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Forragicultura 5 Estabelecimento

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Aula 6:
Estabelecimento de plantas
forrageiras
Universidade Federal de Lavras
Departamento de Zootecnia
GZO 149 - Forragicultura
Prof. Carla Ávila
Introdução
As pastagens estabelecidas, ou plantadas
(cultivadas), são definidas como sendo aquelas
formadas de acordo com técnicas agronômicas
conhecidas, plantadas com espécies adaptadas e de
alto rendimento. Muitas vezes se emprega a expressão
“formação de pastagens” ao invés de
“estabelecimento de pastagens”, sendo esta última,
aparentemente, a preferida.
Introdução
vBrasil: 170 milhões de hectares de
pastagens
Degradação
Utilização de solos de baixa fertilidade para pastagens;
Práticas culturais inadequadas:
Ausência ou uso inadequado de adubação de manutenção
Pragas e doenças;
Manejo inadequado dos animais no pasto;
Falha na conservação do solo.
MÁ FORMAÇÃO DAS PASTAGENS;
Má formação das pastagens:
Algumas causas mais frequentes de insucesso:
•Falta de umidade durante e após a germinação das sementes;
•Excesso de umidade no solo (drenagem ruim ou deficiente do solo);
•Cobertura insuficiente ou exagerada das sementes;
•Solo compactado e/ou formação de crostas na superfície;
•Sementes não escarificadas (leguminosas, mais comumente);
•Correção e adubação inadequadas do solo;
•Competição com cultura acompanhante ou companheira e/ou
invasoras;
•Ataque de pragas e/ou doenças;
•Falta de um controle eficiente de erosão.
Primeiro passo para persistência ou sustentabilidade: 
Produtividade e perenidade
comprometidas
Formação
Vários fatores envolvidos
1) Planta forrageira 
2) Qualidade da semente/muda
3) Preparo do solo
4) Correção e fertilização do solo
5) Época de plantio
Fatores a serem considerados para garantir a 
sustentabilidade das pastagens a partir de sua formação
Escolha da planta forrageira: “não existe uma forrageira melhor …”
1º passo : fundamental
Produtividade da pastagem: estimada pelo produto da estimativa da
capacidade de suporte pela estimativa do desempenho do animal
Produção/ha= número de animais/ha x produção por animal
1)Planta forrageira 
Função de diversas características
Escolha da espécie:
- a)Clima:
- b)Solo: 
- c)Valor nutritivo
- d)Resistência a pragas e doenças
- e) Adaptação ao sistema de manejo 
adotado: propósito
1)Planta forrageira 
a) Clima: è Temperatura
è Precipitação
è Radiação Solar
à latitude, altitude
Temperatura: tropicais e temperadas
Plantas:
Gramíneas C3 e Leguminosas C3
Ÿ Gramíneas C4: faixa mais alta de temperatura ótima, foto período mais longo,
eficiência fotossintética maior
Diferenças entre tropicais e temperadas em relação as características climáticas
Dentre as tropicais, diferenças entre temperatura e pluviosidade
1)Planta forrageira 
Grande diversidade
b)Características do solo:
è Topografia
Susceptibilidade a erosão
§ Hábito de crescimento:
Cespitoso X estolonífero/rizomatoso
§ Crescimento rápido
è Deficiência ou excesso de água
(condições hídricas do solo)
§ Diferença de adaptação ao alagamento e ao déficit hídrico
1)Planta forrageira 
Plano a suavemente 
ondulado
Ondulado a fortemente 
ondulado
Fortemente ondulado a 
montanhoso
Hyparrrhenia rufa Andropogom gayanus B. Decumbens
Leucena leucocephala B. brizantha B. Humidicola
P. maximum Colonião
P. maximum cv. Guiné
Pennisetum purpureum
Cynodon
Setaria spp
Neonotonia wightii
B. ruziziensis
Melinis minutiflora
Stylozanthes spp Pueraria phaseoloides Cynodon
Agrupamento de espécies forrageiras de acordo com topografia do solo
Fonte: Alcântara et al., 1996
1)Planta forrageira 
Tolerância à
Forrageira Seca Geada Inundação
Andropogon gayanus Boa Razoável Fraca
Brachiaria decumbens Razoável Fraca Razoável
Brachiaria humidicola Fraca Razoável Boa
Panicum maximum (Colonião) Razoável Fraca Fraca
Pennisetum purpureum Fraca Fraca Fraca
Setaria sphacelata Boa Boa Boa
ADAPTAÇÃO X CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Adaptado: Carvalho e Cruz Filho (1985).Adaptado: Carvalho e Cruz Filho (1985).
- Características do solo:
è Nível de fertilidade (manejo)
características químicas:
- grande diversidade 
- forrageiras são agrupadas(saturação por 
alumínio/exigência em saturação por bases)
è Características físicas do solo
- Textura
- Profundidade
Planta forrageira 
Nível
tecnológico Gramíneas Leguminosas
Alto ou 
intensivo
Grupo do Capim Elefante: Cameron, Napier, 
Pennisetum hibrido (Pennisetum
purpureum); Coast-cross, Tiftons (Cynodon);
Colonião, Vencedor, Centenário, Tobiatã, 
Tanzânia e outros (Panicum maximum);
Braquiarão ou Marandú (Brachiaria
brizantha);
Alfafa (Medicago sativa)
Leucena (Leucaena leucocephala
Médio Coloniâo, Tanzânia, Mombaça (Panicum
maximum); Braquiarão ou Marandú ; 
Setária (Setaria sphacelata); (Brachiaria
brizantha); Andropogon (Andropogon
gayanus); Jaraguá (Hyparrenia rufa)
Leucena (Leucaena leucocephala); Soja-perene 
(Neonotonia wightii); Centrosema (Centrosema
pubescens); Siratro (Macroptilium atropurpureum); 
Arachis ou Amendoim forrageiro (Arachis pintoi); 
Calopogônio (Calopogonio mucunoides); Guandu 
(Cajanus cajan)
Baixo ou 
extensivo
Braquiária IPEAN, Braquiária Australiana 
(Brachiaria decumbens); Quicuio da 
Amazonia (Brachiaria humidicola);
Andropogon (Andropogon guianensis);
Jaraguá (Hyparrenia rufa); Gordura (Melinis
minutiflora) e Grama Batatais (Paspalum
notatum)
Estilosantes (Stylosanthes guianensis); Arachis ou 
Amendoim forrageiro (Arachis pintoi); Kudzú
(Pueraria phaseoloides);Galactia (Galactia striata) ; 
Calopogônio (Calopogonio mucunoides)
Fonte: CFSEMG: Cantarutti, et al., 1990)
1)Planta forrageira 
Argiloso Textura média Arenoso
B. umidicola Brachiaria humidicola Andropogon gayanus
C. gayana Calopogonio mucunoides B. decumbens
Cynodon spp Galactia striata B. brizantha
H. rufa Macropitilium artropurpureum B. ruziziensis
N. wightii N. wightii P. maximum colonião
P. purpureum Pueraria phaseoloides P. maximum sempre verde
Melinis minutiflora
Stylozanthes spp
Agrupamento de espécies forrageiras conforme suas exigências de textura do solo
Agrupamento de espécies forrageiras conforme suas adaptações à profundidade do solo
Profundos Moderados Rasos
B. brizantha B. decumbens Brachiaria humidicola
B. ruziziensis C. gayana Melinis minutiflora
P. maximum colonião Cynodon plectostachyus
P. maximum sempre verde H. rufa
Leucena leucocephala Calopogonio mucunoides
P. purpureum Galactia striata
1)Planta forrageira 
c)Valor nutritivo:
Qualidade da forrageira: valor nutritivo e consumo de forragem
ü Pode ser única fonte de nutrientes: fator muito importante
üComposição química, digestibilidade e estrutura anatômica
1)Planta forrageira 
“Características anatômicas 
correlaciona-se com digestibilidade 
e assim com valor nutritivo, 
podem afetar a cinética ruminal, e 
assim diferenças no consumo de 
forragem e desempenho animal”
d)TOLERÂNCIA
A PRAGAS E DOENÇAS:
Cigarrinha das pastagens
Cochonilhas
Gafanhotos
Percevejo das pastagens
Formigas e cupins
Comprometem crescimento e desenvolvimentoà prejuízo na capacidade
suporteà âprodutividade
Regiões com histórico de ataque: evitar monocultura
Controle químico, 
biológico, 
manejo...
Atacam a maioria
1)Planta forrageira 
e)ADAPTAÇÃO AO MANEJO E AO SISTEMA DE
EXPLORAÇÃO
Espécies forrageira: diferenças quanto a tolerância ao pastejo
Tipo de crescimento e mecanismos de rebrota;
üPastejo contínuo:
principalmente estoloníferas e rizomatosas
Ex: Cynodon
üPastejo com lotação rotacionada
Ex.: Panicum maximum
Cultivares: Tanzânia, Mombaça,
üDiferimento
Forragens que mantém bom valor nutritivo por mais tempo
Ex:capim gordura
1)Planta forrageira 
1)Planta forrageira 
e)ADAPTAÇÃO AO MANEJO E AO SISTEMA DE
EXPLORAÇÃO
üCapineira: Boa produção de massa, facilidade de corte: 
Ex.capim elefante
üConservação:
Ensilagem: milho, sorgo, cana, capim elefante...
Fenação: Cynodon
Preferir os solos com fertilidade compatíveis com as exigências da forrageira
vSolos férteisð exigentes
análise química e textural, para se promover a sua correção e adubação
§A topografia:
vDeclividade superior a 18%: pastagem natural ou nativa.
vDeclividade até 18%: permite a mecanização.
vDeclividade superior a 5%: práticas conservacionistas: terraços, o
estabelecimento (formação) da forrageira em faixas ou o emprego de máquinas de
cultivo mínimo.
§Possuir boas fontes de água para os animais: córregos, ribeirões, riachos, rios,
lagoas e represas, construídas nos cursos d’água.
§Possuir sombras: árvores que ofereçam boa sombra para os animais.
Escolha do Local
ü Fácil semeadura (sementes)
üAusência de contaminações (outras sementes, 
plantas daninhas, outras variedades)
ü Firma idônea (VC)
ü Tamanho/Vigor
ü Mudas/Idade
ü Livre de doenças
ü Mudas è Mão-de-obra
2) Qualidade da semente/muda
“Adquirir sementes de firmas idôneas é a garantia que o produtor 
vai ter para formar a pastagem com sementes puras”
Dias Filho (1986)
A qualidade das sementes pode ser avaliada por meio de 3 atributos:
ü Genético (semente geneticamente pura)
ü Físico (análise de pureza)
ü Fisiológico (Análise de germinação e o vigor da germinação)
Qualidade da semente
2) Qualidade da semente/muda
ü Evitar armazenamento de um ano para outro
ü Armazenar sempre em locais de baixa umidade
ü Não encostar sacos nas paredes
ü Empilhar os sacos em estrados de madeira (contato com o chão)
ü Nunca armazenar em sacos plásticos
ü Nunca empilhar os sacos de forma cruzada (facilitar ventilação)
Cuidados nos armazenamento das sementes
2) Qualidade da semente/muda
Vantagens:
üformação uniforme
ücobertura rápida
ümenos erosão
ü< plantas daninhas
sustentabilidade
2) Qualidade da semente/muda
3) Preparo do solo (aração e gradagem)
Consiste principalmente em: Objetivos
vControle de plantas daninhas,
vIncorporação de restos culturais,
vEliminação de camadas compactadas,
vIncorporação de corretivos e fertilizantes
vProduzir uma camada de solo revolvida e fina, capaz de
possibilitar o contato mais intimo da semente com a água
do solo e permitir o desenvolvimento da radícula pelo
fornecimento contínuo de água.
Condições adequadas para receber sementes e mudas)
Para alcançar estes objetivos, as práticas devem propiciar:
ü Retenção máxima de água
ü > velocidade de infiltração
ü < escoamento da água não infiltrada
ü > capacidade de armazenamento
üMelhores condições físico químicas para bom desenvolvimento das
plantas.
3) Preparo do solo
Preparo do solo
31
3) Preparo do solo:
üIntensidade do preparo: evitar a formação de camada
excessivamente fofa ou partículas grosseiras (torrões) pelo uso
inadequado de máquinas e equipamentos.
Pode prejudicar a emergência de gemas das forrageiras.
üProfundidade:
-Importância para o controle de plantas invasoras e para germinação
• Solos rasos e/ou com sub-solo ácido e pouco fértil:
recomenda-se o preparo superficial (até 10 cm).
Maior fertilidade encontrada nas camadas superficiais.
•Solo profundo e uniforme – a profundidade de preparo
tem pouca importância, efetuando-a da forma tradicional,
de 0 (zero) a 20 (ou mesmo 30) cm.
- Tamanho das sementes:
Preparo do terreno em áreas naturais
Preparo do terreno em área de matas/florestas
ü Método manual: entrada de homens equipados com motosserras
para derrubar a mata, seguida do enleiramento dos restos de
madeira não extraídas da área
ü desvantagem: Tempo, custo
Dias Filho (1986)
3) Preparo do solo:
Preparo do terreno em áreas naturais
Preparo do terreno em área de matas/florestas
ü Método mecânico:
ü Consiste na entrada de máquinas pesadas para derrubar a
mata, seguida do enleiramento dos restos de madeira não
extraídas da área
ü Desvantagem: Remoção da camada superficial do solo mais
rica em matéria orgânica. Perdas na estrutura e fertilidade do
solo
Dias Filho (1986)
3) Preparo do solo:
Práticas conservacionistas:
Não existe recomendação generalizada de um método de preparo:
Opções:
-Construção de fossas de captação de água, a beira das estradas,
-Instalação de canais de escoamento, revestido com espécies de
gramíneas de crescimento rasteiro, fortemente enraizadas
-Nivelamento dos sulcos profundos de erosão depois de desviar o
curso de água,
-Usar recursos naturais: conhecer as características da propriedade e
adequar às condições sócio-econômicas
3) Preparo do solo:
Terraceamento:
‘Consiste na construção de curvas de
nível feitos com auxílio do arado,
distantes um do outro conforme tabelas
previamente elaboradas de acordo com
a declividade do terreno e o tipo de
cultura’
Vantagens;
üInfiltração da água no solo mais uniforme, melhorando seu
teor de umidade;
ü Menor perda da camada fértil do solo, bem como o adubo
aplicado, proporcionando aumento na produtividade forrageira.
3) Preparo do solo:
13,213,2
26,126,1
Preparo em contornoPreparo em contorno
Preparo morro a baixoPreparo morro a baixo
Perda de Solo 
(t/ha)
Perda de Solo 
(t/ha)PráticasPráticas
SISTEMA DE PREPARO X PERDAS DE SOLOSISTEMA DE PREPARO X PERDAS DE SOLO
Fonte: Marques et al. (1963).Fonte: Marques et al. (1963).
4) Correção e fertilização do solo
vAmostragem de terra para análise:
§Número de amostras
§Época de amostragem: para estabelecimento da pastagem, coletar
no mínimo 6 meses antes do plantio
§Forma de amostragem: cuidados
vAnálise de solo:
§Interpretação
vCalagem: observar PRNT do calcário (época)
vAdubação
Próxima aula
5) Plantio/semeadura:
Época de semeadura:
üQuando as condições edafo-climáticas são favoráveis,
principalmente as climáticas, calor e umidade adequadas para
germinação e estabelecimento das plantas:
üBrasil Centralð “estação das águas” (outubro a março)
Preferência para o período de novembro a fevereiro
- 40 a 60 dias, com condições adequadas, após a semeadura, seriam
suficientes para assegurar o estabelecimento de uma adequada
população de plantas.
Regiões com pico de precipitação: melhor no início da estação
chuvosa
Regiões com melhor distribuição: um pouco mais tardio, para não
competir com plantas daninhas
Taxa ou densidade de semeadura (kg/ha de sementes)
Depende de alguns fatores tais como:
Ø espécie ou cultivar forrageira: sementes de tamanho diferentes;
Ømétodo de semeadura:
§lanço (homens, tratores com distribuidoras de calcário ou aviões), 
§linhas (tratores com semeadoras de sementes de forrageiras ou mesmo semeadoras 
de sementes de grandes culturas) 
§covas (matraca ou mesmo enxada). 
Na semeadura a lanço emprega-se de 25 a 100% mais que na semeadura em linhas. 
Na semeadura em covas o gasto de sementes é ainda mais reduzido
Øse a pastagem será solteira (exclusiva) ou consorciada. 
consorciada, utilizar proporções diferentes das sementes: gramínea (2/3 das sementes) e 
leguminosa (1/3 das sementes), já que na consorciação considera-se como ideal a proporção 
de 30 a 40% da MS disponível na pastagem como sendo da leguminosa (portanto, cerca de 
1/3);
Ø valor cultural (VC) das sementes. 
5) Plantio/semeadura:
ØVALOR CULTURAL:“Consiste no percentual de sementes da 
espécie desejada, contido no lote de sementes, com possibilidades 
de germinação e de estabelecer plantas normais em condições de 
campo”
ØO VC é decisivo porque ele expressa exatamente o quanto de sementes 
puras viáveis (SPV) possui um lote de sementes.ØÉ obtido pela multiplicação da pureza física (PF%) pela germinação (G%), 
dividido por 100, isto é:
Ø VC% = PF% x G% / 100.
ØExemplo: Numa determinada partilha de sementes com VC de 24%, significa 
que em 10 kg apenas 2,4 kg são sementes puras germináveis. Os restantes 76% 
(7,6 kg) representam materiais inertes, sementes de outras espécies e outros 
cultivares, de plantas invasoras e de sementes não viáveis
5) Plantio/semeadura:
ØQuanto maior o VC das sementes, menor será a taxa de semeadura a ser 
empregada e o inverso também é verdadeiro.
Ø É relativamente comum o emprego de pequenas fórmulas para se 
determinar a taxa de semeadura, baseando-se nos chamados pontos de VC 
por ha. 
ØExemplo: VC em função das condições de semeadura
Para o estabelecimento de pastagens de Brachiaria spp pode-se empregar as 
fórmulas:
240/VC, para condições ideais: 240/24 = 10 kg/ha
320/VC, para condições médias: 320/24 = 13,3 kg/ha 
480/VC, para condições adversas de semeadura: 480/24 = 20 kg/ha 
Fonte:Sementes NATERRA. Plante certo. Ribeirão Preto: Sementes Naterra, 2001. 66p.). 
5) Plantio/semeadura:
ü Plantio em condições adversas:
Plantio com avião, plantio tardio, terrenos inclinados, mal preparados, muito 
úmidos, plantio manual na superfície do solo ou em solo seco sem previsão de 
chuvas, plantio sobre cinzas de queimadas e equipamentos mal regulados
ü Plantio em condições ideais:
Época, equipamentos regulados, solo corrigido e bem preparado, adubação de 
plantio, uso de rolo compactador, plantio solteiro
ü Plantio em condições médias:
Plantio a lanço na superfície, terreno sem compactação, solo semi-preparado, 
consorcio com culturas anuais época de plantio com veranicos
5) Plantio/semeadura:
Profundidade de semeadura:
Depende:
vtamanho da semente
vtextura do solo
•Sementes das forrageiras: geralmente pequenas a muito pequenas, recomenda-se
uma profundidade de semeadura de 1 (um) a 5 (cinco) cm, sendo 2 (dois) cm uma
ótima profundidade
•Solos de textura leve (arenosos e mesmo de textura média) oferecem boas
condições para semeadura mais profunda, o que não se aplica para solos argilosos
e muito argilosos.
•Após a realização da semeadura a lanço, recomenda-se a passagem de um rolo de
pneus velhos, uma grade niveladora completamente fechada (em posição de
transporte), um pau roliço e até mesmo uma galhada de árvore na área para que
haja um leve enterrio das sementes.
5) Plantio/semeadura:
• Tamanho da semente
• Textura do solo
• Umidade
• Recomenda-se de 1 a 5 cm
umidade
Superfície 
do solo
5) Plantio/semeadura:
Métodos de semeadura
A lanço
Vantagem: apresentar grande capacidade operacional na formação de 
pastagem, pois pode ser realizada de forma manual, mecânica ou aérea. 
Desvantagem: estabelecimento altamente dependentes das condições 
ambientais (deficiente contato das sementes com o solo) 
Cuidados
Pode aumentar os custos de formação das pastagens/ necessidade de 
utilização de densidades de semeaduras maiores
5) Plantio/semeadura:
Sulcos
ü Semeadeiras que, na mesma operação, permitem 
distribuir a semente e o adubo e cobrir a semente 
ü Em geral melhor germinação. 
Métodos de semeadura
5) Plantio/semeadura:
Semeadura com culturas acompanhantes 
Consórcio
Leguminosas
Integração Lavoura X pecuária
Métodos de semeadura
5) Plantio/semeadura:
•Sistema Integrado Lavoura-Pastagem
• Formação de Pastagem em Sistema de Plantio Direto
• Formação de Pastagem Consorciada
• Sistemas silvipastoris
Diferentes sistemas
Plantio de mudas, estolhos e colmos
Algumas espécies forrageiras: o estabelecimento através do uso
de material vegetativo, tais como mudas enraizadas, pedaços de
colmo (estacas), estolões e rizomas, devido a pequena ou nula
produção de sementes viáveis por estas espécies.
Ex: culturas de capim elefante , gênero Cynodon
Espaçamentos: depende da espécie forrageira
5) Plantio/semeadura:

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