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TRABALHO 1 Skinner e as teorias mentalistas

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Análise do comportamento: A crítica de Skinner às teorias mentalistas
Bruna Vanessa Rodrigues Oliveira – D78HFI-0
Érika Lucia de Almeida Silva – T83071-0
Jady Steffany da Silva – D82339-6
Luanna Maria de Oliveira Motter – D83IEB-0
Rosangela Fernandes Rosa – T83136-9
Scarlet Santos da Silva – D84514-4
Victor Hugo Lins Grande – D79353-5
Em geral podemos afirmar que a primeira grande crítica de Skinner às teorias mentalistas está no fato do mesmo não acreditar na introspecção como método científico. Skinner escreveu diversos textos em que se reconhece um tom crítico ao mentalismo, embora seja mais correto afirmar que o tema está presente em todas as suas obras, já que o behaviorismo radical se fundamenta em pressupostos incompatíveis com o mentalismo. Ao deter-se apenas nos fenômenos mentais, o mentalismo foge do objeto de estudo da psicologia, o comportamento, que não se resume apenas aos fenômenos diretamente observáveis, mas inclui também os que ocorrem no mundo privado do organismo. A análise do comportamento não se compromete com a visão dualista do mentalismo, ou seja, não trata corpo e mente como duas coisas separadas.
Os mentalistas diziam que as causas de comportamento estavam nos eventos privados, e colocavam como causa a própria mente. Skinner afirmava que a introspecção nunca foi satisfatória, embora o método já tenha sido aperfeiçoado utilizando observadores treinados. De acordo com ele este não é um método confiável pois não possuímos nenhum “olho interno” e não conseguimos ver nossos próprios processos internos. Os relatos não poderiam descrever de fato o que uma pessoa está sentindo. Skinner acreditava que o mais provável seria vermos os estágios iniciais de nosso comportamento através da introspecção, antes do comportamento começar a agir sobre o meio.
Ele acreditava que é válida a auto-observação desde que se explique como e porquê usam-se determinadas palavras e não outras. E ao chegar nesse ponto chegamos na individualidade, sendo impossível comparar dois indivíduos, e ao compará-los perdemos a individualidade desses sujeitos.
Skinner defendia que o comportamento do organismo estava relacionado à três variáveis, e não somente ao comportamento como causa do comportamento: a seleção natural (responsável pela evolução da espécie e comportamento humanos), o condicionamento operante (reforçamento do comportamento no sentido de ser fortalecido e possuir mais condições de ocorrer novamente) e a seleção cultural (valores selecionados ao decorrer de uma cultura).
Ele decidiu então voltar-se ao estudo das respostas e descrição do comportamento. Para ele a teoria se faz após dados colhidos e comprovados. Levando isso em consideração Skinner dá muito valor ao condicionamento operante, pois entre ele, a seleção natural e a evolução cultural, somente ele ocorre com velocidade suficiente para ser analisado do começo ao fim.
Skinner via o indivíduo como ser mais complexo, com relações mais complexas. Ele tira a causa só da mente e mostra a relação entre os eventos. Ele acreditava que cada ser é único, com sua genética e história pessoal que controlam o comportamento, e que os sentimentos privados não deveriam ser considerados como algo diferente de outras ações do organismo.

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