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U N I V E R S I D A D E F E D E R A L F L U M I N E N S E D E P A R T A M E N T O D E E N G E N H A R I A D E P R O D U Ç Ã O P R O F . N Í S S I A B E R G I A N T E 2 ° S E M E S T R E / 2 0 1 3 N I S S I A B E R G I A N T E @ I D . U F F . B R S L . 4 4 7 P V ENGENHARIA DE MÉTODOS I – Parte II (Diagram by Prof. Arnoldo Hax. Photograph courtesy of Jon Sepúlveda, stock.xchng.) MIT Opencourseware, 2005 PARTE 1 PARTE 2 Melhoria de processos Gestão de Operações imasters.com.br Melhoria no Processo A Fischer Technologies é uma pequena empresa que precisa dobrar a sua margem de contribuição em dinheiro para os custos fixos e lucros a fim de ser suficientemente lucrativa e poder adquirir a geração seguinte de equipamentos de produção. A alta administração sabe que, se a empresa não conseguir aumentar sua margem de contribuição, o banco não cederá o empréstimo e o equipamento não poderá ser adquirido. Se a empresa não puder comprar o equipamento, as limitações do equipamento antigo obrigarão a Fischer a sair do negócio e, com isso, seus funcionários ficarão desempregados e a produção de bens e serviços para os clientes será descontinuada. Melhoria no Processo A empresa criou três opções estratégicas: OPÇÃO DE MARKETING: melhoria no gerenciamento aumentando em 50% as vendas. OPÇÃO DE FINANÇAS/CONTABILIDADE: custos financeiros cortados a metade mediante um bom gerenciamento financeiro. OPÇÃO DE GESTÃO DE OPERAÇÕES: redução nos custos de produção em 20%. Melhoria no Processo SITUAÇÃO ATUAL: VENDAS: $ 100.000,00 CUSTO DOS BENS (80%) - 80.000,00 MARGEM BRUTA: 20.000,00 CUSTOS FINANCEIROS: - 6.000,00 14.000,00 IMPOSTOS DE 25% - 3.500,00 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: $10.500,00 Melhoria no Processo OPÇÃO DE MARKETING: VENDAS: $ 150.000,00 CUSTO DOS BENS (80%) - 120.000,00 MARGEM BRUTA: 30.000,00 CUSTOS FINANCEIROS: - 6.000,00 24.000,00 IMPOSTOS DE 25% - 6.000,00 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: $18.000,00 18.000 -10.500 7.500 7.500 10500 = 71% Melhoria no Processo OPÇÃO DE FINANÇAS/CONTABILIDADE: VENDAS: $ 100.000,00 CUSTO DOS BENS (80%) - 80.000,00 MARGEM BRUTA: 20.000,00 CUSTOS FINANCEIROS: - 3.000,00 17.000,00 IMPOSTOS DE 25% - 4.250,00 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: $12.750,00 12.750 -10.500 2.250 2.250 10500 = 21% Melhoria no Processo OPÇÃO DE GESTÃO DE OPERAÇÕES: VENDAS: $ 100.000,00 CUSTO DOS BENS (80%) - 64.000,00 MARGEM BRUTA: 36.000,00 CUSTOS FINANCEIROS: - 6.000,00 30.000,00 IMPOSTOS DE 25% - 7.500,00 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: $22.500,00 22.500 -10.500 12.000 12.000 10500 = 114% MUDANÇA NA COMPETITIVIDADE LUCRO = (VOLUME DE VENDAS X PREÇO) - CUSTOS 12.000 10500 = 114%2.250 10500 = 21%7.500 10500 = 71% OPÇÃO DE MARKETING OPÇÃO DE FINANÇAS/CONTABIL IDADE OPÇÃO DE GESTÃO DE OPERAÇÕES 18.000 -10.500 7.500 12.750 -10.500 2.250 22.500 -10.500 12.000 MUDANÇA NA COMPETITIVIDADE PORÉM... MUDANÇA NA COMPETITIVIDADE LUCRO = (VOLUME DE VENDAS X PREÇO) - CUSTOS CUSTO = (VOLUME DE VENDAS X CUSTO VARIÁVEL) + CUSTO FIXO LUCRO = VOLUME DE VENDAS X PREÇO - CUSTOS)( MUDANÇA NA COMPETITIVIDADE MUDANÇA NA COMPETITIVIDADE MUDANÇA NA COMPETITIVIDADE MUDANÇA NA COMPETITIVIDADE "É imperativo haver aumento da competitividade e da produtividade... e os países estão reduzindo os custos e estamos fazendo redução de custos onde pode fazer", disse Mantega na Comissão de Assuntos Econômicos (Cae) do Senado. Competitividade | 21/03/2013 12:24 http://exame.abril.com.br/economia/noticias/produtividade-precisa-aumentar- para-crescer-diz-mantega MUDANÇA NA COMPETITIVIDADE “A inovação é a peça-chave para garantir o aumento da competitividade e da produtividade industrial brasileira, segundo assegurou hoje (13) o diretor das áreas Industrial e de Mercado de Capitais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES), Julio Ramundo, ao abrir a 25ª edição do Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio de Janeiro.” Prioridades | 13/05/2013 18:19 http://exame.abril.com.br/economia/noticias/competitividade-e-produtividade-sao- metas-do-pais-diz-bndes MUDANÇA NA COMPETITIVIDADE X Produtividade = Produção Custo Produtividade = Valor Gerado Custo Incorrido MELHORIA DE PROCESSOS Melhoria de processo significa fazer as coisas melhor, não apenas apagar incêndios ou gerenciar crises. Isso significa deixar de lado a prática comum de culpar pessoas pelos problemas ou falhas. É um modo de olharmos para “como podemos fazer nosso trabalho melhor”. Objetivos: Buscar aprender o que gera as ocorrências no processo Usar este conhecimento para reduzir variação, remover atividades que que não contribuem para gerar valor ao produto ou ao serviço produzido e aumentar a satisfação do cliente. Handbook for Basic Process Improvement MELHORIA DE PROCESSOS 1. Qual processo deve ser selecionado para melhoria? 2. Quais recursos são requeridos para a realização da melhoria? 3. Quem são as pessoas certas para melhorar o processo selecionado? 4. Qual é o melhor modo de aprender sobre o processo? 5. O que fazer para melhorar o processo? 6. Como podemos institucionalizar o processo melhorado? Handbook for Basic Process Improvement PAPEL E CONTRIBUIÇÃO DA FUNÇÃO PRODUÇÃO PDCA DEFINIÇÃO DO PDCA http://www.empresasedinheiro.com/ciclo-pdca/ DEFINIÇÃO DO PDCA PLAN – Identificar o problema • Identificar o problema a ser examinado; • Formular o problema claramente; • Estabelecer objetivos/metas mensuráveis; • Identificar stakeholders e comunicar ações. PLAN – Analisar o problema • Dividir o sistema em processos individuais e mapear o processo. • Levantar possíveis causas do problema. • Coletar e analisar dados para validar a causa raiz. • Formular hipóteses. • Projetar RESULTADOS (indicador e meta) E MEIOS (recursos e métodos) • Verificar ou revisar o problema inicialmente estabelecido. © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT DEFINIÇÃO DO PDCA PLAN – FERRAMENTAS • Observação direta do processo. • Mapeamento do processo • Fluxograma • Diagrama de Causa e Efeito • Análise Pareto © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT DEFINIÇÃO DO PDCA DO – Desenvolver soluções • Estabelecer critérios de sucesso experimental. • Desenhar o experimento para testar hipóteses. • Capacitar as pessoas a executar as tarefas. • Ganhar o apoio e o suporte do stakeholder para a solução escolhida. DO – Implementar a solução • Executar o experimento/solução em um projeto piloto • Medir os resultados. © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT DEFINIÇÃO DO PDCA DO – FERRAMENTAS http://www.mbc.org.br/mbc/pgqp/hot_sites/giro_pdca/p1.html SABER = treinamento PODER = existência dos meios adequados QUERER = vontade que o operador tem ou não em alcançar os resultados da tarefa. Capacitar as pessoas: O operador sabe fazer? Ele pode fazer? Ele quer fazer? DEFINIÇÃO DO PDCA DO – FERRAMENTAS http://www.mbc.org.br/mbc/pgqp/hot_sites/giro_pdca/p1.html Por isso o ideal é que o próprio operador participe do estabelecimento das metas e ele mesmo meça o resultado do seu trabalho. É impossível que um operador queira alcançar resultados que não conhece ou que, para ele, não tem significado. DEFINIÇÃO DO PDCA DO – FERRAMENTAS • Planejamento de experimentos.• Treinamento on the job. • Comunicação e gerenciamento de stakeholders. © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT DEFINIÇÃO DO PDCA CHECK – Avaliar os resultados • Agrupar/analisar os dados da solução. • Validar as hipóteses. • Comparar resultados (planejados x executados) • Nesta etapa se compara os resultados medido durante a execução (DO) com o resultado planejado em (PLAN) • Estuda-se as causas da diferença • Decide-se o que fazer. • Fazer o que foi decidido é parte da etapa seguinte. © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT DEFINIÇÃO DO PDCA CHECK – FERRAMENTAS • Observação direta do processo. • Análise gráfica. • Gráficos de controle. • Indicadores de desempenho © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT DEFINIÇÃO DO PDCA ACT – Implementar a solução revisada •Identificar mudanças e necessidades de treinamento para a aplicação completa da solução •Comunicar os resultados. •Planejar o monitoramento contínuo da solução. •Melhoria contínua. •Observar outras possíveis oportunidades de melhoria. •Padronização dos procedimentos implementados. © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT DEFINIÇÃO DO PDCA ACT – FERRAMENTAS • Mapeamento do novo processo. • Padronização das atividades e dos processos. • Treinamento. © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT DEFINIÇÃO DO PDCA © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT "Without questions there is no learning“ Deming AVANÇOS NO PDCA http://pkpinc.com/files/NA01MoenNormanFullpaper.pdf Plan DoStudy Act Ciclo PDSA 1994 O propósito desta fase é construir novo conhecimento Objetivo; Questões; Previsões Planejamento do ciclo: Quem, O quê, Quando, Onde. Executar o plano; Documentar problemas e observações inesperadas; Iniciar a análise de dados. Quais mudanças devem ser feitas? Novo ciclo? Completar análise dos dados; Comparar dados com previsões; Resumir o que foi aprendido. AVANÇOS NO PDCA © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT Plan DoStudy Act O que nós estamos tentando alcançar? OBJETIVOS Como saberemos que uma mudança é uma melhoria? INDICADORES Que mudanças podemos fazer que resultará em melhoria? MUDANÇAS POSSÍVEIS Ciclo PDSA 1996/2009 AVANÇOS NO PDCA http://www.abed.org.br/congresso2009/CD/trabalhos/1052009203812.pdf Ciclo PDCL DIAGRAMA DE FLUXO DE PROCESSO FLUXOGRAMA FLUXOGRAMA O fluxograma dá uma compreensão detalhada das partes do processo em que algum tipo de fluxo ocorre. O fluxograma destaca áreas problemáticas, onde não existe nenhum procedimento para lidar com um conjunto particular de circunstâncias. Slack et al (2008) FLUXOGRAMA “Os fluxogramas devem garantir que todos os diferentes estágios nos processos realizados em uma empresa sejam incluídos no processo de melhoramento e que sigam uma seqüência lógica. O ato de registrar cada estágio do processo rapidamente faz aflorar fluxos pobres.” Slack et al (2008) FLUXOGRAMA “O sistema completo ou processo de se executar um trabalho deve ser estudado globalmente antes que se tente efetuar uma investigação detalhada de uma operação específica nesse processo. Este estudo geral incluirá, na maioria dos casos, uma análise de cada um dos passos que compõem o processo” Barnes (1977) FLUXOGRAMA Vantagens do Uso dos Fluxogramas: Promove o entendimento de um processo; Facilita a identificação das deficiências pela fácil visualização dos passos do processo; Provê um modo de treinar os empregados; Descreve as relações cliente - fornecedor. FLUXOGRAMA Vantagens do Uso dos Fluxogramas: Permite o rápido entendimento de qualquer alteração que se proponha nos sistemas existentes, por mostrar claramente as modificações introduzidas; Permite a visão sistêmica de um processo; FLUXOGRAMA Possibilidades de melhoria: Certas operações podem ser eliminadas; Parte de uma operação pode ser eliminada; Operações podem ser combinadas; Um melhor trajeto pode ser seguido; Máquinas mais econômicas podem ser empregadas; Esperas entre operações podem ser eliminadas; Barnes (1977) FLUXOGRAMA O gráfico de fluxo de processo pode mostrar a sequência de atividades de uma pessoa ou então os passos a que é submetido o material. O gráfico de OPERAÇÃO pode ser do tipo Homem ou do tipo Produto, e os dois não devem ser combinados. Barnes (1977) FLUXOGRAMA Definiremos 2 tipos de Fluxogramas: 1 – FLUXOGRAMA DE INFORMAÇÃO: Descreve, sistematicamente, os passos de um processo buscando, em um primeiro momento, promover o entendimento deste. Mostra, portanto, o fluxo de informações que podem ser melhoradas pela adição de símbolos de diagramas que identificam as decisões e as conseqüências destas. Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima FLUXOGRAMA Símbolos Utilizados FLUXOGRAMA DE INFORMAÇÃO: Início / Fim Decisão Passos do Processo Sim Não Conectores: Passo do Processo Pags. Diferentes Mesma Pag. Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima NÍVEIS DO FLUXOGRAMA DE INFORMAÇÃO Início Programação Execução Controle Fim Início Execução Correto? Embalagem Fim Retrabalho Tipo de Produto Tamanho da Embalagem Tamanho Correto? Despacho Endereço Correto? Distribuição Macro Micro Definir Novo Tamanho Corrigir Sim Sim Não Não Mini Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima EXEMPLO - FLUXOGRAMA DE INFORMAÇÃO Início Coletar de Insumos Traçar o Plano Tipo de Ação Tipo de Controle Distribuir Fim Submeter ao Controle Reescrever o Plano OK? A A Assinar o Plano Fazer as Cópias Sim Não Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima FLUXOGRAMA 2 – FLUXOGRAMA DE OPERAÇÃO: 2.1 – Fluxograma de Material: Registra-se aquilo que se verifica com os materiais / informações envolvidos no processo produtivo em estudo. São indicados os pontos em que os materiais entram no processo e, a seguir, as operações, transportes, inspeções, atrasos e estocagens, as quais estes ficam sujeitos. 2.2 – Fluxograma de Operador: Descreve as atividades exercidas pelo homem à medida que este desempenha as tarefas. OBS: A atividade de estocagem não aparece neste tipo de diagrama. Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima FLUXOGRAMA Em 1947 a American Society of Mechanical Engineers (ASME) introduziu, como padrão, cinco símbolos. Uma organização pode concluir que, para as suas necessidades, é necessário o uso de uma simbologia especial. Barnes (1977) afirma que a experiência mostra que onde os mestres e supervisores tomam parte ativa no desenvolvimento de melhores métodos, é desejável se utilizar do menor número possível de símbolos e gráficos, de construção simples e fácil entendimento. FLUXOGRAMA Símbolos Utilizados FLUXOGRAMA DE PROCESSO: Operação, Tarefa ou Atividade Movimento de Materiais, Informações ou Pessoas de um lugar para outro Inspeção, Verificação ou Exame de Materiais / Informação / Pessoas Pausa, Atraso no Processo Estocagem, Estoque de Materiais, Arquivo de Informações ou Fila de Pessoas Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima SÍMBOLOS - FLUXOGRAMA EXEMPLO - FLUXOGRAMA EXEMPLO - FLUXOGRAMA EXEMPLO - FLUXOGRAMA EXEMPLO – FLUXOGRAMA DE PROCESSO Bobina Marcar a validade Esteira Até a empacotadeira Empacotar1 Kg Retificar o peso do saco Através da esteira Empacotar pardo de de 10 Kg Lacrar o fardo e colocá-lo na esteira Marcar validade no fardo e contá-lo, através da esteira Recontar os fardos Empilhar Para o setor de armazenamento Setor de armazenamento Cortar fita do rolo Rolo de fita Embalagem (plástico) Farinha (D. Benta) Fita (adesiva) Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima FLUXOGRAMA DE PROCESSO - VERTICAL TIPOS DE FLUXOGRAMA UTILIZADOS EM OPERAÇÕES INDUSTRIAIS ROTEIRO – FLUXOGRAMA O ideal é compreender como as coisas são realmente feitas e não como estão descritas em manuais ou divulgadas pela chefia. É preciso uma aproximação às unidades organizacionais a fim de levantar todos os passos que envolvem o trabalho (desde o início até o fim). ROTEIRO – FLUXOGRAMA 1. Comunicar – promover o entendimento e o envolvimento das pessoas certas; 2. Estabelecer o nível – inicie pelo nível macro; 3. Observar o processo atual; 4. Decidir a forma do fluxograma; 5. Definir o nível de detalhamento. ROTEIRO – FLUXOGRAMA Construindo um Fluxograma: 1. Defina o processo a ser analisado; 2. Registre os passos, atividades e decisões; 3. Organize a seqüência dos passos do processo; 4. Desenhe o fluxograma usando a simbologia adequada; 5. Faça um teste de consistência no fluxograma concluído. Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima ROTEIRO – FLUXOGRAMA Simbologia de um Fluxograma: 1. Sempre de cima para baixo; 2. A linha do sim (decisão) segue a direção do fluxo; 3. É possível realizar a numeração dos símbolos usados; 4. Ter cuidado com o cruzamento das linhas que compõem o fluxo. Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima ROTEIRO – FLUXOGRAMA Coleta de Dados: 1. Em que consiste o seu trabalho? 2. De quem recebe o trabalho? 3. Para quem passa o trabalho após terminar sua parte? 4. Envia documentos/formulários para quem? 5. Recebe documentos/formulários para quem? 6. Quantas unidades de trabalho faz por dia; 7. Quanto tempo gasta para realizar o seu trabalho? Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima FLUXOGRAMA DOS PASSOS PARA O ESTUDO DO MÉTODO Slack (1997) ANÁLISE DO FLUXOGRAMA Passo 1 - Examine cada passo do processo: Quais os Gargalos? Quais os Passos pobremente definidos? Quais as Seqüências ineficazes? Demoras? Passo 2 - Examine cada símbolo de decisão: Este passo pode ser eliminado? Passo 3 - Examine cada retorno para retrabalho: Pode ser encurtado ou pode ser eliminado? Passo 4 - Examine cada símbolo de atividade: O passo agrega valor ao cliente? Diagnosticar: Morosidade; Desperdício de recursos; Erros. Dificuldade de Controle Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima CHECK-LIST DO FLUXOGRAMA Teste da Atividade de Operação: 1. Pode a operação ser eliminada por: a) Uso de um material diferente? b) Mudança no desenho da peça? 2. Pode a operação ser combinada com alguma outra atividade, de modo a reduzir o custo de produção unitário? 3. Será significante uma mudança na seqüência de operações? 4. Pode a operação ser realizada mais economicamente, através do uso de diferentes: a) Equipamentos? b) Ferramentas e acessórios? Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima CHECK-LIST DO FLUXOGRAMA Teste da Atividade de Operação: 1. Está o equipamento sendo operado apropriadamente? 2. Estão sendo utilizados os materiais mais econômicos? 3. Pode algo ser feito para reduzir as perdas e produtos defeituosos? 4. Está o trabalho programado em tamanho de lotes econômicos? Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima CHECK-LIST DO FLUXOGRAMA Teste da Atividade de Transporte : 1. Podem as distâncias a percorrer ser reduzidas por uma mudança no layout da fábrica? 2. Podem as quantidades transportadas de uma só vez ser aumentadas, a fim de reduzir os custos de manipulação por unidade? 3. Será econômico substituir métodos manuais por métodos mecânicos, ou vice-versa? 4. São os materiais carregados e descarregados nos locais corretos? 5. Podem os meios de despacho ser aperfeiçoados? Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima CHECK-LIST DO FLUXOGRAMA Teste da Atividade de Transporte : 6. Está sendo utilizado o tipo mais eficiente de equipamento mecanizado? 7. Está o equipamento sendo operado na velocidade correta? 8. Pode a manipulação ser feita mais facilmente pelo uso de containers, prateleiras e bandejas de desenho apropriado? 9. Pode uma operação, como pintura, ser realizada enquanto o material está sendo transportado? 10. Pode ser utilizada mão-de-obra mais barata, para manipular e transportar os materiais? Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima CHECK-LIST DO FLUXOGRAMA Teste da Atividade de Estocagem: 1. Pode a entrega de materiais ser programada, a fim de eliminar ou reduzir o tempo de estocagem? 2. São as estocagens causadas pelas quantidades muito grandes dos pedidos? 3. São os materiais estocados nos locais mais convenientes? 4. São os materiais estocados de modo a minimizar a quebra, deterioração e furto? 5. Permite o layout do depósito que os materiais entregues ou recebidos sejam empilhados ou descarregados sem dificuldade? Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima CHECK-LIST DO FLUXOGRAMA Teste da Atividade de Estocagem: 6. Podem o número ou a extensão de estoques ser diminuídos por: 6. Estabelecimento de melhores programas de Produção? 7. Providenciar corredores mais largos ou de maior número deles? 8. Aumento da capacidade de produção da fábrica? 9. Combinação de determinadas atividades? 10.Desempenho de mais de uma atividade em um determinado local? 7. Perde-se o tempo devido à transferência freqüente de tarefas? 8. Os empregados se atrasam devido ao fato das instruções não serem liberadas a tempo, ou porque os equipamentos de Produção, tais como homens, máquinas e materiais não estão disponíveis quando necessários? Fonte: Notas de aula prof. Gilson Lima Exercício Fonte: Peinado e Graemi (2004) Exercício Fonte: Peinado e Graemi (2004) DIAGRAMA DE FLUXO DE PROCESSO MATRIZ SIPOC MATRIZ SIPOC - ESTRUTURA http://shipus-toolkit.org/pdf/dmaic/define/LPC_003_SIPOC_160212_slides.pdf E https://www.lucidchart.com/community/examples/view/4d4fef68-0f6c-4cd4-9f5e-1da50ad26ae1 •É um acrônimo para: S = Supplier (s) / Fornecedor I = Input (s) KPVI (key process variable input) / Entrada P = Process O = Output (s) KPVO / Saídas C = Customer (s) / Clientes MATRIZ SIPOC - ESTRUTURA http://shipus-toolkit.org/pdf/dmaic/define/LPC_003_SIPOC_160212_slides.pdf E https://www.lucidchart.com/community/examples/view/4d4fef68-0f6c-4cd4-9f5e-1da50ad26ae1 •Auxilia a definição de : Fronteiras do projeto e o seu escopo Medidas para Entradas e saídas chaves Identificação de Stakeholders MATRIZ SIPOC - ESTRUTURA https://www.lucidchart.com/community/examples/view/4d4fef68-0f6c-4cd4-9f5e-1da50ad26ae1 QUEM FORNECE? Podem ser internos ou externos. O QUE É PRECISO? Podem ser pessoas, materiais e informações COMO É O PROCESSO ? Descrição das etapas do processo A ATIVIDADE GERA O QUÊ? Produtos do processo PARA QUEM? Pode ser usuário final ou não Stakeholder Lista dos requisitos de entrada (KPIV) Lista dos requisitos de saída (KPOV) Stakeholder https://www.lucidchart.com/community/examples/view/4d4fef68-0f6c-4cd4-9f5e-1da50ad26ae1 MATRIZ SIPOC – PASSO A PASSO http://shipus-toolkit.org/pdf/dmaic/define/LPC_003_SIPOC_160212_slides.pdf INÍCIO Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 FIM Documento X Ordem Y Registro Z 1 1 2 345 Para cada etapaPara cada etapa Para cada etapaPara cada etapa Ondeestá o problema? http://shipus-toolkit.org/pdf/dmaic/define/LPC_003_SIPOC_160212_slides.pdf INÍCIO Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 FIM Aqui é onde o seu problema deve estar! Se o problema está aqui você está olhando para o processo errado. O problema não pode estar aqui pois já é muito tarde. Aqui, o que vemos são os defeitos. •Use a SIPOC inicial como uma base para : 1. Identificar requisitos de entrada para cada input 2. Identificar requisitos de saída para cada output 3. Identificar indicadores (Critical to Quality – CTQ) para cada passo do processo. AVANÇOS DA MATRIZ SIPOC http://shipus-toolkit.org/pdf/dmaic/define/LPC_003_SIPOC_160212_slides.pdf • Requisito = uma condição singular física ou functional ou uma forma necessária para uma atividade particular do processo. • Requisito de entrada = condições necessárias para uma pessoa executar uma etapa do processo. • Requisito de saída = condições necessárias para o resultado de uma etapa do processo. • Critical to Quality (CTQ) = é um atributo que tem impacto significante na qualidade do produto ou serviço, como percebido pelo consumidor. Deve ser mensurável. AVANÇOS DA MATRIZ SIPOC http://shipus-toolkit.org/pdf/dmaic/define/LPC_003_SIPOC_160212_slides.pdf •EXEMPLO AVANÇOS DA MATRIZ SIPOC http://shipus-toolkit.org/pdf/dmaic/define/LPC_003_SIPOC_160212_slides.pdf Dinâmica organizacional. Administração da Produção ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •A administração da produção trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços. •A função de produção (função produção) representa a reunião de recursos destinados à produção de bens e serviços na organização. Qualquer organização possui uma função produção porque produz algum tipo de bens e/ou serviço. Entretanto, nem todos os tipos de organização, denominam a função produção por esse nome. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •A função de produção (função produção) deve usar de forma eficaz seus recursos para produzir os bens e serviços de maneira que satisfaça seus consumidores. Deve ser criativa, inovadora, para introduzir formas novas e melhoradas de produção. •Se a produção puder fazer isso proporcionara à organização meios de sobrevivência a longo prazo, dando-lhe vantagem competitiva no mercado. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •A função de produção (função produção) http://www.slideshare.net/danieljp/unidade-2-conceitos-funes-e-objetivos-do-sp ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •MODELO DE TRANSFORMAÇÃO: Qualquer operação produz bens ou serviços ou um misto dos dois; e faz isso por um processo de transformação usar recursos (inputs) para mudar o estado ou condição de algo para produzir saídas (outputs). ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •MODELO DE TRANSFORMAÇÃO: http://www.slideshare.net/danieljp/unidade-2-conceitos-funes-e-objetivos-do-sp ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •MODELO DE TRANSFORMAÇÃO: Recursos de entrada a serem transformados Materiais Informação Consumidores Recursos de entrada de transformação Instalações Pessoal Processo de Transformação Consumidores INPUTS OUTPUTS ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO http://pt.scribd.com/doc/51274331/3/Modelo-de-Transformacao ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •MODELO DE TRANSFORMAÇÃO: RECURSOS DE TRANSFORMAÇÃO: são os que agem sobre os recursos transformados. RECURSOS TRANSFORMADOS: aqueles tratados, transformados ou convertidos em alguma forma; ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •MODELO DE TRANSFORMAÇÃO: RECURSOS TRANSFORMADOS: geralmente são um composto de : • Materiais: manufaturas (transformação física), empresa de encomendas (geográfica), estocagem/varejo (mudam a posse ); • Informações: contadores, empresas de pesquisa de mercado, bibliotecas, arquivos etc. • Consumidores: cabeleireiros, cirurgiões plásticos (prop. físicas), hotéis (estocagem), empresas de ônibus (localização), hospitais (prop. fisiológicas), serviços de entretenimento (transf. psicológica); ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO http://www.slideshare.net/carllos.souza/gpii-aula-ii-slackcaptulo-ii-sistemas ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •MODELO DE TRANSFORMAÇÃO: RECURSOS DE TRANSFORMAÇÃO: • Instalações: prédios, equipamentos, terreno e tecnologia do processo de produto; • Funcionários: os que operam, mantém, planejam e administram a produção. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •MODELO DE TRANSFORMAÇÃO: SAÍDAS DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO: • Os outputs e o propósito do processo de transformação são bens físicos e/ou serviços, e estes, geralmente são vistos como diferentes em vários sentidos. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •MODELO DE TRANSFORMAÇÃO: CARACTERÍSTICAS (DIFERENÇAS) ENTRE AS SAÍDAS DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO: • Tangibilidade: Características que podem ser fisicamente percebidas através da visão, audição, tato,paladar ou olfato. Serviço x Bens físicos Conserto de um automóvel X Pasta de dente • Estocabilidade: Perecibilidade -- Grau em que um produto pode ser armazenado. Enlatados x Poltrona do avião; ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO •MODELO DE TRANSFORMAÇÃO: CARACTERÍSTICAS (DIFERENÇAS) ENTRE AS SAÍDAS DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO: • Transportabilidade: automóveis x serviço de saúde; • Simultaneidade: timing de produção e consumo. Serviço: na hora da compra e Bens: produção antes da compra. • Contato com o consumidor: bens: baixo nível de contato; • Qualidade: qualidade é julgada pelo bem. O serviço depende do modo pelo qual ele é entregue e pelo resultado em si. Produtividade industrial. Tipos de operações de produção TIPOS DE OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO • Embora as operações sejam similares entre si na forma de transformar inputs em outputs de bens e serviços, apresentam diferenças em quatro aspectos importantes: Volume de output; Variedade de output; Variação de demanda do output; Grau de visibilidade (contato com o consumidor) envolvido na produção do output. TIPOS DE OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO • DIMENSÃO VOLUME: Grau de repetição das tarefas; Em função da repetição – especialização de tarefas; Isso possibilita a sistematização do trabalho pela qual procedimentos-padrões estão estabelecidos em um manual; Possível especialização dos equipamentos; Obtenção de custos unitários baixos devido a diluição dos custos fixos de produção. Ex. : McDonald’s TIPOS DE OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO • DIMENSÃO VARIEDADE: Relativamente flexível; A variedade do serviço oferecido permite atender bem as necessidades do consumidor; Custos maiores; Ex. : Taxi X ônibus TIPOS DE OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO • DIMENSÃO VARIAÇÃO: Variação nos níveis de demanda; A operação deve mudar sua capacidade de acordo com a demanda; Ao flexibilizar as atividades, é necessário prever o nível de demanda; Necessário nivelar a demanda: previsão. Ex. : Hotel resort x Hotel na rede rodoviária TIPOS DE OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO • DIMENSÃO VISIBILIDADE: Significa quanto das atividades de uma operação é percebido pelo consumidor, ou quanto da operação é exposto aos consumidores; As operações de processamento de consumidores possuem uma proporção de suas atividades visíveis aos clientes maior do que a maioria das operações de processamento de materiais. Ex. : Loja de material de construção (baixo grau de tolerância à espera) x Loja de roupas pela Internet TIPOS DE OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO • OPERAÇÕES MISTAS: Algumas operações possuem microoperações de alto e de baixo contato dentro da mesma macrooperação enfatizando a diferença do grau de contato com o consumidor; Aeroporto: •Linha de frente funcionários que atendem a fila de passageiros; comissários que servem comidas/bebidas; •Retaguarda da operação: transportede bagagem; operações noturnas. Grau de contato com o consumidor TIPOS DE OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO •IMPLICAÇÕES DOS 4 Vs DA PRODUÇÃO: Todas as quatro dimensões possuem implicações para o custo de criação de produtos e serviços; Alto volume, baixa variedade, baixa variação e baixa visibilidade (contato) ajudam a manter os custos de processamento baixos; Baixo volume, alta variedade, alta variação e alta visibilidade com o consumidor geralmente acarretam algum tipo de penalidade em custo para a produção. TIPOS DE OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO •IMPLICAÇÕES DOS 4 Vs DA PRODUÇÃO: Projeto de Processos PROJETO O objetivo da atividade de projeto é prover produtos, serviços e processos a fim de satisfazer às necessidades dos consumidores; A atividade de projeto aplica-se tanto a produtos (ou serviços) como a sistemas (chamados processos) A atividade de projeto é em si mesma um processo de transformação; O projeto começa com um conceito e termina na tradução desse conceito em uma especificação de algo que pode ser produzido. PROJETO Projeto de Produto: Projetos esteticamente agradáveis atendendo ou excedendo a expectativa do consumidor; Produtos confiáveis durante o tempo de vida útil e que desempenhem bem suas funções; Projetos que possam ser fabricados de forma fácil e rápida. PROJETO Projeto de Serviço: Serviço que os clientes percebam como algo que atende as suas expectativas; Serviço dentro do conjunto de capacitações da operação produtiva; Serviço prestado a um custo razoável. PROJETO Projeto de Processo: A maneira de projetar o processo que fabrica o produto ou serviço terá um impacto significativo na habilidade da produção em atender às necessidades dos consumidores; Um processo implantado no local errado, com capacidade insuficiente, com arranjo físico confuso ou desordenado, com tecnologia inadequada, ou com pessoal incapaz não pode satisfazer consumidores porque pode não desempenhar eficiente ou eficazmente. Inter-relação entre projetos de produtos/serviços e processos. É um erro considerar que o projeto de produtos e serviços devem ser gerenciados de maneira separada do projeto dos processos que os produzem. Não se deve envolver uma organização no projeto detalhado de um produto ou serviço sem alguma consideração sobre o modo como deve ser produzido. Inter-relação entre projetos de produtos/serviços e processos. A atividade do projeto evolui da concepção à especificação Um “pequeno” ( ) Open innovation B ru n o R o n d a n i (2 0 0 9 ) Open innovation Material Inovação Aberta de Bruno Rondani (2009) : B ru n o R o n d a n i (2 0 0 9 ) Open innovation Material Inovação Aberta de Bruno Rondani (2009) : B ru n o R o n d a n i (2 0 0 9 ) Open innovation B ru n o R o n d a n i (2 0 0 9 ) Open innovation Bruno Rondani (2009) Open innovation B ru n o R o n d a n i (2 0 0 9 ) Open innovation B ru n o R o n d a n i (2 0 0 9 ) Fecha ( ) EFEITO DO VOLUME E VARIEDADE A relação Volume x Variedade influencia os projetos em diferentes aspectos, tais como: Localização Padronização de Serviços Escolha da Tecnologia dos Processos Natureza do arranjo físico e fluxo. Baixo volume Alta variedade Alto volume Baixa variedade EFEITO DO VOLUME E VARIEDADE PROJETO DE PROCESSOS – TIPOS DE PROCESSOS A posição de um operação no continuum “volume – variedade” determina a abordagem geral para gerenciar os processos, ou seja, determinam os tipos de projetos de processos. Processo de projeto Processos de jobbing Processos em lotes ou bateladas Processos de produção em massa Processos contínuos VOLUME VARIEDADE PROJETO DE PROCESSOS – TIPOS DE PROCESSOS Cada tipo de processo em manufatura implica uma forma diferente de organizar as atividades das operações com diferentes características de volume e variedade. http://www.geteq.ufsc.br/controle/upload/arquivos/cap04.pdf PROCESSOS DO TIPO PROJETO Lidam com produtos customizados; longo tempo para produzir/construir; baixo volume; alta variedade. O período de tempo para fazer o produto ou serviço é relativamente longo, como é o intervalo entre a conclusão de cada produto ou serviço. Cada trabalho tem inicio, e fim bem definidos e os recursos transformadores que fazem o produto são organizados de forma individualizada. Ex.: grandes projetos – navio, edifício, túnel, viaduto, etc. PROCESSOS DO TIPO JOBBING ou ENCOMENDA Lidam com variedade muito alta e baixos volumes. No jobbing a produção dos produtos envolve o compartilhamento dos recursos; baixo volume (produzem mais itens que o tipo anterior mas com baixo grau de repetição); alta variedade. Recursos humanos especializados. Ex.: técnicos especializados, restauradores de móveis, alfaiates (por encomenda), gráfica (ingressos para determinados eventos), etc. PROCESSOS DO TIPO LOTES OU BATELADAS Parecem com o jobbing mas os processos em lotes não tem o mesmo grau de variedade daqueles. Cada vez que um processo em lotes produz um tipo produto, porém em uma quantidade maior. Assim cada parte da operação tem períodos em que está se repetindo, pelo menos enquanto o lote ou batelada está sendo processada. O que vai diferenciá-lo melhor do jobbing é o tamanho do lote. Recursos dedicados a uma família de produtos. Ex.: produção de alimentos congelados; peças de roupas. PROCESSOS DO TIPO MASSA São os que produzem bens em alto volume e variedade relativamente estreita. Lidam com atividades repetitivas; produtos padronizados; Fluxo de fabricação é rígido. Capital Intensivo. Ex.: Fábrica de bebidas, produção de CDs, bens duráveis... Montadoras de automóveis: ainda que haja variedade no sentido do tamanho do motor, cor, equipamentos extras, essas variantes não afetam o processo básico de produção. PROCESSOS DO TIPO CONTÍNUOS Produz volumes ainda maiores que o tipo anterior; Variedade menor que o tipo anterior; Operam por períodos de tempo muito mais longos; operam de modo contínuo (24 horas/dia); capital intensivo (utilização de equipamentos). Produtos inseparáveis produzidos em fluxo ininterrupto. A operação tem que suprir os produtos sem uma parada. Recursos dedicados ao produto. Envolve pouca MO. Ex.: refinarias de petróleo, siderúrgicas, fábrica de papéis, hidroelétricas, etc. TIPOS DE PROCESSOS EM OPERAÇÕES DE SERVIÇOS http://ocw.mit.edu/index.htm TIPOS DE PROCESSOS EM OPERAÇÕES DE SERVIÇOS FONTE: http://www.si.lopesgazzani.com.br/docentes/katia/AULA7ADM.pdf TIPOS DE PROCESSOS EM OPERAÇÕES DE SERVIÇOS FONTE: http://www.si.lopesgazzani.com.br/docentes/katia/AULA7ADM.pdf Tipos de processos de operações de manufatura Tipos de processos de operações de serviço TIPOS DE PROCESSOS EM OPERAÇÕES DE SERVIÇOS http://www.geteq.ufsc.br/controle/upload/arquivos/cap04.pdf TIPOS DE PROCESSOS EM OPERAÇÕES DE SERVIÇOS Serviços profissionais: • alto contato com os clientes e adaptável para atender às necessidades individuais dos clientes; • baseados em pessoas e ênfase no processo (como o serviço é prestado); • cada projeto é diferente e alta customização (atendimento personalizado). Ex.: consultoria, advogados, arquitetos, cirurgiões, auditores, etc. TIPOS DE PROCESSOS EM OPERAÇÕES DE SERVIÇOS Serviços de massa: • lidam com muitas transações de clientes; • baseados em equipamentos e ênfase no produto (o que é fornecido); • o pessoal, em geral não profissional, tem tarefas precisamentedefinidas e rotinas preestabelecidas; • baixa customização. Ex.: supermercados, aeroportos, livrarias, emissoras de televisão, polícia, serviço público, etc. TIPOS DE PROCESSOS EM OPERAÇÕES DE SERVIÇOS Lojas de serviço: • posicionado entre os extremos dos dois tipos anteriores: níveis de contato com o cliente, customização, volume de clientes e liberdade de decisão do pessoal que atende/presta o serviço; • envolve pessoas e equipamentos; • ênfase no produto e nos processos. Ex.: bancos, lojas, restaurantes, operadoras de turismo e lazer, escolas, hotéis, etc. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. SLACK, N. CHAMBERS, S.; JOHNSTON R. Administração da Produção. Tradução Maria Teresa Correia de Oliveira. Revisão Técnica Henrique Luiz Corrêa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 2. http://www.fdc.org.br/pt/pesquisa/inovacao/cri/Documents/Natura_bruno _rondoni.pdf 3. MIT Opencourseware, http://ocw.mit.edu/index.htm 4. http://www.si.lopesgazzani.com.br/docentes/katia/AULA7ADM.pdf 5. http://www.slideshare.net/danieljp/unidade-2-conceitos-funes-e-objetivos- do-sp 6. © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems, LFM, MIT 7. BARNES, Ralph Mosser. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. 6 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 1977. 8. http://xa.yimg.com/kq/groups/19698351/598514251/name/ADM06+- +T%C3%A9cnicas+de+Mapeamento+de+Processos.pdf Layout industrial e movimentação de materiais. Arranjo Físico industrial
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