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1/2014 1 2 - Projeto de Produto, Processo e Programação 1 2.1 O Processo de planejamento de Instalações para operações de Manufatura ou Montagem pode ser listada como: 2 1. Definir os produtos que serão manufaturados ou montados. 2. Especificar os requisitos dos processos de manufatura e/ou montagem e relacionar as atividades. 3. Determinar as inter-relações entre todas as atividades. 4. Determinar os requisitos de espaço para todas as atividades. 5. Gerar planos de instalações alternativos. 6. Avaliar os planos de Instalações alternativos. 7. Selecionar os planos de instalações preferidos. 8. Implementar os planos de instalações. 9. Manter e adaptar os planos de instalações. 10. Atualizar os produtos a serem manufaturados e/ou montados e redefinir o objetivo da instalação. 1/2014 2 Atividades em Gestão de Operações 3 Projeto da rede de suprimento Arranjo Físico Tecnologia de Processo Projeto de Trabalho Projeto de Produtos e Serviços Projeto de processos Estratégia de Operações Melhoramento Planejamento e Controle Projeto Gestão de Operações Fonte: Slack et al. 4 Projeto do Produto Projeto do Processo Projeto da Programação Projeto da Instalação Relação entre Produto, Processo e Programação 1/2014 3 Questões a serem respondidas antes de gerar os planos alternativos das instalações 1. O que vai ser produzido? 2. Como os produtos serão produzidos? 3. Quando os produtos serão produzidos? 4. Quanto de cada produto será produzido? 5. Por quanto tempo os produtos serão produzidos? 6. Onde estes produtos serão produzidos? 5 Quantos países precisam para fazer um casaco 6 China (algodão) Tailândia (Imitação de pele) Japão (aço para ziper) Taiwan (material externo) Alemanha (Feixo de Encaixe) 1/2014 4 Embarque [Hong Kong] Embarque [Hong Kong] Desenho do Produto [Hong Kong] Desenho do Produto [Hong Kong] Zippers+… [Japan+…] Zippers+… [Japan+…] Costura [Indonesia] Costura [Indonesia] Tecelagem [Taiwan] Tecelagem [Taiwan] Fiação [Korea] Fiação [Korea] Manufatura Globalmente Dispersa 7 7 8 2.2 Projeto de Produto 1/2014 5 2.2 Projeto de Produto 9 2.3 Projeto do Processo – Processo de Decisão fazer ou comprar 10 Pode ser comprado? Pode ser feito ? Questões Primárias. DecisõesQuestões Secundárias 1. O item está disponível ? 2. Nossa união vai nos permitir comprar o produto? 3. A qualidade é satisfatória? 4. As fontes disponíveis são confiáveis? 1. A manufatura deste item é consistente com os nossos objetivos? 2. Possuímos o conhecimento técnico? 3. Temos a mão-de-obra e a capacidade de manufatura para tal? 4. A manufatura deste item requer que utilizemos nossa capacidade de mão- de-obra e manufatura? Não Fazer Não Comprar Sim Sim 1/2014 6 Projeto do Processo – Processo de Decisão fazer ou comprar 11 é mais barato para nós para fazer do que para comprar? A disponibilidade de capital permite a nós fazer? Questões Primárias. DecisõesQuestões Secundárias 1. Quais são os métodos alternativos de manufatura deste item? 2. Quais as quantidades deste item que serão demandados no futuro? 3. Quais são os custos fixos, variáveis e de investimento dos métodos alternativos e de comprar o item? 4. Quais são as questões de responsabilidade do produto que afetam a compra ou manufatura deste produto? 1. Quais as outras oportunidades para a utilização deste capital? 2. Quais as implicações de investimento futuro para este item ser manufaturado? 3. Quais os custos de receber um financiamento externo? Comprar Não Não Sim Sim Sim Comprar Fazer 12 1/2014 7 13 Matriz Produto-Processo Tipos de processos de operações de manufatura Tipos de processo de operações de serviços Volume Variedade Projeto Jobbing Lotes ou bateladas Massa Contínuo Nenhum Nenhum Maior flexibilidade de processo do que é necessário, logo, alto custo Menor flexibilidade de processo do que é necessário, logo, alto custo Serviço profissional Loja de serviços Serviço de massa A linha “natural” de ajuste do processo às características de volume/variedade 14 Um processo de projeto com pequena parte do mapa que descreveria todo o processo 1/2014 8 15 Lista de peças para um regulador de fluxo de ar 16 1/2014 9 Lista de Materiais para um regulador de fluxo de ar 17 Árvore de Produto para um regulador de fluxo de ar 18 1/2014 10 Folha de Roteiro para um regulador de fluxo de ar 19 Gráfico de Montagem para um regulador de fluxo de ar 20 Passo 1. Definir as Operações Elementares Passo 2. Identificar os Processos Alternativos para cada Operação Passo 3. Analisar os Processos Alternativos Passo 4. Padronizar os Processos Passo 5. Avaliar os Processos Alternativos Passo 6. Selecionar o Processo Seleção do Processo 1/2014 11 Gráfico do Processo Operacional para um regulador de fluxo de ar 21 Gráfico do Processo Operacional para um regulador de fluxo de ar 22 1/2014 12 23 Diagrama de Precedência para um regulador de fluxo de ar 2.4 Projeto da Programação 24 Informações Mínimas de Mercado Necessárias para o Planejamento de Instalações 1/2014 13 Projeto da Programação 25 Análise de Mercado Indicando a Natureza Estocástica das necessidades futuras para o planejamento de instalações 26 Informações valiosas que devem ser obtidas a partir do marketing e usadas para um planejamento de instalações Informações do Marketing Questões de Planejamento de Instalações impactadas pela informação Quem são os consumidores dos produtos? Onde estão localizados estes consumidores? Por que o consumidor comprará este produto? 1. Pacote. 2. Suscetibilidade a mudanças do produto. 3. Suscetibilidade a mudanças na estratégia de MKT. 1. Localização das instalações.. 2. Método de embarque. 3. Projeto dos sistemas de armazenagem. 1. Sazonalidade.. 2. Variabilidade nas vendas. 3. Empacotamento.. 1/2014 14 27 Informações valiosas que devem ser obtidos a partir do marketing e usadas para um planejamento de instalações Informações do Marketing Questões de Planejamento de Instalações impactadas pela informação Onde o consumidor comprará este produto? 1. Tamanho das cargas... 2. Processamento dos pedidos.. 3. Empacotamento.. 1. Alocação de espaço.. 2. Métodos de manuseio de Materiais. 3. Necessidade de flexibilidade. Qual a % do mercado que o produto atrai e quem são os seus concorrentes? 1. Tendências futuras... 2. Potencial de crescimento. 3. Necessidade de flexibilidade. Quais são as tendências de mudança no produto? Requisitos do Processo A especificação dos requisitos do processo ocorre em três fases: Fase 1: Determina a quantidade de componentes que devem ser produzidos, incluindo subsídios para itens com defeitos para ir de encontro ao estimado para o mercado. Fase 2: Determina os requisitos de máquina para cada operação. Fase 3: Combina os requisitos das operações para obter os requisitos gerais da máquina. 28 1/2014 15 Requisitos do Processo – Cálculo dos Requisitos de Produção 29 % de itens produzidos com defeito na operação k Quantidade desejada sem defeitos Produção de entrada Para produtos com n operações sequenciais , o nº esperado de unidades para iniciar a produção na primeira operação é mostrada na seguinte relação: Requisitos do Processo – Cálculo dos Requisitos de Produção - Exemplo1 30 Ex.1 – Calculando requisitos de produção para um processo de série com três operações Um produto tem um mercado estimado de 97.000 componentes e requer três etapas de processamento (torneamento, fresamento. e perfuração), tendo defeitos estimados de d1 = 0,04, d2 = 0,01, e d3= 0,03. O mercado estimado é o requisito de saída a aprtir do passo 3. Portanto, 1/2014 16 Requisitos do Processo – Cálculo com Retrabalho 31 Nº de Itens defeituosos a partir da 1ª operação Requisitos do Processo – Cálculo com Retrabalho 32 Então, Desde que, 1/2014 17 Requisitos do Processo – Exemplo 2 33 O cálculo dos requisitos de produção para operações com retrabalho A exigência do produto final é de 100.000 peças. Tendo em conta que o retrabalho é realizada com base no pressuposto acima, calcular o número dasr unidades necessárias para o processamento na primeira operação. Suponha que as taxas de defeito (em decimal) são d1 = 0,03, d2 = 0,10, e, d3= 0,02. Requisitos do Processo – Exemplo 3 34 O cálculo dos requisitos de produção de produtos montados Este exemplo ilustra o uso da Equação do slide 29 no cálculo dos requisitos de componentes para os produtos montados, vamos supor que os componentes são terceirizados e a montagem final é feita localmente. Os produtos finais são dois conjuntos que exigem três cornponents. Montagem 1 requer quatro unidades do componente 1 e três unidades ou componentes 2. A Montagem 2 requer duas unidades de componente 2 e uma unidade do componente 3. Veja a Figura do próximo slide para uma representação gráfica dos dois conjuntos. As porcentagem de defeitos são d1 = 0,06, d2 = 0,05;, d3 = 0,04. d4 = 0,03. e d5 = 0,02. Os cálculos necessários são também mostrados na Figura. Os requisitos iniciais para componente / montagem 1 através de 5 sao 438.693, 432.968, 53.146, 103.093, e 51.020, respectivamente. 1/2014 18 Requisitos do Processo – Exemplo 3 35 O cálculo dos requisitos de produção de produtos montados Requisitos do Processo – O Problema de Rejeição de Provisão 36 Eventos aleatórios podem influenciar o número de unidades aceitáveis produzidos, os cálculos produzidos pelas equações anteriores são razoáveis quando o volume da produção é alta. No entanto, quando ocorre a produção de pequenos lotes, a utilização de valores médios é menos apropriada. Como exemplo , considere uma fundição, que produz um pequeno número de peças de design personalizado. As condições são tais que a fundição tem apenas uma chance de produzir o número de peças necessárias, então a probabilidade de uma peça fundida de ser boa deve ser considerada ao determinar a tamanho do lote a ser produzido. Para determinar quantas peças fundidas para a produção, as seguintes perguntas vêm à mente. 1. Quanto custa para produzir um bom elenco? Quanto custa uma peça ruim? 2. Quanta receita é gerada a partir de uma boa peça? Quanto a partir de uma peça ruim? 3. Qual é a distribuição de probabilidade para o número de boas peças resultante de uma Iote produção? 1/2014 19 Requisitos do Processo – O Problema de Rejeição de Provisão 37 Para facilitar a aformulação deste problema, seja: Requisitos do Processo – Exemplo 4 38 Calculando a produção que maximizará o lucro A fundição produz peças por pedido. Um pedido de 20 peças customizados foi recebido. O processo de fundição custa $1.100 por unidade programada. Se uma peça não é vendida, tem um valor de reciclagem de $200. O cliente indicou que tem a disposição de pagar $ 2.500/peça pelo conjunto de 20 peças aceitáveis , nem mais, nem menos! Com base em registros históricos, as distribuições de probabilidade apresentados na tabela a seguir foram estimados. Quantas peças fundidas devem ser programadas? 1/2014 20 Requisitos do Processo – Exemplo 4 39 Número de peças produzidas (Q) Peças boas (x) Requisitos do Processo – Exemplo 4 40 Lucro com a produção de Q peças, sendo x peças boas Número de Peças Produzidas (Q)Peças Boas x 1/2014 21 Requisitos do Processo – Exemplo 4 41 Lucro Esperado a partir da produção de Q peças Número de peças produzidas 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 -6.500 1.800 7.800 11.500 15.200 16.600 18.000 19.400 20.800 19.900 19.900 Máximo Requisitos do Processo – Estimativa do Número de Máquinas Necessárias 42 A estimativa do número total de máquinas necessárias começa com a identificação do "uso da máquina" por operações individuais. Nós usamos o termo frações de máquina. A fração de máquina para uma operação é determinado pela divisão do tempo total necessário para executar a operação pelo tempo disponível para completar a operação. O tempo total necessário para executar uma operação é o produto do tempo padrão para a operação e o número de vezes que a operação deve ser realizada. Para exemplo, leva-se 0,5 horas para processar uma parte, e se as seis partes são feitas em duas horas, e depois segue-se que 1,5 máquina é necessária para completar a operação. Seja ou não de 1,5 máquina é realmente adequada para completar todas as seis partes, depende do seguinte: 1. São realmente, as partes, feitas em 0,5 hora por tempo padrão ? 2. A máquina está disponível quando necessário durante o período de duas horas? 3. O tempo padrão, o número de partes, e o tempo que a máquina leva é conhecido com certeza e fixa ao longo do tempo? 1/2014 22 Requisitos do Processo – Estimativa do Número de Máquinas Necessárias 43 Requisitos do Processo – Estimativa do Número de Máquinas Necessárias 44 Na equação anterior, o numerador representa o tempo total necessário por turnos, e o denominador indica o tempo total que uma máquina está "disponível" por turno. Além disso, os requisitos da máquina são em função dos seguintes fatores: • Número de turnos (a mesma máquina pode trabalhar em mais de um turno) • tempos de configuração (se as máquinas não são dedicadas, quanto mais tempo de setup, masi máquinas são necessárias) • Grau de flexibilidade (os clientes podem exigir pequenos lotes de diferentes produtos entregues frequentemente – com capacidade extra da máquina que será necessária para lidar com esses pedidos) • Tipo de Layout (dedicar células de manufatura ou focar fábricas voltadas para a produção de famílias de produtos podem exigir mais máquinas) • A manutenção preventiva (vai aumentar o tempo de atividade da máquina e melhorar a qualidade, portanto, menos máquinas serão necessárias) 1/2014 23 Requisitos do Processo – Exemplo 5 45 Calculando o número de máquinas necessárias A peça usinada tem um tempo de usinagem padrão de 2,8 minutos por parte de uma fresadora. Durante um turno de 8 horas, 200 unidades são produzidas. Dos 480 minutos disponíveis para a produção, a fresadora está operacional 80% do tempo. Durante o tempo que a máquina está em funcionamento, peças são produzidas a uma taxa de 95% do tempo padrão. Quantas fresadoras são necessárias? 46 As 7 Ferramentas de Planejamento da Qualidade Ferramentas Clássicas x Novas Folha de Verificação Diagrama de Afinidades Carta de Controle Diagrama de Relação Gráfico de Pareto Diagrama de Árvore Estratificaçã o Diagrama de Matriz Diagrama de Causa e Efeito Matriz de Priorização Histograma Diagrama PDPC Diagrama de Correlação Diagramas de Setas 46 2.5 Projeto de Instalações 1/2014 24 47 As 7 Ferramentas de Planejamento da Qualidade 47 Ferramentas Finalidades Diagrama de Afinidade ( Método ‐ KJ) Sintetizar, classificar, estruturar ideias pouco definidas Diagrama de Relações Descobrir e analisar inter‐relações de causa e efeito Diagrama em Árvore Detalhar, desdobrar situações e ações desde o geral até o particularDiagrama em Matriz Correlacionar de forma lógica para estudar, avaliar e decidir Técnicas de Priorização / Redução Direcionar, estreitar, focalizar análises e tomadas de decisões PDPC ‐ Process Decision Program Chart ‐ Árvore de Decisão Identificar, avaliar e planejar alternativas de atuação Diagrama da Rede de Atividades/ Diagrama de Flexas Gerenciar prazos, prioridades e administrar recursos 2.5 Projeto de Instalações 2.5 Projeto de Instalações 48 Diagrama de Afinidade Questões na redução do lead-time de manufatura Projeto de Instalações Equipamento Qualidade Setup Time Scheduling 1. formar famílias de produtos 1. Programa de certificação dooperador 1. Prover treinamento em como processar a documentação 1. Prover documentação nos procedimentos de setup 1. Prover visibilidade a sequencia do produto diário 2. designar famílias a celulas 2. Aproximar os técnicos mais próximos a produção 2. Implementar inspeções sucessivas com feedback 2. Localize dispositivos fixos e ferramentas perto de máquinas 2. Não autorizar produtos para os quais as peças necessárias não estão disponíveis 3. Designar a MP ao seu ponto de uso 3. Monitorar quebras a fim de predizer as ocorrências 3. Desenvolver dispositivos à prova de erro 3. Prover treinamentos para que o operador possa participar 3.Negociar lotes freqüentes e menores para os clientes 4. Manter o recebimento e expedição perto de produção 4. Recrutar técnicos o suficiente por turno 4. Desenvolver a capacidade para monitorar os parâmetros das máquinas 4. Fornecer informações sobre a sequência diária 1/2014 25 49 49 FINALIDADE •O Diagrama de Afinidade representa uma excelente forma para fazer com que um grupo de pessoas se comporte de maneira criativa, deixando as bitolas em segundo plano, diante do desafio de identificar e compreender situações não estruturadas e desconhecidas. •O Diagrama de Afinidade encoraja uma participação verdadeira pois as idéias de cada pessoa são sempre incorporadas ao processo. Nesse ponto, o Diagrama de Afinidade difere das demais formas de discussão onde as idéias costumam se perder no "emaranhado" de alternativas e, portanto, acabam sendo desconsideradas. •Agrupar grandes grupos de dados a fim de, posteriormente, estudar e analisar as relações de causa e efeito entre eles. Diagrama de Afinidade 50 50 Diagrama de Afinidade APLICAÇÃO •Quando os dados e opiniões se apresentam em “uma situação de aparente desordem” tornando impossível, à primeira vista, a tarefa de agrupamento/ classificação; •Quando uma ruptura nos conceitos e abordagens tradicionais se faz necessária pois as únicas soluções correspondem sempre às “velhas soluções”; • Quando, para o sucesso da implantação, há a necessidade de apoio, envolvimento e comprometimento 1/2014 26 2.5 Projeto de Instalações 51 Diagrama de Inter-relação 52 FINALIDADE • Permitir o entendimento dos problemas que apresentam relações complexas de causa-e-efeito e/ou relações complexas de meios-para-objetivos; • Romper com o “pensamento linear” U no qual se busca um fluxo linear de causa e efeito que(uma causa um efeito, e pronto!) pareça ordenado. Viabiliza a adoção do “pensamento multidirecional” permitindo que se explorem possíveis “círculos de causalidade” entre as ideias geradas por um conjunto de pessoas; • Permite isolar os poucos elementos vitais para a situação em análise, identificar as distintas relações e fazer com que todo o pessoal envolvido entenda rapidamente o que preciso ser feito. Diagrama de Inter-relação 1/2014 27 53 APLICAÇÃO • Quando existem relações tipo causa-e-efeito ou meios para objetivos complexas com relação a ideias correlatas; • Quando se requer uma compreensão do inter-relacionamento do problema com novas ideias e conceitos eliminando enfoques preconcebidos para a solução de problemas. Permite desenvolver ideias únicas e criativas para a identificação de novas relações; • Quando se suspeita que o problema em questão é um sintoma e não efetivamente uma “causa-raiz”/causa fundamental; • Quando se requer o envolvimento de diversas pessoas de diferentes departamentos para a construção de uma solução consensual.( ou pessoas que nunca tenham efetivamente trabalhado juntas anteriormente) Diagrama de Inter-relação 54 A interpretação para esse par de número é a seguinte: �As vozes (variáveis) que apresentam o maior número de flechas de saída / partida podem ser interpretadas como as causas básicas do problema ou situação em estudo e que, portanto, precisam ser investigadas e eliminadas. �As vozes (variáveis) que apresentam o maior número de flechas de entrada / chegada podem ser interpretadas como os principais sintomas ou efeitos do problema ou situação em estudo, indicando sobre quais variáveis se deve atuar no sentido de reduzir e minimizar fontes de insatisfação dos clientes ou fontes de perdas de qualidade, tempo e recursos no desempenho de um processo. Diagrama de Inter-relação Voz / Var iá v e l d o Dia g r a m a d e R e la ç õ e s Voz / Var iá v e l d o D iagr a m a de R e la ç õ es 3/2/ 1/2014 28 2.5 Projeto de Instalações 55 Diagrama em Árvore Diagrama em árvore para a formação de famílias de produtos 56 FINALIDADE Desdobrar, deduzir, particularizar com o intuito de determinar o meio mais eficaz de atingir um objetivo; Estruturar de maneira lógica e ordenada o detalhamento/desdobramento dos assuntos-chave; Estabelecer a sequência de atividades que garantam o alcance dos objetivos e resultados desejados. Para garantir o encadeamento lógico das atividades, a construção do diagrama exige que se pergunte, sequencialmente, quais os modos e recursos necessários para perseguir um objetivo; Criar um foco de atenção / concentração para qualquer equipe que deseja ter certeza de que todas as etapas estão contempladas e que as conexões entre modos e recursos são lógicas e harmônicas. Diagrama em Árvore 1/2014 29 57 APLICAÇÃO Quando se deseja determinar uma sequência lógica de ideias relacionadas com o problema, de forma que este possa ser dividido em níveis crescentes de detalhes que representem itens que podem ser transformados em ação; Quando se deseja “radiografar” a forma de solucionar um determinado problema, exibindo a contribuição que se espera de cada um e os meios e recursos necessários para a concretização dos objetivos para os diferentes níveis do diagrama. Como ? 1º Nível 2º Nível Como ? Ação de Melhori a 2.5 Projeto de Instalações 58 Diagrama de Matriz Diagrama de matriz para a participação em equipes L –LideEquiper C – Coordenador de Equipe P – Participante da equipe 1/2014 30 59 FINALIDADE • Explorar, utilizando formas de combinação distintas, possíveis relacionamentos entre as variáveis envolvidas na solução de um problema; • Exibir a importância / intensidade da correlação entre as variáveis envolvidas na solução de um problema; • Localizar e preencher lacunas no conjunto de informações relativas ao problema. APLICAÇÃO O Diagrama em Matriz pode ser desenhado em vários formatos. Os mais comuns são: • Matriz em "L" : permite avaliar o relacionamento entre 2 conjuntos de variáveis; • Matriz em "T" : permite avaliar o relacionamento entre 3 conjuntos de variáveis, sendo que um deles se relaciona simultaneamente com os outros 2 conjuntos; • Matriz em "Y" : permite avaliar o relacionamento, aos pares, entre 3 conjuntos de variáveis; • Matriz em "X" : permite avaliar o relacionamento, aos pares, entre 4 conjuntos de variáveis. 2.5 Projeto de Instalações 60 Diagrama de Contigência ou Gráficode processo do programa de decisão 1/2014 31 61 FINALIDADE • Identificar, a priori, todas as variações e incertezas inerentes ao meio ambiente que possam afetar a busca / o caminho em direção aos objetivos e metas; • O Diagrama PDPC procura não apenas antecipar possíveis desvios de rota, mas também desenvolver medidas alternativas que : - Previnam a ocorrência de desvios; - Atuem satisfatoriamente caso ocorram desvios de rota; • Desenvolver planos de contingências / planos alternativos para lidar com as incertezas. 62 APLICAÇÃO • O PDPC pode ser adotado para o projeto de instalação de uma nova máquina ou para a realização de uma intervenção de manutenção com o objetivo de antecipar todos os possíveis imprevistos que possam acontecer e delinear alternativas que evitem atrasos, interrupções ou custos desnecessários; • O PDPC é extremamente útil para garantir que todas as atividades envolvidas no desenvolvimento e na introdução de novos produtos sejam analisadas previamente para a identificação de pontos vulneráveis e preparação de planos alternativos para combater barreiras e problemas potenciais. • O PDPC traz contribuições significativas para qualquer grupo de trabalho envolvido na realização de atividades onde o mapeamento de acontecimentos críticos e a elaboração prévia de caminhos alternativos são fatores críticos para assegurar o sucesso da ação. 1/2014 32 2.5 Projeto de Instalações 63 Diagrama de Atividade de Rede DESCRIÇÃO • O Diagrama da Rede de Atividades é empregado para planejar a distribuição mais adequada das atividades ao longo do tempo tendo em vista a execução de qualquer atividade/tarefa complexa e seus respectivos desdobramentos. Projeta-se a duração estimada para completar a atividade e os tempos de início e fim de cada tarefa (com suas respectivas folgas) que garantam a aderência/cumprimento do prazo. Essa ferramenta é utilizada quando a atividade/tarefa enfocada é familiar, bem como o tempo de duração de cada tarefa é relativamente bem conhecido. 2.5 Projeto de Instalações 64 Diagrama de Atividade de Rede Diagrama de atividade de rede para a expansão da linha de produção para um projeto de desenho de instalações 1/2014 33 2.5 Projeto de Instalações 65 Matriz de Priorização No desenvolvimento de projeto de instalações é importante considerar: (a)Características do Layout • Distância percorrida • Visibilidade do chão de fábrica • A estética do layout • Facilidade de adicionar negócios futuros. (b)Requisito de Manuseio de Material • Uso atual do equipamento de manuseio de materiais • Necessidade de investimento em novos equipamentos • Requisitos de espaço e de pessoas 2.5 Projeto de Instalações 66 Matriz de Priorização (c) Unidade de carga implícita • Impacto nos níveis de WIP • Requisitos de espaço • Impacto no equipamento de manuseio de materiais • Facilidade de adicionar negócios futuros. (d) Estratégia de armazenagem • Requisitos de espaço e equipamento • Impacto no equipamento de manuseio de materiais • Fatores de riscos humanos (e) Impacto Global no Prédio • Custo Estimado das Alternativas • Oportunidade para novos negócios 1/2014 34 2.5 Projeto de Instalações 67 Matriz de Priorização Matriz de Priorização para a avaliação de projetos alternativos de instalações 2.5 Projeto de Instalações 68 Matriz de Priorização Matriz de Priorização para a avaliação de projetos alternativos de instalações A. Distância total percorrida B. Visibilidade do chão de manufatura C. Estética global do Layout D. Facilidade de adicionar negócios futuros E. Uso atual de equipamento H-M F. Investimentos em novos equipamentos H-M G. Requisitos de espaço H. Requisitos de pessoas I. Impacto no nível WIP J. Fatores de risco humanos K. Custo estimado das alternativas Critérios 1 = Igualmente importante 5 = Significamente mais importante 10 = Extremamente mais importante 1/5 = Significamente menos importante 1/10 = Extremamente menos importante Pesos 1/2014 35 2.5 Projeto de Instalações 69 Matriz de Priorização Priorização das alternativas de layout considerando os níveis de WIP 2.5 Projeto de Instalações 70 Matriz de Priorização Classificação dos arranjos considerando todos os critérios 1/2014 36 71 FINALIDADE • Direcionar, Focalizar e Priorizar áreas de atuação / ações; • Evitar dispersão de energia e recursos. Dentre as várias opções selecionar aquelas que têm maior impacto sobre o problema, apresentam maior potencial de melhoria, proporcionam maior retorno dos investimentos, estejam gerando maiores insatisfações e provocando maiores níveis de ruído/tumulto; • Quantificar o potencial / benefício / impacto das várias alternativas de ação a serem seguidas de acordo com critérios de priorização predefinidos; • Selecionar dentre um grande número de alternativas de ação aquelas julgadas mais importantes em função dos critérios de avaliação escolhidos pelo grupo. 72 APLICAÇÃO • As Técnicas de Priorização / Técnicas de Redução podem ser classificadas em 2 grandes grupos em função da “complexidade” da análise quantitativa envolvida no processo de priorização/redução : • “Técnicas Básicas” : abrange a aplicação de técnicas de priorização/redução mais simples como, por exemplo, as matrizes de priorização e mapas de percepção; • “Técnicas Avançadas” : abrange a aplicação de técnicas de análise estatística multivariada como, por exemplo, a análise de agrupamento, a análise fatorial e a análise dos componentes principais. 1/2014 37 73 Sequência lógica de aplicação das 7 ferramentas de planejamento e gerenciamento 74 Como as 7 ferramentas de planejamento e gerenciamento facilitam o planejamento de um projeto de instalações Metas e objetivos do projeto Brainstorm com o diagrama de afinidade Priorize os esforços de planejamento com o Diagrama de Relações Desenvolva alternativas de soluções com o diagrama em árvore Delegue tarefas e organize as informações chaves do projeto com o diagrama de matriz Avalie as alternativas e selecione a melhor solução com a matriz de priorização Planeje ou previna as contigências com o PDPC Programe e controle as atividades do projeto com o diagrama de atividades em rede Sucesso no Projeto de Instalações
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