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RESUMO MANUFATURA INTEGRADA POR COMPUTADOR 2EE JÚLIA TOMÉ SENSORES Transformam variáveis físicas em níveis convenientes (transdutores). Converte uma grandeza física em um sinal elétrico SENSORES DISCRETOS Relés: Dispositivo que é alimentado eletricamente (corrente baixa) resulta o chaveamento de um sinal elétrico (corrente alta) Tipos: - Eletromecânicos: Uma corrente elétrica passando por uma bonina provoca força mecânica em um núcleo metálico que comutada contatos - Semicondutores Binários Há duas classes de sensores discretos: Sensores de contato mecânico Uma força entre o sensor e o objetivo é necessária para efetuar a detecção do objeto Corpo reforçado Rodas e amortecedores Tipos: Chaves eletromecânicas Chaves manipuladas pelo operador do processo: mais simples, botoeiras, chaves de pé Chave-limites ou de fim de curso: detectam posição de objetos Chaves de nível: detectam o nível de tanques Chaves de fluxo: detectar vazão de fluidos Chaves de pressão: detecção nível de pressão de um fluido Chaves e temperatura: detectam quanto a temperatura é ultrapassada Sensores de proximidade O objeto é detectado por proximidade ao sensor Insensível a vibrações Procura detectar objetos metálicos por perto Existem 5 princípios de funcionamento para sensores discretos sem contato Indutivo: detecta alterações em um campo eletromagnético, é o próprio para objetos metálicos Capacitivo: detecta alterações em um campo eletrostático, é próprio para objetos isolantes Ultrassónico: usa ondas acústicas e ecos, é próprio para objetos de grandes proporções Fotoelétrico: detecta variações de luz infravermelha recebida Efeito hall: detecta alterações de campo magnético Exemplos: Indutivos: variação de campo magnético, elemento metálico Capacitivos: o dielétrico é o ar, material metálico e não metálico Fotoelétricos ou óticos: refração, sem contato com o objeto, emitem feixe de luz Sensor ótico de flexão difusa: emissor e receptor em lados opostos Ótico de barreira Ótico retro reflexão: emissor e receptor do mesmo lado Fibra ótica: grande sensibilidade Magnéticos: uma corrente de saída Ultrassônicos: ondas acústicas, o tempo de reflexão é avaliado, vários materiais Pneumáticos: um sinal de saída Sensor de posição e orientação: feixe de luz, sem contatos, frágil ATUADORES Elemento capaz atuar sobre (modificar) grandezas físicas do sistema no qual está inserido, em resposta a um comando manual ou automático. Converte um sinal elétrico em uma grandeza física. CLASSIFICAÇÃO DOS ATUADORES Energia de saída: mecânica, térmica, ótica, etc Princípio de funcionamento: Hidráulico Pneumático Elétrico Fonte de energia Líquido (óleo ou água) Um gás pressurizado (ar comprimido) Energia elétrica Precisão para velocidade e posição Média para alta Baixa Alta (maior de todas) Velocidade Baixa Alta Baixa (maior que o hidr) Carga Pesadas Pequenas e médias Pequeno e médio Custo Alto Baixo Baixo Desvantagem /Vantagem Fonte de energia/manutenção/válvulas/instalações caras, grandes espaços, vazamento de óleo Fonte de energia/manutenção/válvulas/ instalações baratas, pequenos espaços/ Está sujeito a vibrações Fácil manutenção, energia barata, espaço pequeno Tipo de movimento Linear: translação Exemplos: Mecânicos Fluidos sob pressão (cilindros) Para controlar a passagem do fluido para o atuador são usadas válvulas Manuais Elétricos Piezoeléctricos: capacidade de o objeto deformar quando uma tensão é aplicada Rotacional: rotação Angulares: um ângulo limitado Contínuos: número indeterminado de rotações OSCILADORES HIDRAULICOS Transformam a força hidráulica ou pneumática em força mecânica rotacional, em escala de giro continuo ATUADORES ELETRICOS ROTATIVOS O motor elétrico é composto de duas estruturas magnéticas (1) Estator: componente fixo em forma de anel (enrolamento de campo ou ima permanente) (2) Rotor: parte cilíndrica que gira dentro do estator. Tipos de motores elétricos: Motores CC: Esses motores são alimentados por corrente e tensão constantes. O campo magnético em deslocamento constante é criado por meio de um dispositivo de movimento rotativo chamado comutador, que gira com o rotor e toma corrente de uma série de escovas de carbono componentes da montagem do estator. Motores CA: Operam por meio da geração de um campo magnético rotativo no estator, em que a velocidade de rotação depende da frequência da tensão elétrica do campo magnético. O rotor é forçado a girar na mesma velocidade do campo magnético. Classificados em duas categorias: Motores CA de indução Motores CA síncronos Motores de passo: o controle deste motor é feito através de um trem de pulsos que atuam rotativamente sobre uma série de eletroímãs dispostos sobre o estator. Ele é um tipo de motor elétrico que é usado quando algo tem que ser posicionamento muito precisamente ou girado em um ângulo exato GRANDEZA DIGITAL Binários GRANDEZA ANALÓGICA Pode assumir qualquer valor dentro de um intervalo continuo de valores, e, mais importante o seu valor exato neste intervalo é insignificante POR QUE USAR SISTEMAS DIGITAIS? Facilmente programáveis Maior precisão e exatidão (imunidade a ruídos) Maior reprodutibilidade Facilitam o armazenamento (apenas dois valores, 0 ou 1) São compactos ELEMENTOS Sensor e transdutor #dispositivos de medição que geram o sinal analógico Condicionamento do sinal #adequa o sinal ao sistema Multiplexador # compartilhar o tempo do conversor analógico digital entre os canais de entrada Amplificador # utilizado para escalar o sinal de entrada para mais ou para menos de forma a torná-lo compatível com a faixa do conversor analógico-digital Conversor analógico-digital ESCOLHA DE UM CONVERSOR AD A escolha de um conversor AD para uma aplicação, os seguintes fatores são relevantes: Taxa de amostragem Tempo e conversão Resolução Método de conversão ELEMENTOS A conversão analógico-digital ocorre em 3 fases: 1. Amostragem #conversão do sinal contínuo em uma série de sinais analógicos discretos em intervalos periódicos. Taxa na qual os sinais analógicos contínuos são tomados Uso de multiplexadores: a taxa máxima de amostragem= a taxa de máxima de amostragem do AD dividida pelo número de canais processados pelo multiplexador A taxa de amostragem mais alta possível de um conversor AD é limitada pelo tempo de conversão (intervalo de tempo decorrido entre a aplicação de um sinal de entrada e a determinação do valor digital pelas fases de quantização e codificação do procedimento de conversão, depende do (1) tipo de procedimento de conversão utilizado, (2) número de bits n) ↑n ↓tempo de conversão (o que é ruim ser menor) ↑resolução do ADC (o que é top) 2. Quantização O número de níveis de quantização é definido por: Resolução: É a precisão com a qual o sinal analógico é avaliado = resolução do ADC, espaço entre níveis de quantização; L= limite da faixa de trabalho do ADC Erro de quantização: O espaçamento entre cada nível de quantização = L/n 3. Codificação # os níveis de amplitude discretos obtidos durante a quantização são convertidos em código digital, representando os níveis de amplitude discretos por meio de uma sequência de dígitos binários CONVERSOR DIGITAL-ANALÓGICO 2 etapas: Decodificação: na qual a saída digita é convertida em uma série de valores analógicos em momentos discretos de tempo Exploração de dados (data holding): na qual cada valor sucessivo é transformado em um sinal contínuo (ex: tensão), usado para adicionar o atuador analógico durante o intervalo de amostragem esse é o modelo de primeira ordem ROBÓTICA INDUSTRIAL Anatomia: Articulação (junta): o que permite rotação, translação (linear), perpendicular... Elo: liga uma parte a outra; Punho: conecta ao efetuador; Efetuador: garra, que pode ser substituída para manipular a peça Algumas característicasantropomórficas: Braço mecânico Capacidade de reagir a estímulos sensoriais Tomar decisões Interação com outras máquinas AS 3 LEIS DA ROBÓTICA (ASIMOV) Um robô não pode prejudicar nenhum ser humano ou permitir que um humano venha a ser prejudicado Um robô deve obedecer às ordens dados a ele por um humano, a não ser que as ordens se oponham a primeira lei Um robô deve proteger sua própria existência, contanto que tal proteção não se oponha as duas primeiras leis VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE ROBÔS 1. FATORES TÉCNICOS Melhoria na eficiência operacional Flexibilidade na gama de produtos manufaturados Incremento da precisão, robustez, rapidez, uniformidade e suporte a ambientes hostis Incremento dos índices de qualidade e de peças rejeitadas 2. FATORES ECONÔMICOS Utilização eficiente de unidades de produção intensiva Aumento de produtividade (inexistência de interrupções, absentismos, etc) Redução do tempo de WIP e do tempo de preparação de fabricação 3. FATORES SOCIOLOGICOS Redução do número de acidentes Afastamento do ser humano de locais perigosos para a saúde Substituição do ser humano em atividades repetitivas Redução de horários de trabalho Aumento do poder de compra (maior qualificação profissional) MOVIMENTO E PRECISÃO Resolução espacial: Menor incremento de movimento no qual o robô pode dividir a sua área de trabalho Precisão: Capacidade de o robô atingir um ponto desejado. Repetibilidade: Capacidade de o robô se posicionar na mesma posição aquela em que se posicionou anteriormente ANATOMIA DE UM ROBÔ O manipulador consiste de uma série de articulações (juntas) e elos (links): Elos são elementos rígidos entre articulações Robôs são classificados segundo os graus de liberdade que o possuem O manipulador de um robô consiste, então: O corpo e o braço: para posicionamento dos objetos na área de trabalho do robô Montagem do pulso: para orientação dos objetos TIPOS DE ARTICULAÇÃO De translação: Articulação linear (L) Articulação ortogonal (O) De rotação: Articulação rotacional (R ) Articulação de torção (T) Articulação rotativa (V) TIPOS DE JUNTAS OU ARTICULAÇÕES a) Rotação linear (tipo L): permite o movimento das ligações de uma forma linear b) Junta rotacional (tipo R): movimento de rotação em relação ao eixo perpendicular à junção das duas c) Juntas de Torção (tipo T): movimento de rotação em relação ao eixo paralelo à junção das duas ligações d) Junta rotativa (tipo V): movimento de rotação com eixo paralela à ligação de entrada (a mais próxima da base) e perpendicular à de saída CONFIGURAÇÕES COMUNS (CLASSIFICAÇÃO DE ROBOS) O robô manipulador pode ser, então, dividido em duas partes: corpo e braço; e punho *wrist Efetuador (effector) pode ser (1) uma garra para segurar uma peça ou (2) uma ferramenta para desenvolver algum processo. CLASSIFICAÇÃO DE UM ROBÔ BASEADO NA CONFIGURAÇÃO FÍSICA Polar ou esférico (TRL) Cilíndrico (TLO) Cartesiano ou retangulares (LOO) Articulados (TRR) SCARA (VRO) Braço robótico para montagem com flexibilidade seletiva CONFIGURAÇÕES DE PUNHO Roll ou rolamento (junta T): rotação do punho em torno do braço (eixo zz) Pitch ou arfagem (junta R): rotação do punho para cima e para baixo (eixo yy) Yaw ou guinada (junta R): rotação do punho para a esquerda e para a direita (eixo xx) SISTEMA DE NOTAÇÃO DE UMA ARTICULAÇÃO Ex: notação TLR: TR TLR: TR significa 5 graus de liberdade, sendo: Corpo e braço: 1 articulação de torção T e 1 articulação linha L e 1 articulação rotacional R No punho: 1 articulação torção T e uma articulação rotacional R SISTEMAS DE MOVIMENTO DAS ARTICULAÇÕES As articulações podem ser acionadas utilizando qualquer um dos 3 tipos de sistemas de movimentação: - Elétrico - Hidráulico - Pneumático Respostas dinâmicas de um sistema de articulação depende: - Sistema de movimentação - Sensores de posição (e de velocidade, se usados) - Sistemas de controle (com realimentação) Velocidade de resposta: tempo necessário para o manipulador se mover de um ponto ao outro no espaço Estabilidade: Se refere ao montante de overshoot (ultrapassar do ponto programado) e oscilação que ocorre no movimento do robô na extremidade do braço à medida que ele tenta se mover para a próxima posição programada Capacidade de cargas: capacidade de transporte. Depende do tamanho física e da construção do robô SISTEMA DE CONTROLE DE ROBÔS A estrutura hierárquica permite que cada articulação tenha seu próprio sistema de controle por realimentação Um supervisor coordena os acionamentos combinados das articulações (segundo uma sequência programada) 4 categorias: Controle de sequência limitado: movimentação SIMPLES, e tem checagem de posicionamento. Implementação: estabelecimento de limites ou paradas mecânicas para cada articulação e sequenciamento dos acionamentos das articulações para conclusão do ciclo Controle ponto a ponto: trajetória e a velocidade não são controladas. Tem uma memória para gravar a sequência de movimentos em um dado ciclo de trabalho assim como as posições e outros parâmetros Controle de percurso contínuo: controle da posição e da velocidade, com maior capacidade de armazenamento e cálculo de interpolação. A trajetória é total ou parcialmente contínua. Controle inteligente: interação com o meio ambiente para tomar decisões lógicas e alterar a trajetória, para isso precisa de um nível alto de controle computacional e linguagem de programação avançada. EFETUADORES FINAIS Garras: Garras mecânicas, Garras a vácuo, Dispositivos adesivos, Dispositivos mecânicos simples Ferramentas Pistola de soldagem, Pistola de pintura pulverizada, Fresamento, Ferramenta de corte SENSORES Sensores internos: são componentes do robô, usados para controlar as posições e velocidade das várias articulações Sensores externos: utilizados para coordenar a operação do robô com outro equipamento na célula. Ex: sensores de fim de curso PROGRAMAÇÃO DE ROBÔS Programação guiada: Ensinar ao robô movendo o manipulador através do ciclo de movimento exigido e inserido simultaneamente o programa na memória do controlador para execução subsequente Ensinamento acionado Ensinamento manual Programação em movimento Sistemas de coordenadas de base Sistemas de coordenadas da ferramenta Linguagem de programação Programação off-line: possibilidade de fazer fora do robô e levar o código para lá INSTRUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA Instrumentação: Todo dispositivo usado para direita ou indiretamente medir e/ou controlar uma variável Nesta definição inclui-se, segundo a ISA: Elementos/sensores primários Elementos finais de controle Dispositivos computacionais Dispositivos elétricos como alarmes, chaves e botoeiras DEFINIÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO Conjunto de técnicas para o projeto de desenvolvimento e construção de equipamentos eletrônicos Instrumento: equipamento eletrônico que manipula sinais elétricos que representam grandezas físicas Função da instrumentação: Medição de grandezas físicas Quantificação de grandezas experimentais Monitoramento de variáveis de processos Controle e atuação de sistemas Geração de sinais CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS Instrumentos classificados por: Função INTRUMENTO DEFINIÇÃO (E) Detector São dispositivos com os quais conseguimos detectar alterações na variável do processo. Pode ser ou não parte do transmissor (T) Transmissor Instrumento que tem a função de converter sinais do detector em outra forma capaz de ser enviada a distância para um instrumento receptor, normalmente localizado no painel (I) Indicador Instrumento que indica o valor da quantidade medida enviada pelo detector, transmissor, etc (R) Registrador Instrumento que registra graficamente valores instantâneo medidos ao longo do tempo, valores estes enviados pelo detector, transmissor, controlador etc (Y)* Conversor instrumento cuja função é a de receberuma informação na forma de um sinal, alterar esta forma e a emitir como um sinal de saída proporcional ao de entrada Unidade aritmética Instrumento que realiza operações nos sinais de valores de entrada de acordo com uma determinada expressão e fornece uma saída resultante da operação Integrador Instrumento que indica o valor obtido pela integração de quantidades medidas sobre o tempo (C) Controlador Instrumento que compara o valor medido com o desejado e, baseado na diferença entre eles, emite sinal de correção para variável manipulada a fim de que essa diferença seja igual a zero (V) Elemento final de controle Dispositivo cuja função é modificar o valor de uma variável que leve o processo ao valor desejado Tipo de sinal Pneumático Hidráulico Elétrico Tipo de transmissão Padrões de envio de medições/comandos em instrumentação industrial: O valor mínimo enviado diferente de zero possibilita testar se o instrumento está funcionando mesmo, que o valor da medição ou do comando seja nulo Os equipamentos podem ser agrupados conforme o tipo de transmissão utilizada na integração cm o sistema automatizado: Digital Via rádio Via modem SIMBOLOGIA/NOMECLATURA O desenho de projeto se tornou um meio universal de representação de produtos e/ou processos amparado por normas internacionais e/ou nacionais, representando um contrato legal entre fornecedor e cliente. NORMAS Lei ou portaria, Normas ABNT/ OIML/ ISO/IEC/ ISA, API, DIN/ internas de empresas NORMA ISA Esta norma é conveniente para uso sempre que se referir a instrumentação de medição e controle, equipamentos e funções de controle e aplicações e funções de programas que devam ter identificação e simbolização NORMA ISA S5.1 Estabelece os símbolos gráficos para identificação dos instrumentos e dos sistemas de instrumentação usados para medição e controle Adequada para fluxogramas em indústrias de processo contínuo (P&ID) FLUXOGRAMA Mostram toda a rede de tubulações, equipamentos e acessórios de uma instalação industrial. São subdivididos por sistemas ou fluidos de trabalho. Fluxogramas de blocos (BFD): fornecer uma visão geral de um processo complexo ou planta. Blocos que representam processos individuais ou de grupos de operações Fluxogramas de processos (PFD): Mostra principais equipamentos da planta (balanços materiais e de energia). Como se interpreta um PFD? Símbolos equipamentos, Códigos de equipamentos, sinalizadores de fluxo. É o mais utilizado Diagrama de processo e instrumentação (P&ID): Fluxograma de processo contém os principais elementos, diz a relação entre eles NOMECLATURA DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS – IDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL (TAG) Cada instrumento será identificado por um conjunto de letras (identificação funcional) e números (identificação da malha de controle) 1- Conjunto de letras 1 ª letra: identifica a variável medida pelo instrumento (variável de controle, distúrbio) Letras subsequentes: funções do instrumento NOMECLATURA número da malha: todos os instrumentos da malha devem apresentam o mesmo número As letras modificadoras podem modificar ou a primeira letra ou as letras sucessivas, quando aplicável O número de letras não pode ultrapassar de 4 Letras sempre maiúsculas Ex: TDAL contém dois modificadores: a letra “D” modifica a variável medida “T” em uma nova variável: temperatura diferencial. A letra “L” restringe a função de leitura Alarme “A”, para representar um alarme de baixo (Low-L) de nível. PDIAL: indicador de pressão diferencial (modificador de pressão) com alarme (modificador de indicador) de baixa (modificador de alarme) PI: indicador de pressão PIC: Indicador Controlador de Pressão LAH: Alarme de Nível Alto LCV: Válvula de controle de nível auto-operada TRC: Controlador registrador de temperatura PDIC: Controlador Indicador de Pressão Diferencial LAH: Alarme de nível elevado FAL: Alarme de Baixas vazões F: vazão (Flow) V: válvula C: auto-operada. I: indicador D: diferencial L: Variavel medida ou inicial- nível (level); modificador- baixo(low) A: alarme H: alto (High) SUPERVISÃO E CONTROLE OPERACIONAL DE SISTEMAS Instrumentação inteligente Instrumentação virtual: Camada de software, hardware ou de ambos, colocada em um computador de uso geral, para o usuário interagir com o computador como se fosse um instrumento convencional. Instrumento personalizado feito dentro do computador através de software aplicativo Computador no processo Aquisição de dados: Coleta de dados analógicos e digitais, em tempo real, para armazenagem e uso posterior Controle sequencial (CLP, SDCD ou supervisório): é um controle mais perto do processo, para assegurar a continuidade das tarefas, eles monitoram e podem interferir Controle lógico programável (CLP): Grande capacidade de coletar dados e condicionar sinais. Não possui interface homem-máquina Controle distribuído (SDCD/DCS): Sistema (1974) introduzido para substituir painéis de controle convencionais, aplicado a controle contínuo, possui IHM poderosa e amigável Controle supervisório :para observação Controle supervisório e aquisição de dados (SCADA) :para supervisão e coleta de dados Características do sw supervisório: O software de supervisão, localizado no nível de controle do processo das redes de comunicação, e o responsável pela aquisição de dados diretamente dos CLPs para o computador Os dados adquiridos podem ser manipulador de modo a gerar valores para parâmetros de controle como “set-points” Os dados são armazenados em arquivos de dados padronizados, ou apenas utilizados para a realização de uma tarefa. Esses dados que foram armazenados em arquivos poderão ser acessados por programas de usuários para realização de cálculos de parâmetros e de seus próprios valores Dentre os muitos sistemas utilizados, os que mais tem se difundido são: - PCS - Sistemas de Controle de Processos ou Process Control Systems - DCS – Sistemas de Controle Distribuído ou Distributed Control Systems - SCADA- Sistemas de Controle Supervisório e aquisição de dados ou Supervisory Control & Data Aquisition Systemsm (mlr de todos) O princípio de operação: Este software faz a aquisição de dados no campo, associa cada dado a uma variável, denominada TAG e possibilita uma série de operações com essas TAG. SCADA SCADA é uma tecnologia que se destina a cumprir tarefas de gerenciamento e controle para unidade industriais cujos elementos estejam distribuídos ao longo de grandes distancias Um sistema supervisório é um programa que tem por objetivo ilustrar o comportamento de um processo através de figuras e gráficos, tornando-se assim, uma interface objetiva entre um operador e o processos desviando dos algoritmos de controle Componentes básicos: Centro de operações (CO): com uma unidade mestre (UM) que interage com as URs e uma interface homem-máquina (IHM) baseada em um computador Unidade mestre (Estações de monitoramento central): recolher a informação gerada pelas estações remotas e agir em conformidade com os eventos detectados. Podem ser centralizados ou distribuídas por uma rede de computadores de modo a permitir o compartilhamento das informações coletadas Unidade remota (UR): leitura dos valores atuais dos dispositivos que a ele estão associados e seu respectivo controle. Os CLPs (mais flexibilidade na linguagem de programação e controle de entradas e saídas) e RTUs (arquitetura mais distribuída entre sua unidade de processamento central e os cartões de entradas e saídas, com maior precisão e sequenciamento de eventos) são unidades computacionais especificas, para a funcionalidade de ler entradas, realizar cálculos ou controles, e atualizar saídas Uma ou mais unidades remotas (URs) que interagem diretamente com os processos Sistemas de comunicação que permite a troca de informações entre CO e as URs Sensores e atuadores Componentes lógicos de um sistema SCADA Núcleo de processamento Comunicação com PLCs/RTUs Gerenciamento dealarmes Histórico e banco de dados Lógicas de programação interna (Scripts) ou controle Interface gráfica Relatórios Comunicação com outras estações SCADA Comunicação com sistemas externos/corporativos Outros Componentes físicos de um sistema SCADA Computador(es) principais (hosts computers) Rede(s) de Área Local Estação Mestre Modem(s) Mestre(s) Rede(s) de Telemetria Modem(s) Remoto(s) Estações Remota(s) Computador host Pode se comunicar com a estação mestre através de uma rede de conexão local Os computadores rodam um software de interface homem-máquina (IHM) que tipicamente exibe, registra soa alarmes e relata os dados coletados pela estação mestre Inicializar ações de controle para as estações remotas via a estação mestre Base de dados Para possibilitar a leitura e escrita de valores em dispositivos de campo, é necessário que: Haja um meio físico que faça a interligação entre o dispositivo e o computador/servidor onde está o sistema supervisório Estejam agregados ao sistema supervisório, drivers ou servidores OPC que possibilitem a comunicação com os dispositivos de campo, através de um protocolo de comunicação aberto ou proprietário, possibilitando a alimentação da base de dados do sistema Sejam criadas TAGs associadas a endereços específicos em cada dispositivos de campo, de modo que seja possível associar cada valor em campo a objetos na tela do sistema Identificação das variáveis O sistema SCADA identificam os tags, Podendo executar funções computacionais matemáticas, lógicas com vetores ou strings, etc ou representar pontos de entrada/saída de dados do processo que está sendo controlado Variáveis: TAG: nome que identifica a variável Endereço: endereço da variável na Unidade Inteligente Discreta Analógica Identificação de alarmes Verificar condições de alarmes, identificadas quando o valor da tag ultrapassa uma faixa ou condição pré-estabelecida REDES INDUSTRIAIS SUPERVISÓRIOS (SCADA) Programação: Desenvolvimento de programações no software de supervisão, estão associadas a um tipo de evento Relatórios: Os softwares geram relatórios que registram os valores das variáveis de processo, são arquivados ou impressos Comunicação com aplicativos: Compartilha dados com bando de dados Comunicação com equipamentos: Oferece diversos drivers de comunicação para as mais variadas unidades inteligentes Tipos de tela: Telas de visão geral: Podem ser observados um número elevado de malhas de controle Deve permitir o acesso a subníveis de telas para que se possa analisar cada sistema de controle Telas de malhas individuais: Mostram a malha de controle em detalhes Neste tipo de tela se isola a malha para alterar parâmetros Tela de registro: Registra uma variável (pode ser de processo ou de controle) A informação gráfica pode ser salva em arquivo ou impressa Telas de alarme: Registra a data e hora da ocorrência de algum evento de alarme Apresenta a variável alarmada ou motivo do alarme Configuração de telas de operação: Diagramas de processo e instrumentos Instrumentos virtuais Botões virtuais para atuar no processo em modo manual Lista de alarmes Gráficos de tendência real e histórica Login de operadores com senhas Projeto de um sistema SCADA Rede de Telemetria: topologia de conexão, modo de transmissão, meio de ligação, protocolo de comunicação 1. Topologia de conexão Ponto- multiponto: mais que dois modens particionam um canal de comunicação comum Ponto a ponto: entre dois modens (tal como modens de discagem) ou uma combinação de ambos #Modo simplex: exemplo walkie talkie, um fala outro escuta, é unidirecional #Modo half duplex: faço uma pergunta e espero a resposta, se falar ao mesmo tempo teria um choque de sinais e não rola comunicação #Modo full duplex: dois dispositivos podem simultaneamente enviar e receber dados, duas direções. Ele funciona para ponto multiponto quando uma pessoa fala com várias, mas essas várias pessoas não podem responder ao mesmo tempo. Para o ponto a ponto este funciona perfeitamente Modems Estação mestre Estações remotas REDES INDUSTRIAIS Evolução do conceito de sistemas de comunicação em automação industrial OS NÍVEIS HIERÁRQUICOS DE INTEGRAÇÃO FABRIL Sistema proprietário: todo o sistema tem o mesmo protocolo, tem alta disponibilidade e sistema mais robusto, se usa o código fechado “paga” para usar. Isso pode fazer com que a empresa se torne refém do fabricante quando quiser comprar outras peças. Sistema de código livre: onde se tem o código fechado, “não paga” para usar. Sistema open-source: protocolo aberto, onde você pode escolher o que quer modificar, código aberto “não paga”. PROFIBUS Protocolo desenvolvido pela ISO para usar na indústria MOTIVAÇÃO DAS REDES INDUSTRIAIS Maioria das reres de comunicação existentes foram concebidas para automação de escritórios Ambiente hostil para operação dos equipamentos Troca de informações se dá entre equipamento, e as vezes entre um operador e o equipamento Tempos de respostas críticos Segurança dos dados crítica Grande quantidade de equipamento pode estar conectada na rede→ custo de interconexão critico CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS BÁSICOS DAS REDES INDUSTRIAIS Comportamento temporal: Aplicações industriais requerem sistemas com características de tempo-real Mensagens em str podem ter restrições temporais: Periódicas: tem que ser enviadas em intervalos conhecidos e fixos de tempo Esporádicas: mensagens sem período fixo, mas que tem intervalo de tempo mínimo entre duas emissões consecutivas Aperiódicas: tem que ser enviadas a qualquer momento, sem período nem previsão. Algoritmo de acesso ao barramento: Csa/cd (carrier sense multiple access/collision detection): não pode falar ao mesmo tempo Token passing: quem tem o token pode falar Cíclica ou varredura: cada um sabe quando vai falar Mudança de estado (cos- change of state): quando muda de status recebe a informação Ctdma (controlled time division multiple access): cada um tem uma janela de tempo para falar Confiabilidade Usa teste cíclico de redundância (CRC- Cyclic redundandcy check) sobre quadros (técnica polinomial) Usa cabos blindados em ambientes com fortes campos magnéticos Requisitos do meio ambiente Perturbações eletromagnéticas requerem escolha adequada do meio de transmissão Tipo de mensagens e volume de informações Níveis hierárquicos superiores: Mensagens grandes Podem ter tempos de transmissão longos Longos intervalos entre transmissões Aplicações mais próximas ao processo: Mensagens mais curtas Requisitos: Taxa de transmissão de dados não muito elevada; taxa de ocupação do barramento elevada (grande número de quadros pequenos transmitidos); tempo de entrega conhecido. Conectividade/ interoperabilidade Maior entrave a conectividade e interoperabilidade: não padronização das interfaces e protocolos de comunicação ELEMENTOS BÁSICOS= REDES INDUSTRIAIS 3 níveis de rede: rede de campo (interligando sensores e atuadores) rede de controle (que interliga CPL,SDCD...) rede de planta Redes industriais são geralmente redes locais Não há necessidade de comunicação com área externas da empresa São determinísticas Tem estrutura físicas simples (reduzir os custos) São menos flexíveis a grandes mudanças CLASSIFICAÇÃO GERAL Sincronização de bits Transmissão síncrona: o receptor e o emissor precisão estar sincronizados, ou seja, “online” ao mesmo tempo Transmissão assíncrona: envia, mas não necessariamente o dado será consumido ao mesmo tempo, como e-mail. Não existe sincronismo entre transmissor e o receptor, a re-sincronização é feita caractere por caractere Modo de transmissão Transmissão serial: O fluxo de dados é transportado em forma de fila Transmissão paralela: O fluxo de dados é transportado de maneira simultânea TIPOS DE CONTROLE Centralizado #ela monitora e controla um conjunto de dispositivos Ponto a ponto #uma comunicação para cadaCLP de forma separado Produtor/consumidor SDCD PRINCIPAIS TOPOLOGIAS FÍSICAS #Ring: anel, Bus: barramento, Star: estrela PROTOCOLOS Protocolo é um conjunto de regras semânticas e sintáticas que determina o comportamento de instrumentos funcionais que devem ser interligados para se ter uma comunicação entre eles Na comunicação de dados digitais, as coisas acontecem de como do mais complicado que na comunicação analógica, pois que se quer usar a capacidade digital de comunicação de 1. transmitir vários sinais simultaneamente 2. de um único meio (fio traçado, cabo coaxial, cabo de fibra ótica, sem fio) 4. de modo compartilhado por todos os sinais de informação AS- interface Surgiu em 1990 Busca da interoperabilidade entre dispositivos das empresas Criação da AS- International Association: Padronizar em nível internacional os sistemas e produtos Continuar o desenvolvimento de certificação dos mesmos Cabos coloridos evitam enganos durante a instalação MODBUS O mecanismo de controle de acesso é do tipo mestre-escravo ou cliente-servidor O protocolo possui comando para envio de dados discretos (entradas e saídas digitai) ou numéricos (entradas e saídas analógicas) Tecnologia mestre-escravo: Único mestre e até 247 escravos podem ser conectados a rede Cada escravo pode ter um número variado de entradas e saídas, não é fixo A comunicação é sempre iniciada pelo mestre Nos escravos não se comunicam entre si O mestre pode transmitir dois tipos de mensagens aos escravos, dentro de uma mesma rede Unicast #ex: ponto a ponto, envia um sinal e só um comunica (1→1) Broadcast #(1→todos), ex. falar com todos na sala #o multicast é (1→vários), exemplo falar apenas com as meninas da sala Modo de transmissão: Protocolo Modbus RTU ASCII # Resumo: o Modbus pode permitir a troca de informações entre CLP, normalmente usa EDU, pode ter comunicação entre esses CLP (tanto na rede de controle como na rede de processo), e a comunicação pode ser em estrela, barramento e anel, tem duas diferentes formas de transmissão. CAN Controller área network Muito usado na indústria automotiva Propriedades: Priorização de mensagens Flexibilidade de configuração Recepção do multicast com sincronização de tempo Consistência larga dos dados do sistema Multimestre, produtos-consumidor Detecção e sinalização e erro Retransmissão automática de mensagens corrompidas assim que o barramento estiver ativo novamente Distinção entre erros provisórios e falhas permanentes PROFIBUS O PROFIBUS é um padrão de rede de campo aberto e independente de fornecedores Os dispositivos podem enviar dados relativos ao status dos mesmos e também sobre a qualidade do sinal medida Cabeamento: metálico ou fibra Protocolo PROFIBUS PROFIBUS DP: para automação industrial, #é de alta velocidade e permite a integração dos dispositivos PROFIBUS PA: para automação de processos #é para rede de campo PROFIsafe: para sistemas relacionados à segurança PROFIDrive: para sistemas relacionado a controle de movimento InterBUS Um dos menos utilizados atualmente sistema em forma de anel, com todos os dispositivos integrados em um caminho fechado de transmissão FONDATION FIELDBUS Tem um protocolo para campo e um para controle Permite comunicação ponto a ponto e ponto multiponto REDES WirelessHART Diminui seus custos de implantação, tem menos segurança na troca de dados, está mais susceptível a falhas na comunicação e invasão