos. As cromátides são invisíveis. A invisibilidade das 
cromátides permanece até a sub-fase de paquíteno. Cada 
cromossomo, no leptóteno, é formado por duas cromátides. 
Embora a síntese de DNA já tenha ocorrido não é possível 
observar os dois cromatídeos que constituem cada cromossomo. 
 
Imagem retirada da página: 
http://sistemas.liceu.com.br/ftp/www_content/FOLDER_3fb8ca9796a724.69417019/file
s/meiose.ppt. 
ش Zigóteno (zigon=emparelhamento): Durante o estágio de 
zigóteno cada cromossomo parece atrair o outro para um contato 
íntimo, à semelhança de um ziper. Sendo caracterizado por um 
emparelhamento de cromossomos homólogos. O emparelhamento 
começa num ou mais pontos do cromossomo e estende-se, 
progressivamente, ao longo de todo o comprimento (cromômero a 
cromômero). Este processo de emparelhamento é denominado 
sinapse sendo muito preciso. À medida que este processo evolui, 
os cromossomos vão sofrendo um encurtamento e engrossamento 
devido a uma progressiva espiralização. Os pares de 
cromossomos homólogos são designados bivalentes ou tétrade. 
 
Imagem retirada da página: 
http://sistemas.liceu.com.br/ftp/www_content/FOLDER_3fb8ca9796a724.69417019/file
s/meiose.ppt. 
ش Paquíteno (pachys=espesso, grosso): O paquíteno é um 
estágio de progressivo encurtamento e enrolamento dos 
cromossomos que ocorre após o pareamento no zigóteno ter sido 
completado. Ocorre o fenômeno da permutação ou crossing over, 
troca de conteúdo. O emparelhamento torna-se mais acentuado e 
no decorrer desta fase os cromossomos aparecem enrolados um 
em torno do outro. 
 Completa-se o pareamento dos homólogos e cada par forma 
uma díade ou bivalente, com quatro cromátides formando uma 
tétrade. É nesta fase que ocorre a permuta ou crossing-over. É 
um fenômeno durante o qual as cromátides homólogas, porém 
não-irmãs se entrelaçam, sofrem quebras e fazem a permuta de 
segmentos cromossômicos. Há troca de genes. Aumentando a 
variabilidade genética das espécies. 
 
Imagem retirada da página: 
http://sistemas.liceu.com.br/ftp/www_content/FOLDER_3fb8ca9796a724.69417019/file
s/meiose.ppt. 
ش Diplóteno(diplos=duplos): Inicia-se a separação das 
cromátides, com possível visualização dos pontos de ocorrência da 
permutação: os quiasmas. 
REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 
 Nesta etapa os cromossomos começam a se separar, mas 
permanecem unidos nos pontos das cromátides onde se formam 
as permutações. 
 
Imagem retirada da página: 
http://sistemas.liceu.com.br/ftp/www_content/FOLDER_3fb8ca9796a724.69417019/file
s/meiose.ppt. 
 Ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos que 
constituem os bivalentes. Embora os cromossomos homólogos se 
separem, seus centrômeros permanecem intactos, de modo que 
cada conjunto de cromátides-irmãs continua ligado inicialmente. 
Depois, os dois homólogos de cada bivalente mantêm-se unidos 
apenas nos pontos denominados quiasmas (cruzes). Os 
quiasmas representam as regiões em que houve a troca de 
pedaços. 
 
Imagem retirada da página: http://morpheus.fmrp.usp.br/biocell/meiose.htm 
ش Diacinese (dia=através/cinese=movimento): Neste 
estágio os cromossomos atingem a condensação máxima. 
 Os pares de homólogos estão praticamente separados. Os 
quiasmas “deslizam” para as extremidades dos cromossomos. 
Aumenta ainda mais a espiralização dos cromossomos. 
 Na diacinese a espiralização e contração dos cromossomos 
continua até eles se apresentarem como corpúsculos grossos e 
compactos. Durante a fase final desse estágio ou início da 
metáfase I, a membrana nuclear dissolve e os bivalentes 
acoplam-se, através de seus centrômeros, às fibras do fuso 
acromático. O nucléolo e carioteca desaparecem. O número de 
quiasma é reduzido devido a terminalização. A terminalização é 
um processo pelo qual, dado o encurtamento dos filamentos e a 
força de repulsão existente entre homólogos, os quiasmas vão 
sendo empurrados para alguns se escaparem por completo. Os 
cromossomos homólogos ligam-se às fibras do fuso acromático 
pelo centrômero. 
 
Imagem retirada da página: 
http://sistemas.liceu.com.br/ftp/www_content/FOLDER_3fb8ca9796a724.69417019/file
s/meiose.ppt. 
 
METAFÁSE I: 
 Há o desaparecimento da membrana nuclear. As fibras do fuso 
já estão formadas, desde a Prófase I. Os cromossomos 
homólogos, ainda emparelhados, ocupam a região equatorial da 
célula, presos às fibras do fuso acromático. Os centrômeros dos 
cromossomos homólogos se ligam a fibras que emergem de 
centríolos opostos. Assim, cada componente do par será puxado 
em direções opostas. 
 O fuso acromático torna-se visível e os microtúbulos ligam-se 
aos centrômeros dos bivalentes. 
 Nesta fase os cromossomos atingem a sua condensação 
máxima, maior que alcançada na mitose. 
 
Imagem digitalizada do Atlas do corpo humano, vol.06, editora Gold Editora Ltda. 
 
ANÁFASE I: 
 Nessa fase inicia a movimentação das díades para pólos 
opostos, mas não há rompimento dos centrômeros. Nesse caso há 
movimento de cromossomos inteiros para pólos opostos e, 
conseqüentemente, essa fase reduz o número de cromossomos a 
metade. 
 Essa fase é adequada ao estudo da posição dos centrômeros, 
pois as cromátides se abrem permanecendo unidas apenas pelos 
centrômeros e assim apresentando especiais. Nessa fase ainda 
ocorre algumas quebras de quiasmas que ainda restaram. 
 Os cromossomos homólogos separam-se, pois são tracionados 
pelas fibras do fuso acromático, dirigindo-se aos pólos opostos da 
célula. 
 Como ainda não ocorre a duplicação dos centrômeros,as 
cromátides irmãs sequem juntas para o mesmo pólo. 
 
Imagem retirada da página: 
http://sistemas.liceu.com.br/ftp/www_content/FOLDER_3fb8ca9796a724.69417019/file
s/meiose.ppt. 
 
TELÓFASE I: 
 Os cromossomos chegam aos pólos ainda duplicados, 
formandos por duas cromátides presas pelo centrômero. O 
citoplasma se divide, formando duas células-filhas. Como não 
possuem homólogos, essas células são consideradas como 
haplóides e essa divisão, reducional. 
 A carioteca se reorganiza surgindo dois novos núcleos e ocorre 
a citocinese; os cromossomos se desespiralizam. 
 Reaparecem os nucléolos. 
 Desorganiza-se o fuso acromático. 
 Os centríolos duplicam-se. 
 O citoplasma se divide e são originadas duas células haplóides. 
 
Imagem digitalizada do Atlas do corpo humano, vol.06, editora Gold Editora Ltda. 
 
 
REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 
Sites: 
http://www.coladaweb.com/biologia/meiose.htm 
http://www.ufv.br/dbg/labgen/divcel.html 
http://www.expoente.com.br/professores/borges/meiose.html 
http://curlygirl.naturlink.pt/celula.htm#meiose 
http://ffsvirus.vilabol.uol.com.br/BIOLOGIA/divcelular.html 
http://www.webvestibular.com.br/revisao_detalhe.aspx?cod=34 
http://www.geocities.com/leonelpereira/meiose.htm 
 
 
 
 
 
 
 
FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: 
LAST UPDATE: 21.02.2011 
PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. 
huberttlima@gmail.com; 
BIOLOGIA 
REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA.

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