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Conceitos Básicos de Gestão Tema4

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As áreas funcionais da organização
Felipe Nunes Duarte
Introdução
Nesta aula, vamos compreender como uma organização funciona, entendendo que a estru-
tura de uma empresa é composta pelos seus departamentos e setores, cada um com sua função 
isolada, mas interagindo conjuntamente. Além disso, veremos que as áreas funcionais são as 
atividades realizadas na empresa de modo geral.
Objetivos de aprendizagem 
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • identificar quais são as principais áreas funcionais da organização;
 • conhecer os níveis organizacionais.
1 Análise das funções organizacionais
Uma organização é estruturada como um sistema aberto, composto de subsistemas que são 
seus departamentos, divisões e equipes, e que transforma recursos em serviços e produtos que 
interagem com seu ambiente externo. 
De acordo com Hampton (2005, p. 281), “uma organização funcional divide as unidades 
empresariais, de modo que cada unidade tenha um conjunto de deveres e responsabilidades não 
semelhantes”. Para ele, a funcionalidade de uma empresa é heterogênea, mas interage entre si, 
buscando a perfeita harmonia entre as tarefas,
Rezende (2008, p. 91), conceitua assim as funções organizacionais:
As funções organizacionais são o macro das atividades das organizações, sem as quais 
ela não funciona em sua plenitude. Estão presentes em todas as organizações privadas e 
públicas independentemente do seu tipo de negócio, atividade, de objetivo e de tamanho. 
Nas organizações privadas também podem ser chamadas de funções empresariais.
Neste contexto, Maximiano (2007) apresenta as principais áreas organizacionais que são 
gerenciadas pelas empresas e que estão descritas no Quadro 1.
Produção (operações)
Transforma insumos (matérias-primas e outros) em produtos ou 
serviços que suprem as necessidades dos clientes. Há três tipos de 
produção: em massa e em grandes lotes; por processo contínuo; e 
unitária e em pequenos lotes.
Marketing
Estabelece relações entre a organização e seus clientes. Abrange as 
diferentes atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos, 
distribuição, preço, e promoção (publicidade e propaganda).
Pesquisa e desenvolvimento
Transforma as informações de marketing, as melhores ideias e os 
avanços tecnológicos e da ciência em produtos e serviços.
Finanças
Encarrega-se dos seus recursos financeiros, como investimentos, 
financiamentos, controle e destinação dos resultados.
Recursos Humanos
Fazem o planejamento, recrutamento e seleção de pessoas para a 
mão de obra necessária, treinamento e desenvolvimento, avaliação e 
desempenho e remuneração ou compensação. Também é chamado 
de gestão de pessoas. 
 Quadro 1 – Áreas organizacionais
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em MAXIMIANO, 2007.
Ao analisar essas informações, podemos entender que cada departamento exerce diferen-
tes atividades, de acordo com a estruturação da organização, mas que se relacionam entre si, na 
medida que executam suas funções.
ExEmPlO
O setor financeiro de uma organização é indispensável em sua função, pois é ele 
que define os custos contábeis da empresa, permitindo a liberação de recursos para 
investimentos, compras ou pagamentos diversos. Dessa forma o setor de compras 
somente poderá adquirir qualquer material após a liberação pelo financeiro.
Para identificar cada função organizacional de um departamento, utiliza-se uma ferramenta 
chamada de fluxograma, que é um método que permite reconhecer cada atividade isolada de seu 
sistema funcional.
Figura 1 – Fluxograma
Fonte: NicoElNino/Shutterstock.com
Segundo D’Ascenção (2001, p.110), “fluxograma é uma técnica de representação gráfica que 
se utiliza de símbolos previamente convencionados, permitindo a descrição clara e precisa do 
fluxo, ou sequência, de um processo, bem como sua análise e redesenho”
SAIbA mAIS!
O artigo “Análise da aplicação conjunta das técnicas SIPOC, fluxograma e FTA 
em uma empresa de médio porte” apresenta um modelo de fluxograma de uma 
maneira clara e objetiva. Acesse o link <http://www.abepro.org.br/biblioteca/
enegep2012_TN_WIC_157_920_20681.pdf> e confira!
Podemos entender que, para D’Ascenção (2001), o fluxograma é criado por meio de figuras 
geométricas que representam uma funcionalidade organizacional. Por exemplo, o losango sempre 
representará uma pergunta que deverá ser respondida durante o fluxo das atividades.
O estudo correto das funções organizacionais é imprescindível para que a empresa entenda 
seu desenho institucional, ou seja, como ela está estruturada em seu ambiente interno. Isso por-
que, quando as funções de uma empresa apresentam falhas em suas atividades, é necessário 
rever os fluxos, pois quando ocorrem problemas na entrada das funções, suas saídas certamente 
serão ineficientes.
SAIbA mAIS!
Entenda mais sobre a organização funcional e sua estrutura no livro “Administração 
contemporânea” (2005), de David R. Hampton.
A seguir, estudaremos o conceito de níveis organizacionais e como eles estão divididos.
2 Níveis organizacionais
Atualmente, as organizações são gerenciadas por seus escopos administrativos, ou seja, os 
níveis hierárquicos que são os responsáveis pela definição estratégica das empresas. Para uma 
gestão eficiente, é necessário atender aos três níveis organizacionais: estratégicos, operacionais 
e táticos. 
Essa classificação relaciona-se aos níveis de decisão e planejamento, que pode ser compre-
endida por meio de uma pirâmide organizacional (OLIVEIRA, 2003), apresentada na Figura 2:
Nível estratégico
Nível tático
Nível operacional
Decisões
estratégicas
Decisões
táticas
Decisões
operacionais
Planejamento
estratégico
Planejamento
tático
Planejamento
operacional
Figura 2 – Pirâmide organizacional
Fonte: OLIVEIRA, 2003, p. 45.
Como podemos verificar, as decisões organizacionais se relacionam com o tipo de planeja-
mento traçado pela empresa. Diante disso, vamos conhecer individualmente cada tipo de planeja-
mento e seus resultados nas ações implementadas pelas empresas, bem como a funcionalidade 
dessas ferramentas de apoio a decisão.
FIquE AtENtO!
Cada nível da pirâmide organizacional é responsável por uma decisão que permite 
o desenvolvimento de um plano de ação.
O planejamento estratégico é considerado uma excelente ferramenta, que tem por objetivo 
auxiliar nas tomadas de decisões traçadas pela empresa em sua finalidade macro, ou seja, obter 
resultados tanto no ambiente interno quanto no externo. 
De acordo com Fischmann e Almeida (1991, p. 25):
Planejamento estratégico é uma técnica administrativa que, através da análise do ambien-
te de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças dos seus 
pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão e, através desta consciência, 
estabelece o propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as opor-
tunidades e evitar riscos.
A partir dessa compreensão, podemos entender que o nível estratégico propõe-se a uma 
análise profunda da organização, compreendendo seu ambiente interno e o externo. Com esse 
propósito, traça uma direção estratégica para alcançar a missão da empresa.
O planejamento tático, por sua vez, ocorre apenas em determinados setores e departamen-
tos da organização, não atingindo-a em um todo. Porém, é desenvolvido por meio de objetivos 
traçados no planejamento estratégico.
FIquE AtENtO!
O plano tático deve ser elaborado em médio prazo, sendo que o prazo de elabora-
ção e aplicabilidade é de seis meses.
Nesse aspecto, Oliveira (2003, p. 48) define: 
O planejamento tático é desenvolvido em níveis organizacionais inferiores, tendo como 
principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução dos 
objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada, bem comoas po-
líticas orientativas para o processo decisório da empresa.
ExEmPlO
O gerente de uma determinada empresa está definindo ações para sua equipe co-
mercial atingir um número de vendas maior em uma certa época do ano. Após 
analisar a situação, ele decidiu utilizar carros de som para fazer propaganda dos 
produtos em promoção. Essa iniciativa do gerente é um exemplo claro de planeja-
mento tático.
De acordo com Oliveira (2003), é possível compreender que o uso dessa ferramenta permite 
levantar os recursos disponíveis para atingir os resultados elaborados no plano estratégico da 
organização. 
Por fim, temos o planejamento operacional, que se encontra na base inferior da pirâmide, e 
que tem suas ações dirigidas em curto prazo. Conforme Oliveira (2003, p. 49), “essa ferramenta 
corresponde a um conjunto de funções homogêneas extraídas do planejamento tático”. Segundo 
o autor, cada um dos planejamentos operacionais deve conter os seguintes detalhes: 
 • os recursos necessários para seu desenvolvimento e implantação; 
 • os procedimentos básicos a serem adotados; 
 • os produtos ou resultados finais esperados; 
 • os prazos estabelecidos; 
 • os responsáveis por sua execução e implantação.
Figura 3 – Plano de ação
Fonte: hvostik/Shutterstock.com
FIquE AtENtO!
No nível operacional, as ações diárias desenvolvidas são relativas às decisões esta-
belecidas no planejamento estratégico e tático. Nesse tipo de plano, são movimen-
tadas todas as ações para concluir os objetivos traçados nos outros níveis.
Todas as organizações que buscam crescimento no mercado precisam alinhar seus objeti-
vos, definindo suas prioridades e traçando metas em curto, médio e longo prazo. Atualmente, as 
empresas estão atentas aos desafios que surgem constantemente e, nesse sentido, estão criando 
cada vez mais processos para atender com eficiência as suas demandas. 
Fechamento
Ao concluir esta aula, você percebeu como os níveis organizacionais de uma empresa pos-
suem suas funcionalidades individuais, mas se relacionam entre si, a fim de alcançar os resultados 
planejados pela organização. Você entendeu, também, que cada área funcional tem sua missão 
dentro das empresas e cada uma delas forma um sistema funcional, ou seja, as áreas funcionais.
Nesta aula você teve oportunidade de:
 • Compreender as áreas funcionais de uma organização;
 • Entender as diferentes funções das áreas organizacionais;
 • Conhecer os níveis organizacionais, sendo eles: estratégico, tático e operacional.
Referências 
ANDRADE, Gabriela de Exupery Virga de; MARRA, Bruna Almeida; LEAL, Fabiano; MELLO, Carlos 
Henrique Pereira. Análise da aplicação conjunta das técnicas SIPOC, Fluxograma e FTA em uma 
empresa de médio porte. XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Disponível em: 
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2012_TN_WIC_157_920_20681.pdf>. Acesso em: 02 
ago. de 2016.
D’ASCENÇÃO, Luiz Carlos M. Organização Sistemas e Métodos: Análise, redesenho e informatiza-
ção de processos administrativos. São Paulo: Atlas, 2001.
FISCHMANN, Adalberto Américo; ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Planejamento estratégico 
na prática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1991. 
HAMPTON, David R. Administração contemporânea: teoria, prática e casos. 3ª edição. São Paulo, 
2005.
MAXIMIANO, Antônio César Amauri. Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revo-
lução Digital. São Paulo: Atlas, 2007.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e 
práticas. 19ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento Estratégicos para organizações Privadas ou Públicas: 
Guia Prático para Elaboração do projeto do plano de plano de negócios. Rio de Janeiro: Brasport, 
2008.
WRIGHT, Peter; et al. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.

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