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apostila de EPA- abordagem contingencial

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Abordagem Contingencial
ORIGEM
A Teoria da Contingência nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar :
Quais os modelos de estruturas organizacionais são mais eficazes em determinados tipos de industrias. Os pesquisadores, cada qual isoladamente, procuraram confirmar se as organizações eficazes de determinados tipos de indústrias seguiam os pressupostos da teoria Clássica, como a divisão do trabalho, a amplitude de controle, a hierarquia de prioridade. etc. Os resultados surpreendentemente conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura de uma organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Em outros termos, não há uma única e melhor forma de organizar.
Essas pesquisas e estudos foram- contingentes, a medida que procuraram compreender e explicar o modo como as empresas funcionavam em diferentes condições. Essas condições variam de acordo com o ambiente ou contexto que a empresa escolheu corno seu domínio de operação. Em outras palavras, essas condições são ditadas “de fora” da empresa, isto é, só seu ambiente. Essas contingências externas podem ser consideradas como oportunidades ou como restrições que influenciam a estrutura e os processos internos da organização.
Premissa Contingencial
Tudo muda, o ambiente, a tecnologia, as leis, logo: situações administrativas são especificas e que exigem tratamento personalizado (sob medida) dos gerentes.
Todos os modelos administrativos são ferramentas válidas; cabe ao gerente usá-las e co!nbiná4as~no momento adequado. segundo às características exigidas pela situação.
Administração Contingencial
Não existe "a melhor maneira de administrar'.
É impossível usar um único modelo; a combinação de modelos é necessária.
 Flexibilidade é um imperativo para decidir, conforme as contingências do momento.
Conviver com a ambigüidade; tudo muda. Não há uma receita para administrar.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
O papel do ambiente - No que se refere à questão do ambiente, a abordagem contingencial foi além dos pressupostos da teoria dos sistemas, já que desenvolveu uma série de estudos relacionando empresas e ambiente, com novo enfoque. A teoria dos sistemas procurou analisar a relação existente entre a organização e o ambi​ente em que se encontra inserida. Já a abordagem contingencial privilegiou a natureza dessas relações, ou seja, quais as conseqüências, para a organização, de contar com um ambiente dinâmi​co? Seu sistema de organização permite que se adapte às variações ambientais? Qual a melhor forma de se reorganizar, para se adap​tar à nova situação ambiental de forma flexível?
A supremacia do transitório - Derivando suas características de um ambiente em constante mutação, a empresa não pode ser estanque no tempo. Ela tem de reagir prontamente não só aos novos desafios, como às novas possibilidades que se apresentam.
O fim do modelo ideal - A melhor forma de gerir uma empre​sa depende de uma série de variáveis conjunturais, derivadas das pressões que recebe de seu ambiente. "Se a forma de gestão deve ser vista exatamente como dependente da situação que a organiza​ção está tentando atingir, seguem-se que não existe um único con​junto de princípios para a boa organização, um tipo ideal de sis​tema gerencial, que pode servir como modelo ao qual a empresa poderia ou deveria, com o tempo, aproximar-se. " 
Tecnologia - A tecnologia adotada pela organização apresenta uma relação íntima com sua estrutura social e com a tendência ao sucesso empresarial. Os diferentes ambientes técnicos adotados pelas empresas impõem diversos graus de tensão aos funcionários. "A tecnologia, por influenciar os papéis definidos pela organização formal deve, portanto, influenciar o comportamento industrial, pois a medida como uma pessoa reage depende tanto das demandas de seu papel e das circunstâncias em que ela se encontra, quanto de sua personalidade." Ao mesmo tempo em que influencia a forma de administrar, a tecnologia é condicionada aos objetivos da orga​nização, em termos de produção: o que e para quem produzir.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron-Books,2009.
FERREIRA, A.A. Gestão Empresarial. São Paulo: Pioneira, 2001.

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