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Guia Ilustrado Monitoria

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1 
GUIA ILUSTRADO 
Fundamentos de Diversidade Biológica e Protistas 
Larissa Macedo Pinto 
2017 
2 
Dados do Projeto 
 A apostila intitulada Guia Ilustrado – Fundamentos de 
Diversidade Biológica e Protistas se trata de um projeto de monitoria 
confeccionado pela aluna Larissa Macedo Pinto, orientada pelo professor 
Sergio O. Lourenço no ano de 2017 na Universidade Federal Fluminense. 
 
 Esse projeto tem por objetivo facilitar a dinâmica de aulas 
práticas da disciplina Fundamentos de Diversidade Biológica e Protistas, 
auxiliando no reconhecimento de muitos organismos que são dificilmente 
vistos ao microscópio e visando colaborar para a compreensão dos alunos 
da diversidade biológica de protistas e fungos. 
 
 A imagem que ilustra a capa dessa apostila foi retirada do site 
Flickr, é de autoria de Håkan Kvarnström e foi postada no dia 23 de janeiro de 
2017, se trata de um organismo do gênero Pediastrum. 
 
3 
Índice 
Introdução ............................................................................................... 6 
 
 Conceitos ........................................................................... 6 
 Organização Corporal ..................................................... 8 
 
Domínio Bacteria .................................................................................. 10 
 
 Introdução ....................................................................... 10 
 Cianobactérias ................................................................ 11 
 Imagens – Cianobactérias ............................................. 13 
 
Domínio Eukarya ................................................................................... 17 
 
 Introdução ....................................................................... 17 
 
Opisthokonta ......................................................................................... 19 
 
 Introdução ....................................................................... 20 
 Holomycota ..................................................................... 21 
 Cristidiscoidea ......................................................... 21 
 Fungi ......................................................................... 21 
 Imagens – Ascomycota ................................................. 24.
 Imagens – Basidiomycota ............................................. 28.
 Imagens – Zygomycota ................................................. 32.
 Holozoa ............................................................................. 34 
 Choanoflagellata ................................................... 34 
 Imagens – Choanoflagellata ........................................ 35.
 
Amebozoa ............................................................................................. 36 
 
 Introdução...................................................................................... 37 
 Lobosea ......................................................................................... 38
 Tubulina .................................................................... 38 
 Acanthopodida ...................................................... 38 
 Dactylopodida ...................................................... 38 
 Vannellina .............................................................. 38 
 Conosea ........................................................................... 39 
 Mycetozoa .............................................................. 39 
 Archamoebae ........................................................ 39 
 
4 
Índice 
 Imagens - Tubulina ....................................................... 40 
 Imagens – Acanthopodida ............................................ 41 
 Imagens – Dactylopodida .............................................. 42 
 Imagens – Vannellina ...................................................... 42 
 Imagens – Mycetozoa .................................................... 43 
 Imagens – Archamoebae .............................................. 45 
 
Exacavata ............................................................................................. 46 
 
 Introdução ...................................................................... 47.
 Escavados Mitocondriados ........................................... 47.
 Euglenozoa ............................................................. 48 
 Heterolobozea ........................................................ 50 
 Jakobida .................................................................. 50 
 Imagens – Euglenida ....................................................... 51 
 Imagens – Diplonemida .................................................. 53 
 Imagens – Kinetoplastida ............................................... 54 
 Imagens – Heterolobosea .............................................. 55 
 Imagens – Jakobida ........................................................ 57 
 Escavados Não-Mitocondriados ................................... 58
 Diplomonadida ...................................................... 58 
 Parabasalia ............................................................. 58 
 Preaxostyla .............................................................. 59 
 Imagens – Diplomonadida ............................................. 60 
 Imagens – Parabasalia ................................................... 61 
 Imagens – Preaxostyla ................................................... 62.
 
Archaeplastida ..................................................................................... 63 
 
 Introdução ....................................................................... 64 
 Glaucophyta ................................................................... 64 
 Rhodophyta ..................................................................... 65 
 Chloroplastida ................................................................. 66 
 Imagens – Glaucophyta ................................................. 67 
 Imagens – Rhodophyta .................................................. 68 
 Imagens – Chloroplastida ............................................... 74 
 
SAR ......................................................................................................... 88 
 
 Introdução ....................................................................... 89 
 Stramenopiles .................................................................. 89 
5 
Índice 
 Ochrophyta ............................................................. 90 
 Opalinida ................................................................. 92 
 Protistas Fungoides ................................................. 93 
 Imagens – Bacillariophyceae ......................................... 95 
 Imagens – Phaeophyceae ........................................... 102
 Imagens – Opalinida ..................................................... 106 
 Imagens – Hyphochytridiomycota .............................. 106 
 Imagens – Labyrinthulomycota .................................... 107 
 Imagens – Peronosporomycetes ................................. 108 
 Alveolata ........................................................................ 110 
 Dinoflagellata ....................................................... 110 
 Apicomplexa ........................................................ 111 
 Ciliophora .............................................................. 113 
 Imagens – Dinoflagellata .............................................. 114 
 Imagens – Apicomplexa ............................................... 120 
 Imagens – Cilliophora .................................................... 121 
 Rhizaria ...........................................................................127 
 Actinopoda ........................................................... 127 
 Granuloreticulosa ................................................. 127 
 Cercozoa ............................................................... 128 
 Imagens – Actinopoda ................................................. 129 
 Imagens – Granuloreticulosa ....................................... 129 
 Imagens – Cercozoa ..................................................... 131 
 
Incertae Sedis ...................................................................................... 132 
 
 Introdução ..................................................................... 133 
 Cryptophyta ................................................................... 133 
 Prinminesiophyta ............................................................ 134 
 Imagens – Cryptophyta ................................................ 136 
 Imagens – Prinminesiophyta .............................,,.......... 138 
 
Ciclos de vida ..................................................................................... 141 
 
Referências .......................................................................................... 161 
6 
Introdução 
Diversidade biológica (biological diversity): medida que considera tanto a 
riqueza em espécies como o grau de igualdade em sua representação 
quantitativa (ver índice de diversidade). 2. Medida derivada da combinação 
do número de espécies com sua abundância relativa em uma área. 3. 
Riqueza em espécies: número absoluto de espécies numa amostra, coleção 
ou comunidade (sinônimo: heterogeneidade). 4. Condição de apresentar 
diferenças em relação a um dado caráter ou traço (ver riqueza em 
espécies). 
 
Biodiversidade (biodiversity): termo amplo usado para englobar toda a 
variedade de tipos, formas, arranjos espaciais, processos e interações de 
sistemas biológicos em todas as escalas e níveis de observação, desde genes 
a espécies e ecossistemas, juntamente com a história evolutiva que conduziu 
a suas existências. 2. Grau de variedade da natureza, incluindo número e 
frequência de ecossistemas, espécies ou genes, numa dada assembleia. 3. 
Abrangência de todas as espécies e dos ecossistemas e processos 
ecológicos dos quais fazem parte. Biodiversidade é o mesmo que 
diversidade biológica. 
 
Linhagem (lineage): é uma sequência de espécies que, em conjunto, 
constitui uma linha de descendência com características (idealmente) bem 
definidas. Cada nova espécie pertencente a uma linhagem resulta de uma 
especiação a partir de um ancestral imediato. A reunião de diversas 
linhagens permite a constituição de árvores evolucionárias, nas quais é 
possível visualizar o quão próximas ou afastadas estão determinadas 
linhagens entre si. Linhagens são identificadas a partir de características 
gênicas, as quais tendem a se refletir também em atributos morfológicos, 
fisiológicos e ultraestruturais, por exemplo. 
 
Filogenia (phylogeny): a origem e a diversificação de um táxon, ou a história 
evolutiva de sua origem e diversificação, usualmente apresentada sob a 
forma de dendrograma. 
 
 
 
 
 
Conceitos 
(Estudo Prático, 2017) 
7 
Introdução 
Conceitos 
Espécie biológica (biological species): grupos de populações naturais 
intercruzantes que são isolados reprodutivamente de outros grupos similares. 
Esta expressão deriva do conceito biológico de espécie, estabelecido pelo 
pesquisador alemão Ernst Mayr (1904-2005), adicado nos EUA, em seu livro 
clássico Systematics and the Origin of Species , em 1942. Na mesma época, 
outro eminente pesquisador, o geneticista ucranianoestadunidense 
Theodosius Grigorevich Dobzhansky (1900-1975), apresentou de forma 
independente de Mayr um conceito semelhante de espécie. Dobzhansky 
também escreveu um livro clássico: Genetics and the Origin of Species , em 
1937. Outros dois autores estadunidenses também produziram obras 
fundamentais para o estabelecimento da moderna síntese evolutiva: o 
paleontólogo George Gaylord Simpson (1902-1984), com Tempo and Mode 
in Evolution (1944) e o botânico George Ledyard Stebbins (1906- 2000), com 
Variation and Evolution in Plants (1950). 
 
Espécie filogenética (phylogenetic species ): entidade delimitada no tempo 
por sucessivos eventos de especiação, originada por especiação de uma 
espécie ancestral e existente até que se divida em duas novas espécies-
filhas. É representada pela distância entre dois pontos ramificantes sucessivos 
num cladograma. 
 
Especiação (speciation ): mecanismo evolutivo que leva à formação de 
espécies. 
 
Especiação alopátrica (allopatric speciation ): processo de formação de 
espécies que é deflagrado quando grandes populações tornam-se 
fisicamente isoladas por uma barreira externa, criando um isolamento 
reprodutivo interno, de tal modo que mesmo depois que a barreira física 
eventualmente desaparecer, os indivíduos das populações já não cruzarem 
devido à acumulação de diferenças genotípicas e fenotípicasao longo do 
tempo de isolamento. Acredita-se que a especiação alopátrica seja a forma 
mais comum de especiação envolvendo macro-organimos. 
 
Especiação simpátrica (sympatric speciation ): processo em que novas 
espécies são formadas a partir de um mesmo ancestral, habitando a mesma 
área geográfica. A especiação simpatrica depende da ocorrência de uma 
divergência genética em populações (de uma espécie parental única) que 
habitam a mesma região geográfica, de modo a que essas populações se 
tornam espécies diferentes. 
 
 
 
8 
Introdução 
Organização Corporal 
 Unicelularidade 
 
 Essa se trata da forma de 
organização corporal que envolve mais espécies 
na natureza. Nesse modelo, cada célula realiza 
todas as funções vitais que viabilizam sua 
existência. A unicelularidade é a organização 
corporal encontrada em todos os organismos 
procariontes, assim como na maioria dos 
protistas. 
 Existem na natureza muitos seres 
unicelulares que apresentam tamanhos grandes, 
como, por exemplo, os plasmódios 
multinucleados e algumas espécies de algas 
verdes. As células unicelulares podem possui 
abrigos externos, que se tratam de componentes 
da matriz extracelular rígidos que servem para a 
proteção da célula. Boa parte das espécies que 
os possuem depende desses abrigos para a sua 
existência. Outra característica de alguns seres 
unicelulares é a presença da parede celular, 
estas se diferenciam dos abrigos externos por 
serem partes indissociáveis das células. Elas 
podem ser constituídas de materiais orgânicos ou 
inorgânicos. 
 Alguns organismos unicelulares 
também possuem a capacidade de formar 
cistos, que se tratam de formas de resistências 
que não se alimentam, normalmente não se 
movimentam e se encontram em um estado de 
latência. Em algumas espécies, é comum a 
ocorrência de multiplicação celular dentro de um 
cisto. 
 A unicelularidade por se expressar 
em forma de colônia, onde um grupo de 
organismos da mesma espécie, idênticos 
geneticamente vivem próximos um dos outros e 
funcionam como uma unidade. 
 
 
Amoeba sp. (DavidWangBlog, 2017) 
Plamodium falciparum (Atlas, 2017) 
Scenedesmus quadricauda 
(MicroscopyUk, 2017) 
Staphylococcus aureus (Wikipedia, 
2017) 
9 
Introdução 
Organização Corporal 
 Multicelularidade 
 
 Trata-se do tipo de organização 
celular onde o organismos é composto por 
diversas células e essas possuem funções 
diferentes no corpo desses indivíduo. Acredita-se 
que a multicelularidade surgiu de forma 
independente 5 vezes na natureza: na linhagem 
das algas rodófitas, das algas clorófitas, das algas 
pardas, dos animais e dos fungos. 
 A formação de corpos complexos 
nessas diferentes linhagens é baseada em 
diferentes princípios, como, por exemplo, nas 
algas verdes/plantas, a multicelularidadeé 
baseada no compartilhamento de paredes 
celulares formadas por celulose comuns entre 
células vizinhas. Já em animais, as células são 
unidas por junções celulares e proteínas adesivas 
especiais, como colágeno. Nos fungos, há 
também o compartilhamento de paredes 
celulares entre células vizinhas, mas elas são 
constituídas por quitina. 
 Acredita-se que a multicelularidade 
se originou de colônias que se tornaram 
altamente dependentes e especializadas. 
Assume-se que ela teria surgindo como forma de 
aumentar o valor adaptativo das espécies, com 
melhor uso dos recursos do ambiente. 
 
Clavulina sp. (MykoWeb, 2017) Phylodina sp. (MidiaUSP, 2017) 
Papilio machaon (Flickr, 2017) 
Penicillium sp. (MBL, 2017) 
Morus sp. (Flickr, 2017) 
10 
Domínio Bacteria 
 Bactéria se trata de um termo para a designação de 
organismos unicelulares procarióticos que são dotados de peptidoglicano na 
parede celular. Suas membranas plasmáticas são constituídas por 
hidrocarbonetos não ramificados ancorados por ligação química tipo éster, 
com apenas um tipo de RNA polimerase. São desprovidos de histonas 
associadas ao material genético e apresentam crescimento inibido na 
presença de antibióticos. 
 Algumas bactérias podem causar doenças em seres humanos, 
animais ou plantas, mas a maioria é inofensiva e se tratam de agentes 
ecológicos benéficos, cujas atividades metabólicas sustentam formas de 
vida mais elevadas. Podem ser, também, simbiontes de plantas e 
invertebrados, e exercem funções importantes para o hospedeiro, como 
fixação de nitrogênio e degradação de celulose. 
 O pequeno tamanho, o plano celular simples e as amplas 
capacidades metabólicas de bactérias permitem que elas cresçam e se 
dividam muito rapidamente, podendo habitar e florescer em praticamente 
qualquer ambiente. Elas se tratam dos organismos numericamente mais 
abundantes do planeta, tendo sido estimada a existência de 1027 indivíduos 
na Terra, num dado estante. 
 
 
 
 
Alça Microbiana 
 
 A maioria das bactérias são 
de vida livre e elas podem subsistir 
consumindo MOD disponível na coluna 
d’água. Após a morte de organismos e lise 
de membranas, o conteúdo celular 
também é uma fonte de MOD. As 
bactérias, por sua vez, são consumidas por 
protistas, principalmente componentes 
flagelados do nanoplâncton e são 
atacadas por vírus. Nanoflagelados são 
geralmente predados por protistas 
maiores, como protozoários grandes e em 
parte também por componentes do 
mesozooplâncton ou filtradores 
gelatinosos. 
 
Introdução 
Representação esquemática da alça 
microbiana (Wikipédia, 2016) 
11 
Domínio Bacteria 
Cianobactérias 
 As cianobactérias se tratam de bactérias que possuem 
pigmentos fotossintetizantes. Dentre esses pigmentos estão a clorofila a, a 
ficocianina, a aloficocianina, o β-caroteno e as xanrofilas. Um grupo especial 
de cianobactérias, as proclorofíceas possuem também clorofila b e não 
apresentam ficobilina. A antiga denominação de cianofíceas ou algas 
verde-azuladas se dá pela presença da ficocianina, que é um pigmento azul 
abundante na maioria das espécies. Há também algumas espécies que são 
ricas em ficoeritrina, que é um pigmento vermelho. Há quase uma década 
foi descoberta uma espécie dotada de clorofila b, e é comumente 
encontrada em algas vermelhas. 
 
 Como produto de reserva, elas possuem o amido, entretanto, 
grânulos de cianoficina também podem funcionar como reserva. Elas não 
possuem flagelo, não fazem reprodução sexuada e possuem parede celular 
de peptidoglicano. Incluem organismos aquáticos, unicelulares, coloniais ou 
filamentosos. Podem possuir a forma de cocos, bastonetes, filamentos ou 
pseudofilamentos. Muitas espécies apresentam mucilagens abundantes, que 
contribuem para estabilizar filamentos ou mesmo para agregar células que 
formam colônias tridimensionais. 
Algumas espécies produzem células 
diferenciadas, como os heterocistos e os 
acinetos, esses, respectivamente, são 
especializados na fixação de nitrogênio e 
especializados na acumulação de 
substâncias de reserva, como, por 
exemplo, o amido. 
 
Florações de cianobactérias 
 
 As florações se tratam de 
eventos de crescimento exacerbado e 
intenso de determinadas espécies num 
curto prazo de tempo. Essas florações 
possuem consequentes impactos no 
ecossistema local. No caso das 
cianobactérias, essas florações são 
bastante relevantes em ambientes 
continentais, entretanto, possuem pouca 
importância 
Anabaena sp. Apresentando o 
heterocisto e o acineto (Flickr, 2017) 
Floração de cianobactéria (UFJF, 2017) 
12 
Domínio Bacteria 
Cianobactérias 
importância no mar, visto que as 
cianobactérias não são abundantes em 
águas costeiras. 
 
 Os processos de florações 
podem ser desencadeados por efeitos 
conjuntos, como temperaturas superficiais 
da água, intensidade da luz, 
disponibilidade de nutrientes, vento, entre 
outros. Como se trata de uma soma de 
fatores, a grande biomassa alcançada 
normalmente não pode ser mantida por 
muito tempo, devido a limitação de um 
ou mais fatores. 
 
Importância Econômica 
 
 Cerca de 10000 toneladas 
de cianobactérias são consumidas por 
ano, que são, geralmente produzidas 
através de cultivos. Essa produção em 
grande escala envolve cultivos com 
técnicas biotecnológicas modernas. 
 
 Dentre os produtos 
produzidos, podemos citar encapsulados, 
bebidas, produtos da empresa de 
cosméticos, entre outros. 
 
Floração de Microcystis (UFJF, 2017) 
Suco de Spirulina (Olson, 2017) 
Cápsulas de Spirulina (MinhaVida, 
2017) 
Secagem de cianobactérias (AIM, 
2011) 
Floração de Microcystis (UFJF, 2017) 
13 
Imagens - Cianobactérias 
Anabaena sp. (KeweenawAlgae, 2017) Anabaena sp. (Phycokey, 2017) 
Ankistrodesmus sp. (Phycokey, 2017) Arthrospira sp. (AlgaeBase, 2017) 
Arthrospira sp. (ForumsNaturalistes, 2017) Arthrospira sp. (ProtistHosei 2017) 
Calothrix sp. (ProtistHosei 2017) Chroococcus turgidos (AlgaeBase, 2017) 
14 
Imagens - Cianobactérias 
Cylindrospermum sp. (Phycokey, 2017) Eucapsis sp. (ProtistHosei, 2017) 
Fischerella sp. (Phycokey, 2017) Gloeocapsa sp. (Silicasecchidisk, 2017) 
Merismopedia sp. (Phycokey, 2017) Microchaete sp. (ProtistHosei, 2017) 
Microcoleus vaginatus (CCALA, 2017) Nodularia spumigena (ProtistHosei 2017) 
15 
Imagens - Cianobactérias 
Nostoc sp. (ProtistHosei, 2017) Oscillatoria princeps (Algae, 2017) 
Oscillatoria sp. (Phycokey, 2017) Phormidium sp. (Phycokey, 2017) 
Pseudanabaena galeata (Phycokey, 2017) Rivularia glocebiceps (ProtistHosei, 2017) 
Scytonema coactile (Phycokey, 2017) Stigonema ocellatum (Phycokey, 2017) 
16 
Imagens - Cianobactérias 
Stigonema sp. (Phycokey, 2017) Synechococcus sp. (Phycokey, 2017) 
Synechocystis sp. (Phycokey, 2017) 
17 
Domínio Eukarya 
 Eucariontes são seres que, quando comparados com as 
bactérias e as arqueias, apresentam um grau muito maior de complexidade. 
A palavra “eucarioto” significa “semente verdadeira”, em relação ao 
sequestro do genoma no núcleo. A maioria das células eucarióticas são 
partes de dois sistemas inter-relacionados: o sistema do citoesqueleto e o 
sistemade compartimentos delimitados por membranas. 
 
 O citoesqueleto se trata de uma importante estrutura, um 
elaborado e organizado andaime interno de proteínas, com filamentos 
baseados em actina e microtúbulos baseados em tubulina. Dentre os 
compartimentos internos delimitados por membranas estão as mitocôndrias, 
os plastídeos, o retículo endoplasmático, os corpos de Golgi, vacúolos e o 
envelope nuclear. Diversas linhagens unicelulares, por exemplo, alcançaram 
o máximo grau de complexidade morfológica dentro do confinamento de 
uma única membrana celular, enquanto outros alcançaram os limites mais 
baixos de complexidade morfológica, tornando extremamente eficientes. 
Além disso, alguns eucariontes elevaram os limites do tamanho corporal, ao 
passo que outros são menores do que formas unicelulares que habitam o 
mesmo ecossistema. 
 
 Dentre as características universais dos eucariontes, são elas a 
presença do citoesqueleto, o sistema de endomembranas, o genoma 
primário de cada célula contidos dentro do núcleo delimitado por 
membrana, as mitocôndrias, a multicelularidade e a formação de tecidos, a 
capacidade de secreção de partes duras, como os abrigos externo. A 
presença de organelas extrusivas, como os ejectissomos de criptomônadas, 
e a presença dos plastídeos. Todas essas características não estão presentes 
em todos os seres eucariontes, entretanto, são características que só são 
possíveis de ocorrer nesses seres. 
 
Classificação 
 
Ainda não há uma proposta de organização sistemática universalmente 
aceita pelos estudiosos de eucariontes, por isso, há muitos debates na 
comunidade científica sobre os melhores arranjos para distribuí-los em 
grandes grupos naturais. Entretanto, na disciplina de Fundamentos de 
Diversidade Biológica e Protistas, será adotada a classificação proposta pela 
Sociedade Internacional de Protistologia apresentada por Adl et al. (2012), 
que 
 
Introdução 
18 
Que estabelece a distribuição dos eucariontes em 5 supergrupos, havendo 
alguns clados que englobam também os animais, as plantas e os fungos. 
Além desse 5 supergrupos, há um outro grupo que recebe o nome de Icertae 
Sedis, onde se encontram os organismos que ainda não se encaixaram em 
algum dos supergrupos ou talvez façam parte de um novo supergrupo. 
 
 
 
Domínio Eukarya 
Introdução 
Representação da diversidade de grandes grupos de eucariontes. Adaptado de Adl et el. (2012) 
19 
Opisthokonta 
20 
Introdução 
 O supergrupo Opisthokonta pode ser dividido em duas grandes 
linhagens: Holomycota e Holoza. A principal sinapormofia do grupo se 
encontra na presença de um flagelo posterior desprovido de mastigonemas, 
este pode não ser permanente no organismo e sim estar em alguma arte do 
ciclo de vida do mesmo. Em algumas linhagens ou espécies, o flagelo foi 
perdido ao longo da evolução. Além disso, outra sinapomorfia é a presença 
de cristas planas nas mitocôndrias nos estágios unicelulares. Algumas 
sinapomorfias moleculares para o grupo tem sido propostas, como a 
inserção de 12 aminoácidos no alongamento do gene 1 alfa. 
 
 No grupo há a presença de diversos seres multicelulares, porém 
essa multicelularidade ocorreu em pontos diferentes da evolução, como já 
mencionado anteriormente. 
 
Classificação taxonômica do supergrupo Opisthokonta (Wikipédia, 2017) 
21 
Holomycota 
 Trata-se de um clado formado por fungos e por alguns táxons 
que parecem se encontrar na “fronteira evolutiva” entre animais e fungos, 
como, por exemplo, os nucleariídeos. Nessa apostila, daremos um foco maior 
na linhagem Fungi, visto que não se possui muita informação sobre o 
segundo grupo, eles não possuem importância econômica e são 
relativamente raros na natureza. 
 
Cristidiscoidea 
Trata-se de um pequeno grupo de ameboides dotados de pseudópodes 
filosos e cristais mitocondriais discoidais, essa feição, inclusive, caracteriza o 
nome do grupo. Costumam ser encontrados em solos úmidos e em 
ambientes de água doce. São heterotróficos e parecem se alimentar de 
bactérias, algas pequenas e cianobactérias. 
 
 Em análises moleculares, é considerado grupo irmão dos 
fungos. Esse filo pode ser dividido em duas classes: Nucleariida e Ministeriida. 
 
Fungi 
 O fungos possuem sua multicelularidade baseada na formação 
de hifas. Dentre suas características, estão a presença da parede celular 
composta de quitina, podem se reproduzir sexuada ou assexuadamente, são 
heterotróficos e comumente vivem sobre sua fonte de alimento, que pode 
ser o solo, a água, um animal ou uma planta. Seu produto de 
armazenamento é o glicogênio. 
 
 As estruturas reprodutivas dos fungos são diferenciadas das 
estruturas somáticas, são as partes “visíveis”. Já as hifas se ramificam em 
todas as direções sobre ou dentro do substrato ao qual o fungo está 
localizado. Coletivamente, as estruturas que formam o corpo do fungo são 
chamadas de micélio, porém nem todos os fungos produzem micélios 
compostos de hifas (ex: leveduras). 
 
 Na reprodução assexuada já a produção de um grande 
número de descendentes através da produção de esporos, que podem ser 
liberados 
22 
liberados de forma passiva ou ativa. Já na reprodução sexuada, na maioria 
dos fungos, envolve a formação de esporos especializados. Em quase todos 
os fungos, a fase diploide é representada apenas pelo zigoto. 
 
 Onde quer que haja umidade e temperatura adequadas, e 
substratos orgânicos estejam disponíveis, fungos estarão presentes. Embora 
nós normalmente pensemos em fungos como crescendo em florestas 
quentes e úmidas, muitas espécies ocorrem em habitats que são frios, 
periodicamente áridos ou que pareçam inóspitos. Registros fósseis mostram 
que fungos estiveram presentes na Antártida, como no caso de ouros 
organismos com distribuição no Gondwana. 
 
 Um número grande de fungos é usado no processamento e na 
preparação de alimentos (leveduras de padeiros e de cervejeito; Penicillium 
na preparação de queijos) e na produção de antibióticos e ácidos 
orgânicos. Outros fungos produzem metabólitos secundários, tais como as 
aflatoxinas, que podem ser toxinas potentes e carcinogênicos e alimentos de 
aves, peixes, humanos e outros mamíferos. 
 
 Muitos fungos são biótrofos, e neste papel um número de 
grupos bem- ucedidos formam associações simbióticas com plantas 
(incluindo algas), animais (especialmente artrópodes) e procariontes. Como 
exemplos dessas associações podemos citar os líquenes, micorrizas e 
endófitos de folhas e troncos. 
 
 O grupo dos fungos está dividido em 6 filos e 1 superfilo: 
Chytridiomycota, Neocallimastigomycota, Blastocladiomycota, 
Microsporidia, Glomeromycota, Zigomycota e o superfilo Dikarya (que 
contém os grupos Ascomycota e Basidiomycota). As 3 principais linhagens 
fúngicas abordadas nessa apostila serão Ascomycota, Basidiomycota e 
Zygomycota. 
 
Ascomycota 
 
 Os Ascomycota formam um grupo onde estão 
aproximadamente 50% das espécies descritas de fungos. Trata-se de um 
grupo economicamente importante pois podem ser prejudiciais as plantas e 
causam podridão da madeira. Sua importância econômica vem também 
do uso nos processos de fermentação alcoólica nas indústrias. A 
sinapomorfia do grupo é a formação de ascos, células que participam da 
reprodução sexuada, é nessa célula que ocorre a fusão nuclear haploide, 
ocorrendo a produção de um zigoto que passará por meiose. Esse zigoto se 
divide de forma mitótica e dá origem a 8 ascósporos. 
 
 
Fungi 
23 
Basidiomycota 
 
 Possuem cerca de 37% das espécies descritas, as mais 
conhecidas são aquelas que produzem cogumelos, porém nesse grupo há 
também a apresença de leveduras, que são fungos unicelulares. Possuem 
grande importância no ciclo do carbono, pois se tratam de fungos 
decompositores. Também possuem importância econômica pois causam 
doençasem plantas, as famosas “ferrugens” e podem viver sobre madeiras e 
outras estruturas, causando prejuízos aos humanos. A característica mais 
comum é a formação do basídio, células onde os esporos são produzidos. 
Possuem semelhamça em sua função com os ascos do grupo Ascomycota, 
pois é no basídeo onde ocorre a fusão nuclear e a meiose, nesse caso, no 
fim do processo, serão formados basidiósporos. 
 
Zygomycota 
 
 Contém aproximadamente 1% das espécies descritas, porém 
são conhecidos pelos famosos bolores, muito presentes nas casas das 
famílias, pois crescem rapidamente sobre frutas velhas com alto teor de 
açúcar. Na reprodução sexuada há a formação de zigósporos, já na 
reprodução assexuada há a presença de esporângios dotados de um a 
múltiplos esporos que produzirão esporangióforos não-móveis e unicelulares, 
Nesse grupo ocorre a presença de espécies oportunistas que causam 
infecções em pacientes diabéticos, imuno-deficientes e imuno-suprimidos, 
também podem ser encontrados em animais domésticos de regiões tropicais 
e subtropicais no mundo. 
Fungi 
24 
Imagens - Ascomycota 
Aspergillus flavus (LabMed, 2017) Aureobasidium pullulans (Wikipédia, 2017) 
Candida albicans(LabMed, 2017) Ceratocystis tanganycensis 
(ResearchGate, 2017) 
Cladonia chlorophaea (WOL, 2017) Cladonia rangifera (LichenPortal, 2017) 
Coniochaeta sp. (PlizForum, 2017) Cordyceps sp. (YourNewsWire, 2017) 
25 
Imagens - Ascomycota 
Cryphonectria sp. (Alchetron, 2017) Erysiphe penicillata (BiodiversityReference, 
2017) 
 
Hyaloperonospora parasitica (Wikipéida, 
2017) 
Lecanora chlarotera (SharnoffPhotos, 
2017) 
Lecanora sp. (USTHBotanique, 2017) Leotia lubrica (MushroomExpert, 2017) 
Lobaria quercizans (Wikipédia, 2017) Morchella conica (Pinterest, 2017) 
26 
Imagens - Ascomycota 
Saccharomyces cervisae (WineServer, 
2017) 
Sarcoscypha coccinea (MikoWeb, 
2017) 
Ophiostoma ulmi (Alchetron, 2017) Parmelia sp. (Wikipédia, 2017) 
Penicillium sp. (Uoguelph, 2017) Pneumocystis sp. (NewsMedical, 2017) 
Trebouxia arboricola (AlgaeBase, 2017) Scutellinia scutellata (MikoWeb, 2017) 
27 
Imagens - Ascomycota 
Tuber magnatum (Lombary, 2017) Usnea sp. (HerbalRemediesAsvice, 2017) 
Xylaria sp. (Flickriver, 2017) Cryptothecia rubrocincta (Alchetron, 
2017) 
Daldinia sp. (Alchetron, 2017) Dermatocarpon luridum (Lichens, 
2017) 
Dermatocarpon miniatum (Lichens, 
2017) 
Sphaerophorus globosus (Lichens, 
2017) 
28 
Imagens - Basidiomycota 
Agaricus augustus (USASK, 2017) Amanita muscaria (USASK, 2017) 
Armillaria caligata (USASK, 2017) Auricularia sp. (MushroomExpert 2017) 
Dictyonema sp. (TropicalLichens, 2017) Geastrum sp. (USASK, 2017) 
Laetiporus sp. (EduPic, 2017) Lycoperdon sp. (MykoWeb, 2017) 
29 
Imagens - Basidiomycota 
Marasmius oreades (USASK, 2017) Mycetinis sp. (MushroomExpert, 2017) 
Puccinia vincae (FungalPunkNature, 2017) Tremella mensenterica (USASK, 2017) 
Trametes sp. (MAMI, 2017) Amanita rubrovolvata (TreeOfLife, 
2017) 
Cantharellus cibarius (Wikipédia, 2017) Cantharellus subalbidus (MikoWeb, 
2017) 
30 
Imagens - Basidiomycota 
Cantharellus tubaeformis (MykoWeb, 
2017) 
Ileodictyon cibarium (Flickr, 2017) 
Ileodictyon cibarium (MushroomExpert, 
2017) 
Ileodictyon gracile (MushroomExpert, 
2017) 
Lentinus crinitus (INaturalist, 2017) Lentinus edodes (MushroomExpert, 
2017) 
Lentinus tigrinus (Alchetron, 2017) Polyporus arcularius (MushroomExpert, 
2017) 
31 
Imagens - Basidiomycota 
Imagens - Zygomycota 
Polyporus sanguineus (Flickr, 2017) Polyporus squamosus (Wikipédia, 2017) 
Tilletia controversa (TreeOfLife, 2017) 
Genistelloides helicoides (TreeOfLife, 
2017) 
Genistelloides homothallica 
(TreeOfLife, 2017) 
32 
Imagens - Zygomycota 
Basidiobolus sp. (MycologyOnline, 2017) Choanephora sp. (Zygomycetes, 2017) 
Mucor sp. (VetBook, 2017) Mycotypha sp. (Zygomycetes, 2017) 
Pilobolus roridus (Zygomycetes, 2017) Rhizopus sp. (BioWeb, 2017) 
Spinellus sp. (Zygomycetes, 2017) Zigospóros de Gilbertella sp. 
(Zygomycetes, 2017) 
33 
Imagens - Zygomycota 
Mucor sp. (TreeOfLife, 2017) Phycomyces blakesleeanus 
(Alchetron, 2017) 
Pilobulos kleinii (TreeOfLife, 2017) Pilobulos sp. (Alchetron, 2017) 
Syncephalastrum racemosum 
(TreeOfLife, 2017) 
Thamnidium elegans (TreeOfLife, 2017) 
34 
Holozoa 
 Holozoa se trata do segundo grande grupo pressente em 
Opisthokonta, dentre seus representantes mais conhecidos, se encontram os 
animais e os coanoflagelados. Nessa apostila, daremos foco ao filo 
Choanoflagellata. 
Choanoflagellata 
 Os coanoflagelados se tratam de pequenos protistas marinhos 
e de água doce em forma de taça e que apresentam um único flagelo 
caracteristicamente circundado em sua base por um colarinho. Acredita-se 
que os coanoflagelados constituem um grupo irmão dos metazoários, 
compartilhando um ancestral comum. 
 
 Possuem um abrigo externo composto por bastões silicosos 
interconectados extracelularmente. Na sua alimentação, o flagelo cria uma 
corrente de água a partir da qual o colarinho filtra bactérias e partículas 
orgânicas. As bactérias aprisionadas no colarinho são incorporadas por 
fagocitose. 
 
 Eles realizam reprodução assexuada através da formação de 
zoóporos. Nessa reprodução ocorre a duplicação da célula dentro da lórica 
e posteriormente uma das células nuas sai da lórica. Esporos e células nuas 
iniciam a produção de uma nova lórica através da organização das fibrilas 
de sílica, abundantes no ambiente. 
 
 Morfologicamente, os coanoflagelados são semelhantes a 
coanócitos, que são células presentes em esponjas, a presença de teca com 
fibrilas silicosas aproxima também os dois táxons. 
35 
Imagens - Choanoflagellata 
Diaphanoeca sp. (NaturalHistory, 2017) Diplotheca sp. (Phycokey, 2017) 
Proterospongia sp. (Alchetron, 2017) Salpingoeca sp. (ProtistIHosei, 2017) 
Sphaeroeca sp. (Flickr, 2017) 
36 
Amebozoa 
37 
Introdução 
 Amebozoa se trata de um grupo onde a maior parte dos seres é 
de vida livre, entretanto, também há formas de vida parasitas. Dentro as 
principais características desse grupo, estão as mitocôndrias com cristas 
tubulares, que as vezes podem ser ramificadas. Há também espécies com 
mitocôndrias com cristas lisas e até mesmo organismos sem mitocôndria. Os 
organismos são unicelulares, e há algumas espécies com dois ou mais 
núcleos. As células vegetativas são aflageladas e apresentam morfologias 
variáveis em função da ação dos pseudópodes. As formas dotadas de um 
único flagelo são eventualmente geradas em algumas etapas do ciclo de 
vida. 
 
 Amebozoários são mais comuns em água doce e em 
ambientes terrestres úmidos. São organismos muito sensíveis a variações que 
afetem seu equilíbrio osmótico com o meio.A reprodução ocorre mediante 
fissão binária ou múltipla, já a reprodução sexuada ainda não foi confirmada 
no grupo, exceto em plasmódios multinucleados. Os vacúolos digestivos são 
numerosos, indicando atividade alimentar intensa. 
 
 Algumas espécies de amebozoários formam caracpaças 
protetoras, denominadas tecas ou testas. Essas espécies são chamadas de 
tecamebas ou ameboides testáceos. Espécies com testas projetam 
pseudópodes por uma abertura menor em relação ao tamanho da teca. Os 
organismos se conectam às tecas através de fios protoplasmáticos, formas 
especiais de pseudópodes que permanecem em contato com o abrigo. 
 
 
Pseudópodes 
 
 A formação de pseudópodes é um processo energeticamente 
dispendioso, exigindo o consumo de grandes quantidade de alimento. Esse 
processo se trata da formação de extensões temporárias do citoplasma 
usadas para locomoção e alimentação. Sua formação não é eruptiva e flui 
suavemente do interior para a periferia da célula. 
 
 Os pseudópodes de Amebozoa podem se dividir em dois tipos: 
O lobópodes, que são largos e arredondados, e os filópodes, que são 
estreitos e claros, sendo eventualmente ramificados e ais comuns em 
organismos pequenos. Os pseudópodes são formados através do fluxo e 
concentração temporária de material citoplasmático para partes da 
periferia da célula. Os organismos possuem uma rede intracelular e periférica 
de complexos de actina e miosina que gera uma “esqueleto de apoio” nas 
laterais do pseudópode. 
38 
 O supergrupo Amebozoa possui uma dicotomia fundamental, 
proposta por Cavalier Smith (1998), sendo dividido em Lobosea e Conosea. A 
primeira compreende formas ameboides desprovidas de estágios flagelados 
no cilco de vida. Essa linhagem envolve quatro linhagens: Tubulina, 
Acanthopodina, Conopodina e Vannellina. 
 
 
 
 
 Linhagem onde estão os seres que produzem pseudópodes 
subcilíndricos e com um único fluxo de citoplasma para dentro do 
pseudópode, chamado fluxo monoaxial de citoplasma. Trata-se da maior 
linhagem de Lobosea. Esse fluxo ocorre no centro do pseudópode, 
envolvendo um fluxo intenso de material celular. 
 
 
 
 
 Nessa linhagem estão presentes os amebozoários dotados de 
acantópodes, que se tratam de pseudópodes finos derivados de lobópodes 
hialinos, e MTOCs (centros de organização de microtúbulos) – pontos 
granulares no citoplasma a partir dos quais os microtúbulos são originados. Os 
acantopódes pordem ser flexíveis e possuem um eixo filamentoso de actina 
em seu interior, assim, podendo se ramificar. Mesmo com as ramificações, 
nunca há fusão entre dois acantópodes vizinhos. Muitos membros de 
Acanthopodina são parasitas ou são patogênicos de forma oportunista. 
 
 
 
 
 Essa linhagem unifica os amebozoáros capazes de produzir 
dactilópodes. Esses se tratam de subpseudópodes hialinos em forma de 
dedo que emergem da periferia da célula. Em alguns táxons, os 
dactilópodes podem assumir um formato cônico. 
 
 
 
 
 Trata-se do grupo onde estão presentes os amebozoários com 
forma de leque ou espatulado. Estes se locomovem a partir de uma espécie 
de “rolamento” da membrana plasmática e fluxo de citoplasma, 
constituindo assim, um tipo muito peculiar de pseudópode. Desse modo, a 
própria célula rola discretamente sobre seu próprio eixo. Tratam-se de 
organismos que movem-se lentamente. 
 
 
Lobosea 
Tubulina 
Acanthopodina 
Dactylopodida 
Vannellina 
39 
Conosea 
 Trata-se da linhagem que unifica o conjunto de táxons que 
envolve a formação de estágios com flagelos em alguma fase do ciclo de 
vida, ou seja: Mycetozoa e Archamoebae. 
 
 
 
 
 Trata-se do táxons que compreende os amebozoários que 
produzem plasmódios multinucleados e plasmódios celulares. Eles tabém 
produzem células flageladas e há a formação de corpos de frutificação, os 
quais variam entre as três linhagens conhecidas: Protostelia, Myxogastria e 
Dictyostelia. 
 
 
 
 
 Grupo onde estão os amebozoários desprovidos de 
mitocôndria, esses são adaptados a ambientes anaeróbios ou 
microaerofílicos. As formas de vida livre são chamadas de pelobiontes e há 
também formas parasitas. Seus representando podem apresentar flagelos ou 
não, dependendo da espécie. 
Conosea 
Mycetozoa 
Archamoebae 
40 
Imagens - Tubulina 
Amoeba sp. (SSH, 2017) Arcella vulgaris (Siemensma, 2017) 
Cashia sp. (Youtube, 2017) Centropyxis discoides (Siemensma, 
2017) 
Difflugia urceolata (Siemensma, 2017) Leptomyxa reticulada (Pernard, 
2017) 
Saccamoeba sp. (Siemensma, 2017) Arcella sp. (Siemensma, 2017) 
41 
Imagens - Tubulina 
Imagens - Acanthopodina 
Astramoeba sp. (Flickr, 2017) Centropyxis aculeata (Siemensma, 
2017) 
Mayorella viridis (Siemensma, 2017) 
Acanthamoeba sp. (Siemensma, 
2017) 
Balamuthia mandrillaris (TreeOfLife, 
2017) 
42 
Imagens - Dactylopodida 
Korotnevella sp. (Siemensma, 2017) Mayorella sp. (Siemensma, 2017) 
Paramoeba sp. (Siemensma, 2017) Vexillifera sp. (Siemensma, 2017) 
Imagens - Vannellina 
Vannella simplex (Siemensma, 2017) Platyamoeba sp. (Siemensma, 2017) 
43 
Imagens - Vannellina 
Imagens - Mycetozoa 
Lingulamoeba sp. (ProtistIHosei, 2017) Clydonella sp. (ProtistIHosei, 2017) 
Bashamia panicea (DiscoverLife, 2017) Dictyostelium sp. (Wikipédia, 2017) 
Physarum polycephalum (PrismaCientífico, 
2017) 
Fuligo sp. (EncyclopediaBritannica, 
2017) 
44 
Imagens - Mycetozoa 
Stemonitis sp. (Flickr, 2017) Hemitrichia serpula (Wikipédia, 2017) 
Lycogala epidendrum (Wikipédia, 2017) Lycogala flavofuscum 
(MushroonsInBulgaroa, 2017) 
Physarum reseum (DiscoverLife, 2017) Tubifera sp. (Wikipédia, 2017) 
45 
Imagens - Archamoebae 
Pelomyxa flava (Siemensma, 2017) Trofozoíto de Entaoeba histolytica 
(MedScapeReference, 2017) 
46 
Excavata 
47 
Introdução 
 Excavata se trata de um supergrupo muito heterogêneo. Todas 
as espécies teriam se originado de um ancestral bacterívoro dotado de dois 
flagelos, com uma depressão associada a fagocitose de partículas 
alimentares. Mesmo as formas que fazem fotossíntese praticam o parasitismo. 
Acredita-se que essa divergência da autotrofia para a heterotrofia sejam 
considerados processos evolutivos diferentes relacionados a possíveis 
mudanças de nichos ecológicos. 
 
 De acordo com determinados estudos, o citoesqueleto de 
Excavata tem extremas semelhanças na inserção dos microtúbulos, essa 
inserção não é vista em outros supergrupos, Outra comprovação do 
monofilismo desse grupo é que várias sequências gênicas já foram 
mapeadas e encontradas somente em membros do supergrupo. 
 
 Quanto a sinapomorfia que dá nome ao supergrupo, poucas 
espécies atuais a exibem. As espécies ditas “mais características”, ou seja, 
formas flageladas de vida livre que apresentam a depressão alimentar bem 
conspícua, são relativamente desconhecidas da maioria das pessoas que 
estudam CiênciasBiológicas. 
 
 Quanto a divisão didática proposta na disciplina de 
Fundamentos de Diversidade Biológica e Protistas, dividiremos o supergrupos 
em seres mitocondriados e não-mitocondriados. Os subgrupos 
mitocondriados são Discicristata (Euglenozoa e Heterolobosea) e Jakobida. 
Já os subgrupos não-mitocondriados são Diplomonadida, Parabasalia e 
Preaxostyla. 
 
 
Escavados Mitocondriados 
 Em escavados mitocondriados, a maioria das espécies 
apresenta cristas mitocondriais discoides. Nessa apostila, abordaremos o 
superfilo Discicristata e o filo Jakobida. 
 
 Começando a falar do superfilo Discicristata, podemos dizer 
que ele envolve espécies fotossintetizantes, heterotróficas e micotróficas. 
Todos são flagelados, geralmente com pequeno número de flagelos (até 
dois), sendo que eles podem ser desiguais em tamanho. Seus representantes 
possuem uma única mitocôndria grande, dotada de cristas achatadas ou 
curvadas. Ao menos dois filos constituem Discicristata: Euglenozoa e 
Heterolobosea. 
48 
Euglenozoa 
 Trata-se do filo formado por euglenídeos, diplonemídeos e 
cinetoplastídeos. 
 
Euglenida 
 
 A maioria das espécies do grupo ocorre em água doce, mas há 
também representantes marinhos, em áreas costeiras. São abundantes em 
ambientes ricos em matéria orgânica. Constituído por espécies heterotróficas 
(dotadas de plastos incolores ou desprovidas de plastos) e mixotróficas. 
Acredita-se que os euglenídeos fotossintetizantes seja derivados de uma 
endossimbiose secundária envolvendo algas verdes. Essas espécies que são 
capazes de realizar a fotossíntese são mixotróficas, essas consomem 
partículas alimentares que são incorporadas pela citofaringe, 
 A maioria possui dois 
flagelos de tamanhos desiguais, 
sustentados por bastões paraxonemais. 
Esses são estruturas proteináceas 
paralelas a flagelos e envolvidos pela 
membrana plasmática de alguns 
protistas. Os flagelos possuem uma 
fileira lateral de pelos. 
 
 Uma mancha ocelar ou 
estigma está presente, sendo 
relacionada à orientação dos 
movimentos das células. Outra 
característica é a realização da 
metabolia 
Representação esquemática do bastão 
paraxonemal. (Leander, 2008) 
metabolia, que se trata de um padrão de movimento caracterizado por 
contrações e distensões harmônicas das faixas de proteínas que compõem a 
película , promovendo deslocamento e alterações rápidas e transitórias da 
morfologia da célula. Não há parede celular e alguns euglenídeos têm uma 
lórica que envolve a célula. Quase todas as espécies apresentam uma 
camada fina de mucilagem. Por fim, não se conhece reprodução sexuada 
nesse grupo. 
 
Diplonemida 
 
 Classe que contém apenas 10 espécies conhecidas. São seres 
unicelulares, achatados dorso-ventralmente, com uma citofaringe apical ou 
subapical de onde dois flagelos emergem. O flagelos dirigido anteriormente 
não apresenta bastões paraflagelares, já o flagelo dirigido posteriormente 
possui o bastão. Suas mitocôndrias apresentam poucas cristas e estas são 
grandes e discretamente discoides, quase planas. 
 
 Ocorrem no mar e em água doce, onde ocorrem como células 
de 
49 
de vida livre ou podem agir como parasitas oportunistas, consumindo células 
das brânquias ou mesmo o sangue de crustáceos. Por fim, esses seres 
possuem, também, a capacidade de realizar metabolia. 
 
Kinetoplastida 
 
 Classe onde estão presentes os organismos que possuem 
organela especial, o cinetoplasmo. Esse é uma porção especial e alongada 
da única mitocôndria que os cinetoplastídeos possuem, onde se acumula o 
DNA. Todas as espécies do grupo são heterotróficos. A forma da célula é 
mantida por uma película semelhante à dos euglenídeos. 
 
 Os organismos apresentam dois flagelos, ambos com axonemas 
nos bondonídeos, com excessão dos tripanossomídeos, que possuem apenas 
um flagelo. As associações mutualísticas são comuns no filo, havendo 
espécies de vida livre que consomem bactérias e protistas menores. As 
formams coloniais são raras e há a presença de muitas espécies parasitas. 
Euglenozoa 
 Esses seres possuem diferentes tipos 
morfológicos em suas diferentes fases da vida. 
Entretanto, abordaremos as 4 principais formas 
básicas dos cinetoplasdíeos parasitas.: 
 
(A)Tripomastigota 
 
(D) Epimastigota 
 
(F) Promastigota 
 
(H) Amastigota 
 
 Muitas doenças são causadas em 
animais e humanos por cinetoplastídeos. As 
espécies parasitas podem ter um ou mais 
hospedeiros (monoaxênicas e heteroxênicas, 
respectivamente). As formas parasitas 
monoaxênicas são comuns em tratos digestivos 
de artrópodes e anelídeos, já as espécies 
heteroxênicas afetam animais vertebrados. O 
parasitismos em cinetoplastídeos também 
envolvem plantas como hospedeiros. Dentre as 
doenças mais famosas causadas por 
cinetoplastídeos, estão: Doença de Chagas 
(Trypanossoma cruzi), Doença do sono (T. brucei) 
e Leishmaniose (Leishmania spp.). 
 
Representação esquemática dos 
4 principais tipos morfológicos de 
cinetoplastídeos parasitas. 
50 
Heterolobosea 
 Tratam-se de formas ameboides que apresentam pseudópodes 
pequenos formados de maneira eruptiva. Esses organismos apresentam 
formas flageladas em seu ciclo de vida. Poucas espécies são conhecidas e 
evidências moleculares demonstram claramente que os ameboides 
heterolobosos não são aparentadas dos amebozoários (supergrupo 
Amebozoa). 
 
 No grupo, destacam-se os ameboides acrasídeos, que são 
formas que podem de agregar gerando uma estrutura macroscópica pela 
reunião de indivíduos unicelulares. Após se reunirem, os ameboides encistam-
se e aderem-se umas às outras. Contudo, as células não trocam substâncias 
entre si. Esporos são liberados da estrutura e dão origem a células 
ameboides. 
 
 Sabe-se hoje que algumas espécies de ameboides de vida livre 
podem comportar-se como parasitas facultativos de seres humanos e de 
animais domésticos. Elas podem invadir o sistema nervoso central e outros 
órgãos, causando morte ou incapacidade permanente. 
Jakobida 
 Trata-se de um pequeno grupo de flagelados bacterívoros de 
vida livre. Todos são pequenos e são dotados de dois flagelos. Constituído 
de espécies predominantemente livre-natantes, sendo encontradas no mar, 
em água doce, no solo úmido e até em ambientes hipersalinos. 
 
 Nas análises filogenéticas, os jakobídeos situam-se entre os 
grupos de escavados com e sem mitocôndrias, criando uma dificuldade 
extra para interpretar suas relações evolutivas dentro de excavata. O 
interesse pelos jakobídeos decorre da existência de mitocôndrias com 
grande quantidade de genes ativos (mais de 100 genes ativos), além disso, 
os genes são organizados numa forma semelhante aos óperons de bactérias. 
Os genes são muito próximos entre si, sendo condificados por uma mesma 
molécula de RNAm. 
 
 O estudo desses organismos pode revelar informações 
importantes sobre a origem e a evolução das mitocôndrias. Não se sabe 
ainda se Discicristata deve ou não incluir os jakobídeos, caso eles realmente 
pertençam a esse superfilo, eles poderiam ser um grupo primitivo que teria 
divergido antes das diferenciações que levaram à formação das 
mitocôndrias peculiarmente dotadas de cristas discoides. 
51 
Imagens - Euglenida 
Astasia sp. (Flickr, 2017) Bodo sp. (ProtistIHosei, 2017) 
Colacium sp. (PlingFactory, 2017) Entosiphon sp. (PlingFactory, 2017) 
Entosiphon sulcatum (PlingFactory, 2017) Euglena acus (ProtistIHosei, 2017) 
Euglena sanguinea (DiscoverLife, 2017) Euglena bivittata (ProtistIHosei, 2017) 
52 
Imagens - Euglenida 
Euglena sp. (Youtube, 2017)Euglena spirogyra (Flickr, 2017) 
Películas de Euglena sp. (PlingFactory, 2017) Lopocinclis salina (AlgaeBase, 2017) 
Peranema sp. (Phycokey, 2017) Peranema sp. (DrRalfWagner, 2017) 
Phacus pleuronectes (AlgaeBase, 2017) Phacus sp. (Phycokey, 2017) 
53 
Imagens - Euglenida 
Imagens - Diplonemida 
 Phacus tortus (ProtistIHosei, 2017) Trachelomonas euchlora (Youtube, 2017) 
Trachelomonas hystrix (Phyckey, 2017) 
Diplonema papillatum (diArk, 2017) Rhynchopus sp. (ObjetosEducacionais, 
2017) 
 
54 
Imagens - Kinetoplastida 
Crithidia sp. (EuroImmun, 2017) Cryptobia salmositica (ResearchGate, 2017) 
Amastigota de Leishmania chagasi 
(PCV, 2017) 
Promastigota metacíclico de 
Leishmania sp. (HistoScientifics, 2017) 
Leishmania infantum (diArk, 2017) Phytomonas sp. (Plos, 2017) 
Trypanosoma brucei gambiense 
(YourGenome, 2017) 
Amastigota de Trypanosoma cruzi 
(Wikipédia, 2017) 
55 
Imagens - Kinetoplastida 
Imagens - Heterolobosea 
Epimastigota de Trypanosoma cruzi 
(Biohazard Trujilo, 2017) 
Tripomastigota de Trypanosoma cruzi 
(CDC, 2017) 
Trypanosoma rotatorium (Uoguelph, 
2017) 
Acrasia rosea (Wikipédia, 2017) Naegleria fowleri (CDC, 2017) 
56 
Imagens - Heterolobosea 
Naegleria fowleri (CDC, 2017) Pleurostomum sp. (TreeOfLife, 2017) 
Percolomonas sp. (Wikipédia, 2017) Rosculus sp. (ProtistIHosei, 2017) 
Proleptomonas sp. (WN, 2017) Stephanopogon minuta (TreeOfLife, 2017) 
Vahlkampfia sp. (Flickr, 2017) Vahlkampfia sp. (Fllickr, 2017) 
57 
Imagens - Heterolobosea 
Imagens - Jakobida 
Willaertia magna (Arcella, 2017) Willaertia magna (Arcella, 2017) 
Andalucia sp. (TreeOfLife, 2017) Histiona sp. (ObjetosEducacionais, 2017) 
Reclinomonas sp. (Youtube, 2017) Jakoba sp. (TreeOfLife, 2017) 
58 
Escavados Não-Mitocondriados 
 Há pelo menos dois filos importantes de escavados desprovidos 
de mitocôndria: Diplomonadida e Parabasalia. Um terceiro filo é Preaxostyla, 
que é formado exclusivamente por simbiontes intestinais de insetos xilófagos. 
Predominantemente parasitas, os representantes destes filos são agentes 
importantes de doenças que afetam animais e o homem. 
Diplomonadida 
 Todos os organismos deste filo são heterotróficos. Possuem, 
normalmente, até 8 flagelos que são usados para a locomoção. As espécies 
apresentam dois núcleos esféricos com numero haploide de cromossomos. 
Eles não apresentam organelas associadas à digestão intracelular (como 
lisossomos e peroxissomos). Sua energia advém da fermentação. 
 
 Em sua maioria, são seres diplozoicos, ou seja, apresentam 
estruturas celulares em dobro e as células parecem ser axialmente simétricas. 
O cariomastigonte é um sistema organelar conspícuo observado em certos 
protistas, formado pelo mastigonte (flagelo eucariótico), seu conector 
nuclear e o núcleo. 
 
 Nas espécies que praticam o parasitismo, é comum o uso do 
termo “trofozoíto”, que é a forma que pratica nutrição ativa. O termo “cisto” 
é atribuído a formas de resistência que não se alimentam, geralmente não se 
movimentam e que se encontram num estado de latência. Uma parede 
rígida é secretada para formar o cisto. Esses cistos podem ocorrer em 
ambientes aeróbios, contribuindo, assim, para disseminar as espécies 
anaeróbicas. 
Parabasalia 
 Assim como em Diplomonadida, todos os organismos desse filo 
são heterotróficos. Recebem esse nome por possuirem fibras parabasais junto 
à inserção dos flagelos, que são interpretadas como formas modificadas do 
aparato de Golgi. Estas estruturas estão associadas aos corpúsculos basais 
dos flagelos e participam da síntese, transporte e armazenamento de 
proteínas na célula. 
 
 Apresentam uma membrana plasmática ondulada. Algumas 
espécies são capazes de digerir celulose e vivem associados ao intestino de 
insetos xilófagos, como os cupins. Quanto a reprodução, é 
predominantemente assexuada, entretanto, a reprodução sexuada já foi 
documentada 
59 
documentada no grupo apenas com espécies de hipermastigotos. 
Parabasalia 
Preaxostyla 
 O filo é formado por dois grupos: um é representado pela classe 
Oxymonadida e o segundo é formado por apenas um gênero, Trimastix. 
 
Oxymonadida 
 
 Apresentam dois pares de cinetossomos flagelados separados 
entre si pelo preaxóstilo (feixe denso de microtúbulos), do qual emerge um 
axóstilo microtubular. O axóstilo é contrátil ou móvel em alguns táxons. Um 
pelta microtubular eventualmente está presente. 
 
 São organismos peculiares pela presença de uma extensão 
anterior semelhante a uma probóscide, o restelo. Os oximonadidos são 
simbiontes de intestinos de insetos xilófagos, assim como os hipermastigotos. 
Contudo, os oximonadidos são distinguíveis facilmente por apresentarem 
poucos flagelos, concentrados apenas numa parte da célula, os quais são 
curtos e parecem quase imóveis nas células vivas. 
60 
Imagens - Diplomonadida 
Cistos de Giardia lamblia 
(MinutoBiomedicina, 2017) 
Giardia lamblia (MinutoBiomedicina, 
2017) 
Giardia lamblia (ReinoDosParasitos, 2017) Hexamita meleagridis (Britannica, 2017) 
Spironucleus muris (UniversityOfMissouri, 
2017) 
Trepomonas sp. (TreeOfLife, 2017) 
61 
Imagens - Parabasalia 
Dientamoeba fragilis (Pinterest, 2017) Histomonas meleagridis (ScienceAlert, 2017) 
Barbulanympha sp. (Pinterest, 2017) Calonympha sp. (ObjetosEducacionais, 
2017) 
Monocercomona sp. (Flickr, 2017) Octomitus sp. (TreeOfLife, 2017) 
Pentatrichomonas hominis (CDC, 2017) Trichomonas augusta (WorkForce, 2017) 
62 
Imagens - Parabasalia 
Imagens - Preaxostyla 
Trichomonas vaginalis (MicrobeOnline, 2017) Trichomonas foetus (Pinterest, 2017) 
Oxymonas protus (ResearchGate, 2017) Saccinobaculus minor (TreeOfLife, 2017) 
Trimastix sp. (TreeOfLife, 2017) 
63 
Archaeplastida 
64 
Introdução 
 Trata-se do 
supergrupo formado por 
organismos que possuem 
células com plastídeos 
fotossintéticos, derivados de 
uma endossimbiose primária 
envolvendo cianobactérias. 
Esses plastídeos são 
revestidos por duas 
membranas, mas em 
algumas espécies foram 
reduzidos ou perdidos. Seu 
produto de reserva é o 
amido, suas mitocôndrias 
exibem cristas planas e 
geralmente apresentam 
parede celular de celulose. 
A evolução do plastídeo. Archibald & Keelling (2013) 
 O nome do grupo significa plastídeos antigos, e foi proposto por 
Adl et al. (2012). É formado por seres fotossintéticos dotados de plastídeos 
com clorofila a. Estima-se que a endossimbiose primária que originou 
Archaeplastida tenha ocorrido há 1,6 bilhão de anos. 
 
 O grupo reúne três divisões de algas: as glaucófitas, as rodófitas 
e as clorófitas. Este último envolve a linhagem que deu origem a briófitas, 
pteridófitas e embriófitas.Glaucophyta 
 Tratam-se de algas raras, planctônicas ou bentônicas. Seus 
plastídeos apresentam resíduos de peptidoglicano entre suas duas 
membranas e apresentam material genético no centro da organela, sendo 
semelhantes a cianobactérias cocoides. Neste grupo não houve a eliminação 
total das paredes celulares presentes nas cianobactérias. 
 Sua captação de luz é aumentada pela presença das ficobilinas 
que ocorrem nos ficobilissomos, sobre a membrana das tilacoides. Seu 
produto de reserva é o amido e esse é acumulado em grânulos fora do 
plastídeo. As células flageladas apresentam dois flagelos desiguais em 
tamanho, esses têm duas fitas de apêndices delicados. Não se conhece 
reprodução sexuada nesse grupo e não há representantes desta divisão no 
mar. 
65 
Rhodophyta 
 Divisão correspondente às algas vermelhas. A maioria das 
rodófitas ocorre no mar, especialmente em águas tropicais e temperadas 
quentes. São constituídas, majoritariamente por formas macroscópicas, 
exibindo grande diversidade morfológica e estrutural. A maior parte das 
formas macroscópicas não atinge grande porte, geralmente variando de 
alguns milímetros a poucas dezenas de centímetros. Já no caso das algas 
unicelulares, envolvem espécies calcificadas, filamentosas e até mesmo talos 
com forma de lâminas com organização parenquimatosa. 
 
 As algas desta divisão não possuem flagelos em quaisquer fases 
de seus ciclos de vida, fato que difere as rodófitas das demais algas 
eucarióticas. Além disso, os corpúsculos basais dos flagelos de algas de outras 
divisões são centríolos, porém essas organelas estão ausentes em algas 
vermelhas. Os plastos das rodófitas têm um envelope constituído por apenas 
duas membranas, o que sugere uma origem derivada de uma endossimbiose 
com cianobactérias. Os pigmentos fotossintéticos (ausentes em algumas 
formas parasitas) são a clorofila a, ficobilinas e carotenoides, na forma de 
xantofilas e carotenos. 
 
 O produto de reserva é o amido de florídeas que ocorre como 
grânulos no citplasma. Há, em suas paredes celulares, polissacarídeos 
sulfatados derivados da galactose, que são as agaranas e as carragenanas. 
Ambas têm grande importância econômica, com vastíssimas aplicações, 
como aditivos de laticínios, gelatinas, etc. O mercado mundial de agaranas 
movimenta cerca de 180 milhões ao ano. Algumas espécies apresentam 
parede celular impregnada por CaCO3, essas são conhecidas como algas 
calcárias e são amplamente distribuídas no mar, sendo especialmente 
importantes na construção de recifes biológicos. Elas podem ser articuladas e 
eretas ou podem ser incrustantes. 
 
 Nas algas vermelhas ocorre reprodução sexuada e assexuada, 
manifestadas através de reprodução vegetativa, espórica e gamética. Para 
muitas espécies multicelulares a reprodução vegetativa pode ocorrer através 
da fragmentação do talo, cujas porções menores desprendidas funcionam 
como propágulos. Por outro lado, para as poucas espécies unicelulares a 
divisão binária consiste na forma predominante de reprodução. A forma mais 
comum de reprodução assexuada no grupo baseia-se na formação e 
liberação de monósporos. A produção de monósporos é mais comum nos 
grupos mais primitivos de algas vermelhas, sendo mais raro ou mesmo ausente 
em grupos mais derivados, que podem praticar reprodução sexuada quase 
com exclusividade. A reprodução sexuada envolve alternância de gerações, 
embora a reprodução gamética não seja conhecida para todos os gêneros 
(presume-se que ela exista). O ciclo de vida trifásico caracteriza a maioria das 
espécies de algas vermelhas e é exclusivo desta divisão 
 
66 
Chloroplastida 
 Nessa divisão estão representantes presentes em ambientes 
dulciaquícolas, salobros e marinhos. Além disso, podem também estar 
presentes na neve, troncos de árvores, folhas de plantas terrestres, pelos de 
animais, salinas, desertos secos, cinzas vulcânicas, etc. Há uma enorme 
variabilidade morfológicas que compreende formas unicelulares cocoides, 
monadais, colônias pequenas, de tamanho intermediário, grandes e 
filamentos, além de espécies macroscópicas que podem atingir alguns metros 
de comprimento. 
 
 As algas verdes e as embriófitas têm em comum: plasto envolto 
por duas membranas, dotados de clorofilas a e b, tilacoides empilhados de 
dois a seis nos grana; ocorrência de neoxantina, xantofila que não está 
presente em nenhum outro grupo de alga, exceto nas cloraracniófitas; amido 
como produto de reserva, produzido dentro dos plastos; nas formas 
flageladas, presença de uma estrutura estrelada na zona de transição dos 
flagelos, conhecida como “peça em H”. 
 
 Algumas espécies são células vegetativas flageladas, outras 
apresentam formas flageladas apenas nas células reprodutivas; a maioria das 
espécies apresenta dois flagelos isocontes em alguma fase do ciclo de vida, 
embora haja algas verdes com quatro ou mais flagelos. As algas verdes são 
dotadas de pelo menos um plastídeo fotossintético. Há, entretanto, grande 
variação no número de plastídeos por célula dentre as espécies, que pode 
atingir algumas dezenas. Apesar da existência de muitos carotenoides no 
grupo, os plastos de algas verdes são verdes, pois na grande maioria das 
espécies as concentrações dos carotenoides não suplantam as das clorofilas. 
Há, entretanto, várias espécies de algas verdes com outras cores visíveis. 
 
 Muitas algas verdes são capazes de suplementar a aquisição de 
carbono através da fotossíntese pelo uso de matéria orgânica dissolvida na 
forma de açúcares, ácidos aminados e outras moléculas orgânicas pequenas, 
caracterizando um quadro de osmotrofia e mixotrofia, além disso, algumas 
espécies são fotossintetizantes, mas realizam parasitismo, absorvendo 
substâncias de folhas de plantas terrestres. 
 
 A reprodução vegetativa em algas verdes ocorre através de 
divisão celular simples e de fragmentação de talos filamentosos, multicelulares 
macroscópicos. As formas unicelulares também podem produzir esporos e as 
formas coloniais podem gerar colônias filhas a partir da produção de 
zoósporos, que se agregam, diferenciam-se morfologicamente e originam 
novas colônias da espécie. Formas multicelulares complexas não formam 
esporos, mas são capazes de realizar propagação vegetativa do talo. A 
reprodução sexuada é comum nas algas verdes, envolvendo isogamia, 
anisogamia e oogamia. 
 
 
 
67 
Imagens - Glaucophyta 
Cyanophora paradoxa (AlgaeBase, 2017) Cyanophora paradoxa (BotanyNatur, 2017) 
 
Cyanophora paradoxa (Phicokey, 2017) 
 
Glaucocystis nostochinearum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Glaucocystis nostochinearum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Glaucocystis sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
Gloeochaete sp. (AlgalWeb, 2017) 
 
Gloeochaete sp. (Phicokey, 2017) 
 
68 
Imagens - Rodophyta 
Acanthophora muscoides (AlgaeBase, 
2017) 
 
Acanthophora spicifera (AlgaeBase, 
2017) 
 
Arthrocardia sp. (Flickr, 2017) 
 
Audouinella hermannii (AlgaeBase, 2017) 
 
Bangia atropurpurea (MLP, 2017) 
 
Batrachospermum sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
Batrachospermum sp. (AlgaeBase, 2017) 
 
Centroceras clavulatum (AlgaeBase, 
2017) 
 
69 
Imagens - Rodophyta 
Ceramium sp. (APhotoMarine, 2017) 
 
Cheilosporum sagittatum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Chnoospora minima (AlgaeBase, 2017) 
 
Chondracanthus exasperatus 
(AlgaeBase, 2017) 
 
Chondrus crispus (Seaweed, 2017) 
 
Chroomonas nordstedtii (ARD, 2017) 
 
Corallina officinalis (APhotoMarine, 
2017) 
 
Pleodorina sp. (Phicokey, 2017) 
 
70 
Imagens - Rodophyta 
Cryptonemia sp. (AlgaeBase, 2017) 
 
Dasya brasiliensis (Skaphandrus, 2017) 
 
Digenea simplex (AlgaeBase, 2017) 
 
Eucheuma denticulatum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Gelidium corneum (AlgaeBase, 2017) 
 
Glacilariamultipartita (AlgaeBase, 2017) 
 
Glacilaria multipartita (AlgaeBase, 2017) 
 
Glacilaria textorii (AlgaeBase, 2017) 
 
71 
Imagens - Rodophyta 
Glacilariopsis tenuifrons (AlgaeBase, 
2017) 
 
Grateloupia filicina (AlgaeBase, 2017) 
 
Gymnogongrus sp. (AlgaeBase, 2017) 
 
Hydrolithon onkodes (AlgaeBase, 2017) 
 
Jania Rubens (AlgaeBase, 2017) 
 
Kappaphycus alvarezii (AlgaeBase, 
2017) 
 
Laurencia sp. (Phicokey, 2017) 
 
Phorphyridium cruentum (CCALA, 2017) 
 
72 
Imagens - Rodophyta 
Plocamium corallorhiza (AlgaeBase, 
2017) 
 
Plocamium pacificum (Seawater, 2017) 
 
Plocamium raphelisianum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Plocamium sp. (AlgaeBase, 2017) 
 
Polysiphonia elongata (AlgaeBase, 
2017) 
 
Polysiphonia elongata (AlgaeBase, 
2017) 
 
Porolithon gardineri (AlgaeBase, 2017) 
 
Porphyra dioica (AlgaeBase, 2017) 
 
73 
Imagens - Rodophyta 
Porphyra leucosticta (SeaWeed, 2017) 
 
Pterocladiella capillacea (AlgaeBase, 
2017) 
 
Rhodella violacea (CCALA, 2017) 
 
Rhodosorus marinus (EcosocioSystemes, 
2017) 
 
Rhodymenia palmata (AlgaeBase, 
2017) 
 
Rhodymenia pseudopalmata 
(AlgaeBase, 2017) 
 
Rhodymenia pseudopalmata 
(AlgaeBase, 2017) 
 
Scinia complanata (Phicokey, 2017) 
 
74 
Imagens - Rodophyta 
Imagens - Chlorophyta 
Bostrychia tenella (AlgaeBase, 2017) 
 
Chondracanthus teedei (AlgaeBase, 
2017) 
 
Hypnea musciformis (AlgaeBase, 2017) 
 
Botryococcus braunii (AlgaeBase, 2017) 
 
Botryococcus braunii (AlgaeBase, 2017) 
 
75 
Imagens - Chlorophyta 
Acetabularia acetabulum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Ankistrodesmus sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
Ankistrodesmus sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
Caulerpa mexicana (Reefs, 2017) 
 
Caulerpa racemosa (AlgaeBase, 2017) 
 
Caulerpa sertularioides (AlgaeBase, 
2017) 
 
Caulerpa taxifolia (AlgaeBase, 2017) 
 
Chaetophora elegans (ProtistIHosei, 
2017) 
 
76 
Imagens - Chlorophyta 
Chara sp. (AquariusBrasil, 2017) 
 
Chara sp. (AlgaeBase, 2017) 
 
Chlamydomonas sp. (Pinterest, 2017) 
 
Chlorella sp. (MedicinaPrática, 2017) 
 
Chlorella sp. (MedicinaPrática, 2017) 
 
Chlorokybus sp. (BotanyNatur, 2017) 
 
Cladonia fimbriata (Lichens, 2017) 
 
Cladonia rangifera (LichenPortal, 2017) 
 
77 
Imagens - Chlorophyta 
Cladophora rupestris (AlgaeBase, 2017) 
 
Cladophora vagabunda (AlgaeBase, 
2017) 
 
Cladophora vagabunda (AlgaeBase, 
2017) 
 
Closterium lineatum (DICOD, 2017) 
 
Closterium moniliferum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Codium decorticatum (BackyardNature, 
2017) 
 
Codium taylorii (INaturalist, 2017) 
 
Coleochaete scutata (AlgaeBase, 2017) 
 
78 
Imagens - Chlorophyta 
Coleochaete scutata (AlgaeBase, 2017) 
 
Cosmarium botrytis (AlgaeBase, 2017) 
 
Cosmarium formosulum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Desmodesmus protuberans (AlgaeBase, 
2017) 
 
Desmodesmus protuberans (AlgaeBase, 
2017) 
 
Dicellula sp. (Phicokey, 2017) 
 
Dunaliella sp. (Phicokey, 2017) 
 
Dunaliella salina (Alchetron, 2017) 
 
79 
Imagens - Chlorophyta 
Dunaliella sp. (Phicokey, 2017) 
 
Enteromorpha flexuosa (AlgaeBase, 
2017) 
 
Euastrum oblongum (AlgaeBase, 2017) 
 
Golenkinia sp. (Phicokey, 2017) 
 
Haematococcus lacustris (ProtistIHosei, 
2017) 
 
Haematococcus pluvialis (AlgaeBase, 
2017) 
 
Haematococcus pluvialis (AlgaeBase, 
2017) 
 
Halimeda discoidea (AlgaeBase, 2017) 
 
80 
Imagens - Chlorophyta 
Halosphaera sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
Klebsormidium flaccidum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Mesostigma sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
Micrasterias americana (Flickriver, 2017) 
 
Micrasterias foliacea (ProtistIHosei, 2017) 
 
Micrasterias laticeps (ProtistIHosei, 2017) 
 
Micrasterias pinnatifida (AlgaeBase, 
2017) 
 
Micrasterias radiosa (AlgaeBase, 2017) 
 
81 
Imagens - Chlorophyta 
Micrasterias rotata (Flickriver, 2017) 
 
Nitella flexilis (AlgaeBase, 2017) 
 
Nitella opaca (AlgaeBase, 2017) 
 
Parapediastrum biradiatum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Pediastrum biradiatum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Pediastrum clathratum (Pinterest, 2017) 
 
Pediastrum gracillium (Flickriver, 2017) 
 
Pediastrum simplex (Flickriver, 2017) 
 
82 
Imagens - Chlorophyta 
Penicillus capitatus (AlgaeBase, 2017) 
 
Polytoma sp. (Phicokey, 2017) 
 
Pyramimonas proplusa (Pinterest, 2017) 
 
Scenedesmus acuminatus (ProtistIHosei, 
2017) 
 
Scenedesmus arcuatus (AlgaeBase, 
2017) 
 
Scenedesmus denticulatus (ProtistIHosei, 
2017) 
 
Scenedesmus maximus (ProtistIHosei, 
2017) 
 
Scenedesmus quadricauda (ProtistIHosei, 
2017) 
 
83 
Imagens - Chlorophyta 
Selenastrum sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
Spirogyra sp. (BioWeb, 2017) 
 
Spirogyra sp. (KuhnPhoto, 2017) 
 
Spirogyra sp. (Flickr, 2017) 
 
Spirogyra sp. (Flickr, 2017) 
 
Spirogyra sp. (INaturalist, 2017) 
 
Staurastrum gracile (Flickr, 2017) 
 
Staurastrum margaritaceum 
(AlgaeBase, 2017) 
 
84 
Imagens - Chlorophyta 
Staurastrum subavicula (AlgaeBase, 
2017) 
 
Tetradesmus sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
Tetrallantos sp. (Plankton, 2017) 
 
Tetrallantos sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
Tetraselmis subcordiformis (BotanyNatur, 
2017) 
 
Tetraselmis sp. (Phicokey, 2017) 
 
Tetraselmis cordiformis (ProtistIHosei, 
2017) 
 
Trebouxia arboricola (AlgaeBase, 2017) 
 
85 
Imagens - Chlorophyta 
Trentepohlia aurea (Flickriver, 2017) 
 
Trentepohlia jolithus (AlgaeBase, 2017) 
 
Ulothrix zonata (AlgaeBase, 2017) 
 
Ulva conglobata (AlgaeBase, 2017) 
 
Ulva fasciata (AlgaeBase, 2017) 
 
Ulva flexuosa (AlgaeBase, 2017) 
 
Ulva pertusa (AlgaeBase, 2017) 
 
Usnea sp. (NaturaNews, 2017) 
 
86 
Imagens - Chlorophyta 
Volvox sp. (FierceRoller, 2017) 
 
Volvox sp. (Flickr, 2017) 
 
Volvox sp. (Flickr, 2017) 
 
Xanthidium aculeatum (AlgaeBase, 
2017) 
 
Xanthidium armatum (AlgaeBase, 2017) 
 
Zygnema sp. (Flickr, 2017) 
 
Zygnema sp. (Phicokey, 2017) 
 
Zygnema sp. (Flickr, 2017) 
 
87 
Imagens - Chlorophyta 
Chaetomorpha sp. (BrasilReef, 2017) 
 
Cosmarium drepressum (BrasilReef, 
2017) 
 
Nitellopsis obtusa (AlgaeBase, 2017) 
 
Oedocladium sp. (ProtistIHosei, 2017) 
 
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SAR 
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Introdução 
 Trata-se de um supergrupo constituído por espécies 
morfologicamente e ecologicamente muito diversas que são unidas por 
informações moleculares. Por ser um grupo muito heterogêneo, não há 
sinapomorfias universais. Muitos membros deste clado são dotados de um 
plastídeo, o qual seria resultante de uma endossimbiose secundária entre um 
heterótrofo e um membro de Archaeplastida: uma alga vermelha unicelular. 
Em parte das espécies a capacidade fotossintética foi perdida, embora os 
plastos continuem presentes, e noutros membros do supergrupo os próprios 
plastídeos foram perdidos. Dentre algumas destas espécies que perderam os 
plastídeos secundariamente, há casos de reaquisição de fotossíntese através 
de uma endossimbiose terciária. 
 
 Há três grandes linhagens em SAR: Stramenopiles, Alveolata e 
Rhizaria. 
Stramenopiles 
 Linhagem constituída principalmente por algas, que é definida 
em função de semelhanças ultraestruturais dos flagelos e dados moleculares. 
As espécies possuem dois flagelos diferentes entre si, um deles é dotado de 
projeções minúsculas semelhantes a pêlos e o outro é liso. Stramenopila 
significa “plumoso” e faz alusão à presença do flagelo ornamentado. Há 
espécies fotoautotróficas, mixotróficas, heterotróficas por ingestão e por 
absorção e parasitas. As diatomáceas, as feofíceas, as haptofíceas, as 
crisofíceas, as rafidofíceas

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