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Relatório de Aula prática - Contagem de células sanguíneos e teste de glicemia

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
CONTAGEM DE CÉLULAS SANGUÍNEAS E TESTE DE GLICEMIA
INTRODUÇÃO
A contagem de células sanguíneas com exatidão é um procedimento de extrema importância em diagnósticos laboratoriais e deve ser aplicado rotineiramente a todos os indivíduos em que se suspeita haver anormalidades hemostáticas (HACNER, 1995), permitindo assim um diagnóstico preciso acerca de possíveis patologias que acarretam em um número irregular de células sanguíneas (FERNANDES, et al. 2007), como anemias, púrpuras e trombofilias.
Diferentes organismos, em diferentes estágios de maturidade e de diferentes sexos, tendem a apresentar distintos valores padrões de células no sangue, fazendo-se necessário a consulta na literatura a fim de se investigar os valores de referência para cada situação (LEE et al. 1998).
Embora atualmente diversas metodologias estejam disponíveis para a contagem automatizada de plaquetas, as técnicas manuais como o hemocitômetro e o esfregaço sanguíneo mantêm importante papel nos laboratórios clínicos veterinários, já que se apresentam como métodos simples e eficientes para utilização em pequenas amostras (FERNANDES, et al. 2007). Além disso, métodos de contagem automatizada têm se mostrado um tanto imprecisos no diagnóstico de pacientes trombocitopênicos (TVEDTEN, 1993), mantendo-se assim a relevância das técnicas manuais mesmo em amostras maiores.
Na mesma linha, o diagnóstico de glicemia apresenta-se como um procedimento extremamente simples, realizou extensivamente por diabéticos no mundo inteiro, mas ainda assim, com grande importância nas clínicas de saúde.
OBJETIVOS DA AULA
A aula teve como objetivo principal introduzir os alunos à técnicas de diagnósticos hematológicos, demonstrando as metodologia de coleta e manejo do material. 
PROCEDIMENTOS
 TESTE DE GLICEMIA
 
A coleta do sangue para o teste de glicemia foi realizada apenas nos alunos que se disponibilizaram voluntariamente. Os alunos realizaram a higienização do dedo com um algodão e Álcool 70% e, posteriormente, o furo foi efetuado com a utilização de uma lanceta descartável.
Após esta etapa, uma pequena quantidade de sangue (1 gota) foi inserida em uma tira de teste, que por sua vez, foi inserida em um aparelho de glicemia, de forma a diagnosticar os níveis de glicemia no sangue de cada aluno.
MÉTODOS PARA CONTAGEM DE CÉLULAS SANGUÍNEAS
Os alunos foram introduzidos à dois métodos de diagnóstico sanguíneo comumente usados nos laboratórios de medicina veterinária. O primeiro foi a Hematócrito, e ocorreu da seguinte forma: O sangue que sobrou do teste de glicemia (item 3.1) foi adicionado à um capilar, até que preenchesse ¾ da capacidade total, que foi então vedado com massinha de modelar, e inserido na centrífuga hematócrita. O tempo de centrifugação respeitado foi de 5 minutos. Após esta etapa, os resultados foram avaliados com base numa tabela de leitura referência.
A segunda técnica realizada foi a do esfregaço sanguíneo. Os alunos, utilizando uma pipeta, retiraram uma pequena quantidade do sangue disponibilizado pelo laboratório e o colocaram sobre uma lâmina limpa. Posteriormente, com o auxílio de uma lâmina distensora, própria para esfregaço, o sangue foi distribuído sobre a superfície da lâmina. Considerou-se um bom esfregaço somente quando o sangue ficou livre de falhas e paradas, não muito espesso e nem finos demais. Quando o resultado não apresentou um bom aspecto, o procedimento foi repetido.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Somente um dos alunos submeteu seu sangue aos testes de glicemia e hematócrito, enquanto os esfregaços foram realizados por todos os integrantes do grupo. Os resultados são descritos e discutidos a seguir:
TESTE DE GLICEMIA
O sangue do aluno apresentou o resultado de 101mg/dl no teste de glicemia. Tal resultado está 2 mg/dl acima do nível considerado normal em jejum (inferior a 99mg/dl), porém pode ser considerado normal para o aluno já que o este havia se alimentado há menos de 3 horas antes do teste.
HEMATÓCRITO 
O teste hematócrito apresentou resultados um pouco abaixo (~1mm) do considerado normal pela tabela de leitura do hamatócrito, tal resultado talvez seja explicado pelo fato de uma pequena quantidade de sangue não ter sido completamente agregada dentro do tubo. De qualquer forma, é interessante que o aluno repita o procedimento a fim de verificar possíveis anormalidades.
ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS
Os esfregaços sanguíneos foram realizados por todos os alunos, e no geral, apresentaram um bom aspecto, bem espalhado e sem falhas. 
CONCLUSÕES
Conhecer os métodos de diagnóstico sanguíneo é essencial para profissionais que desejam atuar em áreas da saúde humana e animal. No geral, os procedimentos apresentaram bons resultados, embora resultados mais significativos seriam obtidos caso os alunos fossem submetidos em estado de jejum. De qualquer forma, foi cumprido o objetivo principal que era introduzir os alunos aos testes. 
REFERÊNCIAS
FERNANDES, P.; STIPP, M.; MARUCHI, H.; KELLER, K.; RODRIGUES, L. Correlação entre o hemocitômetro e outras técnicas de rotina para a contagem do número de plaquetas em cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina (H.V.-UEL). Semina: Ciências Agrárias. 28 (4): 659-664, 2007.
HACKNER, S. G. Aprroach to the diagnosis of bleeding isorders. The Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, Princeton, v.17, n.3, p.331-350,1995.
LEE, G. R.; BITHELL, T. C.; FOESTER, J.; ATHENS, J. W.; LUKENS, J. N. Wintrobe Hematologia Clínica. 9° ed. Barueri: Manole, 1998. 
TVEDTEN, H. Advanced hematology analyzers interpretation of results Veterinary Clinical Pathology, Santa Barbara, v.22, n.3, p.72-80, 1993.