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NUT. ESP. THAYNARA HELENA DIETOTERAPIA EM DOENÇAS RENAIS 1 FISIOLOGIA RENAL Filtrar o sangue para eliminar, através da urina, substâncias nocivas ao organismo, como amônia, ureia e ácido úrico; Manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo, como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato etc; Controle do nível de água do corpo; Regulação do equilíbrio ácido-básico Glomérulos filtram cerca de 180 l de fluidos diariamente 2 FISIOLOGIA RENAL Excreção de substâncias exógenas, como medicações; Produção de hormônios, como aldosterona e prostaglandinas. Sintetização de hormônios e enzimas (eritropoetina; 1,25 diidrovitamina D, renina, etc) Degradação e catabolismo de hormônios ( insulina, glucagon, paratormônio, hormônio do crescimento). 3 4 EPIDEMIOLOGIA No Brasil, a prevalência de pacientes mantidos em programa crônico de diálise mais que dobrou nos últimos oito anos. De 24.000 pacientes mantidos em programa dialítico em 1994, alcançamos 59.153 pacientes em 2004 A incidência de novos pacientes cresce cerca de 8% ao ano, tendo sido 18.000 pacientes em 2001. O gasto com o programa de diálise e transplante renal no Brasil situa-se ao redor de 1,4 bilhões de reais ao ano. 5 EPIDEMIOLOGIA EUA: para cada paciente mantido em programa de diálise crônica existiriam cerca de 20 a 25 pacientes com algum grau de disfunção renal. Bambui (MG) : prevalência de creatinina sérica elevada foi de 0,48% em adultos da cidade, chegando a 5,09% na população mais idosa (>60 anos), o que projetaria a população brasileira com disfunção renal a cerca de 1,4 milhão de pessoas 6 INSUFICIÊNCIA RENAL 7 • Perda das funções dos rins, • Podendo ser aguda ou crônica. Insuficiência Renal • Redução rápida da função dos rins, • Resultando na inabilidade de os rins exercerem suas funções básicas. Insuficiência renal aguda • Perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Insuficiência renal crônica Glomerulonefrites dos rins, • Grupo de doenças inflamatórias especificadamente do glomérulo. http://www.sbn.org.br/publico/insuficiencia-renal GLOMERULONEFRITES 8 Pós-estreptocócica Por IgA Membrano proliferativa Por lesões mínimas Focal e segmentar Membranosa Lúpus Eritematoso Sistêmico Sistêmicas necrotizantes Púrpura de Henoch- Schonlein Neoplasias Doenças Hepáticas Doenças Infecciosas Glomerulonefrite primária: Glomerulonefrite secundária : GLOMERULONEFRITES Consequências: • Proteinúria • Hematúria • Retenção de sódio • Queda da FG • Hipoalbuminemia • Dislipidemia • Edema 9 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Síndrome Nefrótica: Definida como proteinúria de 24h acima de 3,5g/1,73m2 acompanhada de hipoalbuminemia, hipercolesterolemia e edema. Síndrome Nefrítica: Descrita como o aparecimento Súbito de edema, hipertensão arterial e hematúria. Síndromes não nefrítica e não nefrótica: casos de glomerulonefrites que não se enquadram nos anteriores. 10 SÍNDROME NEFRÓTICA Objetivo da terapia nutricional Compensar a desnutrição protéica; Prevenir o catabolismo protéico; Diminuir o ritmo de progressão da nefropatia; Diminuir a perda de proteína da urina; Favorecer a reposição de albumina e de outras proteínas perdidas do plasma, corrigindo a hipovolemia e o edema; Manter o equilíbrio H/E Minimizar os efeitos do metabolismo lipídico alterado; 11 SÍNDROME NEFRÓTICA 12 Adulto 30-35Kcal Criança 100-150Kcal Adultos 0,8-1,0g/Kg/dia ** Crianças 1,0-2,0g/Kg/dia Lipídios totais < 30% das calorias Gordura saturada < 10% Gorduras poliinsaturadas ≤ 10% Gorduras monoinsaturadas 10-15% 45%-60% Até 3g de sal /dia Restrição de 0,5ml/Kcal - somente em casos de edema grave e/ou quando a restrição de sódio não for suficiente para normalizar os sintomas ou na presença de hiponatremia. Calorias Proteínas *Se a perda proteica for > 3g/dia + á dieta 1g de proteína p/ cada grama excretado. (Cuparri, 2013) Carboidratos Sódio Líquidos LIPÍDIOS INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA A IRA é caracterizada por uma redução abrupta da função renal resultando em desequilíbrio hidroeletrolítico e acúmulo de produtos nitrogenados. Os rins tendem a ser maiores e mais pesados devido ao edema intersticial e do aumento do conteúdo de água. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA 14 IRA 15 NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DA IRA OBJETIVO TN Melhorar o EN e reduzir a alta taxa de mortalidade observada nesses pacientes. Reduzir catabolismo muscular e energético NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DA IRA ESTRATÉGIA NUTRICIONAL FATOR DE DECISÃO: grau de catabolismo protéico TAU (g/dia) = N uréico urinário (g/dia) + N uréico dialisato (g/dia) + variação do N uréico corporal (g/dia) Variação do NU corporal (g/dia) = UNSf – UNSi (g/L) x PCi (kg) x 0,6 + (PCf – PCi) x UNSi (g/L) x (1,0L/kg) I e f = valores inicial e final no período das medidas: UNS = N uréico do soro; PC = peso corporal; 0,6 = estimativa da água corporal; 1,0 = volume de distribuição da Ur no aumento ou na PP. GRAU DE CATABOLISMO E RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS leve Mod Grave Excesso de TAU < 5 5-10g > 10g Vias de administração oral NE ou NPT NE ou NPT Rec. Energia 25 25-30 25-35 (kcal/kg/dia) Rec. de ptn(g/kg/dia) 0,6-1,0 0,8-1,2 1,0-1,5 AAE+NAAE AAE+NAAE AAE+NAAE Outros Nut. Alimentos gli a 50-70% gli a 50-70% lip a 20% Lip a 20% IRA 19 CLASSIFICAÇÃO DA IRA QUANTO A DIURESE: • Anúrica total: 0-20 ml/dia • Anúrica: 20 a 100 ml /dia • Oligúrica: 101 a 400 ml /dia • Não-oligúrica: 401 a 1200 ml/dia • Poliúrica: 1201 a 4000 ml/dia • Hiperpoliúrica:> 4000 m IRA EXAME FÍSICO: Sinais de hipovolemia e hipotensão arterial ou sinais de obstrução do trato urinário IRA pré ou pós-renal; Dispneia, ortopnéia, edema, turgência jugular e estertoração pulmonar Hipervolemia Fraqueza muscular ou paralisia ascendente Hiperpotassemia 20 INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) A doença renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina).Em sua fase mais avançada (chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica - IRC), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente. 21 FISIOPATOLOGIA 22 Lesão do parênquima presente por um período igual ou superior a três meses, definida por anormalidades estruturais ou funcionais do rim, com ou sem diminuição da TFG TFG < 60 mL/min/1,73 m² por um período igual ou superior a três meses, com ou sem lesão renal. Comprometimento de essencialmente todos os outros órgãos do organismo. DRC23 DOENÇA RENAL CRÔNICA 24 DOENÇA RENAL CRÔNICA 25 FATORES DE RISCO • DM • HAS • Histórico familiar de DM/ HAS • Idosos • DCV CAUSAS • Hipertensão Arterial; • Diabetes; • Glomerulonefrites; • Obstruções (litíase renal, tumores); • Infecções nos rins CONSEQUÊNCIAS • Anemia ferropriva • Acidose metabólica; • Desnutrição • Alteração do metabolismo de cálcio e fósforo • Proteinúria; • Hiperlipidemia; • Síndrome Urêmica AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Albumina e Pré - albumina Ausência de disfunção hepática Ausência de inflamação ->necessidade da dosagem de Proteína C Reativa Uréia sérica e creatinina Adequação dialítica Albumina < 4 mg/dl Pré-albumina 30mg/dl Uréia < 130 mg/dl * (SUS) Creatinina < 7 mg/dl *(SUS) 26 INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS 27 INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS 28 INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS 29 INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS 30 31 32 ANTROPOMETRIA Peso ideal = ponto médio ou qualquer valor da faixa adequada x estatura em m² Utilizar IMC Considerar o peso antes da diálise e após a diálise : descontar a retenção hídrica Dobras cutâneas Circunferência do braço * Utilizar aferição no braço contrário ao do acesso vascular 33 PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SÍNDROME URÊMICA ALTERAÇÕES SISTÊMICAS NA DRC - Sistema nervoso: nível de consciência até o coma, distúrbios do sono, fadiga, convulsões, alterações do comportamento, flapping, demência, cefaléia, irritabilidade muscular; - Sistema hematológico: anemia, sangramentos; PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SÍNDROME URÊMICA ALTERAÇÕES SISTÊMICAS NA DRC - Sistema cardiovascular: pericardite, ICC, edema, hipertensão, miocardite. - Sistema gastrintestinal: soluços, anorexia, náuseas, vômitos, HDA, epigastralgia, salivação, hálito urêmico, diarréia; - Sistema respiratório: Pleurite, EAP; PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SÍNDROME URÊMICA ALTERAÇÕES SISTÊMICAS NA DRC - Pele: prurido, coloração amarelo-palha, palidez; - Sistema Imunológico: imunodepressão, > incidência de neoplasias, remissão de dças imunes. - Sistema endócrino: intolerância a glicose, hiperlipidemia, infertilidade, retardo do crescimento, hipogonadismo, amenorréia. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SÍNDROME URÊMICA ALTERAÇÕES SISTÊMICAS NA DRC - Sistema musculoesquelético: Doença óssea; - Sistema Urológico: Impotência. COMPLICAÇÕES Acidose metabólica: Mais frequente nos estágios 4 e 5 da DRC. Aumento da excreção amônia pelos néfrons remanescentes. • Progressão da lesão: diminuição da reabsorção tubular de bicarbonato e excreção de hidrogênio. • Ativa a via metabólica proteasoma-ubiquitina • estimula a degradação de aminoácidos • redução da massa muscular. • Promove a desnutrição e o catabolismo proteico. 38 COMPLICAÇÕES Doença Cardiovascular: Principal causa de morte em pacientes com DRC. Fatores de Risco: DM, HAS, dislipidemia, obesidade, sedentarismo, hiper-homocisteinemia, inflamação crônica, hiperparatireoidismo secundário, hiperfosfatemia e aumento do estresse oxidativo. Osteodistrofia Renal: Associada a uremia: alterações específicas dos mecanismos de remodelação óssea. Osteíte fibrosa; Doença óssea adinâmica; Osteomalácia. 39 COMPLICAÇÕES Metabolismo de Insulina: • Resistência à insulina. • Redução na secreção pancreática de insulina. • Rins: Depuração de 25 a 40% de insulina. ↓ Dose de insulina em pacientes com DM e DRC. Perfil lipídico: • Deficiência de insulina ou a resistência a sua ação + inibidores de atividade no plasma urêmico. • Redução da disponibilidade da lipase- lipoprotéica • Retardo no catabolismo das lipoproteínas ricas em triglicerídeos. • Aumento de VLDL e IDL. Redução de HDL (Dislipidemia). 40 COMPLICAÇÕES Anemia Normocítica e Normocrômica: -Rim: produção de 90% de Eritropoetina → maturação das hemácias . -Toxinas urêmicas: Inibem a eritropoetina; reduz o tempo de vida dos eritrócitos; tendem ao sangramento. Trato gastrintestinal: - Anorexia, náuseas, vômitos, e em algumas situações, diarréia. -Repercussões sobre o EN. 41 CONSEQUÊNCIAS DA IRC Acúmulo de solutos no plasma toxicidade Os mais importantes fatores de detecção: - Uréia (VN: 10-45mg/dL) - Cr (VN: 0,5-1,2mg/dL) 42 TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Na prática, estima-se a FG calculando-se o clearance (Ccr) ou depuração de creatinina: Ccr (ml/min) = [Cr urinária (mg/dL) x vol. Urinário (ml) ÷ (tempo de coleta (min)] Cr plasmática (mg/dL) O valor encontrado deve ser multip. Por 1,73m2, p/ corrigir pela superfície corporal. VN: 80 a 120ml/min/1,73m2 43 TFG Pode-se ainda estimar esse clearance a partir da Cr sérica (Crs) utilizando-se a fórmula de Cockcroft e Gault: Ccr (ml/min) = [140 – idade (anos) x peso (kg) ÷ (Crs (mg/dL) x 72)], para homens. Para mulheres, deve-se multiplicar por 0,85 VN: 80 a 120ml/min/1,73m2 44 NUTRIÇÃO NA IRC Reduzir a toxicidade urêmica; Retardar a progressão da doença renal; Assegurar um estado nutricional adequado ao paciente; Prevenir e corrigir as alterações metabólicas; Prevenir as doenças cardiovasculares; Melhorar a qualidade de vida do paciente. 45 FASE NÃO-DIALÍTICA OU TRATAMENTO CONSERVADOR Restrição Protéica: de ptn da proteinúria. de ptn protege o rim contra agressões, o consumo de O2, devido a excreção de amônia e fosfatos, lipídios, geração de produtos nitrogenados tóxicos e distúrbios tóxicos e metabólicos da uremia, além de adiar a necessidade de diálise. 46 FASE NÃO-DIALÍTICA OU TRATAMENTO CONSERVADOR Condições clínicas e mecanismos que podem prejudicar a adaptação metabólica à restrição: - Anorexia retarda ingestão de energia - Acidose metabólica estimulação de degradação protéica de AA - Infecção/inflamação estimulação de degradação protéica - DM mal controlado Est. de Deg. e supressão da síntese protéica. 47 FASE DIALÍTICA Evidências confirmam que o tto dialítico deve ser iniciado quando ocorrer a TFG por volta de 10mL/min sobretudo se o pct apresentar sintomatologia urêmica e/ou deterioração do estado nutricional. 48 O QUE É DIÁLISE? É uma terapêutica empregada para remoção de solutos urêmicos anorrmalmente acumulados e do excesso de água. Permite também o restabelecimento do equilíbrio eletrolítico e ácido-básico do organismo. A eficiência da diálise pode ser avaliada mediante o cálculo do Kt/V de uréia da sessão de diálise. Considera-se uma sessão de HD de boa eficiência : Kt/V é = ou > 1,2. P/ CAPD, a diálise é considerada eficiente qdo o Kt/V de Ur semanal =e > 2,0. 49 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA DIÁLISE Causas Intervenção Consumo alimentar Anorexia Diálise insuficiente (uremia) melhorar eficiência da diálise Kt/V > 1,2/sessão (HD) Kt/V > 2,0 semanal(CAPD) - Dietas muito restritas ou prescrições dietéticas mais pouco palatáveis liberais e adequadas em energia e ptn ou TN 50 TIPOS DE DIÁLISE PRINCIPAIS: Hemodiálise (HD) e Diálise peritoneal (DP), esta pode ser contínua = Diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) Em ambos os métodos, o plasma urêmico do pct é colocado em contato com um banho de diálise (dialisato), separados apenas por uma membrana permeável (artificial na HD e a própria membrana do peritôneo na DP). Há alta morbi- mortalidade associada à diálise, especialmente em CAPD, devido à DEP prevalente. 51 52 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DIÁLISE - DIFUSÃO 53 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DIÁLISE -CONVECÇÃO 54 Fistula arteriovenosa antebraço – P/ HD 55 Fistula arteriovenosa antebraço 56 Trocas de fluido na DP 57 CICLOS EM DIÁLISE PERITONEAL INFUSÃO DRENAGEM DIFUSÃO INTERVENÇÃO NUTRICIONAL 58 < 60 anos: 35Kcal/Kg/dia ≥ 60 anos: 30 a 35Kcal/Kg/dia 0,6-0,8 com 60% de proteína de alto valor biológico. IRC discreta TFG > 60 (70)ml/min. Não é recomendado redução da ingestão protéica, exceto quando há sinais de progressão da doença. 50-60% (60% na forma de polissacarídeos e 40% na forma de dissacarídeos ) Totais < 30% Gordura saturada < 10% Gorduras poli-insaturadas ≤ 10% Gorduras monoinsaturadas 10-15% Colesterol < 300mg/dia Em torno de 800, ou 10 a 2 mg/kg Individualizado para cálcio, fósforo e *PHT séricos: 1000-1200 1000 - 2300 Energia (kcal/kg de peso atual ou ideal, em caso de obesidade ou muito baixo peso) Proteínas (g/kg de peso atual) Carboidratos Lipídios Fósforo (mg) Cálcio (mg) Sódio (mg) TRATAMENTO NUTRICIONAL NA DRC 59 RECOMENDAÇÕES MICRONUTRIENTES Ferro: 200mg, associada a EPO. Zinco: 12 – 15mg/dia, para melhora da disgeusia. Sódio: 2-2,3g/dia a depender do individuo e do nível de função renal residual. Potássio: 1000-3000mg/dia Cálcio: 1000-1500mg/dia. Fósforo: 800-1200mg/dia . Vitaminas hidrossolúveis( vitamina B12, B6 e ácido fólico): deficiência associada com níveis séricos elevados de Homocisteína : potente agente aterosclerótico. Vitaminas lipossolúveis: não requerem suplementação , exceto a vitamina D, com indicação individualizada de acordo com os níveis sanguíneos de cálcio e fósforo. Fibras: 20-25g/dia. 60 CONSIDERAÇÕES Dialise Peritoneal (solução de dialise) São veiculadas em bolsas plásticas de 2l, 2,5l ou 6l. Sua composição pode variar de acordo com a concentração de glicose (1,5%, 2,5% e 4,25%). Onde a glicose é o agente osmótico mais importante. Ph 5,5. Temperatura de 37º C. ABSORÇÃO DE GLICOSE Concentração média de glicose na solução: 1,5% 6,05g/L 2,5% 17,35g/L 4,25% 37,125g/L 61 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL 1. Dietas semi- elementares em pó para insufuciência renal crônica ( não devem mais ser utilizadas) 2. Dietas poliméricas padrão líquidas, desenvolvidas para pacientes não urêmicos e que podem ser utilizadas para pacientes com IRA ( risco de hiperclacemia) 3. Dietas poliméricas para nefropatias ( líquidas prontas para uso) Teor reduzido de ptn e eletrólitos ( k e P+) – para pacientes com IRC ( sem terapia substitutiva) Com conteúdo protéico moderado, poucos eletrólitos e adições variadas como carnitina para pacientes em terapia renal com substituição conutínua ( para pacientes com IRA) 62 TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL SOLUÇÕES DE AMINOÁCIDOS: deve conter todos os AAE e NAAE em proporções padrão, ou uma soluação para contrabalancear os distúrbios metabólicos da IR. - tirosina em dipeptídeos ( condicionalmente essencial na IR) SOLUÇÕES LIPÍDICAS: TCL ou TCL + TCM. - adaptar a infusão de TG a capacidade de utilização de lipídios pelo paciente ( 1g/ kg/ dia). Monitorar concentrações de TG após a infusão 63
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