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MANUFATURA INTEGRADA POR COMPUTADO II UNIDADE JÚLIA TOMÉ DE SOUSA Professora: Suzana Livro: Groover, Automação Industrial e Sistemas de Manufatura Morais C, Costrucci, Engenharia de Automação Industrial Unid I: cap 1,2,4,5,13,19 Groover Unid II: cap 6,8,9 Groover, cap 2,3,5,6 Morais Linguagem Ladder não cai na prova, cap 4 14º AULA - CAP 06: COMPONENTES DE HARDWARE PARA AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS SENSORES (6.1) (slides em http://www.ebah.com.br/content/ABAAAemPgAB/sensores) Automação discreta - Variáveis mecânicos (posição velocidade) Processos - Variáveis (ph, temperatura, composição química, etc) SENSORES DISCRETOS RELÉS Dispositivo que é alimentado eletricamente (corrente baixa) resulta o chaveamento de um sinal elétrico (corrente alta) Tipos: - Eletromecânicos - Semicondutores RELÉS ELETROMECÂNICOS Uma corrente elétrica passando por uma bonina provoca força mecânica em um núcleo metálico que comutada contatos SENSORES Dispositivos amplamente utilizados na automação industrial Transformam variáveis físicas, tais como posição, velocidade, temperatura, nível, pH, etc em níveis convenientes Sensores de medição ou transdutores (um dispositivo que converte uma variável física de uma forma em outra mais útil para a aplicação em questão) A amplitude do sinal elétrico de saída reproduz a amplitude do sinal de entrada Saída pode ser digital ou analógica Dispositivos que podem conter um ou mais transdutores e cujo sinal de saída pode ser um simples contato, uma chave ou um número binário Categorias Térmicos Óticos Magnéticos Eletromecânicos Eletrônicos SENSORES DISCRETOS Tipo 0-1 “on-off” (binários) Há duas classes de sensores discretos: Sensores de contato mecânico e sem contato Sensores de proximidade SENSORES DE CONTATO MECÂNICO Uma força entre o sensor e o objetivo é necessária para efetuar a detecção do objeto Exemplo: chave de contato (tem na porta do elevador por exemplo) Dispositivos eletromecânico Quando o objeto entra em contato físico com o atuador, o dispositivo opera os contatos para abrir ou fechar uma conexão elétrica Esses dispositivos tem um corpo reforçado para suportar forças mecânicas decorrentes do contato com s objetos Apresentam rodas e amortecedores para diminuir o desgaste do ponto de contato As chaves de contato apresentam diversas configurações, podendo ser agrupadas pelos seguintes critérios: Chave de contato elétrico normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF) Contatos que após adicionados podem ser momentâneas ou permanentes Dois ou quatro pares de contato elétricos Atuação por pressão Abertura e fechamento lento de contatos Nessa categoria incluímos os micro-switches e chaves de fim de curso SENSORES DE PROXIMIDADE Nestes sensores, o objeto é detectado por proximidade ao sensor Existem 5 princípios de funcionamento para sensores discretos sem contato Indutivo: detecta alterações em um campo eletromagnético, é o próprio para objetos metálicos Capacitivo: detecta alterações em um campo eletrostático, é próprio para objetos isolantes Ultrassónico: usa ondas acústicas e ecos, é próprio para objetos de grandes proporções Fotoelétrico: detecta variações de luz infravermelha recebida Efeito hall: detecta alterações de campo magnético SENSORES DE CONTATO Chaves eletromecânicas Chaves manipuladas pelo operador do processo Chave-limites ou de fim de curso Chaves de nível Chaves de fluxo Chaves de pressão Chaves e temperatura CHAVES MANIPULADAS PELO OPERADOR DO PROCESSO Forma mais simples de iniciar ou interromper o funcionamento de equipamentos Considerar o uso de botoeiras (chaves push-button) Existem chaves de pé para operador necessita das mãos para outras atividades #nem o comando remoto aciona a máquina nem o comando local aciona a máquina quando tem certa proteção nela, como com cargas muito grandes em que o dano é muito alto: posição de proteção CHAVES-LIMITE OU FIM DE CURSO Detectam posição de objetos ou materiais Estabelece ou interrompe um contato elétrico Micro-switch CHAVES DE NÍVEL Monitora o nível de tanques ou depósitos (Condutiva, capacitiva, magnéticas, etc) A alteração do nível o dispositivo de flutuação se descola, acionando um contato # dá uma informação discreta CHAVES DE FLUXO Detectar vazão de fluidos (ex: ar, água, óleo, gás) Ativa um contato elétrico com a passagem do fluido (um rotor se movimenta com vazão do fluido e ativa um contato) Faixa de regulagem #medidor de vazão estão associados a algo contínuo CHAVES DE PRESSÃO - PRESSOSTATOS Detecção nível de pressão de um fluido ou recipiente Ocorrência de pressão excessivas ou insuficientes Faz uso de um fole que aciona contatos elétricos- quando a pressão no fole ultrapassa a tensão predeterminada em mola, o contato é ativado #saída discreta CHAVES DE TEMPERATURA - TERMOSTATOS Biometálicos e bulbo capilar para contatos de chaveamentos Fornecem um contato quando uma determinada temperatura é ultrapassada SENSORES DE PROXIMIDADE Opera eletronicamente sem contato físico, por aproximação Insensível a vibrações Procura detectar objetos metálicos por perto Fazem uso de bobina para gerar um campo magnético de alta frequência Ponto de acionamento constante Indutivos Capacitivos Fotoelétricos ou óticos Sensor ótico de flexão difusa Ótico de barreira Ótico retro reflexão Fibra ótica Magnéticos Ultrassônicos Pneumáticos INDUTIVOS Princípio: variação de campo magnético Material de condução elétrica CA ou CC Esse tipo de sensor é composto por: Bobina, oscilador, circuito de disparo, circuito de saída São equipamento eletrônicos capazes de detectar aproximações de peças, componentes, elementos de máquinas,etc Gera sinal elétrico quando um elemento metálico (aço, alumínio, cobre, latão, etc) entra na sua área de detecção Aplicações: detecção de cames, geração de pulsos, seleção de furos, detecção de fim de curso, contagem, detecção de posição SENSOR CAPACITIVO Descrição: nos sensores capacitivos as armaduras planas são colocadas uma ao lado da outra e não uma sobre a outra como nos capacitores Princípio de funcionamento: o dielétrico é o ar. Quando algum objeto é aproximado do sensor, há a alteração da constante dielétrica, havendo o aumento da capacitância Os sensores de proximidade capacitivos registram a presença de qualquer ripo de material. A distância de detecção varia de 0 a 20 mm, dependendo da massa do material a ser detectado e das características determinada pelo fabricante Exemplo: detecção de ruptura, detecção de nível em grânulos, monitoração de tensão, detecção de líquidos, detecção de produtos, detecção de nível CAPACITIVOS Dois eletrodos e um circuito oscilante Circuito R-C Materiais metálicos e não metálicos Pequena distância sensora SENSORES FOTOELETRICOS Emitem um feixe de luz e reagem a presença de objetos 1mm a 10m Sem contato com o objeto Detecta por refração REFLEXÃO DIFUSA Emissor e receptor em uma mesma peça estão em lados opostos ÓTICO RETRO REFLEXIVO Emissor e receptor do mesmo lado, pois tem um objeto que reflete a luz BARREIRA ÓTICOS APLICAÇÕES Foto sensor detectando produtos, reflexivo detectando caixas, barreira detectando automóvel, reflexivo para garrafas transparentes, fotosensor selecionado pela cor, fotosensor detectando nível ÓTICO- FIBRA ÓTICA Grande sensibilidade MAGNÉTICOS MAGNÉTICOS-PNEUMÁTICOS SENSOR PNEUMÁTICO SENSORES ULTRA-SÔNICOS Emissão e reflexão de ondas acústicas O tempo de reflexão é avaliado Vários materiais Não depende de cor ou do material Presença ou nível SENSOR DE POSIÇÃO E ORIENTAÇÃO Associado a feixe de luz e mede Tipo: incremental e absoluto Vantagens: alta resolução, sem contatos mecânicos, alta repetibilidade Desvantagens: frágil, necessita de circuitos para contar os pulsos 15º AULA HARDWARE: ATUADORES #sensores: coletam informações #atuador: modificaralgum tipo de grandeza DENIFIÇÃO DE ATUADOR (6.2) O atuador é definido como o elemento capaz atuar sobre (modificar) grandezas físicas do sistema no qual está inserido, em resposta a um comando manual ou automático. Esse processo envolve a conversão entre diferentes tipos de energia Exemplo de atuadores: músculos, motores, lâmpadas, aquecedores ATUADOR- ENERGIA ELÉTRICA Transdutor: elemento que converte uma forma de energia em outra Sensor: elemento que converte uma grandeza física qualquer em sinal elétrico Atuador: elemento que converte um sinal elétrico em uma grandeza física qualquer AUTOMAÇÃO E CONTROLE CLASSIFICAÇÃO DOS ATUADORES Existem diversas classificações para os atuadores, dependendo do critério adotado Possíveis classificações Energia de saída: mecânica, térmica, ótica, etc Principio de funcionamento: mecânico, pneumático, hidráulico, eletromagnético, piezoeléctrico, etc Se for um atuador que gera movimento, pelo tipo de movimento: linear ou rotacional É possível combinar alguns dos critérios de classificação citados acima PELO PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO Hidráulico Pneumático Elétrico ATUADORES HIDRÁULICOS Os atuadores hidráulicos se caracterizam por terem como fonte de energia um liquido que se desloca por um conduto com uma pressão adequada (utiliza como fonte de energia a pressão da água ou óleo) Este líquido é geralmente “óleo” ou “agua” A menor compressibilidade em relação ao ar o torna mais adequado aos movimentos lentos e de maior precisão Os atuadores hidráulicos são os mais antigos os foram os primeiros a serem usados VANTAGENS HIDRÁULICOS Momento alto e constante sob uma grande faixa de variação de velocidade Precisão de operação (menor que o elétrico e maior que o pneumático) O óleo não é compressível e não há variação de seu volume quando se varia a pressão Pode manter um alto momento para um longo período de tempo, quando parado (#pode aguentar um carro no alto durante muito tempo) Geralmente associado a robôs de maior porte Possuem maior força (torque) e velocidade Maior precisão Acionam juntas: rotacionais: acionadores de pás rotatórias lineares: cilindros hidráulicos #maior precisão: atuador elétrico #menor precisão: pneumático #para carga pesada: fluído e pneumático DESVANTAGENS HIDRAULICAS Requer uma fonte de energia cara Requer uma manutenção cara e intensa Requer válvulas de precisão caras Está sujeito a vazamento de óleo Requerem instalações especiais Requerem grandes espaços úteis Mais caros Resumindo: o driver hidráulico trabalha melhor em situações envolvendo: transferência de cargas pesadas, de média para alta precisão na localização e velocidade ATUADORES PNEUMÁTICOS O atuador pneumático tem como fonte de energia um gás pressurizado, geralmente ar comprimido (utiliza como fonte de energia a pressão do ar) Os atuadores pneumáticos funcionam com a energia pneumática (ar comprimido) e executam movimento lineares, rotativos e semi-rotativos ou angulares Os atuadores pneumáticos são normalmente empregados em sistemas onde se requer altas velocidade nos movimentos, com pouco controle sobre o posicionamento final, em aplicações onde o momento exigido é relativamente baixo Dado que o ar é um fluido altamente compressível, um controle preciso tanto da velocidade como da posição é muito difícil Este tipo de atuador é bastante resistente aos danos provocados por uma sobrecarga SEU FUNCIONAMENTO- ATUADORES PNEUMÁTICOS Em processos contínuos, a válvula de controle é um atuador capaz de regular a vazo de um fluido (liquido, gás ou vapor) que escoa através de uma tubulação, por meio do posicionamento relativo de um obturador que obstrui a área VANTAGENS- ATUADORES PNEUMÁTICOS Podem operar em velocidade extremamente altas Custo relativamente pequeno Fácil manutenção Podem manter um momento constante em uma grande faixa de velocidade Pode manter alto o momento por longos períodos de tempo sem dados quando parado Geralmente associado a robôs de pequeno porte com 2 a 4 juntas Utilizado em operação simples do tipo “pick-and-place” com ciclos rápidos Menor precisão devido a compressibilidade do ar Em geral não requerem instalações especiais Não requerem grandes espaços uteis Acionam juntas: rotativas: acionadores de pás rotatórias Lineares: cilindros pneumáticos DESVANTAGENS- ATUADORES PNEUMÁTICOS Não possui alta precisão Está sujeito a vibrações quando o motor ou cilindro pneumático é parado Resumindo, o driver pneumático é preferível em aplicações envolvendo: baixa precisa, baixo custo, transferência de pequenas e médias cargas, alta velocidade ATUADORES ELÉTRICOS Usam energia elétrica São os atuadores mais comuns e utilizados em robótica móvel Apresentam ótimas características de controle, precisão e confiabilidade São motores para o uso em robótica são agrupados em 3 categorias: Motores de corrente alternada (AC) Motores de corrente contínua (DC) Motores de passo VANTAGENS- ATUADORES ELÉTRICOS Eficiência calculada, controle preciso Envolve uma estrutura simples e fácil manutenção Não requer uma fonte de energia cara Custo relativamente pequeno Melhor precisão e repetibilidade Não requerem grandes espaços uteis Utilizam servomotores de corrente continua, de corrente alternada ou motores de passo Acionam juntas: Rotativas: com ou sem mecanismo de eixos e engrenagens Lineares: através de mecanismo translacionais DESVANTAGENS- ATUADORES ELÉTRICOS Não pode manter um momento constante nas mudanças de velocidade de rotação Sujeitos a danos para cargas pesadas suficientes para o motor Baixa razão de potencia de saída do motor e seu preso, necessitando um motor grande no braço Maior velocidade e menor potência do que o hidráulico Resumindo, o driver elétrico é melhor em aplicações envolvendo: alta precisão de posição, transferência de carga de tamanho pequeno e médio, pequenos ambientes para sistemas de compressores de óleo e ar CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MOVIMENTO Lineares Rotativos ATUADORES MECÂNICOS Esses atuadores são aqueles cuja energia de saída é a mecânica, ou seja, produzem movimento Lineares: o movimento produzido é de translação Rotativos: o movimento produzido é de rotação ATUADORES LINEARES Mecânico: Geralmente convertem o movimento e rotação de um braço de controle em movimento linear através das engrenagens e parafusos Fluidos sob pressão (cilindros): utilizam fluidos sob pressão para empurrar um pistão dentro do cilindro e gerar seu movimento linear Para controlar a passagem do fluido para o atuador são utilizadas válvulas: Manuais: controle do braço de um trator Elétricos: um solenoide formado por um carretel (onde são enrolados os fios) e um núcleo que se movimenta devido a ação do campo eletromagnético Essas válvulas são muito utilizadas em sistemas de automação, pois permitem que o computador controle a válvula (e, consequentemente, o atuador controlado pela válvula) através de sinais elétricos Piezoeléctricos: o efeito piezoeléctrico é a capacidade que certos materiais apresentam de se deformar quando uma tensão é aplicada sobre esses materiais Exemplos de materiais piezelétricos: tendões, ossos, cerâmicas, cristais, polímeros, Exemplos: alto-falantes, em sua maioria para aplicações de frequência única (beeper) ou aplicações não criticas devido sua resposta em frequência inferior as outras tecnologias. Porém, são resistentes a sobrecargas que destribu Vantagens do motor piezoeléctrico: Passos muito precisos (na ordem de nanômetros de acordo com alguns fabricantes) Por exemplo: a cerâmica PZT5H apresenta constante de transmissão Passos feitos em alta frequência (ate 5Mhz) devido a característica de resposta em alta frequência dos materiais Pequenos: aplicações microscópios, alinhamento de espelhos em telescópios, focalização automática ATUADORES ROTATIVOS Angulares: quando giram apenas num ângulo limitado que pode em alguns casos ser maior que 360º. Ex: braço mecânicoContínuos: quando tem possibilidade de realizar um número indeterminado de rotações. Ex: motores elétricos, pneumáticos ou hidráulicos OSCILADORES HIDRAULICOS Transformam a força hidráulica ou pneumática em força mecânica rotacional, em escala de giro continuo ATUADORES HIDRÁULICOS ROTATIVOS Aplicações: bate estaca para fazer a fundação dos prédios Esteira: há um motor hidráulico m uma ponta, uma roda dentada livre na outra, e finalmente um conjunto de cilindros para a esteira se mover Perfuratriz hidráulica Bristrol HB ATUADORES ELETRICOS ROTATIVOS (6.2.1) Motor elétrico continuo: O motor elétrico é composto de duas estruturas magnéticas (1) Estator: componente fixo em forma de anel (enrolamento de campo ou ima permanente) (2) Rotor: parte cilíndrica que gira dentro do estator, e pode ser acoplado a outros elementos de máquina. MOTORES ELETRICOS (6.2.1) Motores CC: Esses motores são alimentados por corrente e tensão constantes. O campo magnético em deslocamento constante é criado por meio de um dispositivo de movimento rotativo chamado comutador, que gira com o rotor e toma corrente de uma série de escovas de carbono componentes da montagem do estator. Servomotor: uma malha(loop) de realimentação é usada no alcance da velocidade de controle O rotor é chamado de armadura em um motor CC Vantagens: (1) Conveniência da utilização de corrente contínua com fonte de energia (2) Sua relação torque/velocidade é atraente para muitas aplicações se comparada aos motores CA Desvantagens: (1) o comutador e as escovas utilizadas na condução da corrente da montagem do estator para o rotor causam problemas de manutenção nesses motores (2) A fonte de energia mais comum no setor é a corrente alternada, não a contínua, e por isso os motores CA são largamente utilizados nas aplicações industriais Motores CA: Operam por meio da geração de um campo magnético rotativo no estator, em que a velocidade de rotação depende da frequência da tensão elétrica do campo magnético. O rotor é forçado a girar na mesma velocidade do campo magnético. Classificados em duas categorias: (1) Motores CA de indução: os mais utilizados, devido à construção relativamente simples e ao baixo custo de manufatura. A rotação do rotor através do campo magnético do reator induz a formação de outro campo magnético, então na maioria dos motores de indução, não precisa de uma fonte externa dos motores de energia elétrica (2) Motores CA síncronos: operam por meio da energização do rotor com corrente alternada, o que gera um campo magnético no espaço que separa o rotor do estator. Esse campo magnético cria um torque que gira o rotor na mesma velocidade de rotação das forças magnéticas no estator. Excitatriz: dispositivo para iniciar a rotação do rotor quando a energia chega ao motor, para sincronizá-la com o campo magnético do rotativo do estator Inversores: acionadores de frequência ajustáveis que controlam a frequência de CA para o motor. Motores de passo: o controle deste motor é feito através de um trem de pulsos que atuam rotativamente sobre uma série de eletroímãs dispostos sobre o estator Um motor de passo é um tipo de motor elétrico que é usado quando algo tem que ser posicionamento muito precisamente ou girado em um ângulo exato E um motor de passo, um ima permanente é 16º AULA - CONVERSORES ANALÓGIOS-DIGITAL DIGITAL-ANALÓGICOS (6.3) INTRODUÇÃO Diversas grandezas físicas com as quais lidamos, são grandezas analógicas por natureza Valores analógicos não podem ser diretamente processados por sistemas digitais Precisamos ser convertidos para uma cadeia de bits Esta conversão é conhecida como Conversão Analógica-Digital #analógico: saber os níveis #discreto ou pode ser digital também: como ON ou OFF GRANDEZA DIGITAL Terá sempre um entre dois valores. Tais valores são especificados como 0 ou 1 alto ou baixo Na prática, uma grandeza digital pode ser representada, por exemplo, por uma tensão, que deverá situa-se dentro de limites especificados, de maneira a representar corretamente tal grandeza Por exemplo: De 0V a 0,8V teremos a representação do valor lógico 0 De 2V a 5V temos a representação do valor lógico1 GRANDEZA ANALÓGICA Pode assumir qualquer valor dentro de um intervalo continuo de valores, e, mais importante o seu valor exato neste intervalo é insignificante Por exemplo: Se a saída de um conversor de temperatura para tensão apresenta um valor de 2,76V, tal valor deve ser tomado exatamente como foi obtido, pois deve representar uma temperatura de, por exemplo, 27,6ºC Se a tensão medida fosse de 2,34V ou de 3,78V, ela estaria representando uma temperatura completamente diversa #O controlador só entende tensão elétrica/corrente, de alguma maneira precisa de uma grandeza que transforme temperatura... em tensão/corrente POR QUE USAR SISTEMAS DIGITAIS? Facilmente programáveis Maior precisão e exatidão (imunidade a ruídos) Maior reprodutibilidade Facilitam o armazenamento (apenas dois valores, 0 ou 1) São compactos ELEMENTOS Sensor e transdutor #dispositivos de medição que geram o sinal analógico Condicionamento do sinal #adequa o sinal ao sistema Multiplexador Amplificador Conversos analógico-digital ETAPAS DE TRATAMENTO DE GRANDEZAS FÍSICAS Transdutores são equipamentos que convertem grandezas físicas em sinais elétricos (correntes ou tensões proporcionais) Muitas vezes é necessário realizar o condicionamento do sinal analógico (para assumir uma forma mais apropriada) Tipos de condicionamento: 1. Ajuste de níveis máximo e mínimo de amplitude 2. Filtragem em uma banda adequada de frequência, etc (para remoção de ruídos) 3. Conversão de uma forma de sinal para outra (por exemplo: conversão de corrente para tensão) Conversão do sinal por um conversor A/D, resultando no sinal digitalizado ELEMENTOS Multiplexador: É um dispositivo de interrupção conectado em serie a cada um dos canais de entrada do processo E utilizado para compartilhar o tempo do conversor analógico digital entre os canais de entrada Amplificador: É utilizado para escalar o sinal de entrada para mais ou para menos de forma a torná-lo compatível com a faixa do conversor analógico-digital ESCOLHA DE UM CONVERSOR AD A escolha de um conversor AD para uma aplicação, os seguintes fatores são relevantes Taxa de amostragem Tempo e conversão Resolução Método de conversão ELEMENTOS A conversão analógico-digital ocorre em 3 fases: 1. Amostragem #conversão do sinal contínuo em uma série de sinais analógicos discretos em intervalos periódicos. 2. Quantização #cada sinal analógico discreto é atribuído a um dos números finitos dos níveis de amplitude previamente definidos. Esses níveis são valores discretos de tensão elétrica que variam conforme a faixa de trabalho do ADC 3. Codificação # os níveis de amplitude discretos obtidos durante a quantização são convertidos em código digital, representando os níveis de amplitude discretos por meio de uma sequência de dígitos binários DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS ANALÓGICOS #mais amostras: mais processamento, mais memória, se aproxima mais fielmente do sinal real #menos amostras: menor taxa de processamento, menos memória, maior taxa de canal livre, mais distante esta do sinal real TAXA DE AMOSTRAGEM Taxa na qual os sinais analógicos contínuos são tomados Taxas mais altas: se aproxima da forma de onda original Se fizer o uso de multiplexadores: a taxa máxima de amostragem= a taxa de máxima de amostragem do AD dividida pelo número de canais processados pelo multiplexador Ex: se a taxa máxima de amostragem do ADC é 1000amostras/s e existem 10 canais de entrada no multiplexador, então a taxa máxima de amostragem para cada linha de entrada é 1000/10=100amostras/s A taxa de amostragem mais alta possível de um conversor AD é limitada pelo tempo de conversão Tempo de conversão: intervalor de tempo decorrido entre a aplicação de um sinal de entrada e a determinação do valor digital pelas fases de quantização e codificaçãodo procedimento de conversão. Esse intervalo depende: a. do tipo de procedimento de conversão utilizado pelo ADC b. do número de bits n utilizados par definir o valor digitado convertido ↑n ↓tempo de conversão (o que é ruim ser menor) ↑resolução do ADC (o que é top) RESOLUÇÃO É a precisão com a qual o sinal analógico é avaliado. Como o sinal é representado na forma binária, a precisão é determinada pelo número de níveis de quantização, o que, em contrapartida, é determinado peça capacidade de bits do ADC e do computador. O número de níveis de quantização é definido por: = número de níveis de quantização; n = número de bits A resolução é escrita na forma por: = resolução do ADC, espaço entre níveis de quantização; L= limite da faixa de trabalho do ADC Erro de quantização: Step 1: quantificação You have 0-10V signals. Separate them into a set of discrete states with 1.25V increments. (How did we get 1.25V? see next slide…) Output states 0 0.00-1.25 1 1.25-2.50 2 2.50-3.75 3 3.75-5.00 4 5.00-6.25 5 6.25-7.25 6 7.50-8.75 7 8.75-10.00 DIGITOS BINÁRIOS Não deu tempo de anotar QUANTIZAÇÃO The number of possible states that the converter can output is: (n= níveis de quantização) Where n is the number of bits in the AD converter Example: for a 3 bit AD converter, N= 2^3=8 Analog quantization size: Q=(Vmax-Vmin)/N= (10V-0V)/8=1.25V Resolution (number of discrete values the converter can produce)= analog quatization size (Q) (Q) METODO DE APROXIMAÇÃO SUCESSIVA Série de tensões de referência sucessivamente comparadas ao sinal de entrada cujo valor é desconhecido O número de tenso e de referência corresponde ao número de bits usados na codificação do sinal - 1ª tensão de referência= metade da faixa de trabalho - 2ª tensão de referência= metade da faixa de trabalho - etc... #Como achar um número em binário (na base 10, pra base 2): vai dividindo por 2, e seus restos de forma decrescente (em relação as etapas de divisão) é o número binário #E da base 2 pra base 10? EXEMPLO: ANALÓGICO PARA DIGITAL Suponha que o sinal de entrada é 6,8V. codifique o sinal para um registro de seis bits para um ADC com limite de escala de 10V Resposta: O primeiro nó de referencia é a metade da escala no caso 5V 6,8>5 Sim, saída é 1 6,8-5 = 1,8 > 2,5 Não, saída é zero e faz um novo valor de referencia 1,8>1,25? Sim! A saída é 1 0.55 > 0.625 Não, saída é 0 0.55 > 0.312 Sim, saída é 1 0.238 > 0.156 Sim, saída é 1 CONVERSOR DIGITAL-ANALÓGICO A conversão D/A é o processo onde um valor representado em determinado código binário (como o binário puro ou o BCD) é convertido para um valor de tensão ou de corrente proporcional ao valor digital As entradas digitais D, C, B e A são, via de regra, proveniente de um registrador de saída de um sistema digital 2^4= 16 números binários diferentes Em geral a saída analógica= K x entrada digital Onde K é o fator de proporcionalidade A saída pode ser anto uma tensão quanto uma corrente Quando a saída for uma tensão, K será uma unidade de tensão Quando a saída for uma corrente, K será uma unidade de corrente EXEMPLO: Um conversor D/A de cinco bits tem saída de corrente. Para uma entrada digital de 10100(2 pequeno), é produzida uma corrente de saída de 10mA. Qual será a corrente Iout para uma entrada digital de 11101)2 pequeno) 1x(2^4) + 0x(2^3) + 1x(2^2) +0x(2^1) +0x(2^0) =16 + 0 + 4 + 0 + 0= 20 K= 10mA/20= 0,5mA 1x(2^4) + 1x(2^3) + 1x(2^2) +0x(2^1) +1x(2^0) =16 + 8 + 4 + 0 + 1= 29 Iout= 29x0,5mA= 14,5mA 18º AULA FALTEI PEGUEI COM OS CRUSHES EXEMPLO Um sinal contínuo de voltagem deve ser convertido em seu equivalente digital utilizando um conversor analógico digital. A faixa (range ou L) máxima de voltagem é de 30V. O ADC possui 12 bits. Determine a) O número de níveis de quantização b) A resolução c) O espaçamento entre cada nível de quantização d) O equivalente a 12 V Resposta: a) b) Resolução = c) d) quando quer passar um sinal analógico para digital → CONVERSOR DIGITAL-ANALÓGICO 2 etapas: Decodificação: na qual a saída digita é convertida em uma série de valores analógicos em momentos discretos de tempo Exploração de dados (data holding): na qual cada valor sucessivo é transformado em um sinal contínuo (ex: tensão), usado para adicionar o atuador analógico durante o intervalo de amostragem Feita através de transferência do valor digital do computador ara um registro binário que controla uma fonte de tensão de referencia - Cada bit sucessivo no registro controla a metade da tensão do bit precedente, de modo que o nível da tensão de saída é determinado pelo estado dos bits no registro esse é o modelo de primeira ordem Exploração de dados: aproximar o conjunto formado pela série de dados EXEMPLO Um conversor D/A de 5 bits produz Vout=0,2 V para uma entrada digital de 00001(2). Encontre o valor de Vout para a entrada 11111(2) - 0,2V é o peso do bit menos significativo - Então, os pesos dos outros bits devem ser 0,4V; 0,8V; 1,6V e 3,2V, respectivamente - Desta forma, para uma entrada digital 11111(2), o valor de Vout será de 3,2V+1,6V+0,8V+0,4V+0,2V=6,2V CAP 08: ROBÓTICA INDUSTRIAL (slides da aula em http://slideplayer.com.br/slide/395013/) Robôs na indústria possuem características humanas devido a ficção cientifica (robôs antropomórficos). Movimentos baseados nas articulações. Anatomia: Articulação (junta): o que permite rotação, translação (linear), perpendicular... Elo: liga uma parte a outra; Punho: conecta ao efetuador; Efetuador: garra, que pode ser substituída para manipular a peça DEFINIÇÃO DE ROBOT Derivada de uma peça teatral satírica, escrita por Karel Cpaek em 1921, usada para designar força laboral Instituto Americano de robótica: um robô é manipulador reprogramável, multifuncional, projetado para mover materiais, peças, ferramentas ou dispositivos especiais em movimentos variáveis programados para realização de uma variedade de tarefas Mikel Groover: um robô industrial é uma máquina multiaplicação e programável possuindo certas características antropomórficas Dicionários Webster: um robô é um dispositivo automático que efetua a função normalmente atribuída a homens ou máquinas na forma de um homem Eu robô: Isaac Assimov Avanços na robótica 3 leis da robótica Ficção cientifica e criatividade Problemas resolvido através da lógica COMPONENTES BÁSICOS DE UM ROBÔ Estrutura: estrutura mecânica (ligações, juntas, base, etc) Atuadores: motores, cilindros pneumáticos, etc, que permitem o movimento das juntas de um robot Controlo: controla as juntas do robot e é a interface com o utilizador Ferramenta: a ferramenta tem por objetivo a manipulação de objetos e é concebido de acordo com as necessidades de manipulação Teach pendant: consola de controle manual e de programação do robot AS 3 LEIS DA ROBÓTICA (ASIMOV) Um robô não pode prejudicar nenhum ser humano ou permitir que um humano venha a ser prejudicado Um robô deve obedecer às ordens dados a ele por um humano, a não ser que as ordens se oponham a primeira lei Um robô deve proteger sua própria existência, contanto que tal proteção não se oponha as duas primeiras leis ROBO INDUSTRIAL Máquina programável, de aplicação geral e que possui determinadas características antropomórficas Algumas características antropomórficas: Braço mecânico Capacidade de reagir a estímulos sensoriais Tomar decisões Interação com outras máquinas ROBÓTICA + CONTROLE NUMÉRICO Controle coordenado de múltiplos eixos Articulações (ou juntas) Ambos usam computadores digitais dedicados como controladores Exemplos de aplicações de produção típicas por robôs industriais: solda a ponto, transferência de materiais, carga de máquinas, pintura pulverizada e montagem VANTAGENS DE UTILIZAR ROBOS INDUSTRIAIS Substituir pessoas em ambientes de trabalho perigoso e desconfortáveis Desempenham o ciclo de trabalho com consistênciade repetibilidade Podem ser programados São controlados por computadores e podem ser conectados a outros sistemas computacionais VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE ROBÔS 1. FATORES TÉCNICOS Melhoria na eficiência operacional Flexibilidade na gama de produtos manufaturados Incremento da precisão, robustez, rapidez, uniformidade e suporte a ambientes hostis Incremento dos índices de qualidade e de peças rejeitadas 2. FATORES ECONÔMICOS Utilização eficiente de unidades de produção intensiva Aumento de produtividade (inexistência de interrupções, absentismos, etc) Redução do tempo de WIP e do tempo de preparação de fabricação 3. FATORES SOCIOLOGICOS Redução do número de acidentes Afastamento do ser humano de locais perigosos para a saúde Substituição do ser humano em atividades repetitivas Redução de horários de trabalho Aumento do poder de compra (maior qualificação profissional) MOVIMENTO E PRECISÃO Resolução espacial: Menor incremento de movimento no qual o robô pode dividir a sua área de trabalho Depende da resolução do sistema de controle e das imprecisões mecânicas do robô Precisão: Capacidade de o robô atingir um ponto desejado. Mede a distancia entre a posição especificada e a posição real atingida peço robô Repetibilidade: Capacidade de o robô se posicionar na mesma posição aquela em que se posicionou anteriormente ANATOMIA DE UM ROBÔ (8.1) O manipulador consiste de uma série de articulações (juntas) e elos (links): Articulações promovem movimentos relativos entre duas peças do corpo Elos são elementos rígidos entre articulações Movimentos de rotação e translação Cada articulação possui um grau de liberdade Robôs são classificados segundo os graus de liberdade que o possuem A maioria dos robôs possuem de 5 ou 6 graus de liberdade A maioria dos robôs é montada sobre uma base estacionária no chão (elo 0) O manipulador de um robô consiste, então: O corpo e o braço: para posicionamento dos objetos na área de trabalho do robô Montagem do pulso: para orientação dos objetos TIPOS DE ARTICULAÇÃO (8.1.1) De translação: Articulação linear (L) Articulação ortogonal (O) #Se são paralelos ou articulares De rotação: Articulação rotacional (R ) Articulação de torção (T) Articulação rotativa (V) Cada um desses tipos de articulações tem um raio de ação sobre o qual pode ser movido ARTICULAÇÃO LINEAR (L) (8.1.1) Movimento relativo entre o elo de entrada e o de saída é um movimento de deslizamento translacional, com os eixos dos dois elos paralelos Dois vínculos, alinhados um dentro do outro, onde o vínculo interno escorrega pelo externo, gerando o movimento linear Também chamado de juntas deslizantes ARTICULAÇÃO ORTOGONAL (O) (8.1.1) É também um movimento translacional, mas os elos de entrada e saída são perpendiculares entre si durante o movimento ARTICULAÇÃO ROTACIONAL ® (8.1.1) Proporciona movimento relativo rotacional, com o eixo de rotação perpendicular aos eixos dos elos de entrada e saída Ex: tesouras, limpadores de para-brisas, quebra-nozes ARTICULAÇÃO DE TORÇÃO (T) (8.1.1) Também envolve movimento relativo, mas o eixo de rotação é paralelo aos eixos dos dois elos ARTICULAÇÃO ROTATIVA (V) REVOLVING JOINT (8.1.1) O eixo do elo de entrada é paralelo ao eixo de rotação da articulação, e o eixo do elo de saída é perpendicular ao eixo de rotação TIPOS DE JUNTAS OU ARTICULAÇÕES (8.1.1) a) Rotação linear (tipo L): permite o movimento das ligações de uma forma linear b) Junta rotacional (tipo R): movimento de rotação em relação ao eixo perpendicular à junção das duas c) Juntas de Torção (tipo T): movimento de rotação em relação ao eixo paralelo à junção das duas ligações d) Junta rotativa (tipo V): movimento de rotação com eixo paralela à ligação de entrada (a mais próxima da base) e perpendicular à de saída CONFIGURAÇÕES COMUNS (CLASSIFICAÇÃO DE ROBOS) (8.1.2) O robô manipulador pode ser, então, dividido em duas partes: corpo e braço; e punho *wrist Normalmente, há 3 graus de liberdades associados ao corpo e ao braço, 2 ou 3 graus de liberdade associados ao punho Na extremidade do punho fica o dispositivo relacionado a tarefa que tem que ser realizada pelo robô (e efetuador) Efetuador (effector) pode ser (1) uma garra para segurar uma peça ou (2) uma ferramenta para desenvolver algum processo. 19º AULA :FALTEI DEU PROGRAMAÇÃO LADDER CAP 09: CONTROLE DISCRETO UTILIZANDO CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS E COMPUTADORES PESSOAIS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS CLP’S É um equipamento digital Usa memória programável para armazenas instruções Que implementação funções como: lógica, sequenciamento, temporização, contagem e operações aritméticas, para controlar através de módulos de entradas e saída (digital e analógica) diversos tipos de máquinas e processos CLP: ESTRUTURA Processador: executa funções lógicas e de sequenciamento, operando nas entradas do CLP Possuem sistemas operacional em tempo real e são programados de modo a facilitar as transações de E/S e executar a função lógica Ladder Unidade de memória: contém os programas da lógica, sequenciamento e operações de E/S Mantem arquivos de dados associados aos programas de instruções (inclusive bits de dados de E/S, constantes de contadores e temporizadores, e valores de outros parâmetros e variáveis) – memória do usuário ou da aplicação Também há memória do sistema operacional (execução do programa de controle e coordena as operações de E/S) Fonte de alimentação: converte 115 (ac) para tensões contínuas, de +5V, compatível com equipamentos de processo Costuma ter bateria reserva Módulo de entrada/saída: conexões com os equipamentos e os processos industriais a serem controlador Dispositivo de programação Na prática: Compactor Modulares Mapeamento de memória Executive System Stratch pad Data table User program CLP: OPERAÇÃO – PROGRAMAÇÃO Neste modo o CLP: Não executa nenhum programa de usuário Fica no modo de espera, off-line, aguardando novos programas ou alterações do existente CLP: OPERAÇÃO – EXECUÇÃO Executa o programa do usuário Está online, realizando continuamente ciclos de leitura (varredura) CICLO DE OPERAÇÃO DO CLP Problema: o valor da entrada muda imediatamente após ser lido Risco minimizando com o tempo de varredura tão curto quanto possível Risco mais significativo: em processos cujo o tempo de resposta é muito rápido nos quais danos podem ocorrer durante o tempo de varredura INTERFACES I/O Não há conexão física entre as entradas e as saídas Características: Analógicas: Tensão: 0-10V 0-5V 5 a 5V 10 a 10V Corrente: 0-20mA 4-20mA 20º AULA: CAP 08: ROBÓTICA INDUSTRIAL EFETUADOR (8.1.2) Pode ser uma garra para segura uma peça Uma ferramenta para desenvolver algum processo CLASSIFICAÇÃO DE UM ROBÔ BASEADO NA CONFIGURAÇÃO FÍSICA (8.1.2) Polar ou esférico Cilíndrico Cartesiano ou retangulares Articulados SCARA (selective compliance assembly robot arm/ braço robótico para montagem com flexibilidade seletiva) CONFIGURAÇÃO POLAR (8.1.2) Braço deslizante (articulação L) acionado em relação ao corpo, que pode girar tanto em torno de um eixo vertical (articulação T) como ao redor de um eixo horizontal (articulação R) Notação TRL CONFIGURAÇÃO CILINDRICA (8.1.2) Uma coluna vertical, a qual um conjunto de braço é movido para cima ou para baixo O braço pode ser movido para dentro e para fora em relação ao eixo da coluna Robôs cilíndricos ROBO CILINDRICO (8.1.2) Coordenadas cilíndricas Duas juntas lineares(L) e uma rotacional (T) Alcance, elevação e rotação COORDENADAS CARTESIANAS (8.1.2) Também conhecido como robô retilíneo e robô x-y-z 3 articulações deslizantes Sedo 2 ortogonais ROBÔ DE COORDENADAS CARTESIANAS (8.1.2) Movimento retilíneo nas direções X, Y, Z 3 juntas lineares (L) Descolamento, alcance e elevação #exemplo: fazer vários furos em uma placa ROBÔ ARTICULADO (8.1.2) Configuração geral de um braço humano Coluna verticalque gira em torno de uma base (articulação T) No topo da coluna tem uma articulação de ombro (no exemplo, artic. R), com elo de saída conectado a uma articulação de cotovelo (também uma artic. R) #ex: luminária da cadeira de dentista ROBÔ ARTICULADO (8.1.2) Uma junta de torção T que efetua a ligação ao solo Restantes juntas de rotação ® #Uma base com torque e dois rotacionais SCARA (8.1.2) Braço robótico para montagem com flexibilidade seletiva É similar ao robô articulado, exceto pelos eixos rotacionais do ombro e do cotovelo que são verticais (significa que o braço é muito rígido na direção vertical, mas complacente na direção horizontal) Permite realizar tarefas de inserção na direção vertical, na qual algum alinhamento na lateral pode ser necessário para casar as duas peças de maneira apropriada CONFIGURAÇÕES DE PUNHO (8.1.2) Roll ou rolamento (junta T): rotação do punho em torno do braço (eixo zz) Pitch ou arfagem (junta R): rotação do punho para cima e para baixo (eixo yy) Yaw ou guinada (junta R): rotação do punho para a esquerda e para a direita (eixo xx) SISTEMA DE NOTAÇÃO DE UMA ARTICULAÇÃO (8.1.2) L= Linear; O= Ortogonal; R= Rotacional; T= torque; V= Rotativo Uso de letras (L, O, R, T, V) O manipulador é descrito pelos seus tipos de articulações que formam a estrutura, seguidos pelos símbolos que formam o punho Ex: notação TLR: TR TLR: TR significa 5 graus de liberdade, sendo: Corpo e braço: 1 articulação de torção T e 1 articulação linha L e 1 articulação rotacional R No punho: 1 articulação torção T e uma articulação rotacional R SISTEMA DE NOTAÇÃO DE UMA ARTICULAÇÃO (8.1.2) Configuração Notação de articulação Configurações alternativas Polar TRL Cilíndrica TLO LVL Cartesiana LOO OOO Braço articulado TRR VVR SCARA VRO Volume de trabalho: envelope ou espaço tridimensional dentro do qual o robô pode manipular a extremidade de seu punho. É determinado pelo número e tipos de articulações do manipulador (estrutura e punho) EXERCÍCIO 1) Utilizando o esquema de notação para definir configurações, trace diagramas dos robôs a seguir: a) TRT (a primeira articulação está na base) b) VVR (a primeira articulação não está na base) c) VROT (a primeira articulação não está na base) 2) Utilizando o esquema de notação para definir configurações, trace diagramas de robôs a seguir: a) TRL b) OLO c) LVL SISTEMAS DE MOVIMENTO DAS ARTICULAÇÕES (8.1.3) As articulações podem ser acionadas utilizando qualquer um dos 3 tipos de sistemas de movimentação: - Elétrico #não aguenta muito peso - Hidráulico - Pneumático #é o que aguenta mais peso Hidráulicos e pneumáticos: utilizam mecanismos como pistões lineares e atuadores de pás rotativas para conseguir o movimento da articulação Movimentação pneumática: utiliza robôs menores, utilizados em aplicações de transferência de materiais simples Propulsão elétrica e a hidráulica são utilizadas em robôs industriais mais sofisticados Elétricos estão sendo preferidos Hidráulicos tem vantagem em velocidade e força quando comparado aos elétricos Respostas dinâmicas de um sistema de articulação depende: Sistema de movimentação Sensores de posição (e de velocidade, se usados) Sistemas de controle (com realimentação) A velocidade e a estabilidade de movimento do robô são características da resposta dinâmica em robótica Velocidade: refere-se à velocidade absoluta do manipulador na extremidade do braço Ex: a velocidade de um robô grande é em torno de 2m/s # a velocidade de robôs que movimentam cargas pesadas é bem lenta A velocidade pode ser programada no ciclo de trabalho de maneira que diferentes porções do ciclo sejam realizadas em velocidades diferentes Às vezes, mais importante que a velocidade é a capacidade de acelerar e desacelerar de uma maneira controlada #ciclo de trabalho: conjunto de várias atividades que resultam num processo Velocidade de resposta: tempo necessário para o manipulador se mover de um ponto ao outro no espaço Estabilidade: Se refere ao montante de overshoot (ultrapassar do ponto programado) e oscilação que ocorre no movimento do robô na extremidade do braço à medida que ele tenta se mover para a próxima posição programada Mais oscilação indica menos estabilidade Mais estabilidade, maior lentidão Capacidade de cargas: capacidade de transporte. Depende do tamanho física e da construção do robô SISTEMA DE CONTROLE DE ROBÔS (8.2) Estrutura de controle hierárquico de um microcomputador controlador de robô SISTEMA DE CONTROLE DE ROBÔS (8.2) A estrutura hierárquica permite que cada articulação tenha seu próprio sistema de controle por realimentação Um supervisor coordena os acionamentos combinados das articulações (segundo uma sequência programada) 4 categorias: Controle de sequência limitado Controle ponto a ponto Controle de percurso contínuo Controle inteligente CONTROLE DE SEQUENCIA LIMITADA (8.2) Tipo mais elementar de controle Utilizando SOMENTE para ciclos de movimentos simples (ex: pegar um objeto em um lugar e largar em outro) Implementação: estabelecimento de limites ou paradas mecânicas para cada articulação e sequenciamento dos acionamentos das articulações para conclusão do ciclo Checagem de posicionamento pode ser necessário para identificar a conclusão de um acionamento e início do próximo passo de sequência de instruções CONTROLE PONTO A PONTO (PTP) (8.2) Neste tipo de controle, o robô é capaz de se descolar de um ponto para qualquer outro ponto do seu volume de trabalho, sendo a trajetória e velocidade não controladas ao longo desse movimento Os robôs têm uma memória para gravar a sequência de movimentos em um dado ciclo de trabalho assim como as posições e outros parâmetros (como velocidade) associados a cada movimento. Esse programa é reproduzido (PLAYBACK) pelo robô para realização do ciclo de trabalho Posições individuais do braço do robô são gravadas na memória A posição final do robô é dada pela combinação das posições de cada articulação #saltos CONTROLE DE PERCURSO CONTÍNUO (8.2) Neste tipo de controle de movimento, a trajetória é total ou parcialmente contínua. Isto permite que o controle do movimento e a velocidade de cada eixo em simultâneo, sendo essencial esta característica pra aplicações de pintura, soldagem, etc Este robô é capaz de uma ou ambas as ações: Maior capacidade de armazenamento (mais pontos de localização armazenada) Cálculos de interpolação Controle não só da posição, mas também da velocidade CONTROLE INTELIGENTE (8.2) Este tipo de controle de movimento permite ao robô ajustar as trajetórias por interação com o meio ambiente. Estas tomadas de decisões logicas baseiam-se na informação recebida por sensores Exigências: Nível relativamente alto de controle do computador Linguagem de programação avançada para inserir a lógica de tomada de decisão #toma decisões baseadas num processo de aprendizado; ele é capaz de ajustar trajetórias, a partir de um conjunto de interações 21º AULA #8.5,8.6(só algumas coisas) ,8.7 não cai na prova EFETUADORES FINAIS (8.3) Garras Ferramentas GARRAS (8.3.1) Grande variedade de formatos, tamanhos e pesos Alguns tipos: Garras mecânicas #imagem→ dois ou mais dedos que podem ser acionados pelo controlador do robô para o movimento de abrir e fechar para agarrar a peça, é a mais comum Garras a vácuo #dois copos de sucção são usados para segurar objetos planos Dispositivos magnetizados #para segurar peças ferrosas Dispositivos adesivos #que usam uma substância adesiva para segurar um material flexível, como um tecido Dispositivos mecânicos simples #ganchos e pás Outras possibilidades: Garras duplas Dedos intercambiáveis Realimentação sensorial dos dedos Garras com múltiplos dedos Garras padronizadas #pode ter sensores externos ou embutidos nas garras #garras articuladas: só tem movimento de rotação FERRAMENTAS (8.3.2) Exemplos: Pistola de soldagem Pistolade pintura pulverizada Fresamento Ferramenta de corte, etc. SENSORES (8.4) Sensores internos: são componentes do robô, usados para controlar as posições e velocidade das várias articulações Sensores externos: utilizados para coordenar a operação do robô com outro equipamento na célula. Ex: sensores de fim de curso Outros sensores: Táteis (de contato e de força) Proximidade (de alcance) #ex: sensor de ré (sensor interno), pode ter sensor de proximidade interno e externo Óticos #pode ser interno ou externo Visão da máquina #câmera, uso de imagens Temperatura, pressão, tensão elétrica, corrente, etc APLICAÇÕES (8.5) 1. Trabalho perigoso para pessoas 2. Ciclo de trabalho repetitivo 3. Difícil manuseio para pessoas 4. Operações de múltiplos turnos 5. Mudanças esporádicas 6. Posição e orientação PROGRAMAÇÃO DE ROBÔS (8.6) Programação guiada # qualquer que seja a programação do robô, é comum associar a forma que esses robôs se mexem utilizando algumas ferramentas de apoio a manufatura, usando por exemplo CAD e CAM, este simulando na planta do robô industrial como esse robô funciona, e fazer um estudo para ajustar essa programação Linguagem de programação # programar movimento (posição e velocidade), programar intertravamento (impedir que um movimento indesejável aconteça) Programação off-line # possibilidade de fazer fora do robô e levar o código para lá PROGRAMAÇÃO GUIADA Ensinar ao robô movendo o manipulador através do ciclo de movimento exigido e inserido simultaneamente o programa na memória do controlador para execução subsequente Ensinamento acionado #associado ao controle ponto a ponto, marca pontos e isso é inserido na memória Ensinamento manual #precisa levar até o local, registrar a programação e codificar Programação em movimento Sistemas de coordenadas de base Sistemas de coordenadas da ferramenta LIVRO: MORAIS (Slides em http://www.dee.eng.ufba.br/home/simas/Aula%20IV%20-%20Simbologia%20-%20pt2.pdf ) INSTRUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA O que é instrumentação? De acordo com a organização norte-americana Instrument Society of America- ISA um instrumento industrial é: Todo dispositivo usado para direita ou indiretamente medir e/ou controlar uma variável Nesta definição inclui-se, segundo a ISA: Elementos/sensores primários Elementos finais de controle Dispositivos computacionais Dispositivos elétricos como alarmes, chaves e botoeiras E o termo não se aplica a partes que são componentes internos do instrumento (NORMA ANSI-ISA-S5.1-1984-R-1992). DEFINIÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO É ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos nos processos industriais Conjunto de técnicas para o projeto de desenvolvimento e construção de equipamentos eletrônicos Instrumento: equipamento eletrônico que manipula sinais elétricos que representam grandezas físicas Função da instrumentação: Medição de grandezas físicas Quantificação de grandezas experimentais Monitoramento de variáveis de processos Controle e atuação de sistemas Geração de sinais MEDIÇÃO As variáveis de processos que são medidas incluem: Pressão, temperatura, nível, vazão, velocidade, umidade, movimento, densidade, condutividade, pH, luz, qualidade, quantidade, e muito mais Os dispositivos que processam ou realizam as medições são chamados: Sensores, transdutores, transmissores, indicadores, monitores, gravadores, coletores de dados e sistemas de aquisição de dados INSTRUMENTOS Medição: termômetros, manômetros, velocímetros, medidores de vazão e de nível Medição e atuação: termostatos, pressostatos, chaves de fim de curso, etc Atuação: válvulas manuais e automáticas, motores de passos, inversores de frequência, motores elétricos, bombas, aquecedores, etc CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS Instrumentos classificados por: Função Tipo de sinal Tipo de transmissão CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: FUNÇÃO Os instrumentos podem estar interligados entre si para realizar uma determinada tarefa nos processos industriais A associação desses instrumentos chama-se malha e em uma malha cada instrumento executa uma função INTRUMENTO DEFINIÇÃO (E) Detector São dispositivos com os quais conseguimos detectar alterações na variável do processo. Pode ser ou não parte do transmissor (T) Transmissor Instrumento que tem a função de converter sinais do detector em outra forma capaz de ser enviada a distância para um instrumento receptor, normalmente localizado no painel (I) Indicador Instrumento que indica o valor da quantidade medida enviada pelo detector, transmissor, etc (R) Registrador Instrumento que registra graficamente valores instantâneo medidos ao longo do tempo, valores estes enviados pelo detector, transmissor, controlador etc (Y)* Conversor instrumento cuja função é a de receber uma informação na forma de um sinal, alterar esta forma e a emitir como um sinal de saída proporcional ao de entrada Unidade aritmética Instrumento que realiza operações nos sinais de valores de entrada de acordo com uma determinada expressão e fornece uma saída resultante da operação Integrador Instrumento que indica o valor obtido pela integração de quantidades medidas sobre o tempo (C) Controlador Instrumento que compara o valor medido com o desejado e, baseado na diferença entre eles, emite sinal de correção para variável manipulada a fim de que essa diferença seja igual a zero (V) Elemento final de controle Dispositivo cuja função é modificar o valor de uma variável que leve o processo ao valor desejado #A primeira letra é a grandeza, por exemplo FE: Flow Detector, TE: Temperatura Detector CLASSIFICAÇÃO DOS INTRUMENTOS: TIPO DE SINAL Tipos de sinais produzidos ou manipulados: Os equipamentos podem ser agrupados conforme o tipo de sinal transmitido ou o seu suprimento: Pneumático Hidráulico Elétrico CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: TIPO DE TRANSMISSÃO DE SINAL Padrões de transmissão de sinal: Padrões de envio de medições/comandos em instrumentação industrial: Sinais de pressão de 3 psi a 15 psi (libras por polegada quadrada) Sinais de corrente de 4 mA a 20mA Sinais de tensão de 1V a 5V O valor mínimo enviado diferente de zero possibilita testar se o instrumento está funcionando mesmo, que o valor da medição ou do comando seja nulo CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: TIPOS DE TRANSMISSÃO Formas de transmissão: Os equipamentos podem ser agrupados conforme o tipo de transmissão utilizada na integração cm o sistema automatizado: Digital Via rádio Via modem NÍVEIS DA PIRÂMIDE DE AUTOMAÇÃO SIMBOLOGIA/NOMECLATURA O desenho de projeto se tornou um meio universal de representação de produtos e/ou processos amparado por normas internacionais e/ou nacionais, representando um contrato legal entre fornecedor e cliente. Todo engenheiro ou técnico tem o dever de consultar as normas delineativas do projeto ao qual está envolvido. A negligência ou desconhecimento normativo é uma das principais causas de erros nos projetos industriais. Utilização: Sempre que qualquer referência a um instrumento ou uma função de um sistema de controle for necessária. Exemplo: projetos, exemplos didáticos, material técnico, diagramas, descrições funcionais, diagrama de fluxo, especificações, identificação de instrumentos (nomes) e funções de controle, instalação, instruções de operação e manutenção, desenhos e registros. INSTRUMENTOS E SUAS DEFINIÇÕES NORMAS A hierarquia das normas no Brasil é a seguinte: 1. Lei ou portaria (INMETRO edita as leis técnicas), 2. Normas ABNT, que edita as normas técnicas no Brasil, 3. Normas OIML 4. Normas ISO/IEC (IEC faz as normas técnicas da ISO), 5. Normas ISA, API, DIN e outras nacionais de outros países, 6. Normas internas de empresas, como Petrobras, Braskem, Vale (que só podem ser usadas internamente, pois não podem competircom as normas da ABNT). Embora a precedência da norma ISA esteja na quinta posição (mas não significa que seja de quinta categoria), a norma ISA 5.1, Símbolos e Identificação de Instrumentos, é usada como padrão e obrigatório no mundo e no Brasil. # A tendência é que se busque criar mecanismos internacionais de padronização # Essa hierarquia é questionável, pois hoje temos a globalização, e as peças são montadas em países diferentes. NORMA ISA A norma ISA 5-1 estabelece um meio uniforme e consistente de mostrar e identificar instrumentos ou equipamentos e suas funções inerentes, sistemas e funções de instrumentação e funções de programas de aplicação usados para medição, monitoração e controle; apresentando um sistema de designação que inclui esquemas de identificação e símbolos gráficos. Esta norma é conveniente para uso sempre que se referir a instrumentação de medição e controle, equipamentos e funções de controle e aplicações e funções de programas que devam ter identificação e simbolização, tais como: projeto, treinamento, relatórios e discussões técnicas. NORMA ISA S5.1 Norma S51 ISA (International Society of Automation, antiga Instrumentation Society of America). Estabelece os símbolos gráficos para identificação dos instrumentos e dos sistemas de instrumentação usados para medição e controle, apresentando um sistema de designação que inclui código de identificação Adequada para fluxogramas em indústrias de processo contínuo (química, petroquímica, etc). – P&ID (diagrama de instrumentação e tubulação) ISA SÉRIE S5 Para acompanhar as mudanças e fornece novos símbolos foram editadas normas suplementares, como: 1. ISA 5.2, Diagramas Lógicos Binários para Operações de Processo, (1976, 1981), que trata dos símbolos lógicos e é pouco usada. 2. ISA 5.3, Símbolos gráficos para Instrumentação de Display para Controle Distribuído e Compartilhado, Sistemas Lógicos e de Computador, (1983), que trata de símbolos e identificação de instrumentos digitais compartilhados, computadores e sistemas de intertravamento. 3. ISA 5.4, Diagramas de Malha de Instrumentos (1991), que trata de símbolos e identificação de diagramas de malha. 4. ISA 5.5, Símbolos Gráficos para Displays de Processo, (1985), que trata de símbolos gráficos para serem usados em telas de vídeo em interface humano máquina. FLUXOGRAMA DE PROCESSO #Mostram equipamentos que tem na planta Os fluxogramas ou diagramas são desenhos esquemáticos, não projetivos, que mostram toda a rede de tubulações, equipamentos e acessórios de uma instalação industrial. Devido à complexidade de uma planta industrial típica, normalmente são subdivididos por sistemas ou fluidos de trabalho. Os fluxogramas têm a finalidade de mostrar o funcionamento de um determinado sistema, desconsiderando-se detalhes de fabricação, construção ou montagem. Do ponto de vista do processo, representam a classe de desenhos mais importante da instalação, devendo necessariamente o projeto básico contemplá-lo. FLUXOGRAMAS DE BLOCOS (BFD) FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS (PFD) Mostra balanços materiais e de energia Mostra principais equipamentos da planta. Eles incluem todos os vasos, como reatores, separadores, e tambores, equipamentos de processamento especial, trocadores de calor, bombas, e assim por diante. Como se interpreta um PFD? Símbolos equipamentos Códigos de equipamentos Sinalizadores de fluxo #Fluxograma de processo: mais utilizado #não tem referência em relação à distância física, tamanho, no geral ele mostra a conexão física entre os elementos da linha (como tanques) DIAGRAMA DE PROCESSO E INSTRUMENTAÇÃO (P&ID) Fluxograma de processo contém os principais elementos #não tem informação sobre o local físico onde eles estão, mas diz como ocorre a relação entre eles na malha de controle #diz os instrumentos e qual a finalidade de cada um, como medido de vazão 22º AULA (slides em https://pt.slideshare.net/MarcioParente/control-aula02-nomenclat) 19/06: entrega do trabalho (2ºEE); 26/06 3ºEE ;02/07 2º chamada; 03/07 final Fazer um relatório do trabalho com a descrição das atividades e o código NOMECLATURA DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS – IDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL (TAG) Cada instrumento será identificado por um conjunto de letras (identificação funcional) e números (identificação da malha de controle) 1- Conjunto de letras 1 ª letra: identifica a variável medida pelo instrumento (variável de controle, distúrbio) Letras subsequentes: funções do instrumento NOMECLATURA número da malha: todos os instrumentos da malha devem apresentam o mesmo número #pode ter mais letras, elas estão relacionadas à funcionalidade Ex: T IC 103= T: variável da malha (temperatura); IC: Função do instrumento (indicador e controlador); 103: número da malha OBS: o código da área pode ser incluído na informação do tag. Ex: 5380TIC103 ou TIC5380-103 #Esse código de área é usado, quando a mesma malha está em lugares diferentes Ex: Instrumento: registrador controlador de temperatura A letra modificadora altera ou complementa o significado da letra precedente As letras modificadoras podem modificar ou a primeira letra ou as letras sucessivas, quando aplicável Ex: TDAL contém dois modificadores: a letra “D” modifica a variável medida “T” em uma nova variável: temperatura diferencial. A letra “L” restringe a função de leitura Alarme “A”, para representar um alarme de baixo (Low-L) de nível. Ex: PDIAL: indicador de pressão diferencial (modificador de pressão) com alarme (modificador de indicador) de baixa (modificador de alarme) PI: indicador de pressão “P" é a variável medida (Pressão), e “I“ é a função de informação ou passiva. Neste caso pode-se ter vários tipos de instrumentos, desde um manômetro mecânico à instrumentos eletrônicos sofisticados PIC: Indicador Controlador de Pressão Neste caso a função final é o controle de uma malha, portanto, a letra "C" da coluna “função final". A letra "I” é somente uma função passiva mencionando que o instrumento também esta indicando de alguma forma a variável "P" pressão LAH: Alarme de Nível Alto Neste exemplo a letra "A" define a função de informação, indicando que o instrumento está sendo utilizado para um alarme. A letra modificadora "H“ complementa esta informação indicando o parâmetro do alarme, no caso nível alto. LCV: Válvula de controle de nível auto-operada Neste exemplo a letra “C" pode estar indicando que a válvula é auto-operada. Letras sempre maiúsculas Letras subsequentes em qualquer ordem (exceto CV, válvula de controle auto atuada) Se para a mesma malha há mais de um instrumento com a mesma identif funcional, um sufixo pode ser adicionado (ex: FV-2ª, FV-AB) Um instrumento deve ser identificado considerando todas as suas funções Para cada função deve haver círculos concêntricos tangenciais O número de letras não pode ultrapassar de 4 Se o instrumento é registrador e indicador da mesma variável, o I pode ser omitido Arranjos típicos de instrumentos: vazão NOMECLATURA MAIS COMUNS TRC: Controlador registrador de temperatura PDIC: Controlador Indicador de Pressão Diferencial LAH: Alarme de nível elevado FAL: Alarme de Baixas vazões SÍMBOLOS MAIS COMUNS SÍMBOLOS PARA LINHAS DE INSTRUMENTAÇÃO ↓ SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA #Ela deu outros exemplos de simbologia instrumental básica, mas não precisamos saber disso ARRANJOS TÍPICOS DE INSTRUMENTOS: VAZÃO ↓ ARRANJOS TÍPICOS DE INSTRUMENTOS: PRESSÃO ↓ ARRANJOS TÍPICOS DE INSTRUMENTOS: NÍVEL EXEMPLOS ↓ ↓ 23º AULA SUPERVISÃO E CONTROLE OPERACIONAL DE SISTEMAS (slides em http://slideplayer.com.br/slide/377108/) INSTRUMENTAÇÃO INTELIGENTE INSTRUMENTAÇÃO VIRTUAL Camada de software, hardware ou de ambos, colocada em um computador de uso geral, para o usuário interagir com o computador como se fosse um instrumento convencional Instrumento personalizadofeito dentro do computador através de software aplicativo COMPUTADOR NO PROCESSO Computador usado em controle para fazer: Aquisição de dados Controle sequencial (CLP, SDCD ou supervisório) #pode ser realizado por um CLP, ou sistema distribuído, é um controle mais perto do processo, para assegurar a continuidade das tarefas, eles monitoram e podem interferir Controle lógico (CLP) #combinações de portas lógicas, em geral próximo ao processo Controle distribuído (SDCD/DCS) Controle supervisório #para observação Controle supervisório e aquisição de dados (SCADA) #para supervisão e coleta de dados Sobre a imagem acima → #o supervisório interage com os CLPs, o single loop é uma varredura AQUISIÇÃO DE DADOS Primeira aplicação usada pelo computador, ainda usada (e combinada com controle supervisório) Coleta de dados analógicos e digitais, em tempo real, para armazenagem e uso posterior: análise, indicação, registro, totalização, alarme, intertravamento e controle #eu não devo permitir que máquina no ambiente corporativos tenham acesso a intervenções no ambiente do processo CONTROLE LÓGICO PROGRAMÁVEL CLP Sistema digital (1969) introduzido para substituir relés eletromecânicos Sistema programável Aplicado a controle lógico ou discreto Grande capacidade de coletar dados e condicionar sinais Não possui interface homem-máquina SISTEMA DIGITAL DE CONTROLE DISTRIBUÍDO Sistema (1974) introduzido para substituir painéis de controle convencionais, centralizando tarefas e distribuindo funções Sistema configurável Aplicado a controle contínuo Possui IHM poderosa e amigável CLP X SDCD CARACTERÍSTICAS DO SW SUPERVISÓRIO O software de supervisão, localizado no nível de controle do processo das redes de comunicação, e o responsável pela aquisição de dados diretamente dos CLPs para o computador, pela sua organização e gerenciamento de dados Poderá ser configurado para taxas de varredura diferentes entre CLPs e inclusive entre pontos de um mesmo CLP O software deve permitir que estratégias de controle possam ser desenvolvidas utilizando-se funções avançadas, através de módulos dedicados para implementação de funções matemáticas e lógicas, por exemplo Através destes módulos, poderão ser feitos no software aplicativo de supervisão, o controle das funções do processo. Os dados adquiridos podem ser manipulador de modo a gerar valores para parâmetros de controle como “set-points” #ex. o modelo do tanque apresentando o nível. Controle de malha fechada para manter um nível que precisa manter um set point Os dados são armazenados em arquivos de dados padronizados, ou apenas utilizados para a realização de uma tarefa. Esses dados que foram armazenados em arquivos poderão ser acessados por programas de usuários para realização de cálculos de parâmetros e de seus próprios valores #todo sistema supervisório tem um banco de dados Dentre os muitos sistemas utilizados, os que mais tem se difundido são: - PCS - Sistemas de Controle de Processos ou Process Control Systems - SCADA- Sistemas de Controle Supervisório e aquisição de dados ou Supervisory Control & Data Aquisition Systems - DCS – Sistemas de Controle Distribuído ou Distributed Control Systems #o PCD e o DCS estão sendo substituídos pelos SCADA, pois este é mais barato O PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO O princípio de operação de um sistema supervisório é relativamente simples Este software faz a aquisição de dados no campo (valores instantâneos das variáveis de processo, tais como temperatura, vazão, velocidade, estado de um equipamento, etc), associa cada dado a uma variável, denominada TAG e possibilita uma série de operações com essas TAG, tais como: Associar uma TAG discreta (0 ou 1) a objetos para indicação do estado de um equipamento, sendo que este objeto muda sua cor de acordo com o seu estado real do equipamento em campo Associar uma TAG contínua (variável analógica) a um campo que simplesmente exibe o valor dessa variável. #a tabela do supervisório é muito importante, ela precisa ser bem-feita, e ajuda a manter os nomes dos equipamentos e alterar a configuração desde que se saiba onde cada um está Associar TAGs discretas a botões de comando, possibilitando o acionamento de equipamentos no campo quando o operador pressiona o botão Associar TAGs contínuas a campos editáveis, de modo que o operador poderá enviar valores pré-definidos (presets ou setpoints) para os equipamentos em campo Construir animações e associá-las a TAGs discretas ou contínua, de maneira a representar mais fielmente movimentos ou vários estados possíveis de um equipamento Gerar gráficos de tendência a partir de TAGs contínuas Armazenar um histórico de variáveis em um banco de dados Dessa maneira, os dados de campo são transformados em informações valiosas para a operação de um determinado processo industrial SCADA Atualmente, os sistemas de automação industrial utilizam tecnologias de computação e comunicação para automatizar a monitoração e controle dos processos industriais, efetuando coleta de dados em ambientes complexos, eventualmente dispersos geograficamente, e respectiva apresentação de modo amigável para o operador com recursos gráficos elaborados (interfaces homem-máquina) e conteúdo multimídia DEFINIÇÃO Os sistemas SCADA começaram a ser idealizados desde a primeira metade de século XX, com a necessidade de obtenção de dados meteorológicos em grande volume Atualmente eles estão sendo largamente utilizados na indústria, principalmente aquelas cjos processos são geograficamente muito distribuídos SCADA Os sistemas supervisórios podem ser considerados como nível mais alto de IHM os mostram o que está acontecendo no processo e permitem ainda que se atue neste SCADA é uma tecnologia que se destina a cumprir tarefas de gerenciamento e controle para unidade industriais cujos elementos estejam distribuídos ao longo de grandes distancias Um sistema supervisório é um programa que tem por objetivo ilustrar o comportamento de um processo através de figuras e gráficos, tornando-se assim, uma interface objetiva entre um operador e o processos desviando dos algoritmos de controle Ao invés de um simples piscar de lâmpadas, o operador tem uma melhor interface quando efetivamente visualiza o abrir de uma válvula, o ligamento de um motor, ou outra informação do processo de maneira visual COMPONETES BÁSICOS Centro de operações (CO): com uma unidade mestre (UM) que interage com as URs e uma interface homem-máquina (IHM) baseada em um computador Uma ou mais unidades remotas (URs) que interagem diretamente com os processos Sistemas de comunicação que permite a troca de informações entre CO e as URs Sensores e atuadores #um CLP maior com a opção de diferentes configurações tem-se uma unidade terminal remota (UTR), quando se compra um produto pré configurado de fábrica é um controlador lógico programável (CLP) 24º AULA UNIDADE MESTRE (UNIDADE DE MONITORAMENTO CENTRAL) Também conhecido como Estações de monitoramento central São as unidades principais dos sistemas SCADA, sendo responsável por recolher a informação gerada pelas estações remotas e agir em conformidade com os eventos detectados Podem ser centralizados num único computador ou distribuídas por uma rede de computadores de modo a permitir o compartilhamento das informações coletadas UNIDADE REMOTA (UR) O processo de controle e aquisição de dados se inicia nas estações remotas, com leitura dos valores atuais dos dispositivos que a ele estão associados e seu respectivo controle CLPs ou PLCs- Programmable Logic Controllers) e RTUs (Remote Terminal Units) Os CLPs e RTUs são unidades computacionais especificas, utilizadas nas instalações fabris (ou qualquer outro tipo de instalação que se deseje monitorar) para a funcionalidade de ler entradas, realizar cálculos ou controles, e atualizar saídas A diferença entre os CLPs e as RTUs e que os primeiros possuem mais flexibilidade na linguagem de programaçãoe controle de entradas e saídas, enquanto as RTUs possuem uma arquitetura mais distribuída entre sua unidade de processamento central e os cartões de entradas e saídas, com maior precisão e sequenciamento de eventos #a comunicação em rádio pode ser feita em diferentes taxas de frequência, ou em uma frequência compartilhada, esse sinal de radio vai para o modem COMPONENTES LÓGICOS DE UM SISTEMA SCADA Internamente, os sistemas SCADA geralmente dividem suas principais tarefas em blocos ou módulos, que vão permitir maior ou menor flexibilidade e robustez, de acordo com a solução desejada Em linhas gerais, podemos dividir essas tarefas em: Núcleo de processamento Comunicação com PLCs/RTUs Gerenciamento de alarmes #ex- cor vermelha: perigoso Histórico e banco de dados Lógicas de programação interna (Scripts) ou controle Interface gráfica Relatórios Comunicação com outras estações SCADA Comunicação com sistemas externos/corporativos #ambiente externo de uma planta industrial deve ser “blindada” pois é um ponto de vulnerabilidade Outros COMPONENTES FÍSICOS DE UM SISTEMA SCADA Computador(es) principais (hosts computers) Rede(s) de Área Local Estação Mestre Modem(s) Mestre(s) Rede(s) de Telemetria Modem(s) Remoto(s) Estações Remota(s) COMPUTADOR HOST Um ou mais computadores host podem se comunicar com a estação mestre através de uma rede de conexão local Os computadores rodam um software de interface homem-máquina (IHM) que tipicamente exibe, registra soa alarmes e relata os dados coletados pela estação mestre Um computador host podem também ser configurados para inicializar ações de controle para as estações remotas via a estação mestre #hot-stand by: troca a quente, só uma máquina é responsável pelo controle a outra fica de backup, esse backup recebe a informação ao mesmo tempo que o computador principal. Ele pode ser acionado “a quente”, ou seja, com as informações em tempo real. Isso gera segurança, se o processador falhar tem o backup. BASE DE DADOS Para possibilitar a leitura e escrita de valores em dispositivos de campo, é necessário que: Haja um meio físico que faça a interligação entre o dispositivo e o computador/servidor onde está o sistema supervisório Ex: Cabo serial RS-232, Rede RS-485 com conversor para RS-232, rede Ethernet TCP/IO, etc #protocolo RS-232 único, de comunicação ponto a ponto. RS-485, é comunicação ponto a ponto também e permite que tenha mais de uma comunicação Estejam agregados ao sistema supervisório, drivers ou servidores OPC que possibilitem a comunicação com os dispositivos de campo, através de um protocolo de comunicação aberto ou proprietário, possibilitando a alimentação da base de dados do sistema Sejam criadas TAGs associadas a endereços específicos em cada dispositivos de campo, de modo que seja possível associar cada valor em campo a objetos na tela do sistema #comunicação mestre-escravo, o controlador (mestre) deve ter superioridade para os equipamentos de campo (escravo) IDENTIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS Os sistemas SCADA identificam os tags, que são todas as variáveis numéricas ou alfanuméricas envolvidas na aplicação Podendo executar funções computacionais matemáticas, lógicas com vetores ou strings, etc ou representar pontos de entrada/saída de dados do processo que está sendo controlado Neste caso, correspondem as variáveis do processo real (ex: temperatura, nível, vazão, etc), se comportando como a ligação entre o controlador w o sistema e com base nos valores das tags que os dados coletados são representados ao usuário IDENTIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS Variáveis: TAG: nome que identifica a variável Endereço: endereço da variável na Unidade Inteligente, necessário para a troca de dados Discreta: os atributos podem ser zero (“0”) ou um (“1”), ligado ou desligado, aberto ou fechado Analógica: os atributos podem ser grandezas físicas: metros, i/h, oC, psi, bar, etc IDENTIFICAÇÃO DE ALARMES Os sistemas SCADA podem também verificar condições de alarmes, identificadas quando o valor da tag ultrapassa uma faixa ou condição pré-estabelecida É possível programar a gravação de registos em bancos de dados, ativação de som, mensagem, mudança de cores, envio de mensagem por e-mail, celular, etc REDES INDUSTRIAIS SUPERVISÓRIOS (SCADA) Programação: Desenvolvimento de programas no software de supervisão As programações estão associadas a algum tipo de evento Alguns softwares possuem funções prontas em bibliotecas Relatórios: Os softwares geram relatórios Podem ser arquivados ou impressos Registram os valores das variáveis de processo Auxiliam na análise da capacidade de produção da planta Comunicação com aplicativos: Pode fazer uso de variáveis que permite troca de dados com outros programas (padrões ODBC) Compartilha dados com bando de dados Comunicação com equipamentos: Oferece diversos drivers de comunicação para as mais variadas unidades inteligentes Cada driver possui uma configuração específica Tipos de tela: Telas de visão geral: Podem ser observados um número elevado de malhas de controle Deve permitir o acesso a subníveis de telas para que se possa analisar cada sistema de controle Telas de malhas individuais: Mostram a malha de controle em detalhes Neste tipo de tela se isola a malha para alterar parâmetros Tela de registro: Registra uma variável (pode ser de processo ou de controle) A informação gráfica pode ser salva em arquivo ou impressa Telas de alarme: Registra a data e hora da ocorrência de algum evento de alarme Apresenta a variável alarmada ou motivo do alarme Configuração de telas de operação: Diagramas de processo e instrumentos Instrumentos virtuais Botões virtuais para atuar no processo em modo manual Lista de alarmes Gráficos de tendência real e histórica Login de operadores com senhas #é possível ter níveis diferentes para alterações nas telas do sistema PLANEJAMENTO DO SISTEMA SUPERVISÓRIO 1. Entendimento do processo a ser automatizado 2. Tomada de dados 3. Planejamento do banco de dados 4. Planejamento dos alarmes 5. Planejamento da hierarquia de navegação entre telas 6. Desenho de telas 7. Gráfico de tendências dentro das telas 8. Planejamento de um sistema de segurança 9. Padrão industrial de desenvolvimento PROJETO DE UM SISTEMA SCADA Rede de Telemetria: topologia de conexão, modo de transmissão, meio de ligação, protocolo de comunicação Modems Estação mestre Estações remotas REDE DE TELEMETRIA Topologia de conexão Modo de transmissão Meio de ligação Protocolo de comunicação TELEMETRIA Telemetria é a transmissão da informação de medição para locais remotos por meio de fios, ondas de rádio, linhas telefônicas e outros meios Telemetria é o sistema completo de medição, transmissão e recepção para indicar ou registrar uma quantidade e a distância Telemetria é também chamada de medição remota REDE DE TELEMETRIA 1. Topologia de conexão Ponto- multiponto: mais que dois modens particionam um canal de comunicação comum Ponto a ponto: entre dois modens (tal como modens de discagem) ou uma combinação de ambos #os exemplos a seguir funcionam para ponto-multiponto e ponto a ponto: #Modo simplex: exemplo walkie talkie, um fala outro escuta, é unidirecional #Modo half duplex: faço uma pergunta e espero a resposta, se falar ao mesmo tempo teria um choque de sinais e não rola comunicação #Modo full duplex: dois dispositivos podem simultaneamente enviar e receber dados, duas direções. Ele funciona para ponto multiponto quando uma pessoa fala com várias, mas essas várias pessoas não podem responder ao mesmo tempo. Para o ponto a ponto este funciona perfeitamente #cabo metálico blindado: tem uma malha metálica envolvendo todo o cabo, para blindar ele e as alterações magnéticas do chão de fábrica (que tem muitas máquinas) não causar interferência. Tem de fibra ótica também, mas é muito mais caro que o cabo metálico blindado. 25º AULA REDES INDUSTRIAIS Evolução do conceito de sistemas de comunicação em automação
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