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Diferenças anatómicas pediatricas

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Prof.Msc. David Sousa 
 
ANATOMIA PEDIÁTRICA: 
PARTICULARIDADES 
• São considerados recém nascidos os 
indivíduos a partir da data de seu nascimento 
até o primeiro mês pós-natal. 
 
• Já o termo infância é reservado à fase que 
cumpre os meses e anos seguintes, até a 
puberdade, ao redor dos 12 a 14 anos (VAN 
DE GRAAFF, 2003). 
• As crianças, desde o momento de sua concepção, são seres em plena evolução 
anatômicas, fisiológicas e psicológicas; 
 
• Não devem ser consideradas como pequenos adultos; 
 
• O peso triplica em 12 meses. É hora de partir para comida de verdade. Os 
pequenos começam com uma preferência por doces, alimentos ricos em energia. 
 
• Nascem com aversão a qualquer coisa que seja amarga, e vão sempre preferir o 
que a mamãe comia enquanto estava grávida. 
 
• Crescimiento: indica multiplicação e aumento de tamanho de células 
 
• Desenvolvimento: Diferenciação, integração e aperfecionamento de funções. 
 
ANATOMIA PEDIÁTRICA 
• Fetos de peso menor que 500g aborto; 
• Fetos de peso maior que 500g nascimento; 
• Bebê a termo: nascido entre 37 e 41 semanas de 
Idade Gestacional (IG); 
• Bebê pré-termo: nascido antes de 37 semanas; 
• Bebê pós-termo: nascido depois de 42 semanas; 
• Bebê de baixo peso: inferior a 2.500g 
 
NASCIMENTO 
Abortamento 
• É a expulsão do ovo antes de sua viabilidade. De acordo com a Organização 
Mundial de Saúde (OMS), conceituação aprovada pela Federação 
Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO, 1976), é abortamento a 
expulsão ou a extração de concepto pesando menos de 500g [500g equivalem, 
aproximadamente, a 20-22 semanas completas (145-154 dias completos)] 
(REZENDE E MONTENEGRO, 2007). Para Silva & Leite (2003), “é a expulsão ou 
extração do concepto antes da 20/22a semana de gestação, apresentando 
peso menor ou igual a 500 gramas ou comprimento menor ou igual a 28cm”. 
 
• Nos Estados Unidos, abortamento é a interrupção da gravidez por qualquer 
meio antes que o feto esteja suficientemente desenvolvido para sobreviver 
(CUNNINGHAM et al., 1997). Naquele país, esta definição fica restrita à 
interrupção da gestação antes de 20 semanas, calculadas com base na data do 
primeiro dia da última menstruação normal. Os autores citados referem que 
outra definição comumente usada consiste no parto de um feto-neonato cujo 
peso seja inferior a 500g. 
 
 
• Nascido Vivo 
 
• “Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, 
independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que, 
depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, como 
batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos 
músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e 
estando ou não desprendida a placenta. 
 
 
• Óbito Fetal, Morte Fetal ou Perda Fetal 
 
• É a morte de um produto de concepção antes da expulsão do corpo da mãe, 
independentemente da duração da gravidez. A morte do feto é caracterizada pela 
inexistência, depois da separação, de qualquer sinal descrito para o nascido vivo. 
 
 
 
• No neonato, os membros superiores e inferiores são 
proporcionalmente iguais em comprimento até cerca 
de dois anos de idade, quando então começam a se 
diferenciar. 
• Os inferiores se alongam, chegando à idade adulta 
cerca de 1/6 mais longos que os superiores (GARDNER; 
GRAY; O’RAHILLY, 1971). 
• No membro superior, observa-se que os corpos dos 
ossos longos e escápula já têm ossificação ao 
nascimento, porém as epífises se diferenciarão em seus 
diversos acidentes ósseos (SCHÜNKE et al., 2006). 
• No correr do primeiro ano de vida, surgem a cabeça, o tubérculo 
maior e o capítulo do úmero e o processo coracóide na escápula. 
 
• Os outros detalhamentos se desenvolverão ao longo dos próximos 
anos até a puberdade. O mesmo ocorrendo com os ossos carpais. 
 
• O primeiro a surgir é o capitato, seguido pelo hamato nos quatro 
primeiros meses de vida. 
 
• A partir do segundo ano, os outros ossos progressivamente 
aparecem até ao redor dos oito a doze anos o psiforme, o último, 
dar sinais de ossificação (SCHÜNKE et al., 2006) 
 
• No membro inferior, a exemplo do superior, ao 
nascimento os corpos ósseos estão visíveis, porém no 
primeiro ano se projetam a cabeça do fêmur, as 
extremidades distais de tíbia e fíbula. Ao longo dos 
próximos anos até a puberdade, o restante das 
características ósseas se formará. 
 
• Diferentemente dos carpais, calcâneo, tálus e cubóide 
já se apresentam com centros de ossificação neonatal, 
e em geral até o terceiro ano o restante dos ossos 
tarsais são visualizáveis (SCHÜNKE et al., 2006). 
• 
• As pernas são curtas ao nascer, apresentando um crescimento 
mais rápido nos primeros anos de vida que o resto do corpo; 
 
• Os pés possuem aspecto plano devido a falta de 
desenvolvimento da musculatura plantar e pela presença de 
tecido adiposo. 
 
• As extremidades superiores durante toda a infância 
são proporcionalmente mais curtas que as do adulto, crescem 
a grande velocidade durante a adolescencia até seu tamanho 
final. 
 
• A cabeça é relativamente maior, enquanto o 
tórax é muito curto; 
• A língua é relativamente grande; 
• O tronco é relativamente menor em relação a 
um abdome 
• O pulmão neonatal é propenso a atelectasia e 
hipoxemia durante processos operatórios. 
ANATOMIA PEDIATRICA 
• Dentição :Temporal a partir do 2° semestre, completando-se por 
volta dos 2 anos (20 dentes). Passa a ser definitiva desde os 6 
até 12 anos, após a caída dos dentes temporários, trocando-se e 
agregando-se os molares definitivos (32 dentes); 
• Centros de ossificação: a partir do nacimiento nas epífises dos 
ossos longos aparecem os núcleos de ossificação secundarios, 
durando até aproximadamente os 20 anos, quando se ossificam 
por completo. 
• Controle de esfíncteres : entre o 2° e 3° ano de vida ; 
• Maturação psicomotora: motora, coordenação social e 
linguagem; 
• Maturação sexual: puberdade con características sexuais de 12 a 
14 anos 
INDICADORES DE MATURAÇÃO 
• As clavículas e as costelas estão em posição horizontal; 
 
• O tórax do RN tem uma forma cilíndrica. 
 
• No transcorrer dos primeros anos as clavículas e as 
costelas começam a tomar uma posição mais obliqua 
que se completa por volta dos 7 anos. 
 
• Com isso a forma do tórax se aplana, o tórax alarga-se, 
adquirindo aspecto adulto. 
 
 
• A coluna vertebral do neonato ainda não desenvolveu 
suas curvaturas secundárias, apresentando fortemente 
uma curvatura primária (cifose funcional). 
 
• A primeira curvatura secundária a surgir é a cervical, 
que já está presente no feto, porém de forma 
rudimentar se acentuando a partir de três a quatro 
meses pós-natal. 
 
• A curvatura secundária lombar se apresenta ao redor 
dos nove a doze meses (GARDNER; GRAY;O’RAHILLY, 
1971; WILLIAMS et al., 1995; VAN DE GRAAFF, 2003) 
 
 
 
• Sistema com maior quantidade de tecido do 
organismo, sendo o seu crescimento e 
desenvolvimento ativos até determinada fase da 
adolescencia. 
 
• Ao nascer o tecido muscular representa cerca de 
25% do peso corporal, logo desde o 2° semestre 
até os 5 anos apresenta um desenvolvimento 
acelerado que é freado em idade escolar e 
reativado na adolescência, chegando a 
representar de 40 a 60% do peso corporal; 
 
PARTICULARIDADES NO SISTEMA 
MÚSCULO ESQUELÉTICO 
• No momento do nascimento a termo, os ossos 
do crânio têm formação unilaminar, sem 
díploe (WILLIAMS et al., 1995) 
• Encontram-se afastados por bandas 
membranáceas onde se formarão as suturas 
cranianas, os espaçossuturais (GARDNER; 
GRAY; O’RAHILLY, 1971; LATARJET; LIARD, 
1993; WILLIAMS et al.,) 
• Os diferentes segmentos corporais não se desenvolvem por igual: 
– Nascimiento: crânio grande (25% do corpo); 
– Adulto: cabeça em menor proporção (12.5% corpo); 
 
• Crânio: aos 6 anos tem 90% do tamanho definitivo; A cabeça do recém nascido é cerca de 1/4 
do comprimento total do corpo (SCHÜNKE et al., 2006), no adulto a proporção é 1/12 do 
comprimento (GARDNER;GRAY; O’RAHILLY, 1971; SCHÜNKE et al., 2006). 
 
• O viscerocrânio (face) é desproporcionalmente pequeno e curto em relação ao neurocrânio 
(caixa craniana), cerca de 1/8 do volume (WILLIAMS et al., 1995; MOORE; DALLEY, 
2007). Ossos da face: crecimento constante até os 20 anos (por desenvolvimento das vias 
respiratórias, maxilares e erupção dentária) 
 
• Ao redor de dois anos, a proporção já aumenta para 1/6, aos cinco anos é possível encontrar a 
face em 1/4 do volume craniano, proporção próxima do adulto (LATARJET; LIARD, 1993). 
PROPORÇÕES CORPORAIS 
• Fontículos ou Fontanelas: 
- Articulações cartilaginosas (Sincondrose temporária); 
- Feto e RN; 
- Favorece a passagem pelo canal do parto e o 
crescimento craniano pós-natal; 
- Permite detectar o grau de desidratação do lactente e 
alterações da PIC; 
- Fontículo Anterior (Bregmática) – fecha por volta dos 
18 meses -> Bregma 
- Fontículo Posterior (Lambdóide) – no fim do 1˚ ano não 
é mais clinicamente palpável -> Lambda 
 
FONTANELAS 
• As órbitas do recém nascido são grandes e desproporcionais, já a cavidade nasal é 
pequena e curta, e posiciona-se quase completamente entre as órbitas (WILLIAMS 
• et al., 1995; MOORE; DALLEY, 2007) 
 
• Os seios paranasais, cavidades aeradas em alguns ossos da face, desenvolvem- se 
entre o primeiro e segundo ano de vida, (SCHÜNKE, 2006; MOORE; DALLEY, 2007). 
 
• Os primeiros a serem visualizados com relativa facilidade são as células etmoidais, 
seguidas pelo seio esfenoidal. No geral, o seio frontal e o seio maxilar estão visíveis 
a partir do sétimo ano de vida (WILLIAMS, et al., 1995; MOORE; DALLEY, 2007). 
 
• Os seios paranasais se desenvolvem durante a infância, chegando à puberdade em 
seu volume quase total. Os seios frontal e maxilar tendem a expandir suas 
cavidades para dentro dos ossos correspondentes na idade adulta, e o seio maxilar 
pode continuar sua expansão mesmo no envelhecimento do adulto (NETTER, 
2004; SOBBOTA, 2006). 
• O coração do neonato é proporcionalmente grande e 
globoso (GARDNER;GRAY; O’RAHILLY, 1971; VAN DE 
GRAAFF, 2003). 
 
• Apesar de seu peso aproximado de 25 g, comparando-
se aos 200g a 250 g do adulto (LATARJET; LIARD, 1993). 
 
• E se encontra mais transversamente no mediastino, 
posicionando-se um espaço intercostal mais alto que 
na idade adulta (GARDNER; GRAY; O’RAHILLY, 1971; 
ROHEN, YOKOSHI; LUTJEN-DRECOLL, 2007). 
• O estômago neonatal tem eixo longitudinal 
horizontal, que se reorganizará a um eixo 
obliquado-vertical no adulto (GARDNER; 
GRAY; O’RAHILLY, 1971). 
 
• Ao nascimento, a capacidade gástrica é cerca 
de 30 ml, mas já ao início da puberdade atinge 
1000 ml, aumentando para cerca de 1500 ml 
na idade adulta (WILLIAMS et al., 1995). 
 
• Qual a diferença entre Crescimento e 
Desenvolvimento? 
• Quais as peculiaridades quanto Cabeça, Pulmão 
pediátrico neonatal? 
• Quais as relações de proporções corporais das 
seguintes partes: 
• Crânio? 
• Ossos da Face? 
• Clavícula e Arcos Costais? 
• Forma do Tórax?

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