Buscar

AULA 2

Prévia do material em texto

1
ANATOMIA DO 
APARELHO 
REPRODUTOR 
FEMININO
PELVE
 DISTRIBUIÇÃO DE PESO:
 SENTADA - ísquios
 PÉ - MMII
 GRAVIDEZ - mudança do centro de
gravidade / anteversão
PELVE
A – Divisão:
 Superior: > e + rasa = falsa pelve,
contém os órgãos abdominais
 Inferior: < e + profunda = verdadeira
pelve - abriga parte dos ureteres, o
sistema genital e porção final do tubo
digestivo
- estreito superior
- estreito inferior
Diferença da pelve 
feminina e masculina
Tipos de pelves
 Antropóide: diâmetro AP 
> que o T
 Platipelóide ou chato: 
diâmetro T > que o AP
 Ginecóide: mais comum. 
Ideal - Estreito superior 
oval, entrada e saída 
similar
 Andróide: ( 30% ) 
achatamento transverso 
da pelve 
Partes anatômicas
 Articulação sacroilíaca
 Ilíaco
 Sacro
 Cóccix
 Sínfise Púbica
2
Movimentos da pelve
 Nutação: o platô sacral bascula para 
frente e para baixo, as asas ilíacas se 
aproximam da linha média. A ponta do 
sacro bascula para cima e para trás. Os 
ísquios se afastam da linha média. 
 Contranutação: ocorre o inverso. 
PARTO:
1ª FASE: DESCIDA DO FETO –
CONTRANUTAÇÃO DO 
PROMONTÓRIO ANTEROVERSÃO 
DA PELVE 
2ª FASE: EXPULSÃO DO FETO –
NUTAÇÃO DO PROMONTÓRIO, 
RETROVERSÃO DA PELVE 
Ligamentos da pelve
 ILIOLOMBAR: as alterações
posturais levam à tensão,
causando dores
 SACROILÍACOS: estabilizam a
articulação e limitam o
movimento de contranutação
 SACROTUBEROSO E
SACROESPINHOSO: limitam
os movimentos de nutação
Músculos principais da pelve
 Psoas
 Quadrado lombar
 Glúteos
 Add e abd
 Abdominais
 Diafragma pélvico
3
ASSOALHO PÉLVICO
Função:
 Sustentar os órgãos internos: útero, bexiga, reto
(principalmente)
Ação esfincteriana para a uretra, vagina e reto
 Permite a passagem do feto no parto
4
5
6
8 a 10cm de 
comprimento 
e 4cm diâmetro
7
8
Se o óvulo for fecundado 
mov. Peristálticos
transporta até útero
Movem-se para 
facilitar a passagem do óvulo
para as trompas
9
10
1
FISIOLOGIA DO APARELHO 
REPRODUTOR FEMININO
Principais Órgãos
►Ovários
►Trompas de Falópio
► Útero
► Vagina
►A reprodução inicia-se com o aparecimento dos
óvulos nos ovários
►No meio de cada ciclo mensal, apenas 1 óvulo é
expelido de um folículo ovariano
► Somente um folículo amadurece a cada mês
Óvulo Trompas de Falópio Útero
Não Fertilizado
Menstruação
Fertilizado
Implantação do ovo no 
endométrio
Feto
Placenta
SISTEMA HORMONAL FEMININO
► HLHL = Hormônio liberador do hormônio luteinizante
HIPOTÁLAMO
► HL = hormônio luteinizante HIPÓFISE ANTERIOR
► HFE ou FSH = hormônio folículo estimulante HIPÓFISE
ANTERIOR
► Estrogênio OVÁRIO
► Progesterona OVÁRIO
FSH
► Inicia o crescimento dos folículos nos ovários,
os quais são estimulados para secretarem
estrogênio
► Estimula o crescimento do epitélio germinativo
nos testículos, promovendo o desenvolvimento
dos espermatozóides
2
LH
►Trabalha de conformidade com o FSH, causando
a secreção de estrogênio, assim como a ruptura
do folículo
►Estimula também os testículos a secretarem o
hormônio masculino testosterona
ESTROGÊNIO
►Proliferação e o crescimento das cels
►Aparecimento dos caracteres sexuais
►Tipos: estradiol, estrona, estriol
►É removido no fígado
►Funções:
 SOBRE OS ÓRGÃOS SEXUAIS – aumentam
de tamanho e alteram o epitélio vaginal (+
resistente ao traumatismo e infecções)
ESTROGÊNIO
 SOBRE AS TROMPAS – aumenta o n° de cels epiteliais ciliadas e a
atividade dos cílios
 SOBRE AS MAMAS – deposição de gorduras, desenvolvimento,
crescimento do canal canalicular.
 SOBRE O ESQUELETO – aumenta a atividade osteoblástica
 SOBRE O METABOLISMO – > deposição de gordura nos tecidos
ESTROGÊNIO
 SOBRE A PELE – aumenta a vascularização e
das glândulas sudoríparas. Promove textura macia
e lisa
 SOBRE O EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO –
Retenção de sódio e água, na gestação.
PROGESTERONA
► Preparo final do útero para a gestação e
dos seios para a lactação
► Secretada pelo corpo lúteo, supra renal e
placenta
► Funções:
 Alterações secretoras no endométrio e
trompas
 Diminuir as contrações uterinas
 Mamas: desenvolve os lóbulos e alvéolos,
aumento de tamanho, transforma em
natureza secretora (mas, não secreta!!)
CICLO MENSTRUAL
►Os hormônios modificam suas secreções durante o
ciclo menstrual
►Na infância os hormônios estão inativos 8 anos: a
hipófise começa secretar 11 e 15 anos
(puberdade): pico
►Os ovários funcionam durante a vida fetal,
desaparece o estímulo após o nascimento até o
período puberal
3
CICLO MENSTRUAL
► Duração de 28 dias
1- No início de cada mês do ciclo menstrual as [ HFS ] e [ HL ]
causam o crescimento acelerado das cels granulosas e das cels
tecais (folículo) que secretam o líquido folicular
2 – Crescimento do folículo.
3 – Um dos folículos começa a crescer mais que os outros e os
restantes involuem (atresia)
4 – Secreção HL necessário na fase final do crescimento
folicular e na ovulação ( 2 dias antes da ovulação: pico )
5 - estrogênio um dia antes da ovulação
progesterona
6 – Ocorre a ovulação
► A ovulação (num ciclo de 28 dias) ocorre no 14º dia
CICLO MENSTRUAL
CICLO MENSTRUAL
7- O Folículo dilata-se rompimento do folículo 
expulsão do líquido viscoso e óvulo
8– As cels restantes dos folículos sofrem alteração torna-se 
o corpo lúteo (luteinização) secretam estrogênio e 
progesterona
9 - Fase de desenvolvimento do corpo lúteo 7 a 8 dias após 
ovulação
4
involução do corpo lúteo 
(atresia)
processo de degeneração 
10 dias
MENSTRUAÇÃO
SE NÃO OCORRER A FECUNDAÇÃO
o óvulo irá para o útero 
NIDAÇÃO
implantação do óvulo fecundado 
no local mais irrigado do útero
( fundo do útero)
CORPO LÚTEO GRAVÍDICO
(ovário)
SE OCORRER A FECUNDAÇÃO
(1/3 médio da trompa)
CICLO ENDOMETRIAL
1 - Proliferação do endométrio uterino – FASE
PROLIFERATIVA – 11 dias
2 - Alterações Secretoras do endométrio – FASE
SECRETORA – 12 dias
3 - Descamação do endométrio – MENSTRUAÇÃO – 5
dias
5
Fase Proliferativa ou Estrogênica
Fina camada
na base do 
endométrio
Estrogênio
Descamação
Proliferação 
das cels
estromais e
epiteliais
Espessura endométrio 
e dos 
vasos sanguíneos
Reepitalização
do
endométrio
Fase Secretora
Nutrição
para o ovo
A espessura do endométrio
dobra-se
Corpo
lúteo
Progesterona
Estrogênio
Proliferação
celular
e desenvolvimento 
do “leite uterino”
Menstruação
Involução
contrações
Taxas de
estrogênio e
progesterona
Vasoespasmo
Necrose do 
endométrio
Áreas
hemorrágicas
Desca
mação 
Expulsão 
6
7
8
9
10
►Óvulo – viável e possível de ser fertilizado após ser
expelido pelo ovário por 24hs
►Espermatozóides – podem permanecer férteis no
aparelho reprodutor feminino até 72hs
►Fertilização – cópula no período entre um dia antes da
ovulação até um dia após a mesma
►Pílula – quantidade de estrogênio e progesterona para
inibir a ovulação. Não ocorre o amadurecimento do
folículo e não ovula.
CLIMATÉRIO
►Período em que os ciclos sexuais tornam-se
irregulares e gradativamente terminam
►Diminuição do Estrogênio
►Alterações fisiológicas: calor facial e
enrubecimento, sensações de dispnéia,
irritabilidade, fadiga, ansiedade e às vezes
estados psicóticos
MENOPAUSA
► Exaustão dos ovários
► Diminuição das taxas estrogênios
► Diminuição dos folículos
► Aumento das taxas HFE
1
FISIOLOGIA DA GRAVIDEZ
AGESTAÇÃO
 Durante a gestação o organismo materno sofre
modificações anatomofisiológicas com o objetivo de
favorecer o período gestatório
 A adaptação da mulher a essa fase pode ser difícil,
necessitando de atenção contínua e profissionais
treinados
 As modificações gravídicas decorrem
principalmente de alterações hormonais e fatores
mecânicos
A GESTAÇÃO
Conhecimento das Modificações
Orientar como lidar com desconfortos 
Contribui para vivência positiva da 
gravidez
O CICLO GESTACIONAL
 Cálculo da Data Estimada do Parto (DEP)
 Data de início da última menstruação
 Soma a 7
 Total da soma anterior + 9 meses
OU
 Data de início da última menstruação
 Soma 7 dias
 Subtrai 3 meses
O CICLO GESTACIONAL
 Cálculo da Data Estimada do Parto (DEP)
 EXEMPLO

 Data de início da última menstruação = 8 de janeiro
 Soma a 7 = 8 de janeiro + 7 = 15 de janeiro
 Total da soma anterior + 9 meses = 15 de janeiro + 9
meses
 DEP = 15 de outubro
O CICLO GESTACIONAL
 Primeiro Trimestre
Abaixo de 13 semanas 
 Segundo Trimestre
Entre 13 e 27 semanas 
 Terceiro Trimestre
Acima de 28 semanas
2
MODIFICAÇÕES GRAVÍDICAS
Alterações decorrentes da presença fetal:
 Volumétricas
Maior necessidade de nutrientes
 Adaptação da coluna vertebral
MODIFICAÇÕES GRAVÍDICAS
Ocorrem principalmente:
 Sistema Endócrino
 Sistema Tegumentar
 Aparelho Gastrointestinal
 Sistema Circulatório/sanguíneo
 Sistema Genital
 Sistema Musculoesquelético
 Sistema Urinário
 Sistema Respiratório
Metabolismo
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ 
 Estado potencialmente Diabetogênico: resistência à
insulina
 Produção de hormônios contra-insulares – estrogênio,
progesterona, cortisol
 Demanda elevada de glicose pela placenta – consumo
fetal constante
 Glicose materna + feto = somado ao Hiperinsulinismo
leva a Hipoglicemia de Jejum
Metabolismo dos carboidratos
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ 
 ↑ utilização de aminoácidos: diminui sua concentração
plasmática
 ↑ as proteínas totais em seu valor absoluto (↑ a síntese
protéica), porém diluídas (hemodiluição), diminuem
sua concentração Albumina
Metabolismo das Proteínas
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ 
↑ catabolismo das gorduras → concentrações maiores
de ácidos graxos plasmáticos para poupar glicose para
o feto
Metabolismo dos Minerais 
 Redução do cálcio total / Ca livre na fase final da
gravidez
 Falta de Mg na gravidez (tremor, fadiga, depressão,
nervosismo, insônia, DM, ↑ FC, arritmia)
Metabolismo dos Lipídios
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ 
Sistema Endócrino
 Durante a gravidez ocorre um pan-hiperendocrinismo -
aumento de todos os hormônios
Gonadotrofina Coriônica Humana – manter o corpo lúteo 
(manutenção da gestação, inibindo a menstruação e a 
ausência de uma nova ovulação)
Lactogênio Placentário – influência o crescimento das 
mamas e seu desenvolvimento
Hormônios Esteróides – Estrogênio e Progesterona
3
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Tegumentar
 Durante a gravidez ocorre o aumento do hormônio
melanócito - estimulante que associado a progesterona
favorece a deposição de melanina na pele
 Cloasma
 Linha Alba Linha Nigra
 Aréolas secundárias
Sinais de 
Presunção
CLOASMA
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Tegumentar
 Hipertricose (aumento da pilosidade) - vasogênese e
vasodilatação induzida pelo estrogênio e progesterona
 Aumento do crescimento das unhas em decorrência do
aumento da nutrição da matriz ungueal
 Aumento do cortisol que associado a distensão
abdominal e mamária favorece o aparecimento de
estrias (fatores genéticos)
ESTRIAS
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Queixas Clínicas - relacionadas às alterações tegumentares
 Como evitar que apareçam as manchas no rosto?
 Essas manchas vão desaparecer após a gravidez?
 Como prevenir o aparecimento de estrias?
 Por que estou com crescimento de pêlos excessivamente?
 As estrias desaparecem pós-parto?
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Mamas
 Aumento da vascularização formando
uma rede que é chamada de REDE DE
HALLEY, visível sobre a pele
 Diferenciação das glândulas mamárias
em secretoras
 Aumentam de tamanho (mamas,
aréolas e mamilos)
4
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Mamas
Mamas: Aréolas secundárias 
– hiperpigmentação
 O aumento da aréola é 
acompanhada do aumento das 
glândulas sebáceas presente 
nessa que é denominado de 
Tuberculos De Montgomery
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Gastrointestinal – Cavidade Oral
 Sialorréia e dificuldade de deglutir
 Gengivite gravídica – decorrente do pH mais baixo da saliva
+ hipocloridria + Sialorréia – aliado a deficiência de hábitos
higiênicos da cavidade bucal
Estrogênio
Hipertrofia 
Gengival
Dificulta a 
HigienizaçãoCárie Dentária
HIPERTROFIA GENGIVAL - GENGIVITE 
GRAVÍDICA
HIPERTROFIA GENGIVAL - GENGIVITE 
GRAVÍDICA
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Gastrointestinal
 Aumento do apetite
 Aversão à alimentos gordurosos
 Picamalácia ou Malácia – desejo de comer substâncias não
convencionais como terra, tijolo, giz, arroz cru...
 Desejo de ingerir alimentos específicos (desejos) – fase
inicial da gestação – decorrente da presença de
Gonadotrofina Coriônica e alterações emocionais
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Gastrointestinal
 Ocorre o deslocamento do fundo gástrico e diminuição do
espaço do estômago devido ao aumento do volume uterino
 Alteração da cárdia e diminuição do peristaltismo - Ação
Hormonal – progesterona relaxa musculatura lisa
 Aumento do tempo de esvaziamento gástrico
 Hipocloridria (baixa acidez) – relaxamento da estrutura biliar
até o duodeno – ação da progesterona
5
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Gastrointestinal
 Essas alterações favorecem as seguintes intercorrências 
clínicas gestacionais:
 Pirose, eructação
 Refluxo gastroesofágico
 Enjôos
 Êmese
 Hiperêmese
Duração até 16 semanas de 
gestação (fatores emocionais)
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Gastrointestinal
 Segmentos do intestino delgado e grosso são deslocados
para cima devido a compressão do útero que se avoluma e
passa ocupar o lado direito da cavidade abdominal
 Relaxamento da musculatura lisa do intestino - motilidade do
TGI encontra-se reduzida – facilitando constipação intestinal
e hemorróidas
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Gastrointestinal
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Queixas Clínicas - relacionadas às alterações Gastrintestinais
 Por quê eu enjôo tanto?
 Por quê não paro de vomitar?
 Por quê meu intestino não está funcionando direito?
 Por quê sempre que como, fico “arrotando”?
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
 ↑ necessidade de ferro e ácido fólico
 ↑ das hemáceas
 Leucocitose
 Plaquetopenia
 Risco exaltado de tromboembolismo
Sistema Circulatório/Sanguíneo
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Circulatório/Sanguíneo
 Ocorre o aumento do Fluxo Sanguíneo, vascularização
 Hipervolemia – do volume sanguíneo cerca de 30 à 40% (1
à 1,5 L)
 da volemia – volume plasmático (Pseudo-anemia) – o
aumento do volume sanguíneo resulta do aumento do
plasma (desproporcional), levando a uma diminuição na
concentração de hemoglobina em relação ao volume
plasmático (hemodiluição); o que não resulta em uma
anemia verdadeira
6
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Circulatório
 O coração desvia-se para frente e para a esquerda –
alterando seu eixo elétrico, conseqüentemente o ECG
 Ação estrogênio e progesterona – PA tende a cair durante a
gestação no primeiro trimestre*
 Compressão uterina sobreas veias ilíacas – aumenta
pressão nos MMII – prejudica o retorno venoso – varizes,
hemorróidas, varizes vulvares
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Circulatório
 Débito cardíaco fica aumentado – demanda materna e fetal
(FC aumenta cerca de 15 bpm)
 PA - varia com a postura (compressão da aorta abdominal
ou veia cava inferior)
 Resistência vascular uterina fica diminuída (aporte sang.
Feto)
 Fluxo Sanguíneo fica aumentado Membros - Calor nas
mãos e pés
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Circulatório
 Aumento da vascularização associado à embebição
gravídica (edema nas articulações)
 Sinal de Jaquemier ou Chadwick (Vulva Arroxeada) - Sinais
de gravidez
 Sinal de Kluge (Vagina Arroxeada) – Sinais de gravidez
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Principais queixas clínicas relacionadas às alterações do
sistema circulatório:
 Como posso prevenir a ocorrência de varizes?
 Por quê estou com hemorróidas?
 Como aliviar os sintomas das hemorróidas?
 Por quê minha vulva escureceu?
 Por quê estou com varizes na vulva?
 Por quê estou com formigamento nas pernas?
 O que fazer para aliviar os sintomas das varizes?
VARIZES MEIAS COMPRESSIVAS
7
Alterações no Sistema Respiratório
 Alterações anatômicas: edema de nariz, laringe e faringe –
relaxamento dos vasos
 Epistaxe
 Consumo de oxigênio aumenta
 Hiperventilação materna – aumento discreto da frequencia
respiratória
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Alterações no Sistema Respiratório
 Aumento de 40-50 % do volume corrente
 Diminuição do PaCO2 excreção de NaHCO3
 “Alcalose respiratória compensada”
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
HIPERVENTILAÇÃO MATERNA
Sistema Genital 
Vagina
 Aumento de vascularização – mudança na coloração
Mucosa mais espessa
 Hipertrofia dos músculos
 Tecido conjuntivo mais frouxo
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
PREPARO PARA
DISTENSÃO NO 
PARTO
ÚTERO
Aumenta a vascularização – suprimento sanguíneo
aumenta 20/40 vezes (artérias uterinas principal fonte)
Sistema venoso – dilatam num diâmetro até 60 vezes –
drenagem venosa adequada para o grande fluxo
sanguíneo uteroplacentário
Uma semana após o parto os vasos retornam ao seu
tamanho original
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
O ganho mínimo de peso por trimestre é:
 Primeiro: 1 a 1,5 Kg (hiperplasia)
 Segundo: 5 a 6 Kg (Hiperplasia + Hipertrofia)
 Terceiro: 4 a 5 KG (Hipertrofia)
 OBS: No parto ocorre a perda de 5 Kg - peso do bebê +
placenta
ÚTERO X ALTERAÇÕES NO PESO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
8
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
O útero gravídico pode chegar a: 
 30 a 36 cm de comprimento
 20 a 25 cm de largura
 0,5 cm de espessura
 Contrações de Braxton Hicks – ou falso trabalho de
parto (20 semanas)
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
O útero gravídico pode chegar a: 
 30 a 36 cm de comprimento (6 a 9 cm)
 20 a 25 cm de largura (3 a 4 cm)
 0,5 cm de espessura (2 a 3 cm)
 Contrações de Braxton Hicks – ou falso trabalho de
parto (20 semanas)
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
 O útero cresce 1cm por
semana, sendo que as 4
primeiras encontra-se intra-pelve
 Estimar idade fetal
(medida + 4)
Queixas Clínicas - relacionadas às alterações uterinas
 Peso - durante a gestação variável
 Barriga que não cresce - segundo trimestre devido à
hipertrofia
 Devo tomar mesmos os suplementos prescritos? – não
engordam
 Sensação de fadiga e cansaço
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZ
Sistema Musculoesquelético
 Relaxina: Hormônio produzido durante a gravidez –
amolecimento das cartilagens nas articulações pélvicas
(sacroilíacas e sínfise púbica ) e músculos lisos
 Deambulação – devido a ação do progesterona e
RELAXINA – Marcha Anserina
9
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Musculoesquelético
Mudança do centro (eixo) de gravidade: O útero pesado
muda o centro de gravidade para a frente, a mulher joga o
corpo para trás, compensatoriamente; aumentando a
lordose, afastando a base de sustentação (pés),
resultando na marcha anserina.
 Favorece lombalgias, quedas, luxações e fraturas ósseas
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Sistema Musculoesquelético
 Câimbras 
 Acomete 30% das gestantes, mais à noite
 Aumento no 3° trimestre, associada à presença de varizes
 Causa desconhecida
 Repouso e aumento da ingesta hídrica e de cálcio
 Sódio* e magnésio* - com deficiência
Massagem e alongamento durante a crise
Principais queixas clínicas relacionadas às alterações no 
sistema músculoesquelérico
 Sinto muita dor nas costas!
 Por quê estou andando assim?
 Sinto insegurança, sempre acho que vou cair!
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Alterações no Trato Urinário
 Alterações anatômicas: pelve renal e ureteres – hipertrofia e
hiperplasia
 Aumenta a Taxa de Filtração Glomerular – incapacidade dos
túbulos aumentarem a reabsorção – glicosúria
 Polaciúria – a progesterona relaxa a musculatura lisa dos
ureteres e o útero comprime a bexiga, diminuindo sua
capacidade funcional – hipotonia - fluxo de urina retardado,
maior predisposição à infecção urinária
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
Principais queixas clínicas relacionadas às alterações no 
Trato Urinário
 Por quê faço xixi toda hora?
 Estou urinando sem ver!
 Por quê tenho mais chances de ter infec-
ção na gravidez, como evitar?
 Devo parar de ingerir líquidos?
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
DA GRAVIDEZ
10
1
GESTAÇÃO PATOLÓGICA
Gestação Patológica
 A OMS define como morte materna a morte de
uma mulher durante a gestação ou até em 42 dias
após sua interrupção
 É importante alertar que uma gestação que está
transcorrendo bem pode se tornar de risco a
qualquer momento, durante a evolução da
gestação ou durante o trabalho de parto.
 Os fatores de risco gestacional podem ser
prontamente identificados no decorrer da
assistência pré-natal.
Síndromes Hipertensivas
Gestacionais
• Os distúrbios hipertensivos da gestação
oferecem riscos tanto para a mãe quanto
para o feto, contribuindo para o aumento da
taxa de morbidade materna
• Considera-se HA a ocorrência de PAS
≥140mmHg e PAD ≥ 90mmmHg
Síndromes Hipertensivas
Gestacionais
• Hipertensão Crônica (HC)
• Pré-eclâmpsia (PE)
• Eclâmpsia
• HC com PE sobreposta
• Hipertensão Gestacional
Hipertensão Crônica
 Observada antes da gravidez
 Ou antes de 20 semanas de gestação
 E/Ou persiste após a 12ª semana pós-parto
 Pode evoluir para uma PE
Pré-eclâmpsia
• Ocorre após a 20ª semana de gestação,
classicamente pelo desenvolvimento gradual de
hipertensão
• Proteinúria (300mg de proteína ou mais em 24h)
• Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for
maior ou igual a 140/90 mmHg
• Edema e ganho de peso não são critérios para
diagnóstico
• Pode evoluir para eclâmpsia
2
Pré-eclâmpsia
• Sinais de iminência:
- Cefaléia
- Epigastralgia
- Dor no hipocôndrio D
- Alterações visuais
• Está dividido em:
- PE leve
- PE grave
Pré-eclâmpsia
• PE leve
- PA > 140/90 mmHg
- Proteinúria de 1+ em fita
- Sintomas cerebrais, ou digestivos, ou
trombocitopenia e alteração de enzimas hepáticas,
mesmo na ausência de proteinúria
• PE grave
- PA > 160/110 mmHg
- Proteinúria de 24h > 5 g ou > 3+ em fita
- Oligúria
- Trombocitopenia
- Síndrome HELLP
- Restrição de crescimento fetal
Eclâmpsia
• A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de
convulsões em mulher com qualquer quadro
hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer
outra doença convulsiva
• Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério
imediato
• Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro
diagnóstico a serconsiderado deve ser a eclâmpsia.
Hipertensão Crônica com Pré-
Eclâmpsia
 Surgimento da PE em mulheres com HC ou
doença renal que não apresentam proteinúria
antes da 20ª semana ou seu aumento súbito da
pressão
Hipertensão gestacional
 É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria
que ocorre após 20 semanas de gestação.
 O diagnóstico é temporário e pode representar HC
recorrente nessa fase da gravidez
 Hipertensão transitória – retorna ao normal até a 12ª
semanas após o parto
 Complicações hipertensivas na gravidez são a maior
causa de morbidade e mortalidade materna e fetal.
Ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações
Síndrome de Hellp
 Variante de um PE, caracterizado por hemólise,
elevação das enzimas hepáticas, plaquetopenia,
apresentando variação na PA ou proteinúria
 Avaliar a IG – conduta conservadora
 IG entre 24 a 33 semanas – uso de corticóide
(dexametasona ou betametasona)
 IG ≤ 34 semanas – interrupção
 Alerta para o desenvolvimento de falência sistêmica
múltipla de órgãos
3
SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
Abortamento
 Conceitua-se como abortamento a interrupção
da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de
gestação
 O abortamento pode ser precoce, quando
ocorre até a 13ª semana e tardio, quando
entre 13ª e 22ª semanas
Placenta Prévia
• Placenta prévia é definida como a placenta que se
implanta total ou parcialmente no segmento inferior
do útero após a 28ª semana gestacional
• Tipos - centro-total, parcial e marginal
• Fatores de risco – idade materna avançada,
tabagismo, multiparidade, cesárea anterior,
gemelaridade
• Quadro clinico – sangramento indolor (vermelho
vivo), sangramento sentinela ( 26ª e 28ª semana)
Placenta Prévia
• Diagnostico:
- Clinico – sangramento, indolor, iníci súbito - NÃO
REALIZAR TOQUE VAGINAL
- Ultrasson – US – transvaginal (mais indicado)
• Conduta:
- Gestação <37 semanas – repouso, uso de
corticoides, avaliação fetal, exames laboratoriais
- Interromper a gestação caso haja comprometimento
fetal, materno, sangramaneto profundo, maturidade
fetal a partir das 35s, TP
4
Placenta Prévia
• Conduta:
- Gestação >37 semanas – casárea (sangramento
abundante, PP total ou parcial) ou vaginal
(sangramento discreto, placenta marginal ou lateral)
• Complicações – histerictomia
Descolamento Prematuro de 
Placenta
 O descolamento prematuro de placenta (DPP) é
definido como a separação da placenta da parede
uterina antes do parto. Essa separação pode ser
parcial ou total
 Manifestações – dor abdominal, Sangramento em
quantidade variável, hipertonia uterina, Batimentos
Cardíacos Fetais alterados
 Diagnostico – clinico, sendo auxiliado na USG e
laboratoriais
Descolamento Prematuro de Placenta Descolamento Prematuro de Placenta
 Quadro clínico ( classificação conforme Sher):
- DPP Grau I – descolamento discreto sem
manifestações clínicas - achado ocasional
- DPP Grau II – clássico - feto vivo
- DPP Grau III
5
Rotura Uterina
 É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo
uma importante causa de morbimortalidade materna
 O maior fator de risco para rotura é a presença de
cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o
principal delas. Outras causas possíveis são
antecedentes
 As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas
prévias têm um risco de rotura uterina maior
Ruptura prematura das membranas
 Conhecida como Amniorexe prematura, e está
relacionado ao trabalho de parto prematuro
 Saco amniótico rasga-se mais de 1h antes do início
do trabalho de parto
 Prolongada - mais de 18hs antes do parto
Ruptura prematura das membranas
 Infecção bacteriana, por um defeito na estrutura do
saco amniótico, o útero ou o cervix, relações sexuais
e presença de DIU
 Pode ser reparada espontaneamente
 Na maioria dos casos o trabalho de parto começa
dentro das seguintes 48hs
NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
6
NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
• As náuseas e vômitos representam as condições
médicas mais comuns da gravidez, contribuindo
para um alto grau de ansiedade e preocupação
nas mulheres
• Nas suas formas mais graves, são chamadas de
hiperemese gravídica, definida como vômitos
persistentes que levam a uma perda de peso
associada a desequilíbrio hidroeletrolítico
Infecção Urinária 
Infecção Urinária 
 Este é o problema urinário mais comum durante a
gestação
 Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a
complicações como:
- rotura prematura
- trabalho de parto prematuro
- febre no pós-parto
- sepse materna
- infecção neonatal
Anemias
Anemias
As principais causas de anemia na gestação são:
 Deficiência de ferro
 Deficiência de acido fólico
 Deficiência de vitamina B12
 Perda sanguínea crônica
Diabetes
7
Diabetes
O diabetes mellitus e uma doença metabólica
crônica, caracterizada por hiperglicemia
Diabetes 
Mellitus
Diabetes 
Gestacional
Diagnosticado 
durante a 
gravidez.
Diabetes Pré-
Gestacional tipo 1, tipo 2
1
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL E 
FISIOTERAPÊUTICA
Assistência Pré-natal
 A importância da assistência pré-natal
 Empecilhos
 Fatores de Sucesso
- Interesse e participação da gestante e seus
familiares
- Da participação dos órgãos assistenciais
responsáveis
- Atuação do medico pré-natalista
Assistência Pré- Natal
 Finalidades:
 Evitar complicações no parto;
 Evitar gravidez de alto risco;
 Orientar os hábitos de vida e higiene pré- natal;
 Tratar os pequenos distúrbios habituais da
gravidez;
 Preparar a gestante para a maternidade.
Assistência Pré- Natal
 Confirmação da gravidez;
 Cadastro no SIS pré- natal;
 Ficha pré- natal;
 Cartão da gestante;
 Orientações quanto ao pré- natal.
Consulta Inicial
 Identificação do tipo de gestação
- Gravidez de risco normal
- Gravidez de alto risco
 N° de Consultas
- Mínimo: 06 consultas:
- 01 consulta no 1º trimestre
- 02 consultas no 2º trimestre
- 03 consultas no 3º trimestre
Anamnese
 Identificação:
- Nome
- Idade
- Raça
- Profissão
- Estado civil
- Procedência
- Grau de Instrução
2
Anamnese
 Antecedentes Familiares
 Antecedentes Pessoais
 Antecedentes Ginecológicos
 Encaminhamentos quando necessário
Antecedentes Obstétricos
Itens relevantes:
- N° de gestações, seu intervalo e evolução
- Presença de intercorrências, época e tipo de
parto
- Se operatório, qual a indicação, evolução e
tempo do trabalho
Antecedentes Obstétricos
Itens relevantes:
- Condições do recém-nascido, seu peso e
evolução neonatal
- Aborto (Saber se foi espontâneo, precoces,
seguidos ou não de curetagem e
complicações)
- Risco reprodutivo (Quando o intervalo dos partos
é menor que 3 anos e maior que 10)
Gestação Atual
 Passos
- 1°: Determinar o DUM
- 2°: Determinar a DPP
- 3°: Avaliar as queixas, questionar alterações
digestivas, intestinais, urinárias, hábitos
alimentares, avaliar o índice de massa
corporal...
- 4°: Discutir aspectos psicológicos e socias
- 5°: Vacinas e orientações de rotina
Exame físico
 Exame Geral
- Inclui: Ausculta cardíaca e respiratória, exame
das mucosas, da cavidade oral, pulso, peso,
palpação da tireóide e gânglios da cadeia
cervical, alterações grosseiras da coluna
vertebral, estado nutricional e de hidratação,
estado psíquico, pesquisar varizes e edema e
medida da pressão arterial
 Exame Obstétrico (do Abdome)
- Inspeção: Verificar forma e regularidade
uterina e se o aumento abdominal está
compatível com idade gestacional, verificar
cicatrizes, estrias, hiperpigmentação da linha
alba e alterações na cicatriz umbilical
- Palpação: Confirma todos os dados da
inspeção, acrescidos do desenvolvimento
uterino, sua consistência, forma, volume,
posição, regularidade de superfície e do
diagnóstico dasituação, posição e
apresentação fetal
3
Medida do Fundo do Útero
• Ausculta Fetal
 Exame Ginecológico
- Exame das Mamas
• Exame Pélvico
-Toque vaginal
- Consultas Subsequentes
 Ler prontuário 
 Anamnese restringe-se as queixas
 Exame físico completo 
Exames Complementares
 Hemograma
 Tipagem sanguínea
 Urina rotina e Urinoocultura
 Glicemia Jejum: Grávidas com duas dosagens
acima de 105 mg/dL são tratadas como
tendo DMG
 Sorologia para sífilis, toxoplasmose, rubéola,
hepatite B, HIV...
 Exame de Fezes
 Ultra sonografia
Modificações gravídicas
Alterações Maternas 
Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12) 
 A taxa metabólica aumenta em 10-25%,
acelerando todas funções corporais
 Os ritmos cardíaco e respiratório aumentam à
medida que mais O2 tem que ser levado para
o feto e mais CO2 é exalado
 Ocorre expansão uterina pressionando a
bexiga e aumentando a vontade de urinar
Modificações gravídicas
Alterações Maternas 
Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12) 
 Aumento do tamanho e peso dos seios, e da
sensibilidade
 Surgem novos ductos lactíferos
 As auréolas dos seios escurecem e as
glândulas do tubérculo de Montgomery
aumentam em número e tornam-se mais
salientes
4
Modificações gravídicas
Alterações Maternas 
Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12) 
 As veias dos seios ficam mais aparentes,
resultado do aumento de sangue para essa
região
Modificações gravídicas
Alterações Maternas 
Segundo Trimestre (Semana 13 a 28) 
 Retardamento gástrico provocado pela
diminuição das secreções gástricas, essa
diminuição é resultado do relaxamento da
musculatura do trato intestinal
 Número menor de evacuações
 Os seios podem formigar e ficar doloridos
Modificações gravídicas
Alterações Maternas 
Segundo Trimestre (Semana 13 a 28) 
 Aumento da pigmentação da pele,
principalmente em áreas já pigmentadas
como sardas, pintas, mamilos
 As gengivas podem se tornar esponjosas
devido à ação aumentada dos hormônios
 O refluxo do esôfago pode provocar azia,
devido ao relaxamento do esfíncter no alto
do estômago
Modificações gravídicas
Alterações Maternas 
Segundo Trimestre (Semana 13 a 28) 
 O coração trabalha duas vezes mais do que
uma mulher não grávida e faz circular 6 litros
de sangue por minuto
 O útero precisa de 50% a mais de sangue que
o habitual
 Os rins precisam de 25% a mais de sangue do
que o habitual
Modificações gravídicas
Alterações Maternas 
Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40) 
 A taxa de ventilação aumenta cerca de 40%
(de 7L para 10L/min)
 Falta de ar
 As costelas são empurradas para fora
decorrente do crescimento fetal
Modificações gravídicas
Alterações Maternas 
Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40) 
 Os ligamentos inclusive da pelve ficam
distendidos, podendo causar desconforto ao
andar
 Mãos e pés inchados, podendo ser sinal de
pré-eclâmpsia
 Dores nas costas - mudanças do centro de
gravidade e relaxamento das articulações
pélvicas
5
Modificações gravídicas
Alterações Maternas 
Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40) 
 Os mamilos podem secretar colostro
 Aumenta a freqüência e vontade de urinar
 Aumenta a necessidade de repousar e dormir
Orientações
 Dieta Saudável
- As gestantes requerem aumento de 15% nas
calorias ingeridas
 Hábitos de Vida saudáveis: Evitar restrições
calóricas excessivas, exercícios exaustivos,
hobbies perigosos, etilismo e outros
 Boa Higiene
 Vestuário que proporcione comodidade e
liberdade de movimentos
Queixas
 Náuseas e vômitos
 Constipação intestinal
 Lombalgias
 Varizes
 Hemorróidas
Objetivos da fisioterapia para a 
preparação da gestante
 Promover e manter uma ótima saúde física e
emocional do começo ao final da gestação
 Realizar um trabalho preventivo para as
possíveis alterações patológicas, durante e após
o parto, desde o 1º ao 9º mês
 Preparar e informar os pais sobre gravidez, parto
e puerpério
 A principal finalidade é resultar uma gravidez e
o parto o mais saudáveis possível
Objetivos da fisioterapia para a 
preparação da gestante
 Atuar no período pré e pós parto demonstrando
que o trabalho de parto poderá ser menos
doloroso e mais eficaz durante os período de
dilatação, expulsão e descolamento da
placenta
 Não sendo um estado patológico e sim de
normalidade fisiológica, assim sendo, a grávida
poderá se beneficiar com programas
específicos de exercícios físicos para cada mês
de gravidez
Objetivos da fisioterapia para a 
preparação da gestante
 Diminuir risco de trombose
 Aliviar os efeitos fisiológicos do repouso
 Manter fluxo sanguíneo uterino
 Melhorar postura
 Orientar posições de conforto
6
Objetivos da fisioterapia para a 
preparação da gestante
 Evitar aumento da pressão intra-uterina
 Melhorar tônus muscular
 Aumentar a sensação de bem-estar e reduzir
estresse
 Estimular a recuperação pós-parto
Benefícios no pré parto
 Previne ganho de peso
 Redução da massa adiposa
 Estimulação da postura
 Melhora da auto estima e imagem corporal
 Melhora do tônus muscular
 Menor risco de estase venosa
 Prevenção de Diabete gestacional
Benefícios no pré parto
 Melhora no nível de energia/capacidade
aeróbica
 Maior facilidade na fase de descida do bebe
no trabalho de parto
 Maior rapidez na fase de expulsão
 Menor tempo de hospitalização
 Recuperação pós parto com menor tempo em
medidas e relação hormonal
Atuação no pré parto
 Exercícios Respiratórios
 Exercícios para o assoalho pélvico
 Fortalecer a musculatura e alívio de dor durante
o parto
 Redução de edema no pós parto imediato
 Estimular boa circulação
Atuação no pré parto Atuação no pré parto
7
Atuação no pré parto Atuação no pré parto
Fisioterapia na gravidez de risco
 Diabetes gestacional
- Cinesioterapia e orientação de exercícios
aeróbicos melhora e/ou controle dos índices
glicêmicos
 Gestantes com pré-eclâmpsia ou hipertensão
arterial crônica em gestações anteriores
- Bicicleta estacionária ou exercício aeróbico
supervisionado pelo fisioterapeuta
Fisioterapia na gravidez de risco
 Pneumopatas
- Fisioterapia respiratória, exercícios aeróbicos
 Exercícios físicos desempenham papel essencial
na regulação do fluxo sanguíneo.
 Estudos – prática segura
 Aeróbico durante 20 minutos e cinesioterapia
(exercícios de alongamentos e relaxamento
para a coluna vertebral)
Fisioterapia na gravidez de risco
 Período para início das atividades
 Quando deve ser suspenso
 Cuidados especiais
8
Fisioterapia na gravidez de risco Fisioterapia na gravidez de risco

Continue navegando