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1 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 CICLO MENSTRUAL: Fases pré-ovulatória, ovulação e pós-ovulatória. Captação ovular e fecundação: Uma vez que o ovócito é liberado a partir da ruptura do folículo (pelo pico de LH), ele (ovócito em torno de 2cm, 3cm) é levado para dentro da tuba uterina (acontece principalmente por cargas negativas e positivas por atração elétrica e outros mecanismos) pelos batimentos ciliares. Enquanto isso, os espermatozoides depositados no trato reprodutor feminino devem passar pela etapa de maturação final, a capacitação, que permitirá que o espermatozoide (irá se separar da cauda -no momento da fertilização, claro- que é apenas uma estrutura funcional) nade rapidamente e fertilize o ovócito. ➝ Fimbrias também ajudam a trazer o ovócito. ↥ Todo esse processo ocorre na tuba uterina. Migração através da tuba do embrião, 3-4 dias o embrião chega no útero. ➝ Trofoblasto é endócrino, produz o hormônio principal da gravidez: beta-HCG. Irá se tornar a placenta e o bebê. ➝ Cisto de corpo lúteo produz progesterona e vai estar presente em exames de imagem (macroscópio) durante a gravidez. Embriogênese: 1ª divisão após 30h (clivagem) ➝ Mórula: células totipotentes ↳1ª semana ↳3 dias após fecundação ↳Ainda na tuba ➝ Blastocisto: células tronco ↳4º dia ↳Chega ao útero – nutrição glandular ↳Embrioblasto Nidação: ↳Em torno de 6-7 dias ↳Enzimas proteolíticas favorecem a penetração ↳Endométrio espessado ↳Nutrição glicoproteica das células glandulares ↳Corpo lúteo produzindo progesterona Reação decidual ↳Citotrofoblasto ↳Sinciciotrofoblasto – vai formar em trofoblasto e placenta 2 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 ↳Citotrofoblasto: Camada mitoticamente ativa que fornece células para o sinciciotrofoblasto. · Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada sem limites celulares definidos. O sinciciotrofoblasto se aprofunda cada vez mais no endométrio, deslocando e causando apoptose de células endometriais. ↳Lacunas vasculares ↳11º-12º dia- totalmente inserido ↳Shunts com capilares do endométrio ↳Resposta imunológica permitindo a proliferação: ⮩Reação de histocompatibilidade ⮩Células NK ⮩Linfócitos supressores ⮩Equilíbrio entre citocinas Th1 e Th2 (manter o processo de equilíbrio para que o embrião de mantenha) – sistema imunológico da gravida é imunocomprometido para que possa ocorrer a gravidez. Embriogênese II: ↳Disco embrionário ↳A partir do Embrioblasto ↳3 folhetos Hemodinâmica: ↳Sangue fetal chega à placenta por 2 artérias umbilicais ↳Espaço interviloso ↳Rede capilar no interior de âmnio ↳Sangue materno “banha” as vilosidades ↳Ocorrem as trocas maternos fetais Regulação do fluxo materno fetal: ↳1ª Invasão trofoblástica: Invasão propriamente dita da decidual do endométrio. Vai até o final do primeiro trimestre e envolve a conversão/transformação dos segmentos deciduais das artérias espiraladas ↳2ª invasão trofoblástica: há a invasão miometrial e ocorre durante o segundo trimestre de gestação ↳Aumento de prostaciclinas e oxido nítrico ↳Vasodilatadores ↳Oxido nítrico: relaxante da musculatura lisa O trofoblasto tem como função contribuir para a formação da placenta, o sítio de contacto entre a progenitora e o feto, no local da implantação. 3 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 ESTROGENO E PROGESTERONA: ↳Ação sobre implantação ↳Modulação no fluxo placentário ↳Ação sobre a musculatura lisa ↳Ação sobre os vasos ↳Adaptação cardo vascular materna GONADOTROFINA HUMANA: ↳Produzido pelo trofoblasto ⮩Primeiro sinal de presença do trofoblasto ↳Manutenção do corpo lúteo ⮩Produz progesterona ↳Adequa a resposta imunológica ↳Estimula a síntese de estrógeno ↳Modificações fisiológicas da gestação (alto estrogênio é o que aumenta o risco de tromboembolismo) Trocas maternos-fetais ↳Permeabilidade seletiva ↳Difusão simples ⮩Gases e pequenas moléculas ↳Difusão facilitada ⮩Íons e glicose ↳Transporte ativo ↳Endocitose Sistema amniótico: ↳Cavidade amniótica ↳Membrana amniótica – várias camadas ↳Estéril ↳Funções: ⮩Proteção física ⮩Temperatura ⮩Homeostase Fetal ⮩Hidratação ↳Inicialmente pelo citotrofoblasto ⮩Primeiras semanas ⮩Passagem passiva de líquido através da membrana (materna) ↳10ª-20ª semana ⮩Difusa fetal ↳20ª semana ⮩Diurese e deglutição fetal ⮩Aparelho respiratório ⮩Face fetal da placenta 4 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 ↳Aspectos locais e sistêmicos ↳Anatômicos e funcionais ↳Importantes para a gestação, mas nem sempre são agradáveis ↳Entendimento por parto do profissional e da gestante Sistema reprodutor: ↳Tamanho uterino x IG ↳Colo amolecido (progesterona) ⮩Eversão (ectopia) ↳Muco cervical aumentado (sempre com corrimento) ↳Secreções fisiológicas aumentadas ⮩PH mais ácido, maior ação glandular ↳Corpo lúteo presente (3cm/4cm) - “cisto” → Produz progesterona no início da gravidez Vulva: ↳Aspecto escurecido (violáceo) – Acúmulo e aumento da melanina ↳Hipertrofia de lábios vaginais ↳Edema no final da gestação Mamas: ↳Hipertrofia, aumento do volume ↳Mastalgia - dor mamaria no primeiro trimestre (progesterona) ↳Redes de Haller ↳Tubérculos de Montgomery ↳Hiperpigmentação areolar ↳Colostro Hematologia: ↳Aumento volume plasmático ⮩40-50% ⮩ Retenção liquida pela ação da Aldosterona ↳Hemácias ⮩ Aumenta 30% ↳Anemia fisiológica da gestação – Aporte de ferro profilático Aumento volume plasmático, aumenta número de hemácias, mas não proporcionalmente. ↳Perdas sanguíneas são mais toleradas – aumento da pré carga ↳Aumento de leucócitos ⮩ Até 12.000 (Depois do parto ainda mais) ↳Aumento fatores de coagulação ⮩ Estado pró coagulante ↳Aumenta risco de tromboembolismo ↳Se mantem até final do puerpério 5 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 ✓ Estado pró-trombótico 7x a 10x, chega a 14x até mais no puerpério MAIOR causa de morte Hipotonia uterina Hemorragia ↳Estado hipercinético ⮩Manutenção do débito cardíaco ⮩Queda da pressão (shants, aumento citocinas inflamatória – prostaciclinas -> vasodilatação ⮩Aumento do volume (40%) ⮩Diminuição da resistência vascular periférica ↳Aumento da FC e ⮩Sopros sistólicos fisiológicos ↳Efeito de compressão da veia cava ⮩Hipotensão supina ⮩Dificulta retorno venoso ✓ A partir da 16ª semana a veia cava esta a direita do útero – efeito POSERO ou compressão da cava. Deitar- se em decúbito lateral esquerdo ✓ Desvio do Ictus para a esquerda ↳Queda da pressão arterial ⮩ Inicia-se já no início da gestação ⮩Tende a subir um pouco no final ⮩Aumento no TP Gastrointestinal: ↳Náuseas e vômitos (até umas 12, 13 semanas- HCG)↳Gengivite gravídica ↳Esvaziamento gástrico retardado (8h para esvaziar o estomago) ⮩ Aumento P e diminuição da motilina ↳Hernia de hiato e refluxo gastroesofágico (pirose) ↳Retardamento do trânsito intestinal ⮩ Constipação ⮩ Meteorismo (gases) ⮩ Hemorroidas Sistema urinário: ✓ Infecção urinaria, maior causa de sepse na gestação ↳Aumenta litíase ↳Aumento volume renal ↳Aumento fluxo renal ⮩ 60-80% ↳Aumento filtração glomerular ⮩ 50% ↳Dilatação do sistema coletor ⮩ Hidronefrose fisiológica (aumento do rim, compressão mecânica do útero na pelve renal) ↳Polaciúria ⮩ Diminuição da capacidade residual Sistema respiratório: ✓ Não pode usar descongestionante em grávidas ↳Congestão nasal ↳Aumento da frequência respiratória ↳Aumento do volume corrente ⮩Alcalose respiratória (aumento de PCO2) ⮩Compensada pela excreção renal de bicarbonato ↳Restrição respiratória mecânica (bastante dispneia) Sistema osteoarticular: ↳Relaxamento ligamentar (lesão por torção) ↳Mudança da postura e marcha anserina ⮩Alteração da coluna vertebral ↳Dores ↳Dormência membros inferiores 6 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 ⮩ Compressão N. ulnar – síndrome do túnel do carpo, é mais comum no esquerdo. Dermatológicas: ↳Acne ↳Estrias gravídicas ↳Telangiectasia ↳Cloasma ou melasma gravídico ↳Linha nigra Outras: ↳Aspectos psicológicos ↳Audição ⮩Zumbidos e vertigem ↳Paladar ↳Visão (miopia/astigmatismo na gravidez) 7 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 ✓Estimar Diagnóstico e idade gestacional ✓Estimar risco materno fetal ✓Estimar aumento da morbimortalidade materna e fetal ✓Avaliar estado de saúde materna e fetal ✓Promover saúde, educação e decisão compartilhada Fator de risco acompanhada em atenção básica: ↳Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos ↳Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse ↳Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente ↳Situação conjugal insegura ↳Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular) ↳Condições ambientais desfavoráveis ↳Altura menor do que 1,45m ↳IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: ↳Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado ↳Macrossomia fetal ↳Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas ↳Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos ↳Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos) ↳Cirurgia uterina anterior ↳Três ou mais cesarianas Fatores relacionados à gravidez atual: ↳Ganho ponderal inadequado ↳Infecção urinária ↳Anemia Sintomas de presunção: ↳Náuseas e vômitos ↳Alterações mamárias ↳Alterações urinárias ↳Mudança de apetite ↳Percepções de movimentos fetais Fadiga, tontura, sialorreia, distensão abdominal e constipação, dispneia, congestão nasal, câimbras, lombalgia ↳Amenorreia ↳Alterações na vulva e na vagina ↳Alterações de muco cervical ↳Alterações cutâneas Sinais de probabilidade: ↳Alterações em forma e consistência do útero ↳Consistência cervical amolecida ↳Aumento do volume abdominal 8 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 Sinais de certeza: ↳Ausculta de BCF Sinal de Puzos (rechaço fetal intrauterino). Percepção de movimentos e partes fetais Fluxograma de pré-natal 9 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 Diagnóstico laboratorial: ↳ B-Hcg ⮩Urinário ou Sanguíneo ⮩8-9 dias após a fecundação ⮩Positivo > 25 ⮩Negativo < 5 ⮩Iniciam queda entre 10-20 semanas Diagnóstico ecográfico: ↳ Saco gestacional ⮩4-5 semanas ↳ BCF’s ⮩6 semanas Idade gestacional: ↳ Gestogramas ↳ Cálculos de idade gestacional ↳ Altura uterina ↳ Ultrassonografia ⮩7-10 semanas: 3 dias de erro ⮩14-20 semanas: 7 dias de erro ⮩3º trimestre: 2-3 semanas de erro Regra de Näegele: ✓ Somar 7 ao primeiro dia da DUM e diminuir 3 no mês da DUM Consultas: ↳ 6 consultas no mínimo ⮩1 consulta no 1º trimestre ⮩2 consultas no 2º trimestre ⮩3 consultas no 3º trimestre Mensalmente: até 28 semanas Quinzenal: 28ª a 36ª semana Semanal: após as 36 semanas Anamnese da primeira consulta: Dados epidemiológicos e avaliação de risco. Queixas gerais Movimentação fetal Dores Contrações Perdas vaginais Intercorrências Ganho de peso: Estado nutricional: ↳ Suplementação vitamínica ⮩Não indicado quando dieta adequada ↳ Ácido fólico ⮩Pelo menos 30 dias antes de engravidar até 12 semanas ↳ Ferro 10 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 Controle da pressão arterial: ↳ Hipertensão ⮩140 x 90 mmHg ⮩Medir sentada ⮩Cuidar obesas ⮩Associado com edema ⮩Queda fisiológica no início da gestação Medida da altura uterina: Consiste na medida da distância da borda superior da sínfise púbica até o fundo do útero, estando a mulher em decúbito dorsal, com a finalidade de observar o crescimento fetal. A cada consulta, deve-se marcar no gráfico o ponto de intersecção da AU com a IG e atentar se está situado entre os percentis 10 e 90. ↳Crescimento uterino acima do esperado e ascendente, acontece na gestação múltipla, na hidrocefalia, no polidrâmnio, na doença trofoblástica gestacional, na macrossomia, ou na miomatose uterina. ↳Crescimento uterino abaixo do esperado pensar no crescimento intrauterino restrito, nos fetos constitucionalmente pequenos, no oligoidrâmnio (volume deficiente de líquido amniótico) ou na situação transversa. Ausculta dos batimentos cardiofetais: Primeiro recurso propedêutico para avaliar condições fetais: ↳ Ultrassonografia – A partir da 5-6ª semana ↳ Sonar Doppler – A partir da 10-11ª semana ↳ Estetoscópio de Pinard – A partir da 20ª semana Dificultar: Obesidade materna, dificuldade de identificar dorso fetal e polidrâmnio. Até 16 semanas abaixo do púbis Após: Quadrante em que se apalpa dorso e cabeça fetal. Toque vaginal: ↳ Idade gestacional ↳ Modificações do colo ⮩Apagamento ⮩Dilatação ⮩Apresentação fetal ⮩Bacia obstétrica EXAMES LABORATORIAIS - 1º TRIMESTRE EXAMES LABORATORIAIS - 2º TRIMESTRE Hemograma Glicemia jejum Teste tolerância a glicose EQU Unicultura com teste 11 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2EXAMES LABORATORIAIS - 3º TRIMESTRE Streptococos do grupo B 35 semanas Trabalho de parto prematuro Ultrassonografia: Ministério da saúde considera que a não realização universal da ecografia durante gestação de baixo risco não diminui a qualidade do pré-natal. Se for solicitada, a época ideal seria em torno de 16 a 20 semanas de gestação, quando se pode detectar malformações fetais e calcular a IG ULTRASSONOGRAFIA E EXAMES - FEBRASGO AVALIAÇÕES LABORATORIAIS 12 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 Orientações gerais: Repouso Exercícios físicos Trabalho Viagens Atividade sexual Ingesta de álcool Uso de drogas e tabagismo Vestuário Cosméticos Queixas comuns: Náuseas e vômitos Sialorreia Pirose Constipação e sensação de plenitude gástrica Hemorroidas Fraqueza, desmaio, vertigens e síncopes Varicosidades Edema Cãibras Sintomas urinários Gengivorragia Sonolência e insônia Síndrome do túnel do carpo Congestão nasal e epistaxe Corrimento VACINAÇÃO NA GESTAÇÃO 13 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 ↳ Primeiro período: DILATAÇÃO ↳ Segundo Período: EXPULSÃO ↳ Terceiro Período: DEQUITAÇÃO ↳ Quarto Período: PRIMEIRA HORA PÓS-PARTO Admissão Obstétrica: Diagnóstico de Trabalho de Parto: ↳ Fase Ativa do Trabalho de Parto ⮩Dilatação cervical maior ou igual a 3cm e colo apagado. ⮩Dinâmica uterina maior ou igual a 2 contrações em 10 minutos Pré-Parto ↳ Monitorização Clínica do Trabalho de Parto ↳ Suporte emocional ↳ Acompanhante e/ou doula Avaliação Materna: Quando em trabalho de parto ↳ Controlar Sinais Vitais ↳ Ingesta de líquidos claros ↳ Deambulação ou decúbitos laterais Avaliação fetal: Ausculta de BCFs ⮩30 em 30 minutos Cardiotocografia ⮩Categorias I, II e III Partograma: ↳ Gráfico de acompanhamento do trabalho de parto. ↳ O registro da dilatação e com X. ↳ O registro do plano de Delee e com um círculo. Sinais de desproporção céfalo-pélvica: 14 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 Mecanismo do Trabalho de Parto: ↳ Insinuação ↳ Descida ↳ Rotação Interna da cabeça ↳ Desprendimento da cabeça ↳ Rotação externa da cabeça e interna das espáduas ↳ Desprendimento das espáduas Assistência ao segundo período do parto: ↳ Puxos ↳ Posição ↳ Controle da vitalidade fetal a cada 5 minutos ↳ Após desprendimento dos ombros - ocitocina IM ↳ Secção do cordão após expulsão ↳ Estimular a amamentação ↳ Episiotomia quando necessária ↳ Duração do período expulsivo - até 2hs em nulíparas e 1h em multíparas Assistência ao terceiro período do parto: ↳ 90% vão expulsar a placenta nos primeiros 15 minutos, com média de 5 a 6 minutos ↳ Retenção quando acima de 30 minutos ⮩Manejo ativo: ⮩Uso da ocitocina profilática ⮩Clampeamento precoce do cordão e tração controlada Assistência ao quarto período do parto: ↳ Sala de recuperação. ↳ Contratura uterina (globo de segurança de Pinard - é um coágulo de sangue que se forma no útero logo após o parto para ajudar a cicatrizar as pequenas feridas dos vasos sanguíneos que irrigavam a placenta, servindo de tampão a uma eventual hemorragia no ponto onde a placenta estava inserida). 15 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 Diagnostico de trabalho de parto: 2 ou mais contrações efetivas em 10 minutos Dilatação ou modificação do colo - Amolecimento - Apagamento - Dilatação 4cm – fase ativa Internação Contraindicação de parto: Pélvico 2 cesáreas ou mais Macrossomia evidente (bebê grande) Placenta previa total CI clínicas (Poucas indicações clínicas para parto normal, pois é um ato fisiológico – Aneurisma) Estágios: Primeiro (8h-12h): Dilatação Segundo (pode durar até 3h, média é 2h): Expulsão, manobras recorrentes de valsava Terceiro: Dequitação – saída da placenta Quarto: Primeira hora pós-parto – atenção a hemorragia pós-parto. Primeiro estágio: Sinais vitais de 1/1h Controle dos BCF’S -30/30’ MAP (monitoração de parto) -CI em gestação de baixo risco - Analisar recorrente e não continuamente (em SCS é continuamente) - Analgesia, em fase ativa de TPO – a única dor que não prediz algo errado - Dor começa com 3cm de dilatação Partograma: Linha de alerta Linha de ação Distócias Existe legislação que obrigada fazer Amniotomia: Rompimento da bolsa, é espontânea, estimula a efetividade da contração Aspectos do LA Grumos Mecônio Infecção Prolapso do cordão (emergência) Manejo ativo – intervenção no trabalho de parto Amniotomia Ocitocina SEGUNDO ESTÁGIO Plano zero de Delee Esforços expulsivos Posicao: - Litotomia com trendelemburg - Outras Controle de vitalidade fetal Puxos Episiotomia?? Proteção do períneo Duração em média de 45 minutos >60 minutos avaliar Desprendimento cefálico Lento evitando hiper distensão 16 GINECOLOGIA E OBSTETRICIA – PROVA 2 Daryane Raupp – UNISC 2026.2 Forcar flexão Rotação externa Espontânea preferencialmente Desprendimento biacromial Cabeça fetal para baixo e após para cima Clampeamento do cordão TERCEIRO ESTÁGIO Dequitação da placenta Até 30min Rotação Manejo ativo
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