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SEGUNDA SEMANA

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SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
Na segunda semana do desenvolvimento embrionário, completa-se a implantação do embrião
no endométrio. Esta semana é marcada pelo
rápida proliferação e diferenciação do
trofoblasto.
Retrospectiva da primeira semana
• 4º dia → embrião de 12-32 células
• 5º dia → embrião toca o endométrio e a
zona pelúcida degenera
• 5º-6º dias → diferenciação das regiões:
embrioblasto, trofoblasto e cavidade
blatocística
• o trofoblasto diferencia-se em sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto
• O fim da primeira semana é marcado pela formação do hipoblasto.
Eventos da segunda semana
1) Formação da cavidade amniótica
Surge um espaço no embrioblasto que afasta as células em todas as direções. Algumas células se
separam do embrioblasto e têm como função
revestir a cavidade amniótica, sendo
denominadas amnioblastos. Os amnioblastos se
organizam formando uma membrana (âmnio)
que reveste a cavidade amniótica.
2) Formação do disco bilaminar
Conforme prossegue a implantação, o
embrioblasto divide-se em duas lâminas,
formando uma placa quase circular (discoide). 
Figura 1: Embrião ao fim da primeira semana e início da
segunda semana.
Figura 2: Embrioblasto diferenciado - embrioblasto e 
hipoblasto -, cavidade amniótica e cavidade exocelômica.
Obs.: os eventos não ocorrem na ordem listada; na verdade, muitos deles ocorrem ao mesmo
tempo. A ordem dos eventos neste documento segue a da profª Carla.
• Epiblasto → células cilíndricas altas, formando uma camada mais espessa que funciona
como assoalho da cavidade amniótica.
• Hipoblasto → células cuboides pequenas formando uma camada mais fina que funciona
como “teto” da cavidade exocelômica. Algumas células migram do hipoblasto para formar
a membrana exocelômica.
Após a diferenciação do embrioblasto em duas lâmimas celulares distintas, a cavidade
blatocística passa a ser denominada cavidade exocelômica, sendo revestida pela membrana
exocelômica.
3) Formação da vesícula umbilical
O revestimento do celoma começa a mudar. As
células do endoderma da vesícula umbilical
desprendem-se e secretam uma matriz extracelular,
originando uma camda de tecido conjuntivo que
circunda o âmnio e o saco vitelino: o mesoderma
extraembrionário. A cavidade exocelômica passa
a chamar-se vesícula umbilical primitiva ou saco
vitelino primitivo.
Logo em seguida à formação do âmnio, do disco
bilaminar e da ves umbilical primitiva, surgem
lacunas no sincíciotrofoblasto. Essas lacunas são preenchidas por sangue materno; nutrientes e
oxigênio passam por difusão pelo sincíciotrofoblasto até o disco embrionário.
Por volta do 10º dia, o embrião está
completamente implantado no endométrio. Células
do encométrio, conhecidas como células deciduais,
enchem-se de glicogênio e lipídeos (processo
conhecido como reação decidual). A reação decidual
objetiva conceder um sítio imunologicamente
privilegiado ao concepto.
No 12º dia, formam-se as redes lacunares a partir
das lacunas do sinciciotrofoblasto. Os capilares do
endométrio, agora sinusóides, são erodidos pelo
sinciciotrofoblasto, fazendo com que o sangue circule
Figura 3: Mesoderma extra-embrionário e saco vitelino
(vesícula umbilical).
Figura 4: Redes lacunares e surgimento dos
espaços celômicos no mesoderma.
para o interior das redes lacunares. As glândulas endometriais degeneradas e o sangue materno são
fontes de alimento para o embrião.
4) Formação do celoma extra-embrionário
Enquanto o trofoblato e o endométrio passam
por mudanças, no interior do crescente
mesoderma extra-embrionário surgem
espaços. Rapidamente, esses espaços se unem
formando o celoma extra-embrionário, crucial
para o dobramento do embrião.
O celoma extra-embrionário divide em duas
partes o mesoderma extra-embrionário:
• somático → reveste o trofoblasto e o
âmnio;
• esplâncnico → envolve o saco vitelino.
5) Formação da vesícucula umbilical secundária
A expansão do celoma extra-embrionário causa um estrangulamento na vesícula umbilical
primária, destacando parte dela. Permanecem apenas as células com papel ativo na formação de
órgãos e o resquício degenera-se.
6) Formação do saco coriônico
Ao final da segunda semana, projeções do citotrofoblasto invadem o sinciciotrofoblasto,
formando vilosidades coriônicas primárias (que são o primeiro estágio do desenvolvimento das
vilosidades coriônicas da placenta).
O conjunto mesoderma extra-embrionário somático + as duas camadas de trofoblasto (amnio e
vesícula umbilical) formam o córion, a parede do saco coriônico. O pedúnculo do embrião é uma
região de mesoderma que adere o saco amniótico e o vitelino ao córion.
Figura 5: Celoma extra-embrionário e diferentes
nomenclaturas para o mesoderma extra-embrionário. Rede
lacunar bem desenvolvida. Invaginação do mesoderma
esplâncnico induz a formação da vesícula umbilical
secundária.
7) Formação da placa pré-cordal
O embrião de 14 dias ainda é bilaminar e possui formado discoide. As células de uma
extremidade do hipoblasto tornam-se colunares, indicando que neste região será desenvolvida a
região cefálica do embrião. Essa área de células diferentes é chamada de placa pré-cordal.
O saco amniótico e o saco vitelino são como duas bolas pressionadas uma contra a outra
(estando nessa região de encontro o disco embrionário), suspensas por um cordão
(pedúnculo do embrião) dentro de uma bola maior (saco coriônico).
Figura 6: Placa pré-cordal.
Figura 7: Esquema-resumo: origem dos tecidos do embrião. As cores correspondem àquelas usadas nas figuras
anteriores.
Figura 8: Esquema-resumo: o desenvolvimento do embrião durante a segunda semana.

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