5 Aula Locomoção em Peixes

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Ecomorfologia 
 
1.Locomoção 
2.Morfologia externa e funcional 
3.Morfologia interna e funcional 
Prof. Carlos E. L. Ferreira 
LECAR 
Ecomorfologia – O estudo de como os fatores 
abióticos influenciam a formato do organismo. 
 “Any theory of species formation that fails to 
explain the intimate tie-up that exists between 
habitat and characters is at the least 
incomplete.” Hubbs 1941 
• O formato do corpo e o comportamento de 
locomoção em peixes são determinados pela 
extrema densidade da água; 
 
• As adaptações de animais terrestres e voadores 
fortemente refletem a necessidade de sobrepujar 
a gravidade; 
 
• O formato do corpo e estruturas dos peixes pouco 
refletem a influencia da gravidade (bexiga 
natatória, órgãos com lipídeos, etc...); 
 
• A locomoção de peixes é mais restringida pela 
densidade da água e o arrasto; 
 
 
• O formato do corpo e o comportamento de 
locomoção em peixes são determinados pela 
extrema densidade da água; 
 
• As adaptações de animais terrestres e voadores 
fortemente refletem a necessidade de sobrepujar 
a gravidade; 
 
• O formato do corpo e estruturas dos peixes pouco 
refletem a influencia da gravidade (bexiga 
natatória, órgãos com lipídeos, etc...); 
 
• A locomoção de peixes é mais restringida pela 
densidade da água e o arrasto; 
 
 
• O formato do corpo e o comportamento de 
locomoção em peixes são determinados pela 
extrema densidade da água; 
 
• As adaptações de animais terrestres e voadores 
fortemente refletem a necessidade de sobrepujar 
a gravidade; 
 
• O formato do corpo e estruturas dos peixes pouco 
refletem a influencia da gravidade (bexiga 
natatória, órgãos com lipídeos, etc...); 
 
• A locomoção de peixes é mais restringida pela 
densidade da água e o arrasto; 
 
 
• O formato do corpo e o comportamento de 
locomoção em peixes são determinados pela 
extrema densidade da água; 
 
• As adaptações de animais terrestres e voadores 
fortemente refletem a necessidade de sobrepujar 
a gravidade; 
 
• O formato do corpo e estruturas dos peixes pouco 
refletem a influencia da gravidade (bexiga 
natatória, órgãos com lipídeos, etc...); 
 
• A locomoção de peixes é mais restringida pela 
densidade da água e o arrasto; 
 
 
• A água é cerca de 800 vezes mais densa e 50 vezes 
mais viscosa que o ar; 
 
• A locomoção através desse meio denso e viscoso é 
energeticamente dispendioso; 
 
• Esse dilema é ainda aumentado pela redução de 
95% do O2 na água comparado ao ar; 
 
• O principal causa do gasto energético é o arrasto: 
1- Fricção de arrasto – fricção entre o corpo do peixe e 
a água; 2- Pressão de arrasto – diferença de pressão 
que resulta no deslocamento da água pelo peixe. 
 
 
 
 
 
• A água é cerca de 800 vezes mais densa e 50 vezes 
mais viscosa que o ar; 
 
• A locomoção através desse meio denso e viscoso é 
energeticamente dispendioso; 
 
• Esse dilema é ainda aumentado pela redução de 
95% do O2 na água comparado ao ar; 
 
• O principal causa do gasto energético é o arrasto: 
1- Fricção de arrasto – fricção entre o corpo do peixe e 
a água; 2- Pressão de arrasto – diferença de pressão 
que resulta no deslocamento da água pelo peixe. 
 
 
 
 
 
• A água é cerca de 800 vezes mais densa e 50 vezes 
mais viscosa que o ar; 
 
• A locomoção através desse meio denso e viscoso é 
energeticamente dispendioso; 
 
• Esse dilema é ainda aumentado pela redução de 
95% do O2 na água comparado ao ar; 
 
• O principal causa do gasto energético é o arrasto: 
1- Fricção de arrasto – fricção entre o corpo do peixe e 
a água; 2- Pressão de arrasto – diferença de pressão 
que resulta no deslocamento da água pelo peixe. 
 
 
 
 
 
• A água é cerca de 800 vezes mais densa e 50 vezes 
mais viscosa que o ar; 
 
• A locomoção através desse meio denso e viscoso é 
energeticamente dispendioso; 
 
• Esse dilema é ainda aumentado pela redução de 
95% do O2 na água comparado ao ar; 
 
• O principal causa do gasto energético é o arrasto: 
1- Fricção de arrasto – fricção entre o corpo do peixe e 
a água; 2- Pressão de arrasto – diferença de pressão 
que resulta no deslocamento da água pelo peixe. 
 
 
 
 
 
Anatomia básica dos peixes 
ósseos 
 
• Forma do corpo – geralmente relacionada com aspectos 
funcionais do seu ciclo de vida da espécie. Podem ser de várias 
formas: comprimidos, deperimidos, truncados, atenuados 
 
• - Quanto ao alongamento 
• FUSIFORME - atum 
• TRUNCADO - peixe lua 
• ATENUADO - peixe espada 
 
• - Quanto ao achatamento 
• LATERAL - Comprimido 
• DORSO-VENTRAL - Deprimido 
 
Anatomia básica dos peixes 
ósseos 
 
• Forma do corpo – geralmente relacionada com aspectos 
funcionais do seu ciclo de vida da espécie. Podem ser de várias 
formas: comprimidos, deperimidos, truncados, atenuados 
 
• - Quanto ao alongamento 
• FUSIFORME - atum 
• TRUNCADO - peixe lua 
• ATENUADO - peixe espada 
 
• - Quanto ao achatamento 
• LATERAL - Comprimido 
• DORSO-VENTRAL - Deprimido 
 
 
Anatomia básica dos peixes 
ósseos 
 
• Forma do corpo – geralmente relacionada com aspectos 
funcionais do seu ciclo de vida da espécie. Podem ser de várias 
formas: comprimidos, deperimidos, truncados, atenuados 
 
• - Quanto ao alongamento 
• FUSIFORME - atum 
• TRUNCADO - peixe lua 
• ATENUADO - peixe espada 
 
• - Quanto ao achatamento 
• LATERAL - Comprimido 
• DORSO-VENTRAL - Deprimido 
 
Anatomia básica dos peixes 
ósseos 
 
• Forma do corpo – geralmente relacionada com aspectos 
funcionais do seu ciclo de vida da espécie. Podem ser de várias 
formas: comprimidos, deperimidos, truncados, atenuados 
 
• - Quanto ao alongamento 
• FUSIFORME - atum 
• TRUNCADO - peixe lua 
• ATENUADO - peixe espada 
 
• - Quanto ao achatamento 
• LATERAL - Comprimido 
• DORSO-VENTRAL - Deprimido 
 
Anatomia básica dos peixes 
ósseos 
 
• Forma do corpo – geralmente relacionada com aspectos 
funcionais do seu ciclo de vida da espécie. Podem ser de várias 
formas: comprimidos, deperimidos, truncados, atenuados 
 
• - Quanto ao alongamento 
• FUSIFORME - atum 
• TRUNCADO - peixe lua 
• ATENUADO - peixe espada 
 
• - Quanto ao achatamento 
• LATERAL - Comprimido 
• DORSO-VENTRAL - Deprimido 
 
Nadadeiras 
 Nadadeiras ímpares – dorsal, anal, caudal 
 Nadadeiras pares – peitoral e pélvica 
Nadadeira Pélvica 
 
- A nadadeira pélvica geralmente é maior que a peitoral; 
 
- São mais restritas em termos de função; 
 
- Sujeitas a grande variação na sua localização podendo ser 
encontradas na região abdominal, toráxica, ou jugular, refletindo 
tendências evolutivas e adaptativas; 
 
- Não possuem conexão com a estrutura óssea interna; 
Nadadeira Pélvica 
 
- A nadadeira pélvica geralmente é maior que a peitoral; 
 
- São mais restritas em termos de função; 
 
- Sujeitas a grande variação na sua localização podendo ser 
encontradas na região abdominal, toráxica, ou jugular, refletindo 
tendências evolutivas e adaptativas; 
 
- Não possuem conexão com a estrutura óssea interna; 
Nadadeira Pélvica 
 
- A nadadeira pélvica geralmente é maior que a peitoral; 
 
- São mais restritas em termos de função; 
 
- Sujeitas a grande variação na sua localização podendo ser 
encontradas na região abdominal, toráxica, ou jugular, refletindo 
tendências evolutivas e adaptativas; 
 
- Não possuem conexão com a estrutura óssea interna; 
Nadadeira Pélvica 
 
- A nadadeira pélvica geralmente é maiorque a peitoral; 
 
- São mais restritas em termos de função; 
 
- Sujeitas a grande variação na sua localização podendo ser 
encontradas na região abdominal, toráxica, ou jugular, refletindo 
tendências evolutivas e adaptativas; 
 
- Não possuem conexão com a estrutura óssea interna; 
Nadeiras 
Peitoral -----------------------Pelvica 
Tipos de nadadeira caudal: reflete a simetria da coluna vertebral 
 
 Heterocerca - Condrichthyes e peixes primitivos (prolongamento 
 para cima) 
 Homocerca - Teleostei (formação da placa hipural através da junção 
 das últimas vértebras) 
 Proterocerca – ancestral hipotético 
 Dificerca - bacalhau 
 Isocerca – enguia 
 
 
 Heterocerca Homocerca 
(diminuição do número de vértebras e transformação das penúltimas 
vértebras para formar a placa hipural) 
 
Quanto à forma: 
 
1. arredondada; 2. Truncada; 3. Emarginada; 4. Lanceolada; 5. rômbica; 6. furcada; 7; 
lunada 
Refletem mais os aspectos evolutivos que as outras nadadeiras, principalmente 
quanto aos hábitos natatórios dos peixes. 
 
grandes nadadores = pedúnculos caudal estreito e nadadeira lunada e 
alta (atuns, dourado) 
 peixes pelágicos = caudal furcada (sardinhas, manjuba) 
 peixes demersais/bentônicos = caudal geralmente pequena, 
 arredondada, truncada ou contínua 
Quanto à forma: 
 
1. arredondada; 2. Truncada; 3. Emarginada; 4. Lanceolada; 5. rômbica; 6. furcada; 7; 
lunada 
Refletem mais os aspectos evolutivos que as outras nadadeiras, principalmente 
quanto aos hábitos natatórios dos peixes. 
 
grandes nadadores = pedúnculos caudal estreito e nadadeira lunada e 
alta (atuns, dourado) 
 peixes pelágicos = caudal furcada (sardinhas, manjuba) 
 peixes demersais/bentônicos = caudal geralmente pequena, 
 arredondada, truncada ou contínua 
 
 
 
Nadadeira Dorsal 
 
- Contínua (1a parte c/ espinhos, 2a parte com raios 
moles) 
- Contígua (2 partes, muito próximas ou separadas) 
 Adiposa 
 Pinada 
 
Diversidade de Nadadeiras Dorsais 
- A maioria dos peixes nada por contração de uma 
series de músculos de um lado do corpo e 
relaxando os músculos do outro lados; 
 
 
 
 
 
 - Os blocos de músculos são chamados os miomeros, 
fixados ao septo de colágeno, os quais estão fixados 
nos ossos e pele; 
- As principais características dos diferentes tipos 
de natação envolvem quanto e quais partes do 
corpos participam na propulsão e se o corpo ou as 
nadadeiras ondulam ou oscilam; 
 
Ondulação – envolve ondas sinudais passando 
por baixo do corpo ou das nadadeiras; 
 
Oscilação – envolve uma estrutura que se move 
para traz e para frente. 
 
 
 
- As principais características dos diferentes tipos 
de natação envolvem quanto e quais partes do 
corpos participam na propulsão e se o corpo ou as 
nadadeiras ondulam ou oscilam; 
 
Ondulação – envolve ondas sinudais passando 
por baixo do corpo ou das nadadeiras; 
 
Oscilação – envolve uma estrutura que se move 
para traz e para frente. 
 
 
 
Modos de Natação 
• Anguilliformes – usando a forma do corpo para planar 
em ondulações; 1 ou mais comprimentos de onda por 
comprimento do corpo (enguia, lapreia, peixe espada); 
 
• Subcarangiformes – entre ½ e 1 comprimento de onda 
por comprimento do corpo (Salmoniformes); 
 
• Carangiformes – menos de ½ comprimento de onda por 
comprimento do corpo. 
– Thunniformes – baixo arrasto, altamente fusiforme, cauda 
lunada (atuns and peixes de bico); 
 
• Ostraciformes – movimento de remar com a caudal 
isocerca (peixe cofre) 
 
Modos de Natação 
• Anguilliformes – usando a forma do corpo para planar 
em ondulações; 1 ou mais comprimentos de onda por 
comprimento do corpo (enguia, lapreia, peixe espada); 
 
• Subcarangiformes – entre ½ e 1 comprimento de onda 
por comprimento do corpo (Salmoniformes); 
 
• Carangiformes – menos de ½ comprimento de onda por 
comprimento do corpo. 
– Thunniformes – baixo arrasto, altamente fusiforme, cauda 
lunada (atuns and peixes de bico); 
 
• Ostraciformes – movimento de remar com a caudal 
isocerca (peixe cofre) 
 
Modos de Natação 
• Anguilliformes – usando a forma do corpo para planar 
em ondulações; 1 ou mais comprimentos de onda por 
comprimento do corpo (enguia, lapreia, peixe espada); 
 
• Subcarangiformes – entre ½ e 1 comprimento de onda 
por comprimento do corpo (Salmoniformes); 
 
• Carangiformes – menos de ½ comprimento de onda por 
comprimento do corpo. 
– Thunniformes – baixo arrasto, altamente fusiforme, cauda 
lunada (atuns and peixes de bico); 
 
• Ostraciformes – movimento de remar com a caudal 
isocerca (peixe cofre) 
 
Modos de Natação 
• Anguilliformes – usando a forma do corpo para planar 
em ondulações; 1 ou mais comprimentos de onda por 
comprimento do corpo (enguia, lapreia, peixe espada); 
 
• Subcarangiformes – entre ½ e 1 comprimento de onda 
por comprimento do corpo (Salmoniformes); 
 
• Carangiformes – menos de ½ comprimento de onda por 
comprimento do corpo. 
– Thunniformes – baixo arrasto, altamente fusiforme, cauda 
lunada (atuns and peixes de bico); 
 
• Ostraciformes – movimento de remar com a caudal 
isocerca (peixe cofre) 
 
Modos de Natação 
• Anguilliformes – usando a forma do corpo para planar 
em ondulações; 1 ou mais comprimentos de onda por 
comprimento do corpo (enguia, lapreia, peixe espada); 
 
• Subcarangiformes – entre ½ e 1 comprimento de onda 
por comprimento do corpo (Salmoniformes); 
 
• Carangiformes – menos de ½ comprimento de onda por 
comprimento do corpo. 
– Thunniformes – baixo arrasto, altamente fusiforme, cauda 
lunada (atuns and peixes de bico); 
 
• Ostraciformes – movimento de remar com a caudal 
isocerca (peixe cofre) 
 
Rajiformes – Ondulações horizontais das largas nadadeiras 
peitorais (raias e mantas); 
 
Labriformes – Propulsão das longas nadadeiras peitorais 
por movimentos de remar (labrideos); 
 
Amiiformes – Ondulações verticais da nadadeira dorsal 
(Amiia, cavalos marinhos e peixes cachimbo); 
 
Gymnotiformes – Ondulações verticais da nadadeira anal 
(itui); 
 
Balistiformes – Ondulações verticais e horizontais 
simultaneas das nadadeiras dorsal e anal (Cangulo, 
linguado e alguns ciclideos). 
Rajiformes – Ondulações horizontais das largas nadadeiras 
peitorais (raias e mantas); 
 
Labriformes – Propulsão das longas nadadeiras peitorais 
por movimentos de remar (labrideos); 
 
Amiiformes – Ondulações verticais da nadadeira dorsal 
(Amiia, cavalos marinhos e peixes cachimbo); 
 
Gymnotiformes – Ondulações verticais da nadadeira anal 
(itui); 
 
Balistiformes – Ondulações verticais e horizontais 
simultaneas das nadadeiras dorsal e anal (Cangulo, 
linguado e alguns ciclideos). 
Rajiformes – Ondulações horizontais das largas nadadeiras 
peitorais (raias e mantas); 
 
Labriformes – Propulsão das longas nadadeiras peitorais 
por movimentos de remar (labrideos); 
 
Amiiformes – Ondulações verticais da nadadeira dorsal 
(Amiia, cavalos marinhos e peixes cachimbo); 
 
Gymnotiformes – Ondulações verticais da nadadeira anal 
(itui); 
 
Balistiformes – Ondulações verticais e horizontais 
simultaneas das nadadeiras dorsal e anal (Cangulo, 
linguado e alguns ciclideos). 
Rajiformes – Ondulações horizontais das largas nadadeiras 
peitorais (raias e mantas); 
 
Labriformes – Propulsão das longas nadadeiraspeitorais 
por movimentos de remar (labrideos); 
 
Amiiformes – Ondulações verticais da nadadeira dorsal 
(Amiia, cavalos marinhos e peixes cachimbo); 
 
Gymnotiformes – Ondulações verticais da nadadeira anal 
(itui); 
 
Balistiformes – Ondulações verticais e horizontais 
simultaneas das nadadeiras dorsal e anal (Cangulo, 
linguado e alguns ciclideos). 
Rajiformes – Ondulações horizontais das largas nadadeiras 
peitorais (raias e mantas); 
 
Labriformes – Propulsão das longas nadadeiras peitorais 
por movimentos de remar (labrideos); 
 
Amiiformes – Ondulações verticais da nadadeira dorsal 
(Amiia, cavalos marinhos e peixes cachimbo); 
 
Gymnotiformes – Ondulações verticais da nadadeira anal 
(itui); 
 
Balistiformes – Ondulações verticais e horizontais 
simultaneas das nadadeiras dorsal e anal (Cangulo, 
linguado e alguns ciclideos). 
Tipos de Natação