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Fisiologia da reprodução e da gestação

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1 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
 
CICLO MENSTRUAL: Fases pré-ovulatória, 
ovulação e pós-ovulatória. 
Captação ovular e fecundação: 
Uma vez que o ovócito é liberado a partir da 
ruptura do folículo (pelo pico de LH), ele (ovócito 
em torno de 2cm, 3cm) é levado para dentro da 
tuba uterina (acontece principalmente por cargas 
negativas e positivas por atração elétrica e outros 
mecanismos) pelos batimentos ciliares. 
Enquanto isso, os espermatozoides depositados 
no trato reprodutor feminino devem passar pela 
etapa de maturação final, a capacitação, que 
permitirá que o espermatozoide (irá se separar 
da cauda -no momento da fertilização, claro- que 
é apenas uma estrutura funcional) nade 
rapidamente e fertilize o ovócito. 
➝ Fimbrias também ajudam a trazer o ovócito. 
↥ Todo esse processo ocorre na 
tuba uterina. 
Migração através da tuba do embrião, 3-4 dias o 
embrião chega no útero. 
➝ Trofoblasto é endócrino, produz o hormônio 
principal da gravidez: beta-HCG. Irá se tornar a 
placenta e o bebê. 
➝ Cisto de corpo lúteo produz progesterona e 
vai estar presente em exames de imagem 
(macroscópio) durante a gravidez. 
 
Embriogênese: 
1ª divisão após 30h (clivagem) 
➝ Mórula: células totipotentes 
 ↳1ª semana 
 ↳3 dias após fecundação 
 ↳Ainda na tuba 
➝ Blastocisto: células tronco 
 ↳4º dia 
 ↳Chega ao útero – nutrição glandular 
 ↳Embrioblasto 
 
Nidação: 
 ↳Em torno de 6-7 dias 
 ↳Enzimas proteolíticas favorecem a 
penetração 
 ↳Endométrio espessado 
 ↳Nutrição glicoproteica das células 
glandulares 
 ↳Corpo lúteo produzindo progesterona 
 
Reação decidual 
 ↳Citotrofoblasto 
 ↳Sinciciotrofoblasto – vai formar em trofoblasto 
e placenta 
 
2 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
 ↳Citotrofoblasto: Camada mitoticamente ativa 
que fornece células para o sinciciotrofoblasto. · 
Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada sem 
limites celulares definidos. O sinciciotrofoblasto 
se aprofunda cada vez mais no endométrio, 
deslocando e causando apoptose de células 
endometriais. 
 
 ↳Lacunas vasculares 
 ↳11º-12º dia- totalmente inserido 
 ↳Shunts com capilares do endométrio 
 ↳Resposta imunológica permitindo a 
proliferação: 
 ⮩Reação de histocompatibilidade 
 ⮩Células NK 
 ⮩Linfócitos supressores 
 ⮩Equilíbrio entre citocinas Th1 e Th2 
(manter o processo de equilíbrio para que o 
embrião de mantenha) – sistema imunológico da 
gravida é imunocomprometido para que possa 
ocorrer a gravidez. 
Embriogênese II: 
 ↳Disco embrionário 
 ↳A partir do Embrioblasto 
 ↳3 folhetos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hemodinâmica: 
 ↳Sangue fetal chega à placenta por 2 artérias 
umbilicais 
 ↳Espaço interviloso 
 ↳Rede capilar no interior de âmnio 
 ↳Sangue materno “banha” as vilosidades 
 ↳Ocorrem as trocas maternos fetais 
 
Regulação do fluxo materno fetal: 
 ↳1ª Invasão trofoblástica: Invasão propriamente 
dita da decidual do endométrio. Vai até o final do 
primeiro trimestre e envolve a 
conversão/transformação dos segmentos 
deciduais das artérias espiraladas 
 ↳2ª invasão trofoblástica: há a invasão 
miometrial e ocorre durante o segundo trimestre 
de gestação 
 ↳Aumento de prostaciclinas e oxido nítrico 
 ↳Vasodilatadores 
 ↳Oxido nítrico: relaxante da musculatura lisa 
O trofoblasto tem como função 
contribuir para a formação da 
placenta, o sítio de contacto entre 
a progenitora e o feto, no local da 
implantação. 
 
 
 
 
3 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
ESTROGENO E PROGESTERONA: 
 ↳Ação sobre implantação 
 ↳Modulação no fluxo placentário 
 ↳Ação sobre a musculatura lisa 
 ↳Ação sobre os vasos 
 ↳Adaptação cardo vascular materna 
 
GONADOTROFINA HUMANA: 
 ↳Produzido pelo trofoblasto 
 ⮩Primeiro sinal de presença do trofoblasto 
 ↳Manutenção do corpo lúteo 
 ⮩Produz progesterona 
 ↳Adequa a resposta imunológica 
 ↳Estimula a síntese de estrógeno 
 ↳Modificações fisiológicas da gestação 
(alto estrogênio é o que aumenta o risco de 
tromboembolismo) 
 
Trocas maternos-fetais 
 ↳Permeabilidade seletiva 
 ↳Difusão simples 
 ⮩Gases e pequenas moléculas 
 ↳Difusão facilitada 
 ⮩Íons e glicose 
 ↳Transporte ativo 
 ↳Endocitose 
 
Sistema amniótico: 
 ↳Cavidade amniótica 
 ↳Membrana amniótica – várias camadas 
 ↳Estéril 
↳Funções: 
 ⮩Proteção física 
 ⮩Temperatura 
 ⮩Homeostase Fetal 
 ⮩Hidratação 
 ↳Inicialmente pelo citotrofoblasto 
 ⮩Primeiras semanas 
 ⮩Passagem passiva de líquido através da 
membrana (materna) 
↳10ª-20ª semana 
 ⮩Difusa fetal 
↳20ª semana 
 ⮩Diurese e deglutição fetal 
 ⮩Aparelho respiratório 
 ⮩Face fetal da placenta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
 ↳Aspectos locais e sistêmicos 
 ↳Anatômicos e funcionais 
 ↳Importantes para a gestação, mas nem sempre 
são agradáveis 
 ↳Entendimento por parto do profissional e da 
gestante 
 
Sistema reprodutor: 
 ↳Tamanho uterino x IG 
 ↳Colo amolecido (progesterona) 
 ⮩Eversão (ectopia) 
 ↳Muco cervical aumentado (sempre com 
corrimento) 
 ↳Secreções fisiológicas aumentadas 
 ⮩PH mais ácido, maior ação glandular 
 ↳Corpo lúteo presente (3cm/4cm) - “cisto” 
 → Produz progesterona no início da gravidez 
Vulva: 
 ↳Aspecto escurecido (violáceo) – Acúmulo e 
aumento da melanina 
 ↳Hipertrofia de lábios vaginais 
 ↳Edema no final da gestação 
Mamas: 
 ↳Hipertrofia, aumento do volume 
 ↳Mastalgia - dor mamaria no primeiro trimestre 
(progesterona) 
 ↳Redes de Haller 
 ↳Tubérculos de Montgomery 
 ↳Hiperpigmentação areolar 
 ↳Colostro 
 
Hematologia: 
 ↳Aumento volume plasmático 
 ⮩40-50% 
 ⮩ Retenção liquida pela ação da Aldosterona 
 ↳Hemácias 
 ⮩ Aumenta 30% 
 ↳Anemia fisiológica da gestação – Aporte de 
ferro profilático 
 Aumento volume plasmático, aumenta 
número de hemácias, mas não 
proporcionalmente. 
 ↳Perdas sanguíneas são mais toleradas – 
aumento da pré carga 
↳Aumento de leucócitos 
 ⮩ Até 12.000 (Depois do parto ainda mais) 
↳Aumento fatores de coagulação 
 ⮩ Estado pró coagulante 
↳Aumenta risco de tromboembolismo 
↳Se mantem até final do puerpério 
 
 
 
 
 
5 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
✓ Estado pró-trombótico 
7x a 10x, chega a 14x até mais no puerpério 
MAIOR causa de morte 
 Hipotonia uterina 
 Hemorragia 
 
 ↳Estado hipercinético 
 ⮩Manutenção do débito cardíaco 
 ⮩Queda da pressão (shants, aumento 
citocinas inflamatória – prostaciclinas -> 
vasodilatação 
 ⮩Aumento do volume (40%) 
 ⮩Diminuição da resistência vascular 
periférica 
 ↳Aumento da FC e 
 ⮩Sopros sistólicos fisiológicos 
 ↳Efeito de compressão da veia cava 
 ⮩Hipotensão supina 
 ⮩Dificulta retorno venoso 
 
✓ A partir da 16ª semana a veia cava esta a direita do 
útero – efeito POSERO ou compressão da cava. Deitar-
se em decúbito lateral esquerdo 
✓ Desvio do Ictus para a esquerda 
 
 ↳Queda da pressão arterial 
 ⮩ Inicia-se já no início da gestação 
 ⮩Tende a subir um pouco no final 
 ⮩Aumento no TP 
 
Gastrointestinal: 
 ↳Náuseas e vômitos (até umas 12, 13 semanas-
HCG)↳Gengivite gravídica 
 ↳Esvaziamento gástrico retardado (8h para 
esvaziar o estomago) 
 ⮩ Aumento P e diminuição da motilina 
 ↳Hernia de hiato e refluxo gastroesofágico 
(pirose) 
 ↳Retardamento do trânsito intestinal 
 ⮩ Constipação 
 ⮩ Meteorismo (gases) 
 ⮩ Hemorroidas 
 
Sistema urinário: 
✓ Infecção urinaria, maior causa de sepse na 
gestação 
 ↳Aumenta litíase 
 ↳Aumento volume renal 
 ↳Aumento fluxo renal 
 ⮩ 60-80% 
 ↳Aumento filtração glomerular 
 ⮩ 50% 
 ↳Dilatação do sistema coletor 
 ⮩ Hidronefrose fisiológica (aumento do rim, 
compressão mecânica do útero na pelve renal) 
 ↳Polaciúria 
 ⮩ Diminuição da capacidade residual 
 
Sistema respiratório: 
✓ Não pode usar descongestionante em grávidas 
 ↳Congestão nasal 
 ↳Aumento da frequência respiratória 
 ↳Aumento do volume corrente 
 ⮩Alcalose respiratória (aumento de PCO2) 
 ⮩Compensada pela excreção renal de 
bicarbonato 
 ↳Restrição respiratória mecânica (bastante 
dispneia) 
 
Sistema osteoarticular: 
 ↳Relaxamento ligamentar (lesão por torção) 
 ↳Mudança da postura e marcha anserina 
 ⮩Alteração da coluna vertebral 
 ↳Dores 
 ↳Dormência membros inferiores 
 
6 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
 ⮩ Compressão N. ulnar – síndrome do túnel do 
carpo, é mais comum no esquerdo. 
 
Dermatológicas: 
 ↳Acne 
 ↳Estrias gravídicas 
 ↳Telangiectasia 
 ↳Cloasma ou melasma gravídico 
 ↳Linha nigra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outras: 
 ↳Aspectos psicológicos 
 ↳Audição 
 ⮩Zumbidos e vertigem 
 ↳Paladar 
 ↳Visão (miopia/astigmatismo na gravidez) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
 
✓Estimar Diagnóstico e idade gestacional 
✓Estimar risco materno fetal 
✓Estimar aumento da morbimortalidade materna 
e fetal 
✓Avaliar estado de saúde materna e fetal 
✓Promover saúde, educação e decisão 
compartilhada 
 
Fator de risco acompanhada em atenção básica: 
 ↳Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos 
 ↳Ocupação: esforço físico excessivo, carga 
horária extensa, rotatividade de horário, 
exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, 
estresse 
 ↳Situação familiar insegura e não aceitação da 
gravidez, principalmente em se tratando de 
adolescente 
 ↳Situação conjugal insegura 
 ↳Baixa escolaridade (menor do que cinco anos 
de estudo regular) 
 ↳Condições ambientais desfavoráveis 
 ↳Altura menor do que 1,45m 
 ↳IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou 
obesidade 
 
Fatores relacionados à história reprodutiva 
anterior: 
 ↳Recém-nascido com restrição de crescimento, 
pré-termo ou malformado 
 ↳Macrossomia fetal 
 ↳Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas 
 ↳Intervalo interpartal menor do que dois anos 
ou maior do que cinco anos 
 ↳Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais 
partos) 
 ↳Cirurgia uterina anterior 
 ↳Três ou mais cesarianas 
 
Fatores relacionados à gravidez atual: 
 ↳Ganho ponderal inadequado 
 ↳Infecção urinária 
 ↳Anemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sintomas de presunção: 
 ↳Náuseas e vômitos 
 ↳Alterações mamárias 
 ↳Alterações urinárias 
 ↳Mudança de apetite 
 ↳Percepções de movimentos fetais 
Fadiga, tontura, sialorreia, distensão abdominal e 
constipação, dispneia, congestão nasal, câimbras, 
lombalgia 
 ↳Amenorreia 
 ↳Alterações na vulva e na vagina 
 ↳Alterações de muco cervical 
 ↳Alterações cutâneas 
 
Sinais de probabilidade: 
 ↳Alterações em forma e consistência do útero 
 ↳Consistência cervical amolecida 
 ↳Aumento do volume abdominal 
 
 
8 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
Sinais de certeza: 
 ↳Ausculta de BCF 
Sinal de Puzos (rechaço fetal intrauterino). 
Percepção de movimentos e partes fetais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fluxograma de pré-natal 
 
9 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
Diagnóstico laboratorial: 
 ↳ B-Hcg 
 ⮩Urinário ou Sanguíneo 
 ⮩8-9 dias após a fecundação 
 ⮩Positivo > 25 
 ⮩Negativo < 5 
 ⮩Iniciam queda entre 10-20 semanas 
 
Diagnóstico ecográfico: 
 ↳ Saco gestacional 
 ⮩4-5 semanas 
 ↳ BCF’s 
 ⮩6 semanas 
 
Idade gestacional: 
 ↳ Gestogramas 
 ↳ Cálculos de idade gestacional 
 ↳ Altura uterina 
 ↳ Ultrassonografia 
 ⮩7-10 semanas: 3 dias de erro 
 ⮩14-20 semanas: 7 dias de erro 
 ⮩3º trimestre: 2-3 semanas de erro 
 
Regra de Näegele: 
✓ Somar 7 ao primeiro dia da DUM e diminuir 3 
no mês da DUM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consultas: 
 ↳ 6 consultas no mínimo 
 ⮩1 consulta no 1º trimestre 
 ⮩2 consultas no 2º trimestre 
 ⮩3 consultas no 3º trimestre 
Mensalmente: até 28 semanas 
Quinzenal: 28ª a 36ª semana 
Semanal: após as 36 semanas 
 
Anamnese da primeira consulta: 
Dados epidemiológicos e avaliação de risco. 
Queixas gerais 
Movimentação fetal 
Dores 
Contrações 
Perdas vaginais 
Intercorrências 
 
Ganho de peso: 
 
 
 
 
 
Estado nutricional: 
 ↳ Suplementação vitamínica 
 ⮩Não indicado quando dieta adequada 
 ↳ Ácido fólico 
 ⮩Pelo menos 30 dias antes de engravidar até 
12 semanas 
 ↳ Ferro 
 
 
 
 
 
 
10 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
Controle da pressão arterial: 
 ↳ Hipertensão 
 ⮩140 x 90 mmHg 
 ⮩Medir sentada 
 ⮩Cuidar obesas 
 ⮩Associado com edema 
 ⮩Queda fisiológica no início da gestação 
 
Medida da altura uterina: 
Consiste na medida da distância da borda 
superior da sínfise púbica até o fundo do útero, 
estando a mulher em decúbito dorsal, com a 
finalidade de observar o crescimento fetal. 
A cada consulta, deve-se marcar no gráfico o 
ponto de intersecção da AU com a IG e atentar se 
está situado entre os percentis 10 e 90. 
 ↳Crescimento uterino acima do esperado e 
ascendente, acontece na gestação múltipla, na 
hidrocefalia, no polidrâmnio, na doença 
trofoblástica gestacional, na macrossomia, ou na 
miomatose uterina. 
↳Crescimento uterino abaixo do esperado pensar 
no crescimento intrauterino restrito, nos fetos 
constitucionalmente pequenos, no oligoidrâmnio 
(volume deficiente de líquido amniótico) ou na 
situação transversa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ausculta dos batimentos cardiofetais: 
Primeiro recurso propedêutico para avaliar 
condições fetais: 
 ↳ Ultrassonografia – A partir da 5-6ª semana 
 ↳ Sonar Doppler – A partir da 10-11ª semana 
 ↳ Estetoscópio de Pinard – A partir da 20ª 
semana 
Dificultar: Obesidade materna, dificuldade de 
identificar dorso fetal e polidrâmnio. 
Até 16 semanas abaixo do púbis 
Após: Quadrante em que se apalpa dorso e 
cabeça fetal. 
 
Toque vaginal: 
 ↳ Idade gestacional 
 ↳ Modificações do colo 
 ⮩Apagamento 
 ⮩Dilatação 
 ⮩Apresentação fetal 
 ⮩Bacia obstétrica 
 
EXAMES LABORATORIAIS - 1º TRIMESTRE 
 
 
EXAMES LABORATORIAIS - 2º TRIMESTRE 
Hemograma 
Glicemia jejum 
Teste tolerância a glicose 
EQU 
Unicultura com teste 
 
 
11 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2EXAMES LABORATORIAIS - 3º TRIMESTRE 
Streptococos do grupo B 
35 semanas 
Trabalho de parto prematuro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ultrassonografia: 
Ministério da saúde considera que a não 
realização universal da ecografia durante 
gestação de baixo risco não diminui a qualidade 
do pré-natal. 
Se for solicitada, a época ideal seria em torno de 
16 a 20 semanas de gestação, quando se pode 
detectar malformações fetais e calcular a IG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ULTRASSONOGRAFIA E EXAMES - FEBRASGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÕES LABORATORIAIS 
 
12 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientações gerais: 
Repouso 
Exercícios físicos 
Trabalho 
Viagens 
Atividade sexual 
Ingesta de álcool 
Uso de drogas e tabagismo 
Vestuário 
Cosméticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Queixas comuns: 
Náuseas e vômitos 
Sialorreia 
Pirose 
Constipação e sensação de plenitude gástrica 
Hemorroidas 
Fraqueza, desmaio, vertigens e síncopes 
Varicosidades 
Edema 
Cãibras 
Sintomas urinários 
Gengivorragia 
Sonolência e insônia 
Síndrome do túnel do carpo 
Congestão nasal e epistaxe 
Corrimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VACINAÇÃO NA GESTAÇÃO 
 
13 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
 
 ↳ Primeiro período: DILATAÇÃO 
 ↳ Segundo Período: EXPULSÃO 
 ↳ Terceiro Período: DEQUITAÇÃO 
 ↳ Quarto Período: PRIMEIRA HORA PÓS-PARTO 
 
Admissão Obstétrica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico de Trabalho de Parto: 
 ↳ Fase Ativa do Trabalho de Parto 
 ⮩Dilatação cervical maior ou igual a 3cm e 
colo apagado. 
 ⮩Dinâmica uterina maior ou igual a 2 
contrações em 10 minutos 
 
Pré-Parto 
 ↳ Monitorização Clínica do Trabalho de Parto 
 ↳ Suporte emocional 
 ↳ Acompanhante e/ou doula 
 
 
Avaliação Materna: 
Quando em trabalho de parto 
 ↳ Controlar Sinais Vitais 
 ↳ Ingesta de líquidos claros 
 ↳ Deambulação ou decúbitos laterais 
 
Avaliação fetal: 
Ausculta de BCFs 
 ⮩30 em 30 minutos 
 Cardiotocografia 
 ⮩Categorias I, II e III 
 
Partograma: 
 ↳ Gráfico de acompanhamento do trabalho de 
parto. 
 ↳ O registro da dilatação e com X. 
 ↳ O registro do plano de Delee e com um círculo. 
 
 
Sinais de desproporção céfalo-pélvica: 
 
 
 
 
 
 
 
14 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
Mecanismo do Trabalho de Parto: 
 ↳ Insinuação 
 ↳ Descida 
 ↳ Rotação Interna da cabeça 
 ↳ Desprendimento da cabeça 
 ↳ Rotação externa da cabeça e interna das 
espáduas 
 ↳ Desprendimento das espáduas 
 
Assistência ao segundo período do parto: 
 ↳ Puxos 
 ↳ Posição 
 ↳ Controle da vitalidade fetal a cada 5 minutos 
 ↳ Após desprendimento dos ombros - ocitocina 
IM 
 ↳ Secção do cordão após expulsão 
 ↳ Estimular a amamentação 
 ↳ Episiotomia quando necessária 
 ↳ Duração do período expulsivo - até 2hs em 
nulíparas e 1h em multíparas 
 
Assistência ao terceiro período do parto: 
 ↳ 90% vão expulsar a placenta nos primeiros 15 
minutos, com média de 5 a 6 minutos 
 ↳ Retenção quando acima de 30 minutos 
 ⮩Manejo ativo: 
 ⮩Uso da ocitocina profilática 
 ⮩Clampeamento precoce do cordão e 
tração controlada 
 
Assistência ao quarto período do parto: 
 ↳ Sala de recuperação. 
 ↳ Contratura uterina (globo de segurança de 
Pinard - é um coágulo de sangue que se forma no 
útero logo após o parto para ajudar a cicatrizar as 
pequenas feridas dos vasos sanguíneos que 
irrigavam a placenta, servindo de tampão a uma 
eventual hemorragia no ponto onde a placenta 
estava inserida). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
Diagnostico de trabalho de parto: 
2 ou mais contrações efetivas em 10 minutos 
Dilatação ou modificação do colo 
- Amolecimento 
- Apagamento 
- Dilatação 
 4cm – fase ativa 
 Internação 
 
Contraindicação de parto: 
Pélvico 
2 cesáreas ou mais 
Macrossomia evidente (bebê grande) 
Placenta previa total 
CI clínicas (Poucas indicações clínicas para parto 
normal, pois é um ato fisiológico – Aneurisma) 
 
Estágios: 
Primeiro (8h-12h): Dilatação 
Segundo (pode durar até 3h, média é 2h): 
Expulsão, manobras recorrentes de valsava 
Terceiro: Dequitação – saída da placenta 
Quarto: Primeira hora pós-parto – atenção a 
hemorragia pós-parto. 
 
Primeiro estágio: 
Sinais vitais de 1/1h 
Controle dos BCF’S -30/30’ 
MAP (monitoração de parto) 
 -CI em gestação de baixo risco 
- Analisar recorrente e não continuamente (em 
SCS é continuamente) 
- Analgesia, em fase ativa de TPO – a única dor 
que não prediz algo errado 
- Dor começa com 3cm de dilatação 
 
Partograma: 
Linha de alerta 
Linha de ação 
Distócias 
Existe legislação que obrigada fazer 
 
Amniotomia: Rompimento da bolsa, é 
espontânea, estimula a efetividade da contração 
Aspectos do LA 
 Grumos 
 Mecônio 
Infecção 
Prolapso do cordão (emergência) 
Manejo ativo – intervenção no trabalho de parto 
 Amniotomia 
 Ocitocina 
 
SEGUNDO ESTÁGIO 
Plano zero de Delee 
Esforços expulsivos 
Posicao: 
 - Litotomia com trendelemburg 
 - Outras 
Controle de vitalidade fetal 
Puxos 
Episiotomia?? 
 Proteção do períneo 
Duração em média de 45 minutos 
>60 minutos avaliar 
Desprendimento cefálico 
 Lento evitando hiper distensão 
 
16 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 
Forcar flexão 
Rotação externa 
 Espontânea preferencialmente 
Desprendimento biacromial 
 Cabeça fetal para baixo e após para cima 
Clampeamento do cordão 
 
TERCEIRO ESTÁGIO 
Dequitação da placenta 
Até 30min 
Rotação 
Manejo ativo

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