1 INTR OD UÇ ÃO
A da nça , vi sta d e di versos â ng ulos, tra z i núme ras formas d e bene f ício s
para os i ndi víd uos em re laçã o ao s aspectos físi co s, emoci onai s, inte lect ua i s e
soci ai s, contri b ui ndo p a ra a i ntegração e fo rmação de se nso c r íti co em c ui dado s co m
a saúde e co m o corpo, a lém de ser um mei o educativo de ajudar na promoção da
saúde ab ordando temas t rans ve rsai s como, se xua li dade , p ub erdade , p re venção de
doenças. A dança enq ua nto um processo e ducaci ona l, nã o se resume
si mplesmente em aq ui si ção de habi li da des, ma s si m, p oderá co nt ribui pa ra o
aprimorame nto das habi li dade s b ási cas, do s p adrões f undame ntai s do mo vi mento,
no d esenvol vi me n to d as p otenci alidad es huma nas e sua relaçã o com o mundo. O
uso da dança como práti ca ped agógi ca fa vorece a criativi dad e, além d e favorecer no
processo de cons tr ução de conhe ci me nto .
Este trabal ho tem co mo ob je tivo ref le ti r a i mportâ nci a d a da nça na esco la,
como i nst r ume nto de soci ali zação , pa ra a for mação de ci dadão s cr íti co s,
parti ci pa ti vos e responsávei s. A dança, se ndo uma experiê nci a co rporal, p ossi bi li ta rá
aos a lunos no va s fo rmas d e e xp ressão e co m uni cação, le va ndo -os à desco berta da
sua li ng uage m corp oral, q ue co n tri bui rá para o p rocesso e nsi no ap rend i zagem.
Alguns e st udi osos li gado s à área da defi ci ênci a mental e nfati zam q ue as
pesqui sas exi ste ntes re fere ntes à S índrome D ow n, são ai nda i nsufi ci ente s para
escla recer e orientar atit ud es educaci o nai s pa ra o des envo l vi me nto dos po rtadores.
Esta consta tação a ponta pa ra a reali da de d e uma soci edad e que ai nda segrega, e m
parte pe lo de sconheci me nto veri fi co u-se que : a exi stê nci a de preconcei to s
hi stori came nte co ns tr uídos e p recaried ade d e i nfo rmações o u co nheci me ntos
refere nte s a p otenci a lidad es das pessoa s com S índ rome D own co nstit uem fatores
que di fi c ul tam s ua pa rti ci pação na soci edade ( NAD E R, 2003) .
Antes do séc ulo X IX , p o uco se sab i a sob re a S índ rome D ow n, ai nda nã o
ha vi a rela tórios d efi ni dos e pub licado s (PUES C HE L, 1999). A SD p ossui alg uns
traços marca ntes , descritos pe la primei ra ve z p or um médi co chamado Joh n
Longdo n D ow n e m 18 66. A lg uns de sses t raços sã o be m vi s ívei s como , face la rga e
achatada, ol ho s d i sta ntes um do o utro , nariz peque no co m b ase nasal ac ha tad a ,
pescoço curto, porém alg umas cri a nças não mostra m tanto as caracte r ís ticas
vi s ívei s, mas a re ta rdo me nta l semp re ocorre , co nt udo também poss ue m traços d os
pai s jus tame nte po r ca usa do D NA , tai s co mo co r d os cab e los, ol hos, den tre outros
fatores. (P UES C HEL, 19 99) .
Po rtanto é de ver do p ro fessor de E d ucação F ísica fa ze r o poss ível p a ra
desen vol ver a ulas pro vei tosas, e m tu rmas co m c ria nça s co m o u se m defici ê nci a ,
proporcionando o b om d esenvol vi me nto mo tor, afe ti vo , cog ni tivo e soci al d os alunos.
O profi ssi ona l de ve se mp re re uni r co nheci me nto s q ue p ossam dar s upor te para
enf renta r as di ficuldades. Po rém no tou -se precaried ade de i nformações so bre as
caracter ís ticas p si cofi si oló gi cas do s alunos com SD , para i ncl uí - los nas a ulas d e
Ed uca ção F ísi ca, na rede reg ular d e e nsi no.
Nesta p erspec ti va, este es t ud o b uscou i n ves ti gar as espe ci fi ci dade s d e
alu no s co m S D , a fi m de o ferecer u ma ed ucação ade quada , al meja ndo re u ni r
conheci mentos perti nentes a esta problemá ti ca com o propósi to de i nte r vi r de
manei ra ad eq uada junto aos a l unos com a s índ rome aci ma ci ta da .