Buscar

Navegação Aérea 1 (2)

Prévia do material em texto

COMANDO DA AERONÁUTICA 
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 
CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE SEMANAL DE PÓS-OPERAÇÃO 
 DE 01.08.2016 A 07.08.2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – INTRODUÇÃO: 
 
A IAC 1502-0699 é a norma adotada pela ANAC para mensurar o desempenho das empresas de 
transporte aéreo brasileiras, quando da operação de voos regulares. Tal Instrução de Aviação Civil data 
de 30.06.1999 e fora utilizada pelo extinto DAC como base para análise comparativa da qualidade dos 
serviços prestados pelas companhias aéreas brasileiras. Portanto, no que tange à operação das Aéreas 
em termo de regularidade, de pontualidade e de eficiência operacional, cabe ao órgão fiscalizador 
mensurá-la através do cálculo do índice global que exprimirá o quanto determinada companhia aérea é 
regular, pontual e eficiente. Vale ressaltar que, quando falamos em pontualidade para as companhias 
aéreas tanto no voo doméstico quanto no voo internacional, deve-se levar em consideração o horário da 
partida ou da parada de motores em comparação com o horário previsto em HOTRAN1. 
A portaria da ANAC n° 464/SRE de 13.03.2012 estabelece o modelo adotado para a divulgação 
mensal de atrasos e cancelamentos de voos de transporte aéreo público regular doméstico e internacional 
de passageiros no Brasil. São publicados dois percentuais de atrasos: um considerando as etapas que 
atrasam trinta minutos ou mais e outro considerando as etapas que atrasam sessenta minutos ou mais. 
Tais informações representam o comportamento histórico dos voos e não substituem parâmetros de 
pontualidade e regularidade definidos em regulamentos específicos2. 
Para o cômputo da média diária de atrasos no âmbito do CGNA o gerente utiliza dados de atrasos 
superiores a trinta minutos, oriundos do HSTVOOS divulgado pela INFRAERO e da GRU Airport, 
específico para o Aeroporto de Guarulhos. A média de atrasos é definida em termos percentuais para os 
principais aeroportos do país. Na prática, a média de atrasos acima de dez por cento em determinado 
aeroporto no país motiva uma análise pormenorizada quanto às causas determinantes e possíveis 
impactos provocados. 
Esta análise pós-operacional semanal objetiva indicar o número de movimentos da aviação regular 
e os fatos relevantes que provocaram o incremento significativo da média de atrasos, para, além de 
apontar as causas determinantes, propor soluções e recomendações possíveis que permitam a efetiva 
tomada de decisões. Este relatório contemplou os doze aeroportos mais movimentados do país (dentre 
os dezesseis constantes no relatório diário do GNAC/GNAF) ao longo da semana de 1º de agosto de 
2016 a 7 de agosto de 2016. Os cálculos para os índices são relativos a cinquenta e cinco aeroportos 
analisados pela Subseção de Estatística do CGNA. Para essa pesquisa não foram contemplados os 
aeroportos de SBCF, SBGL e SBKP, por ausência de informações sobre essas localidades. 
 
1 Item 4 IAC 1502-0699, de 30 de junho de 1999. 
2 Resolução ANAC n° 218, de 28 de fevereiro de 2012, Art. 2°, parágrafo único. 
 
 
2 – ANÁLISE PÓS-OPERACIONAL DE 01.08.2016 A 07.08.2016 
 
2.1 – ÍNDICES MÉDIOS DE ATRASOS E NÚMERO DE MOVIMENTOS NO CENÁRIO 
NACIONAL 
O gráfico abaixo representa a variação das médias de atrasos referentes à aviação regular 
verificada ao longo dos sete dias do período supracitado. Como se verifica, as médias relativas aos 
índices de atrasos do período ficaram abaixo dos dez por cento, conforme ilustra a figura 1 abaixo. 
 
 Figura 1 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
Em termos de número de movimentos, o aeroporto de Guarulhos figurou como o mais 
movimentado neste período com um percentual de 19,96% do total de movimentos (figura 2). 
 
Figura 2 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
Comparativamente com a semana anterior, percebe-se que não houve grandes alterações no que 
tange ao número de movimentos e ao índice médio de atrasos na semana. 
3.665 4.147 3.941 3.939 4.154 4.184 3.280 3.468
5,0%
4,1% 4,3%
4,4%
5,0% 4,9%
3,1%
3,7%
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Brasil
Movimentos
Atrasos > 30
min
Aviação Regular
Dia da Semana
7-ago Dom
6-ago Sáb
5-ago 6ªf
4-ago 5ªf
3-ago 4ªf
2-ago 3ªf
1-ago 2ªf
JUL Média
23,67%
1,05%
1,09%
1,76%
2,96%
4,18%
4,39%
4,40%
4,91%
7,44%
10,43%
13,75%
19,96%
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00%
Outros
12º Campo Grande
11º Maceió
10º Eduardo Gomes
9º Fortaleza
8º Salvador
7º Curitiba
6º Recife
5º Porto Alegre
4º Santos Dumont
3º Brasília
2º Congonhas
1º Guarulhos
Participação dos Aeroportos
Aviação Regular
 
 
Na semana analisada (de 1º de agosto de 2016 a 7 de agosto de 2016) houve um total de 24.791 
movimentos, com índice médio de atrasos de 4,12%. Isso equivale a 2,50% de movimentos a menos 
que a semana anterior (de 25 de julho de 2016 a 31de julho de 2016) que computou um total de 25.428 
movimentos, com índice médio de atrasos de 3,33%, conforme ilustram as figuras 3 e 4 abaixo. 
 
Figura 3 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
 
Figura 4 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
 2.2 – LOCALIDADES ANALISADAS POR RANKING DE MOVIMENTAÇÃO 
Abaixo estão os gráficos de todos aeroportos analisados neste relatório, levando-se em 
consideração o número total de movimentos, sendo que apenas as localidades que apresentaram índices 
de atrasos com percentuais acima de dez por cento e com, no mínimo, trinta minutos de atrasos foram 
objeto de comentários (figuras 5, 6, e 7). 
3.8
76
3.6
95 3.7
50 3.8
67 3.9
26
3.0
92 3.2
22 3
.92
6
3.7
99
3.6
25
3.6
20 3.7
98 3.8
33
2.9
65 3.1
51 3
.92
6
118 133 94 114 158 85 145 3.9
26
147 152 158 176 188 92 109 3.9
26
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
Segunda a Sexta Final de Semana 19/8
Mov. 25-jul a 31-jul Mov. 01-ago a 07-ago
Atraso 25-jul a 31-jul Atraso 01-ago a 07-ago
3,04
% 3,60
%
2,51
% 2,95
% 4
,02%
2,75
%
4,50
%
3,87
% 4,19
%
4,36
% 4,63
% 4,90
%
3,10
% 3,46
%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
Segunda a Sexta Final de Semana
Atraso 25-jul a 31-jul Atraso 01-ago a 07-ago
 
 
 
Figura 5 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
 
Figura 6 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
 
Figura 7 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
715 718 691 700 766 747 675 652
7,6% 6,4% 7,2% 6,4%
9,3% 10,4%
7,3% 7,2%
550
600
650
700
750
800
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Guarulhos
479 529 522 525 527 531 364 412
4,6%
3,0%
2,1%
5,5%
0,9%
3,2%
1,1%
1,9%
0
100
200
300
400
500
600
-5,0%
-3,0%
-1,0%
1,0%
3,0%
5,0%
7,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Congonhas
373 399 384 384 400 394 287 338
3,8% 4,3% 3,9% 3,9%
2,5%
3,8%
2,8%
1,8%
0
100
200
300
400
500
-5,0%
-3,0%
-1,0%
1,0%
3,0%
5,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Brasília
259 291 273 277 289 303 180 231
2,7% 3,4%
0,7%
8,3%
3,1% 2,6% 2,2% 2,2%
0
50
100
150
200
250
300
350
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Santos Dumont
174 192 173 179 190 196 132 156
6,2% 6,3%
2,3%1,7%
5,3%
1,0%
2,3%
3,8%
0
50
100
150
200
250
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Porto Alegre
168 165 155 152 158 162 156 143
3,6%
1,2% 1,3%
3,9%
0,6%
2,5% 2,6%
5,6%
130
135
140
145
150
155
160
165
170
-5,0%
-3,0%
-1,0%
1,0%
3,0%
5,0%
7,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Recife
158 171 160 168 165 173 116 135
5,2%
0,0%
10,6%
4,2% 3,0%
17,9%
0,0% 0,0%
0
50
100
150
200
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Curitiba
162 158 147 142 153 149 140 148
4,4%
0,0%
5,4% 4,2%
13,7%
2,7% 3,6%
5,4%
125
130
135
140
145
150
155
160
165
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Salvador
117 119 106 102 104 111 103 89
5,6%
4,2%
2,8% 2,9%
4,8% 4,5%
1,9% 2,2%
0
20
40
60
80
100
120
140
-5,0%
-3,0%
-1,0%
1,0%
3,0%
5,0%
7,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Fortaleza
59 68 60 62 59 72 57 58
3,9% 4,4%
5,0%
0,0% 0,0%
2,8%
0,0%
5,2%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
-5,0%
-3,0%
-1,0%
1,0%
3,0%
5,0%
7,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Manaus
47 41 36 30 38 38 47 41
3,3%
4,9%
0,0% 0,0%
2,6%
0,0% 0,0%
2,4%
0
10
20
30
40
50
-5,0%
-3,0%
-1,0%
1,0%
3,0%
5,0%
7,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Maceió - AL
37 42 38 42 42 41 26 30
4,3% 4,8%
5,3%
2,4%
0,0% 0,0% 0,0%
3,3%
0
10
20
30
40
50
-5,0%
-3,0%
-1,0%
1,0%
3,0%
5,0%
7,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Campo Grande
 
 
2.3 – LOCALIDADES COM ATRASOS SUPERIORES A DEZ POR CENTO 
 
DIA 2 
 
O aeroporto de SBCT esteve submetido a nevoeiro e névoa úmida no período das 6 h 35 min UTC 
às 16 h UTC. Como consequência, ficou abaixo dos mínimos para pouso das 10 h 20 min UTC às 11 h 
20 min UTC e operou ILS CAT II das 11 h 20 min UTC às 11 h 55 min UTC. Por conseguinte, no 
período em que o aeródromo ficou abaixo dos mínimos, foram suspensas as decolagens para o aeroporto 
de Curitiba de tráfegos procedentes das TMA BH, RJ e SP. 
 Além deste fato, o aeroporto de Curitiba foi impactado por medidas ATFM necessárias aplicadas 
ao aeroporto de Guarulhos, devido à demanda elevada. 
 Pode-se citar a adoção de 30 NM de separação longitudinal, para tráfegos procedentes da FIR CW 
(Setor 5) com destino ao aeroporto de Guarulhos, no período das 9 h 50 min UTC às 12 h 20 min UTC. 
 O índice de atrasos no aeroporto de Curitiba alcançou o patamar de 55,6% no período das 11 h às 
12 h UTC e atingiu a média diária de atrasos de 10,6% (figura 8). 
 
 Figura 8 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
DIA 4 
 
 O aeroporto de SBSV esteve submetido à chuva no período das 17 h 20 min UTC às 22 h UTC. 
Como consequência, operou IFR das 17 h 18 min UTC às 21 h 20 min UTC. 
 Seguindo os critérios de segurança adotados mundialmente em eventos da magnitude dos Jogos 
Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e visando a manutenção dos elevados níveis de prestação dos 
Serviços de Tráfego Aéreo, foram criadas áreas de exclusão (RESERVADA, RESTRITA e PROIBIDA) 
em determinadas porções do espaço aéreo brasileiro, através da edição da AIC N 07/16 de 11 de maio 
de 2016. 
 A referida AIC prevê que, durante o período de ativação das áreas de exclusão, as operações de 
pouso nas pistas 10, 17 e 35 do aeroporto de Salvador somente serão autorizadas sob regras de voo VFR. 
Como o aeroporto de Salvador operava IFR durante a ativação das áreas de exclusão na Terminal 
Salvador, após uma CDM (Tomada de Decisão Colaborativa) entre o CGNA e os representantes das 
158 171 160 168 165 173 116 135
5,2%
0,0%
10,6%
4,2% 3,0%
17,9%
0,0% 0,0%
0
50
100
150
200
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Curitiba
 
 
empresas aéreas, ficou decidido que as decolagens com destino a SBSV obedeceriam o critério de 
prioridade estabelecido pelas empresas aéreas e que as tripulações estariam orientadas a prosseguirem 
para o aeródromo de alternativa, quando na chegada ao aeroporto de Salvador, caso SBSV ainda 
estivesse operando IFR; o que acabou concretizando-se e fez com que algumas aeronaves alternassem. 
 O índice de atrasos no aeroporto de Salvador alcançou o patamar de 44,4% no período das 20 h 
UTC às 21 h UTC e atingiu a média diária de atrasos de 13,7% (figura 9). 
 
 Figura 9 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
DIA 5 
 
 O aeroporto de Guarulhos esteve submetido a nevoeiro e névoa úmida no período das 7 h UTC às 
12 h 59 min UTC. Como consequência, operou ILS CAT II das 6 h 50 min UTC às 11 h 45 min UTC. 
Por conseguinte, foram adotadas medidas ATFM necessárias para a preservação da segurança nas 
operações aéreas e o para o balanceamento do fluxo de tráfego aéreo. 
Pode-se citar a adoção de 30 NM de separação longitudinal para tráfegos procedentes da FIR CW, 
com destino ao aeroporto de Guarulhos, no período das 8 h UTC às 16 h UTC. Pode-se também citar a 
adoção de 20 NM de separação longitudinal para tráfegos procedentes da FIR BS, com destino ao 
aeroporto de Guarulhos, no período das 6 h 40 min UTC às 9 h 20 min UTC. 
No período das 10 h UTC às 11 h UTC, o aeroporto de SBGR apresentou índice de atrasos de 
23,8%. Este índice de atrasos diluiu-se ao longo do dia e atingiu a média diária de 10,4% (figura 10). 
 
 Figura 10 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
162 158 147 142 153 149 140 148
4,4%
0,0%
5,4% 4,2%
13,7%
2,7% 3,6%
5,4%
125
130
135
140
145
150
155
160
165
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Salvador
715 718 691 700 766 747 675 652
7,6% 6,4%
7,2%
6,4%
9,3% 10,4%
7,3% 7,2%
550
600
650
700
750
800
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Guarulhos
 
 
O aeroporto de SBCT esteve submetido a nevoeiro e névoa úmida no período das 3 h UTC às 12 
h 49 min UTC. Como consequência, ficou abaixo dos mínimos para pouso das 10 h 13 min UTC às 11 
h 45 min UTC e operou ILS CAT II das 11 h 45 min UTC às 12 h 45 min UTC. 
 Além deste fato, o aeroporto de Curitiba foi impactado por medidas ATFM necessárias aplicadas 
ao aeroporto de Guarulhos, devido às condições meteorológicas adversas e demanda elevada naquele 
aeródromo. 
 Pode-se citar a adoção de 30 NM de separação longitudinal para tráfegos procedentes da FIR CW, 
com destino ao aeroporto de Guarulhos, no período das 8 h UTC às 16 h UTC. 
 O índice de atrasos no aeroporto de Curitiba alcançou o patamar de 72,7% no período das 11 h às 
12 h UTC e atingiu a média diária de atrasos de 17,9% (figura 11). 
 
 Figura 11 (fonte: HSTVOOS e GRU) 
 
3 – DISPOSIÇÕES FINAIS 
Sabe-se que a meteorologia é uma das maiores causadoras de impacto e sobrecarga para o Controle 
de Tráfego Aéreo. 
Percebe-se neste relatório que a meteorologia teve um papel significativo para elevar os índices 
de atrasos na semana analisada, principalmente no que se refere ao fato verificado no dia 2 de agosto 
de 2016 no aeroporto de Curitiba, quando SBCT teve suas aproximações suspensas por cerca de uma 
hora devido a nevoeiro e névoa úmida. 
Percebe-se também a ligeira elevação dos índices médios de atraso, como se verificou no dia 4 de 
agosto de 2016 no aeroporto de Salvador, em razão da aplicação das alterações temporárias no espaço 
aéreo brasileiro durantea realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (AIC 07/16), uma 
medida primordial para a garantia da segurança das atividades num evento dessa grandeza. 
Portanto, todas as informações contidas nessa análise pós-operacional devem ser utilizadas para 
os próximos planejamentos, e servem como base para decisões futuras. 
 
 
 
158 171 160 168 165 173 116 135
5,2%
0,0%
10,6%
4,2% 3,0%
17,9%
0,0% 0,0%
0
50
100
150
200
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
JUL 1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago
Curitiba

Continue navegando