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CÂNCER DE PULMÃO Alunas: Claudilene Rodrigues Jullyane Alfonso Ludmila Gurjão Simone Ribeiro Tatiana Barros Thaise de Matos ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA CURSO DE BIOMEDICINA INTRODUÇÃO Câncer – É um crescimento celular anormal, incontrolado, que invade os tecidos vizinhos e a distância. Câncer de Pulmão – Uma característica desse câncer de alto índice de mortalidade é a sua CAUSA. INTRODUÇÃO A doença pode ser de dois tipos: – Pequenas células; – Não pequenas células (tipo mais freqüente). Quando esse câncer não é tratado, esse tumor pode se espalhar para fora do pulmão por um processo chamado metástase. FISIOLOGIA DO PULMÃO Os pulmões promovem a troca gasosa, fornecendo (O2) e removendo (CO2). A vida depende desse processo (continuo e eficiente), o pulmão (doente ou em ambiente desfavorável). TRATO RESPIRATÓRIO O trato respiratório: se estende desde a boca e o nariz até os alvéolos. As vias aéreas superiores (VAS): filtram, umidificam e aquece o ar inspirado. A potência da boca e do nariz: em grande parte mantida pelo arcabouço ósseo. A faringe depende do tônus dos músculos, da língua do palato mole e das paredes da faringe. ANATOMIA DO PULMÃO CIRCULAÇÃO PULMONAR Circulação dupla: – Circulação pulmonar: para a troca gasosa com os alvéolos; – Circulação bronquial: que nutre o parênquima pulmonar. MECANISMO DA RESPIRAÇÃO Um gradiente de pressão é necessário para gerar o fluxo respiratório. Respiração espontânea: necessário pressão subatmosferica nos alvéolos para que o fluxo inspiratório exista. Durante a expiração a pressão intra-alveolar (mais alta do que a pressão atmosférica) e o fluxo se inverte para as VAS. CÂNCER DE PULMAO Caracterizada pelo crescimento celular descontrolado em tecidos pulmonares. A maioria iniciam-se no hilo pulmonar, dos brônquios principais e secundários. DIAGNÓSTICO Dificuldade, pacientes não apresentam sintomas no início da doença. Alteração Pulmonar em exames e imagem; Coleta de Material: análise microscópica (citológica do escarro, punção aspirativa). CÂNCER DE PULMÃO DE CÉLULAS NÃO PEQUENAS 85% a 90%, desenvolvem das células epiteliais, crescem e disseminam lentamente. Divide-se em três subtipos: – Adenocarcinoma; – Carcinoma de células escamosas; – Carcinoma de grandes células. CÂNCER DE PULMÃO DE CÉLULAS NÃO PEQUENAS Adenocarcinoma – Inicia em células que revestem os alvéolos e produzem substâncias como muco. Carcinoma de células escamosas – em células escamosas, finas, chatas, (carcinoma epidermoide). Carcinoma de grandes células – começa em diferentes tipos de células grandes. CÂNCER DE PULMÃO DE PEQUENAS CÉLULAS Tumores que se disseminam rapidamente (entram em metástase); Cerca de 60% dos casos, já se estendeu ao ser diagnosticado, abrangendo o cérebro, o fígado e os ossos. CÂNCER DE PULMÃO DE PEQUENAS CÉLULAS Aproximadamente 15% dos casos são os de (CPPC); Comum em homens; Devido ao hábito de fumar; Forma mais agressiva, inicia nos tubos respiratórios (brônquios) centro do tórax, criam tumores grandes. SINTOMAS CPCNP Tosse; Sibilo localizado; Dispnéia; Obstrução brônquica com ou sem pneumonia; Síndrome de veia cava superior; Dor no ombro com irradiação para membro superior; Os tumores periféricos frequentemente assintomáticos; SINTOMAS CPPC Escarro sangrento; Dor no peito; Tosse; Perda de apetite; Deficiência respiratória; Perda de peso; Respiração ofegante; Inchaço facial; Febre; Rouquidão ou alteração na voz; Dificuldade para deglutir; Fraqueza. IMUNOLOGIA DO CÂNCER DE PULMÃO Não existe só um mecanismo de defesa contra uma célula defeituosa expressa especificadamente no pulmão. Células cancerígenas apresentam sinais de quebra da homeostase. Existem células que se enganam nas atividades funcionais. IMUNOLOGIA DO CÂNCER DE PULMÃO Células cancerígenas são consideradas “vitoriosas” no processo patológico. Expressam antígenos tumorais, que servem de parâmetro para os leucóticos: – Antígenos tumorais exclusivos especificadamente tumorais. – Antígenos associados a tumores pode haver pequena ocorrência em células sadias. Anticorpos toleráveis: tumores promovem mecanismo de defesa. MECANISMO DE DEFESA DO SISTEMA IMUNOLÓGICO Células T são principais mecanismos de defesa. Células B secretam principalmente IgG que possuem maior especificidade contra células cancerígenas. Células NK são a primeira linhagem de defesa. Ingestão de metais pesados e componentes químicos, como no caso dos fumantes ajudam na proliferação de células cancerígenas e, grande fluxo de células de defesa. TRATAMENTO IMUNOLÓGICO Imunoterapia promove a estimulação do sistema imunológico. Conceito de ligação da quantidade de células protetoras e doença avançada é novo. Dividida em: – Ativa ou adotiva substâncias estimuladoras, aumenta a resistência contra células tumorais. – Passiva ou monoclonais Aumenta a capacidade imunológica por meio de anticorpos antitumorais. TRATAMENTO IMUNOLÓGICO A imunoterapia ainda é um método experimental. Não se deve subestimar o câncer e confiar apenas no poder de combate do sistema imune. TRATAMENTO IMUNOLÓGICO FÁRMACOS ANTINEOPLÁSICOS São agentes que interferem nos mecanismos de sobrevivência, proliferação e migração celulares. Descobertos ao acaso, por meio da observação de seus efeitos "inesperados” em pacientes com neoplasia. A maior parte dos quimioterápicos atua sobre o DNA, impedindo a duplicação celular. CLASSIFICAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS Classificados em várias famílias principais: – Substâncias Alquilantes: interferem na replicação e funcionamento do DNA; – Antimetabólitos; – Produtos Naturais: inibem a síntese de DNA e RNA; – Inibidores da mitose. Substancias Alquilantes Antimetabóitos Inibidores da Mitose Produtos Naturais Outros Bussulfano Citarabina Estoposideo Bleomicina L-Asparaginas Carmustina Floxuridina Vimblastina Dactinomicina Hidroxiuréia Ciclofosfamida Fluorouracil Vincristina Daunorrubicina Procarbazina Cisplatina Mercaptopurina Vindesina Doxorrubipcina Clorambucil Metrotrexato Taxóides Mitomicina C Ifosfamida Plicamicina Teniposídeo Mitoxantrona Melfalano ATUAÇÃO NO CICLO CELULAR FARMACOCINÉTICA DOS ANTINEOPLÁSICOS Absorção: – A sua velocidade afeta a concentração atingida e a duração e a intensidade da exposição. Distribuição – Depende da hidrossolubilidade e determinará amplamente a meia-vida do fármaco. FARMACOCINÉTICA DOS ANTINEOPLÁSICOS Biotransformação – Para alguns fármacos devem ser metabolizados para tornarem-se ativos. – Exemplo:5 fluorouracil (5-FU) Excreção – Pode ser determinante para a toxicidade, devido o comprometimento da função anormal do rim, isto é, insuficiência renal/hepática. – Exemplo: Metotrexato. FARMACODINÂMICA DOS ANTINEOPLÁSICOS Toxicidades induzidas pelo tratamento: – Supressão da medula óssea; – Imunossupressão; – Náuseas e vômitos; – Alopecia; – Toxicidade renal; – Cardiotoxicidade; – Toxicidade pulmonar; – Neurotoxicidade e lesão gonodal e esterilidade. O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA O câncer de pulmão é mais causado devido a fatores externos. A maioria das mutações é do tipo inversão G-T, relacionados ao tabagismo. Processo da carcinogênese: perda de alelos, instabilidade de cromossomos, mutação de oncogenes egenes de supressão tumoral. Perda de um alelo em uma ou mais regiões cromossômicas é mais frequente em epitélios não malignos de tabagistas do que aqueles que nunca fumaram. Tabagistas SEM câncer de pulmão tem 35 % de chance de promover hipermetilação. O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA Uma das mais precoces e consistentes anormalidades é a perda ou inativação do material genético no braço curto do cromossomo 3p. O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA Esta região do cromossomo tem genes que são responsáveis pela supressão tumoral, sendo portando incapaz de prevenir a progressão do ciclo celular e a divisão celular incontrolada. A mutação mais frequente é a do gene de supressão tumoral p53. O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA Outra mutação muito comum é a do gene do retinoblastoma, que codifica a proteína Rb, responsável pela transição da fase G1-S no ciclo celular. O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA DADOS EPIDEMIOLÓGICOS O câncer de pulmão apresenta um aumento de 2% na sua incidência mundial. A faixa etária entre 50 e 70 anos de idade é a que apresenta a maior incidência. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS Sul Centro-Oeste Sudeste Nordeste Norte 0 5 10 15 20 25 30 35 40 37 20 17 8 8 19 9 11 6 5 Homens Mulheres A cada 100 mil habi- tantes. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS INCIDÊNCIA EM HOMENS E MULHERES POR REGIÃO FATORES DE RISCO PREVENÇÃO COMBATE AO TABAGISMO DIETA RICA EM: FRUTAS, VERDURAS, LEGUMES E CEREAIS Slide 1 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO FISIOLOGIA DO PULMÃO TRATO RESPIRATÓRIO ANATOMIA DO PULMÃO CIRCULAÇÃO PULMONAR MECANISMO DA RESPIRAÇÃO CÂNCER DE PULMAO DIAGNÓSTICO CÂNCER DE PULMÃO DE CÉLULAS NÃO PEQUENAS CÂNCER DE PULMÃO DE CÉLULAS NÃO PEQUENAS CÂNCER DE PULMÃO DE PEQUENAS CÉLULAS CÂNCER DE PULMÃO DE PEQUENAS CÉLULAS SINTOMAS CPCNP SINTOMAS CPPC IMUNOLOGIA DO CÂNCER DE PULMÃO IMUNOLOGIA DO CÂNCER DE PULMÃO MECANISMO DE DEFESA DO SISTEMA IMUNOLÓGICO TRATAMENTO IMUNOLÓGICO Slide 21 Slide 22 FÁRMACOS ANTINEOPLÁSICOS CLASSIFICAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS Slide 25 ATUAÇÃO NO CICLO CELULAR Slide 27 FARMACOCINÉTICA DOS ANTINEOPLÁSICOS FARMACOCINÉTICA DOS ANTINEOPLÁSICOS FARMACODINÂMICA DOS ANTINEOPLÁSICOS O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA O CÂNCER DE PULMÃO E A GENÉTICA DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO PREVENÇÃO
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